Dia da educação a distância
Afastado da escola por dois anos, depois de sofrer acidente de trânsito, em 1999, o fluminense Ricardo Souza não desistiu do sonho de cursar uma faculdade pública na área biomédica. Com a dificuldade de freqüentar o campus universitário diariamente, ele encontrou na educação superior a distância a oportunidade de voltar a estudar.
Ricardo tornou-se aluno da primeira turma de biólogos formados a distância do país. Durante quatro anos, estudou por meio de material didático impresso, especialmente desenvolvido para a metodologia. Tirava dúvidas pela tutoria — via internet, por telefone, com ligação gratuita, ou no pólo presencial — e participava das atividades de campo obrigatórias. “Sempre contei muito com meus colegas e tutores para realizar as atividades presenciais obrigatórias inerentes ao curso de biologia. Mas a experiência mais marcante nesses anos foi a viagem para um trabalho de campo no Parque Estadual da Serra do Mar, em Ubatuba (SP). Foram três dias inesquecíveis”, diz.
Ricardo formou-se pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em 2005, e recebeu diploma equivalente ao dos estudantes que fizeram o mesmo curso no método presencial. Acostumado com a rotina intensa de estudos, ele não parou. É aluno de pós-graduação em risco ambiental da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Neste 27 de novembro, dia da educação a distância, o futuro analista ambiental garante não acreditar em preconceito contra a metodologia. “Acredito em desconhecimento. Quando verifiquei que universidades renomadas estavam envolvidas no projeto, não tive dúvidas da qualidade.”
Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância