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Formação/valorização de profissionais da educação

Olimpíada estimula formação de professor

  • Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008, 11h15
  • Última atualização em Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008, 12h59

Desde maio do ano passado, no município de Indiara, Goiás, 22 professores da rede pública reúnem-se às quartas-feiras para discutir sobre novas maneiras de lecionar e incentivar, nos alunos, o gosto pela leitura. Nas primeiras reuniões, a preocupação era encontrar  formas de preparar os estudantes para o prêmio Escrevendo o Futuro.

Desenvolvido pela fundação Itaú Social, o prêmio foi o embrião da Olimpíada de Língua Portuguesa, lançada nacionalmente no dia 19. Para o professor Joelmo Alves Querino, coordenador pedagógico do prêmio em Indiara, o desenvolvimento dos professores que participaram do projeto é notável. “Fizemos um portfólio do resultado desse trabalho aqui no município, com poemas, memórias e artigos escritos pelos alunos. O resultado foi impressionante”, relatou.

Assim como no programa que inspirou a olimpíada, uma das prioridades da nova ação é promover a formação de docentes. Assim que se inscrevem no projeto, os professores recebem um caderno de orientações sobre a realização de 15 oficinas preparatórias em sala de aula. De acordo com as orientações do caderno, eles entram em contato com conteúdos didáticos desenvolvidos por especialistas de várias universidades brasileiras também parceiras na preparação da olimpíada, ao lado fundação Itaú Social, do Ministério da Educação e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

“Nossa intenção é fazer o professor, ao observar o resultado do trabalho, modificar a forma de ensinar”, explicou a coordenadora pedagógica da olimpíada, Sônia Madi. Para Joelmo, esse objetivo foi atingido no município goiano com os professores que participaram do prêmio Escrevendo o Futuro. “Os professores ficaram entusiasmados ao desenvolver as técnicas e ver os resultados”, destacou.

Apoio pedagógico — Além do caderno de orientações, os inscritos recebem a revista Na Ponta do Lápis, que contém vários tipos de texto. A publicação, trimestral, é distribuida gratuitamente, mesmo nos anos em que não há concurso — são reservados à formação de professores. Nesse período, além da entrega de materiais de apoio pedagógico, realizam-se atividades presenciais, em oficinas, e à distância.

Nos estados que apresentaram o maior número relativo de inscrições para o Escrevendo o Futuro, os professores tiveram a possibilidade de formação presencial, por meio de oficinas desenvolvidas pelos organizadores.

Para Sônia Madi, o lançamento da nova edição da olimpíada, agora com caráter de política pública, traz mais abrangência para a iniciativa. “O potencial convocador do MEC é impressionante”, observou.

Joelmo, que observou melhoras no ensino de português em seu município por meio do Escrevendo o Futuro, acredita em benefícios para todo o país. “A julgar pela nossa experiência aqui em Indiara, a olimpíada pode trazer um melhor ensino da leitura e da escrita”, afirmou.

Mais informações na página eletrônica da olimpíada.

Ana Guimarães

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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