Unipampa terá 14 cursos de graduação no primeiro ano
Entre as quatro novas instituições que estão sendo construídas por meio dos investimentos na expansão do ensino superior e na ampliação da pesquisa e da tecnologia no país, está a Universidade Federal do Pampa (Unipampa). A instituição vai atender à metade sul do Rio Grande do Sul, região que concentra uma população de 2,6 milhões de pessoas distribuída por 103 municípios. Caracterizada por uma economia de base agropecuária, a metade sul do estado está localizada em área de divisa com o Uruguai e a Argentina, constituindo-se, portanto, em local privilegiado para a implantação de projetos voltados para o Mercosul.
Inicialmente, a Unipampa contará com campi em dez municípios: Bagé, Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, Uruguaiana, Alegrete, São Borja, Itaqui, Caçapava do Sul e Dom Pedrito. No primeiro ano de funcionamento, serão oferecidos 14 cursos de graduação, a saber: agronomia, zootecnia, engenharia de produção, cooperativismo, economia, administração, ciência da computação, matemática (licenciatura e bacharelado), licenciatura em ciências, pedagogia, letras, história, geografia e enfermagem.
Quando atingir seu funcionamento pleno, a nova universidade vai oferecer 26 cursos de graduação, com a expectativa de atender dez mil alunos. Para isso, a instituição deverá contar com 400 professores, 200 servidores técnico-administrativos de nível superior e 200 técnicos administrativos de nível médio, mais 26 cargos de direção e 120 funções gratificadas. Em contrapartida, o projeto de lei determina a extinção de 400 cargos técnico-administrativos ainda existentes na rede federal de ensino superior, mas que se tornaram obsoletos (entre eles os de administrador de edifícios e de datilógrafo de textos gráficos).
Em 2006, a região já está sendo atendida por meio das estruturas físicas e acadêmicas das universidades federais de Pelotas (Ufpel) e de Santa Maria (UFSM). Após a aprovação da lei, os campi construídos e ampliados nos dez municípios gaúchos serão transferidos integralmente para a nova universidade, assim como os servidores da Ufpel e da UFSM que trabalham atualmente nessas mesmas cidades. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)