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Educação básica

Empresas investem na educação de funcionários

  • Sexta-feira, 25 de novembro de 2005, 15h37
  • Última atualização em Quarta-feira, 30 de maio de 2007, 07h38

Especialistas reunidos durante o 2º Seminário Internacional Brasil Competitivo acreditam que a solução para melhorar a qualidade do ensino no país é unir forças com empresas privadas. Alguns empresários já aderiram à idéia. O grupo Gerdau promove cursos de capacitação de 100 horas para os seus funcionários. “Não basta deixar a responsabilidade de educar só para o governo. A educação concerne a todos”, afirma Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do grupo e fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), organizador do evento. O seminário está ocorrendo no Complexo Blue Tree Alvorada, em Brasília.

“Há trinta anos, tínhamos 50% da população freqüentando a escola e hoje temos 98%, mas sem garantia de qualidade. Ter educação de qualidade e para todos é fator fundamental para obter a competitividade do país. Será uma nação mais homogênea, com melhor distribuição de renda, e as pessoas contribuirão de forma mais integrada na produção de bens e serviços”, acredita José Fernando Mattos, diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

Nos últimos 25 anos, aumentou o número de alunos matriculados no ensino básico, passou de 86% para 97%; e no ensino médio, de 15% para 71%. O índice de alfabetização de adultos também subiu de 82% para 87,3%. Hoje, o país possui mais de 98% das crianças em idade escolar freqüentando as salas de aula. Porém, a qualidade ainda deixa a desejar. Estudos do Instituto Paulo Montenegro mostram que cerca de 30% da população brasileira é analfabeta funcional, ou seja, sabe ler e escrever, mas não compreende o conteúdo do que está escrito.

Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), criado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os estudantes brasileiros estão entre os alunos com menores níveis de conhecimento em matemática, abaixo dos estudantes da Indonésia e Tunísia, em um ranking de 40 países. Em ciências, o Brasil ficou em penúltimo, à frente apenas da Tunísia.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o Fundo da Educação Básica (Fundeb) vai “mudar a história da educação brasileira” e reverter esse quadro. Segundo ele, investindo nas três etapas do ensino (infantil, fundamental e médio), os alunos vão superar cada degrau do aprendizado.

Repórter: Raquel Maranhão Sá

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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