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Educação profissional e tecnológica

Olimpíada de Matemática anuncia medalhistas

  • Quarta-feira, 12 de dezembro de 2007, 16h10
  • Última atualização em Sexta-feira, 14 de dezembro de 2007, 14h13

Lúcio Eiji Hossaka terminou este ano o ensino médio, cursado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Para o estudante de 17 anos, o sabor da conquista de ter finalizado mais uma etapa da vida estudantil é ainda mais especial. Ele é um dos ganhadores da medalha de ouro na 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

O resultado da competição foi anunciado nesta quarta-feira, 12, no Ministério da Ciência e Tecnologia. A cerimônia teve a participação de Lúcio e mais cinco colegas, vencedores dos primeiros e segundos lugares em cada categoria: Nível 1 (5ª e 6ª séries), Nível 2 (7ª e 8ª séries) e Nível 3 (ensino médio). As medalhas serão distribuídas no início do próximo ano. São 300 de ouro, 600 de prata e 2.100 de bronze. Também serão concedidos certificados de menção honrosa a até 30 mil alunos. Os três mil alunos medalhistas receberão bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

É a segunda vez que Lúcio participa da competição. No ano passado, ele também levou a medalha de ouro. Assim como o estudante paranaense, outros alunos recebem os prêmios pela segunda ou terceira vez. Nessa edição da olimpíada, há oito tricampeões. Para a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, é uma demonstração de que cada vez mais meninos e meninas se interessam pela matemática. “A olimpíada desmistifica que a matemática é um bicho papão. Queremos que esse tipo de atividade seja cada vez mais enraizado na rede pública de ensino”, ressalta.

Lúcio conta que sua rotina de estudos não é tão pesada. Fora da escola, estuda entre uma e duas horas, mas que, para ele, são sagradas. “Acho que o que conta muito é a dedicação dentro da escola. Foi suficiente para que eu atingisse esses resultados”, relata. O professor de matemática de cada aluno premiado recebe pontos, de acordo com os critérios da competição. Os 127 professores com maior pontuação ganham um curso de aperfeiçoamento no Instituto de Matemática Pura e Aplicada, que promove a olimpíada.

As escolas em que os alunos vencedores estudam também podem ganhar prêmios, de acordo com os pontos obtidos. Serão 27 escolas municipais ou estaduais (uma de cada estado) contempladas com um computador portátil, um kit de projeção móvel e livros para a composição de uma biblioteca básica em matemática.

Histórico – A primeira Obmep foi realizada em 2005 e teve a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas. A segunda edição contou com 14 milhões de estudantes – um aumento de 35% em relação ao ano anterior – de 32 mil escolas. Na terceira olimpíada, o número de inscrições superou as expectativas e ficou em 17,3 milhões de alunos, de 38 mil escolas de todo o país.

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas brasileiras dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio. Para Lúcio, participar da competição foi uma experiência enriquecedora. “Me deu um grande incentivo e motivação para os estudos. Afinal, como você reconhece se tem um talento sem ter algo para avaliá-lo?”, diz.

O resultado da terceira olimpíada está disponível na página eletrônica do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Letícia Tancredi

 

 

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