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Educação profissional

Santa Maria tem menor taxa de evasão em curso para adultos

  • Sexta-feira, 13 de novembro de 2009, 18h49
  • Última atualização em Sexta-feira, 13 de novembro de 2009, 18h49
O Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (RS) apresenta a menor taxa de evasão do país nos cursos de educação profissional com educação básica na modalidade de jovens e adultos (Proeja). O feito é resultado da adoção de estratégias de permanência, como acompanhamento psicopedagógico individualizado, assistência estudantil, orientações pedagógicas aos professores e alunos e a discussão sobre os processos de avaliação.

Para a coordenadora de políticas de educação profissional do MEC, Caetana Juracy Rezende Silva, o colégio deve ser referência para as outras escolas de rede federal por causa dessa boa política de permanência e êxito dos alunos. Esta semana, ela ministrou palestra sobre os desafios e perspectivas do Proeja no contexto educacional brasileiro. “Há um desafio pedagógico que se revela na hora de formular os currículos e de escolher os conteúdos que serão mais significativos tanto para os jovens quanto para os adultos”.

O colégio Técnico Industrial de Santa Maria tem duas turmas do curso técnico integrado em eletrônica. São 67 alunos. Na primeira turma, iniciada no ano passado, um aluno trancou o curso, um foi reprovado e somente quatro desistiram. Em 2009, a segunda turma teve apenas uma desistência.

Estratégias - Durante todo o ano, após cada conselho de classe, são entregues pelos professores os pareceres sobre o desempenho escolar de cada aluno. A segunda estratégia é dar aulas de reforço em todas as disciplinas. Além disso, há o serviço de assistência ao estudante, onde o aluno passa a ter acesso ao restaurante estudantil da Universidade Federal de Santa Maria por apenas R$ 0,50. O estudante também recebe auxílio transporte, com o qual tem direito a passagens pela metade do preço.

“As orientações pedagógicas são repassadas tanto nas reuniões bimestrais dos conselhos quanto em reuniões de professores, para que troquem experiências de suas práticas em sala de aula”, conta a assessora pedagógica do Colégio Industrial, Suzette Benites. O colégio também mantém um cadastro de ex-alunos que contribuem nas ações de permanência dos atuais alunos, além de dar dicas sobre oferta de estágios e oportunidades de emprego.

Os cursos do Proeja têm três anos de duração e mais um período para o estágio. Não há um processo seletivo. Os alunos são escolhidos com base em critérios como tempo de exclusão da escola, idade e condição sócio-econômica.

Ana Júlia Silva de Souza
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