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Ações internacionais

Refugiados palestinos aprendem português

  • Terça-feira, 15 de janeiro de 2008, 15h51
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de janeiro de 2008, 07h17

O setor de estudos árabes da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) capacita esta semana – do dia 14 a sexta-feira, 18 – sete professores para o ensino da língua portuguesa na comunidade de refugiados palestinos residentes no Brasil. O objetivo da formação de professores é facilitar e ampliar as possibilidades de comunicação dos palestinos, que falam árabe, assentados em cinco cidades do Rio Grande do Sul e em duas de São Paulo.

O curso, com 30 horas de duração, é promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) a pedido do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). A coordenação do curso é do professor João Batista Vargens, da Faculdade de Letras da UFRJ e autor do manual Português para Falantes de Árabe. De acordo com João Batista, o trabalho dos professores com a comunidade palestina, que chegou ao Brasil em 2007, será ensinar a nossa língua sob a abordagem da cultura, história, geografia e do cotidiano do país.

O desafio, diz o professor da UFRJ, é ajudá-los a vencer as barreiras de línguas tão diferentes para que sejam inseridos o mais rápido possível e para que possam entrar nas escolas e no mercado de trabalho. Entre as dificuldades de aprendizado, estão a faixa etária, que vai de 12 a 71 anos, e o grau de escolaridade, de analfabetos a graduados no ensino superior. Além de custear o treinamento de professores, a Secad vai enviar aos assentados 50 manuais de Português para Falantes Árabes e 50 dicionários de português-árabe.

Refugiados – Entre setembro e outubro de 2007, a pedido do Acnur, o Brasil recebeu 108 palestinos que se encontravam num campo de refugiados no deserto da Jordânia desde 2003. No Brasil, 52 pessoas foram assentadas pelo Acnur em Santa Maria, Rio Grande, Venâncio Aires, Sapucaia do Sul e Pelotas, no Rio Grande do Sul; e outras 56, em São Paulo e Mogi das Cruzes (SP). Cada cidade que recebeu refugiados terá um professor para ensinar a língua portuguesa.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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