Concurso de redações e artigos científicos
Estão abertas até 7 de dezembro as inscrições para o 3º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, concurso de redações para estudantes do ensino médio e de artigos científicos para estudantes de graduação e graduados. O objetivo é fomentar a discussão nas escolas e universidades sobre as desigualdades existentes entre mulheres e homens e incentivar os alunos a produzir textos sobre o tema.
Promovido pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher e Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o prêmio integra o Programa Mulher e Ciência, criado com o objetivo de estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero no país e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.
O prêmio será atribuído a três categorias: estudante do ensino médio; estudante de graduação; e graduado(a). Podem concorrer alunos de todos os estados e do Distrito Federal. Haverá uma premiação por unidade da Federação e três em âmbito nacional. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho.
“São temas vividos no cotidiano que, muitas vezes, não são tratados nas escolas. E é isso que o prêmio incentiva: o debate em sala de aula”, afirma a coordenadora-geral de articulação institucional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Rosiléa Wille. Segundo ela, é importante que os adolescentes estejam a par do que é o feminismo, por exemplo.
Premiação — Cada um dos estudantes de ensino médio premiados na etapa por unidade da Federação ganhará um microcomputador. Os três premiados na etapa nacional ganharão um laptop e uma impressora multifuncional e poderão ganhar bolsas de Iniciação Científica Júnior, com vigência de até 12 meses. Para receber a bolsa, os premiados na etapa nacional deverão estar regularmente matriculados no ensino médio ou na educação profissional de escolas públicas; estar desvinculados do mercado de trabalho; executar o plano de atividades, com dedicação de dez horas semanais e apresentar resultados parciais e finais da pesquisa, em forma de painéis ou exposição oral.
Os professores dos alunos premiados receberão uma assinatura anual da Revista Estudos Feministas e dos Cadernos Pagu. As escolas em que os premiados estudam também ganharão as assinaturas dos periódicos, além de um computador.
Os critérios analisados pela comissão julgadora serão a qualidade do texto quanto ao conteúdo (tema relevante problematizado consistentemente), quanto à abordagem do tema (originalidade e criatividade) e quanto à forma de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão e conexões lógicas).
As inscrições podem ser feitas em formulário disponível na página eletrônica do CNPq, ou encaminhadas pelos Correios para o endereço: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Esplanada dos Ministérios, bloco L, 2º andar, sala 200, CEP 70047-900, Brasília (DF).
O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero foi lançado em 2005, com o objetivo de estimular estudantes do ensino médio, estudantes de graduação e estudantes de pós-graduação a refletir sobre o porquê da existência de relações desiguais entre mulheres e homens na sociedade brasileira. A primeira edição do prêmio recebeu a inscrição de 1.587 trabalhos. Na segunda, foram 1.645. Outras informações no regulamento.
Letícia Tancredi