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Educação infantil

Educação infantil é debatida por especialistas no Ceará

  • Sexta-feira, 29 de julho de 2005, 13h45
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 10h00

Educadores, pesquisadores e políticos preocupados com a educação infantil estão reunidos em Fortaleza (CE) para debater as políticas públicas direcionadas à infância e discutir o papel do educador na formação das crianças e jovens durante o 15º Congresso Brasileiro de Educação Infantil. Promovido pela Organização Mundial para a Educação Pré-escolar (Omep), o congresso começou segunda-feira, 25, e termina nesta sexta-feira, 29.

O tema do evento é Infâncias na sociedade brasileira: compromissos e responsabilidades. As palestras foram divididas em políticas públicas intersetoriais para as infâncias; formação profissional para uma educação socialmente inclusiva; pesquisa, historicidade e construção da infância; e concepções e práticas pedagógicas na educação infantil. Participam educadores como Fúlvia Rosemberg, Paulo Afonso Ronca e Madalena Freire.

“Discutimos políticas públicas para a infância, a formação do educador e a inclusão social da criança. Os profissionais sairão daqui com novas propostas educacionais e informações”, diz a presidente da Omep da Federação do Ceará, Adelaide Ströbel. Além da programação científica, o congresso cedeu espaço para a exposição de equipamentos, brinquedos e serviços relacionados à educação infantil, como a venda de livros específicos para esta faixa etária (zero a seis anos) e contadores de histórias.

Programas - A coordenadora-geral de Educação Infantil do Ministério da Educação, Karina Rizek Lopes, apresentou no congresso os programas do MEC e a Política Nacional de Educação Infantil, criada após ser debatida em oito seminários regionais. O documento ficou amplo o suficiente para atender às diferenças regionais e ser utilizado nas diferentes realidades educacionais (zonas urbanas, zonas rurais e comunidades ribeirinhas).

Fazendo um balanço da gestão atual, Karina aponta avanços em relação à gestão anterior. “Em primeiro lugar, não priorizou o ensino fundamental, como o governo anterior, e colocou a educação infantil em igualdade com as outras etapas do ensino, reconhecendo que ela faz parte da educação básica. Foi criada uma política nacional, além de programas de formação inicial e continuada de professores e o credenciamento e integração das instituições de educação infantil aos sistemas de ensino, que antes pertenciam à assistência social”, afirmou.

Repórter: Raquel Maranhão Sá

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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