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Educação profissional e tecnológica

Experiências regionais revelam sucesso do ensino técnico-profissional

  • Quarta-feira, 08 de novembro de 2006, 15h03
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 12h44

Aumenta o número de pessoas na fila em frente ao estande da Escola Agrotécnica Federal de Machado (MG) na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. É que o professor de torrefação de café da escola, Vanderley Almeida, está distribuindo cafezinhos de graça. Os grãos vieram da produção da escola e permitiram a distribuição de aproximadamente oito mil xícaras de café durante os três dias da conferência. O encontro reúne 2,5 mil pessoas desde segunda-feira, 6, em Brasília, e termina nesta quarta-feira, 8.

Em Machado, a 381 quilômetros de Belo Horizonte, a escola agrotécnica forma tecnólogos em cafeicultura empresarial, numa região que abriga tanto grandes produtores de café quanto os pequenos da agricultura familiar. Assim como a agrotécnica de Machado, outras 76 instituições – entre centros federais de educação tecnológica, escolas agrotécnicas, colégios técnicos e universidades – mostram os resultados de experiências bem-sucedidas de ensino profissional e tecnológico no País.

De Belém, veio a Escola de Música da Universidade Federal do Pará, que abriga atualmente 950 alunos de música popular e erudita. Depois de sete anos, o estudante recebe diploma de técnico no instrumento escolhido, como piano, violino ou teclado. O aluno pode, ainda, sair formado em canto popular ou erudito. A escola também faz parte do Programa de Educação de Jovens e adultos (Proeja) do MEC. Com os recursos da parceria federal, 68 alunos se formarão em 2008, depois de dois anos de aulas. Todos irão receber certificado de técnico instrumentista.

No estande do Distrito Federal, o Centro de Educação Profissional de Ceilândia levou dez alunas do curso de cabeleireira e manicure. Só na quarta-feira, cerca de 80 pessoas foram atendidas gratuitamente pelas aprendizes. A aluna Giovana de Paula, 35 anos, disse que, após o curso, abrirá seu próprio salão. “Quando as clientes entram e vêem o certificado pendurado na parede, confiam na sua experiência profissional”, espera Giovana.

A professora da escola de música de Belém, Odete Barbosa, acredita que a conferência foi bastante produtiva porque permitiu a troca de experiências entre as escolas. “Conversei com colegas de Florianópolis e de Minas Gerais. Eles ficaram impressionados em ver como a região norte é rica em experiências culturais.”

O professor Vanderley, da agrotécnica de Machado, acha que atingiu seu objetivo de mostrar, tanto à sociedade quanto ao governo, os resultados de R$ 2 milhões investidos na fábrica da escola. Em parceria com produtores da agricultora familiar, alunos e professores da escola oferecem apoio técnico, consultorias e industrialização do café a baixíssimo custo. “A iniciativa é tão boa que a produção dos pequenos cafeicultores, até 2008, já está vendida”, informou.

Maria Clara Machado

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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