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Educação básica

Pacto ajuda a melhorar qualidade da educação

  • Terça-feira, 04 de dezembro de 2007, 14h29
  • Última atualização em Quarta-feira, 05 de dezembro de 2007, 09h34

Na divulgação dos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), nesta terça-feira, 4, o ministro Fernando Haddad voltou a falar que os investimentos em educação serão sentidos a longo prazo. “A qualidade não cairá do céu”, disse.

O ministro comparou o Brasil com outros países que também fizeram um pacto pela educação e colheram os resultados anos depois. O Chile, por exemplo, em 1991, fez um pacto suprapartidário e tirou a educação das disputas menores. Mais de 15 anos depois, o Chile começa a colher os resultados. “O país andou a metade do caminho até a média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).” Em ciências, os países da OCDE tiveram média de 500 pontos. O Chile atingiu 438; em leitura, o Chile ficou na 38ª colocação, com 442 pontos, enquanto a média da OCDE é de 492; em matemática, com média de 411 pontos, o Chile ficou em 47º lugar. Nos países da OCDE, a média foi de 498 pontos.

Visão de estado — Para o Brasil, o ministro entende que a perseverança e a visão de estado da educação são fundamentais para seguir o exemplo de qualificação da educação perseguida pelo Chile. “É a nação que está em jogo. É preciso ter uma visão de estado e não uma visão governamental ou partidária.”

Haddad lembrou que o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) marca a primeira vez em que o país estabelece metas de qualidade e une esforços nacionais para atingi-las. “Nosso objetivo é a pactuação nacional com metas de qualidade e foco na aprendizagem”, explicou.

Segundo o ministro, a grande vantagem do modelo brasileiro é a divulgação de resultados a cada dois anos. “Não estamos dizendo: nos cobrem daqui a 15 anos”, disse Haddad, ao se referir às metas de qualidade fixadas para estados e municípios cumprirem de dois em dois anos. “Ao divulgar os resultados por rede, aumenta a responsabilidade da classe política. Poderemos saber o que dá certo para disseminar e o que não dá para modificar.” Haddad disse que com o PDE será possível saber se as metas foram ou não cumpridas e o porquê.

Manoela Frade

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