Educação de surdos é tema de palestras no Cefet-SC
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet-SC) abriu esta semana um ciclo sobre a educação e a surdez, que terá cinco palestras. No primeiro encontro, o coordenador de educação para surdos, Vilmar Silva, falou sobre a educação de surdos no sistema do Cefet-SC, que abrange ensino, pesquisa e extensão.
Segundo Vilmar, o objetivo do ciclo é difundir as pesquisas realizadas pelo Núcleo de Especialização e Pesquisa em Educação de Surdos, criado em 1999 na unidade do Cefet, em São José, região metropolitana de Florianópolis. As palestras são para professores e alunos surdos e seus familiares, e ocorrerão no auditório da unidade.
O Cefet preparou um cronograma com palestras mensais. No dia 10 de junho, Uéslei Paterno fala sobre intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no espaço escolar; dia 5 de julho, Flaviane Reis aborda a transgressão do professor surdo; dia 7 de agosto, Maria Lúcia Massuti fala sobre letramento na educação de surdos; dia 11 de setembro, Simone Gonçalves Lima da Silva fala sobre bilingüismo na educação de surdos; em 6 de novembro, o ciclo encerra-se com a palestra de Fábio Irineu da Silva sobre a escrita e sinais.
Desde 1990, o Cefet-SC e a unidade de São José garantem aos surdos da região acesso à educação profissional. Em 2007, o centro e a unidade oferecem curso bilíngüe Libras/língua portuguesa para 20 jovens e adultos, além de especialização em educação de surdos. Na especialização, dez alunos trabalham aspectos políticos, culturais e pedagógicos. O Cefet estuda a abertura de um curso de Libras com 600 vagas para a comunidade da região metropolitana de Florianópolis.
Ana Júlia Silva e Souza