Residentes de medicina terão estágio nas regiões de fronteira
O Ministério da Educação criou o estágio voluntário para médicos residentes em localidades de fronteira ou de difícil acesso do país, onde existam organizações militares de saúde, organizações militares com facilidades médicas ou unidades civis de saúde. A medida consta da Resolução nº 5, publicada no Diário Oficial da União do dia 7 deste mês.
Para estágios na atenção básica, podem estar vinculadas as especialidades médicas de clínica médica, cirurgia médica, cirurgia geral, pediatria, obstetrícia e ginecologia, medicina preventiva e social, medicina da família e comunidade, dermatologia e infectologia.
Podem participar os estagiários residentes a partir do segundo ano do programa de origem. A duração do estágio será de no mínimo 30 dias e no máximo de 90 dias. A Comissão Nacional de Residência Médica recomenda aos gestores públicos que essa atividade seja pontuada nos concursos públicos de todas as esferas.
Segundo o secretário da Comissão Nacional de Residência Médica do MEC, Antônio Carlos Lopes, os estagiários irão ajudar muito as comunidades da região Amazônica. “Eles trabalharão, inclusive, em locais onde só chegam navios-hospital para atender às comunidades carentes”, esclarece.
Foram publicadas, ainda, outras sete resoluções relacionadas à questão de residência e projetos especiais na saúde.
Repórter: Sandro Santos