Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Cem anos da rede de educação profissional
Início do conteúdo da página
Educação básica

Escolas de Campo Grande expõem seu Ideb

  • Terça-feira, 15 de abril de 2008, 15h35
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de abril de 2008, 05h53

A nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada escola pública de Campo Grande está afixada, em letras garrafais, no mural da escola. Assim, os pais e as crianças podem conhecer o desempenho dos colégios da cidade. Essa medida foi adotada depois que o município se uniu para elaborar o Plano de Ações Articuladas, uma espécie de lista do que deve ser feito para melhorar a qualidade da educação básica em Campo Grande.

“Se tivermos em mente que a média nacional do Ideb é de 3,8 numa escala que vai de zero a dez, saberemos que temos muito a fazer em termos de educação no país”, destacou a dirigente municipal de educação de Campo Grande, Maria Cecília Amendola Motta. A experiência da capital de Mato Grosso do Sul serviu de exemplo, nesta terça-feira, 15, durante a Conferência Nacional da Educação Básica. O relato foi feito no colóquio sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e as Ações Articuladas (PAR).

A experiência do PAR de Campo Grande serviu para que os educadores presentes à Conferência pudessem estabelecer um contraponto ao que está sendo feito em seus municípios. “Elaboramos uma ação para cada diretriz do Compromisso Todos pela Educação”, explicou Maria Cecília. O compromisso, que já foi assinado por mais de 5.300 municípios brasileiros, determinou metas como a alfabetização de todas as crianças com, no máximo, oito anos de idade.

Na capital de Mato Grosso de Sul, o PAR foi apresentado a todas as escolas, todos os funcionários da secretaria de educação – incluindo os responsáveis pela limpeza - e também para os vereadores da cidade. “Queremos a mobilização de todos os envolvidos nesse processo de melhoria da qualidade da educação”, explicou a gestora educacional.

A mobilização social também foi apontada pela presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende, como o principal instrumento necessário para a melhoria da qualidade da Educação Básica no Brasil. “Não conseguiremos chegar a lugar algum enquanto a sociedade não entender que a escola pública não é do governo e sim da comunidade”, explicou.

A Conferência Nacional de Educação Básica segue levantando possibilidades para melhorar a qualidade do ensino no Brasil até a próxima sexta-feira, dia 18. Mais de dois mil educadores estão reunidos, desde ontem, para acompanhar as discussões.

Ana Guimarães

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
X
Fim do conteúdo da página