Educação indígena
Nesta sexta-feira, 3, na comunidade indígena de Ipanoré, situada às margens do rio Waupés, se dará a formatura de alunos indígenas que concluíram o curso técnico de desenvolvimento sustentável indígena, oferecido pelo campus São Gabriel da Cachoeira do Instituto Federal do Amazonas. São 35 alunos das comunidades de Tapira-Ponta, Curupi, Marapi e Ipanoré, localizadas na calha do Rio Negro. O curso foi dado por professores que se deslocavam de barco até as comunidades indígenas, experiência única no país.
O curso técnico de desenvolvimento sustentável visa promover a formação técnica nas áreas de aquicultura, manejo agroflorestal, agricultura e processamento de alimentos. “O objetivo é desenvolver a capacidade produtiva dos agentes sociais indígenas no campo da produção de alimentos, para melhorar suas condições de vida”, explicou o diretor do campus, Elias Brasilino de Souza.
Para se formar, os alunos das etnias tucano, dessano, ariano e piratapuri tiveram que apresentar projetos finais de curso. Eles enfocaram as necessidades de suas comunidades no tocante à produção de alimentos. Trataram do cultivo de hortaliças, espécies frutíferas e criação de aves e de peixes.
Nessas comunidades estão sendo criadas formas alternativas de produção e de aprimoramento das técnicas produtivas tradicionais, para permitir a manutenção alimentar básica das comunidades, por meio da produção de alimentos como mandioca, milho, cará, batata. O objetivo é diminuir a necessidade de adquirir alimentos na cidade.
Para dar o curso, os professores do campus São Gabriel da Cachoeira se deslocavam de voadeiras (botes motorizados) para as comunidades indígenas. Passavam de dez a quinze dias em cada uma delas. As aulas foram dadas nas próprias escolas indígenas. O curso teve duração de dois anos e meio.
O município de São Gabriel da Cachoeira está localizado ao noroeste do estado do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela. Ali vivem indígenas de 23 etnias diferentes.
Ana Júlia Silva de Souza
Alunos do Amazonas se formam em desenvolvimento sustentável

O curso técnico de desenvolvimento sustentável visa promover a formação técnica nas áreas de aquicultura, manejo agroflorestal, agricultura e processamento de alimentos. “O objetivo é desenvolver a capacidade produtiva dos agentes sociais indígenas no campo da produção de alimentos, para melhorar suas condições de vida”, explicou o diretor do campus, Elias Brasilino de Souza.
Para se formar, os alunos das etnias tucano, dessano, ariano e piratapuri tiveram que apresentar projetos finais de curso. Eles enfocaram as necessidades de suas comunidades no tocante à produção de alimentos. Trataram do cultivo de hortaliças, espécies frutíferas e criação de aves e de peixes.
Nessas comunidades estão sendo criadas formas alternativas de produção e de aprimoramento das técnicas produtivas tradicionais, para permitir a manutenção alimentar básica das comunidades, por meio da produção de alimentos como mandioca, milho, cará, batata. O objetivo é diminuir a necessidade de adquirir alimentos na cidade.
Para dar o curso, os professores do campus São Gabriel da Cachoeira se deslocavam de voadeiras (botes motorizados) para as comunidades indígenas. Passavam de dez a quinze dias em cada uma delas. As aulas foram dadas nas próprias escolas indígenas. O curso teve duração de dois anos e meio.
O município de São Gabriel da Cachoeira está localizado ao noroeste do estado do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela. Ali vivem indígenas de 23 etnias diferentes.
Ana Júlia Silva de Souza
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