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Educação básica

Organismos internacionais podem ajudar

  • Quarta-feira, 16 de abril de 2008, 17h49
  • Última atualização em Sexta-feira, 18 de abril de 2008, 16h06

Segundo ministro da Educação, países em desenvolvimento só conseguirão atingir os objetivos do milênio com o apoio de organismos internacionais (Foto: Júlio César Paes)O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu, nesta quarta-feira, 16, em Brasília, que a ajuda técnica para a educação de países em desenvolvimento venha de nações que estejam nas mesmas condições. “Nós, que temos os mesmos problemas e dificuldades, é que sabemos qual é a melhor tecnologia necessária para superarmos essa condição”, explicou. A declaração foi dada na Conferência Nacional de Educação Básica, durante uma mesa-redonda com representantes de organismos internacionais.

De acordo com o ministro, os países em desenvolvimento só conseguirão atingir os objetivos do milênio com o apoio de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Haddad citou o exemplo da Guiné-Bissau, país africano que acaba de sair de uma guerra. “É um país pequeno, de língua portuguesa e que com certeza o Brasil pode ajudar muito em termos de educação. Nesse caso, os organismos internacionais entrariam com apoio financeiro e nós com o apoio técnico”, defendeu. Os Objetivos do Milênio são um conjunto de oito metas, a serem cumpridas pelo Brasil e por mais 190 países até o ano de 2015. São questões como acabar com a fome e a miséria e garantir educação básica de qualidade para todos.

Para o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) está em sintonia com os objetivos do milênio. “O Brasil está em destaque no cenário internacional e tem evoluído muito no sentido de garantir uma educação básica de qualidade para os brasileiros”, disse.

Evolução – Durante o encontro, Haddad lembrou a época em que o Brasil necessitava de empréstimos internacionais e, em contrapartida, se comprometia a adotar programas de desenvolvimento da educação. “O que ocorria é que muitas vezes esses projetos não tinham sido criados especificamente para o Brasil e acabavam não dando certo”, destacou. Para o ministro, a relação com os organismos internacionais evoluiu. “Hoje temos um diálogo de igual para igual, sem imposições, sem verticalização e sem hierarquias”, explicou.  

Também participaram da mesa-redonda a coordenadora do programa de educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Maria de Salete Silva, e a diretora da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, Ivana de Siqueira.

Ana Guimarães

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