São Paulo compra material didático e faz reformas com ‘Fundebinho’
O estado de São Paulo investirá boa parte da verba recebida do Programa de Equalização das Oportunidades de Acesso à Educação Básica (Prodeb, mais conhecido como Fundebinho) na compra de material didático e pedagógico e em reformas escolares. Do total de R$ 16,7 milhões, o governo paulista planeja gastar, respectivamente, R$ 6,9 milhões e R$ 8,6 milhões nos itens citados.
A ampliação na oferta de vagas do ensino médio, associada à melhoria na qualidade do ensino fundamental, resultou em menor repetência e abandono. Também contribuiu para o aumento no número de alunos da rede pública a entrada no mercado de trabalho, que exige, cada vez mais, uma melhor qualificação dos profissionais.
Segundo dados do Censo Escolar de 2003, havia nove milhões de estudantes do ensino médio no país naquele ano. Cerca de dois milhões do total eram paulistas. As matrículas na rede pública somavam sete milhões, sendo que 1,8 milhão de estudantes só na rede paulista. Diante desse quadro, a Secretaria de Educação estadual decidiu criar softwares pedagógicos para ajudar em sala de aula e fazer pequenos reparos em 56 escolas.
Conhecimento – Os CD-ROMs abrangem as três áreas do conhecimento (ciências humanas, ciências da natureza, códigos e linguagens) e serão distribuídos para 1.084 escolas, com 519.361 alunos. Também serão recuperados pisos, coberturas, instalações elétricas e hidráulicas das escolas selecionadas, beneficiando 40,8 mil alunos.
Cada estado tem liberdade para usar os recursos do Prodeb de acordo com as suas necessidades. A intenção do programa é garantir um ensino de qualidade aos alunos do ensino médio. A distribuição da verba do Prodeb foi feita de acordo com o número de municípios de cada estado, com preferência para os mais pobres. Confira.
Repórter: Raquel Maranhão Sá
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