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Relatório

Unesco mostra que responsabilidade sobre a educação precisa ser compartilhada

  • Terça-feira, 24 de outubro de 2017, 14h32
  • Última atualização em Terça-feira, 24 de outubro de 2017, 17h10


A educação deve ser uma responsabilidade compartilhada por governos, escolas, professores, estudantes e pais. Todos devem exercer o mesmo papel para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem nas salas de aula. Esta é a mensagem principal do segundo relatório da série Monitoramento Global da Educação, lançado nesta terça-feira, 24, em Brasília.

Produzido anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o documento serve de base para a discussão dos principais desafios relacionados à educação e ao cumprimento das metas descritas na Agenda 2030 dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Pela primeira vez, o lançamento foi feito, simultaneamente, no Brasil, na Inglaterra (Londres) e em Moçambique (Maputo).

Ao participar da abertura do evento, a ministra substituta da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, comemorou os avanços da educação no Brasil destacados no relatório, mas alertou sobre os desafios a serem superados:  “O principal gargalo da educação brasileira ainda é alfabetização da criança que está na escola. Infelizmente, as nossas crianças estão no fim do terceiro ano sem ter o domínio completo da leitura e da escrita de um texto simples. A criança que não está bem alfabetizada vai carregar esses problemas ao longo da sua vida escolar”.

Maria Helena Gumarães de Castro alertou: “O principal gargalo da educação brasileira ainda é alfabetização da criança que está na escola” (Foto: André Nery/MEC)

A ministra substituta lembrou que, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), há uma grande ênfase na alfabetização, sobretudo nos dois anos iniciais, para que as crianças possam concluir o ciclo com o domínio da leitura escrita. Ela também reforçou o lançamento do mestrado profissional em alfabetização e a segunda licenciatura para professores que estão na escola, mas ainda não se especializaram em alfabetização. “É preciso investir na formação de professores, em metodologias que ajudem, em materiais didático-pedagógicos, em recursos didáticos que apoiem o professor dentro da sala de aula”, completou.

Fiscalização – No Brasil, é o Tribunal de Contas da União (TCU) que fiscaliza as metas descritas na Agenda 2030 dos ODS. O ministro-presidente do TCU, Raimundo Carreiro, destacou a importância do documento para a melhoria da educação no país. “Parabenizo a Unesco pela qualidade técnica dos documentos produzidos e pelo firme compromisso de desenvolvimento da educação no Brasil e no mundo”, disse. “Certamente, esse novo produto lançado aqui hoje será um valioso insumo para os trabalhos do TCU na área de educação.“

Dados do relatório revelam que hoje existem, no mundo, 264 milhões de crianças e jovens fora da escola – mais do que toda a população brasileira. A representante interina da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, destacou que a divulgação do relatório já é o primeiro passo para uma mudança na educação mundial. “A nossa ideia é informar ao mundo os avanços na área da educação e tudo que ainda precisa e deve ser feito para alcançarmos uma educação inclusiva e de qualidade para todos”, declarou.

Após o lançamento do relatório, Maria Helena Guimarães de Castro participou também de um debate sobre temas relacionados à educação com a ministra da Educação de Honduras, Rutilia Calderón. Acesse aqui o relatório completo pelo endereço eletrônico.

Assessoria de Comunicação Social 

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