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Ações internacionais

Educação gera crescimento para a sociedade

  • Terça-feira, 28 de junho de 2005, 13h53
  • Última atualização em Sexta-feira, 11 de maio de 2007, 11h50

O primeiro painel do seminário Educação e Investimento: Conversão da Dívida para o Desenvolvimento, apresentado nesta terça-feira, 28, na Bovespa, em São Paulo, discutiu a viabilidade para a troca de dívida por investimento em educação. O debate, que durou duas horas, estimulou a convicção de que investimento em educação eleva os níveis globais de eficiência econômica.

Os participantes compartilharam a idéia de que educação gera crescimento e renda, o que reduz a pobreza e a exclusão social. Fizeram parte da mesa, Daniel Filmus, ministro da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina; Thomas Terstegen, vice-cônsul da Alemanha em São Paulo e representante do Governo da Alemanha; Francisco Piñon, secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos; Luiz Marinho, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT); e José Márcio Camargo, professor do Departamento de Economia da PUC (RJ).

Para Daniel Filmus, a América Latina, por ser a mais endividada, é a região que mais sofre com a dívida externa. Segundo ele, os países que estão juntos nessa iniciativa não querem um simples perdão da dívida, mas que os recursos do pagamento dela sejam revertidos em investimento na educação. “O maior investimento para o crescimento de um país é o investimento no capital humano”, afirmou Filmus.

Piñon lembrou momentos que sinalizaram a necessidade de discussão aprofundada na busca de soluções que levem à efetiva troca de dívida para educação. Segundo Piñon, a OEI encomendou em 2003 o estudo “Dívida externa por educação”. Em reunião da OEI, em 2004, no México, foi criado um grupo sobre o tema, com Brasil, Argentina, México, Chile e Nicarágua.

ProUni – O presidente da CUT, Luís Marinho, disse que discutir o tema não se trata de abrir mão de buscar auditoria sobre a dívida externa do Brasil, mas ter clareza sobre projetos desenvolvidos pelo governo, com resultado. Segundo ele, se o ProUni abre 112 mil vagas por ano, com investimento de R$ 156 milhões, R$ 1 bilhão de dívida convertida garantiria 12 anos de ProUni, beneficiando milhares de jovens. “A discussão deve ser estimulada e o movimento sindical participará, sempre, do debate”, garantiu.

O último painel tratará do tema “Alternativas de mercado para troca da dívida externa por investimentos em educação”.

Repórter: Myrian Pereira

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