Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Bolsistas da Capes dão apoio nas eleições do Timor
Início do conteúdo da página
Ações internacionais

Bolsistas da Capes dão apoio nas eleições do Timor

  • Terça-feira, 08 de maio de 2007, 13h33
  • Última atualização em Quinta-feira, 21 de junho de 2007, 05h02

Oito bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) atuarão como observadores internacionais no segundo turno das eleições do Timor Leste, que ocorre nesta quarta-feira, 9. Os professores integram a segunda edição do Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua Portuguesa.

A coordenadora do grupo, Wanda Peres, conta que durante o treititle_aliasnto os timorenses afirmaram que fazem questão de estar na linha de frente dessas eleições. “Vamos acompanhar o processo fazendo revistas nas urnas, número de cédulas por seção e verificando se está tudo em ordem”, explica. Caso os observadores percebam alguma irregularidade, comunicarão à polícia.

A professora conta que o clima eleitoral é calmo. Segundo ela, os comentários mais comuns são de que nesse segundo turno, os dois candidatos, o primeiro-ministro José Ramos Horta, e o presidente do Parlamento e representante da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), Francisco Guterres, conhecido como Lú Olo, trocaram acusações sobre intimidação e compra de votos. Ramos Horta, prêmio Nobel da Paz, declarou nos últimos dias que acredita que a vitória está garantida. Se o resultado das pesquisas for concretizado nas urnas, o premiê, que foi o segundo mais votado no primeiro turno, atrás de Guterres, terá mais de 60% dos votos. Já Guterres listou as conquistas do governo e do parlamento sob o comando do seu partido desde a independência, em 1999.

O segundo turno ocorre a menos de dois meses das eleições legislativas, agendadas para 30 de junho. Ainda assim, as eleições timorenses são vistas como responsáveis por restaurar a estabilidade no país, depois de um ano de violência e conflitos políticos, avalia Wanda.

Atividades ― Apesar do clima eleitoral, o trabalho dos bolsistas continua de acordo com o calendário previsto. “Teremos feriado nesta quarta. Mas nossa freqüência e dos professores timorenses continua normal”, diz Wanda. O cronograma de trabalho tem quatro módulos de seis meses cada. Eles estão na metade do terceiro. Os bolsistas desenvolvem inúmeras atividades, como planejar, executar e avaliar as ações para formação de professores no âmbito do Programa de Formação de Professores em Exercício na Escola Primária em Timor (Profep).

Os 13 bolsistas estão no Timor Leste desde fevereiro deste ano e permanecem no país até janeiro de 2008. O bolsista recebe auxílio de US$ 1,1 mil mensais, o bolsista coordenador, US$ 2 mil mais seguro-saúde, auxílio-transporte, auxílio-instalação e transporte aéreo.

Adriane Cunha

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
X
Fim do conteúdo da página