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Educação no campo

Faltam escolas na zona rural

  • Segunda-feira, 19 de maio de 2008, 13h34
  • Última atualização em Terça-feira, 20 de maio de 2008, 05h42

Na zona rural de Assunção do Piauí (PI), muitas crianças trabalham na lavoura de feijão. O município tem 32 escolas, mas nenhuma fica no campo e, quando chega a época do plantio, fica difícil para os alunos estudarem. É por isso que dona Maria Batista de Moura veio a Brasília nesta segunda-feira, 19, para as comemorações de um ano do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A prefeita veio elaborar o plano de ações articuladas (PAR) do município e solicitar a construção de três escolas para atender à demanda de Assunção do Piauí.

“Lá não existe outra fonte de renda senão a lavoura do feijão e as famílias se unem para plantar”, explicou dona Maria Batista. A cidade tem 8.011 habitantes e, além das escolas rurais, também precisa de escolas na sede do município. “As escolas, em sua maior parte, funcionam em salas alugadas pela prefeitura e esse aluguel consome cerca de R$ 6 mil por mês”, relatou a prefeita. 

Com esse quadro, Assunção do Piauí é um dos 1.242 municípios com mais baixo índice de desenvolvimento da educação básica do país, considerados prioritários para o atendimento do Ministério da Educação. Não é à toa que foram eles os primeiros a receber recursos para elaboração de seus planos de ações articuladas (PAR). Nesta segunda, 19, foram liberados R$ 1,3 bilhão para a execução dos planos desses 1.242 municípios. A iniciativa foi explicada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, como estratégia para “equalizar as desigualdades educacionais do país”. Se depender de dona Maria Batista, vai valer a pena. “Tenho certeza de que atingiremos as metas do PDE”, afirmou.

Ana Guimarães

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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