Ações de educação
Cinco universidades federais oferecerão cursos de especialização e mestrado profissionalizante em gestão do tratamento de usuários de drogas, para profissionais que atuam na rede de atenção à saúde e proteção social. A ação faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado nesta quinta-feira, 20, por meio de decreto assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
As universidades que participam do plano são: Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília (UnB), federais do Espírito Santo (UFES), Rio de Janeiro (UFRJ) e Rio Grande do Sul (UFRGS).
Os cursos têm o objetivo de garantir a sustentabilidade do plano, que reúne ações de prevenção, tratamento e reinserção social do usuário do crack e de outras drogas. “As ações federais que compõem o plano já existem. Agora, serão integradas e potencializadas”, explicou a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
Serão capacitados cerca de 100 mil profissionais em dez diferentes cursos, na modalidade de educação a distância, com foco na prevenção do uso de crack. Haverá, também, cursos presenciais específicos para profissionais de saúde e da assistência social.
Também serão criados seis centros colaboradores nos Hospitais Universitários, para a assistência a usuários de drogas, com a finalidade de desenvolver pesquisas e metodologias de tratamento e reinserção social. As unidades terão apoio de centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) para dependentes de crack, que oferecem vagas pra tratamento em regime ambulatorial e de internação.
No âmbito da educação básica, haverá capacitação de professores, para que possam ter condições de lidar com o tema dentro das escolas. Além disso, serão distribuídas bolsas de iniciação científica júnior para alunos do ensino médio, com o intuito de incentivá-los a participar de projetos comunitários de prevenção ao uso de drogas.
O plano de enfrentamento ao crack e outras drogas é composto de ações de aplicação imediata e ações estruturantes. Os investimentos previstos em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico são de R$ 400 milhões em 2010.
Dentre as ações imediatas, destacam-se aquelas voltadas para o enfrentamento ao tráfico em todo o território nacional, principalmente nos municípios localizados em região de fronteira, e a realização de uma campanha permanente de mobilização nacional para engajamento ao plano.
As ações estruturantes se organizam em torno dos seguintes eixos: integração de ações de prevenção, tratamento e reinserção social; diagnóstico da situação sobre o consumo do crack e suas consequências; campanha permanente de mobilização, informação e orientação, e formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias.
O plano tem coordenação conjunta da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Ministério da Justiça, por meio da secretaria executiva do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A política pública também conta com a participação de diversos ministérios, do Conselho Nacional de Justiça, dos estados e municípios e de organizações da sociedade civil.
Assessoria de Comunicação Social
Universidades participam de plano contra drogas, lançado pelo governo

As universidades que participam do plano são: Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília (UnB), federais do Espírito Santo (UFES), Rio de Janeiro (UFRJ) e Rio Grande do Sul (UFRGS).
Os cursos têm o objetivo de garantir a sustentabilidade do plano, que reúne ações de prevenção, tratamento e reinserção social do usuário do crack e de outras drogas. “As ações federais que compõem o plano já existem. Agora, serão integradas e potencializadas”, explicou a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
Serão capacitados cerca de 100 mil profissionais em dez diferentes cursos, na modalidade de educação a distância, com foco na prevenção do uso de crack. Haverá, também, cursos presenciais específicos para profissionais de saúde e da assistência social.
Também serão criados seis centros colaboradores nos Hospitais Universitários, para a assistência a usuários de drogas, com a finalidade de desenvolver pesquisas e metodologias de tratamento e reinserção social. As unidades terão apoio de centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) para dependentes de crack, que oferecem vagas pra tratamento em regime ambulatorial e de internação.
No âmbito da educação básica, haverá capacitação de professores, para que possam ter condições de lidar com o tema dentro das escolas. Além disso, serão distribuídas bolsas de iniciação científica júnior para alunos do ensino médio, com o intuito de incentivá-los a participar de projetos comunitários de prevenção ao uso de drogas.
O plano de enfrentamento ao crack e outras drogas é composto de ações de aplicação imediata e ações estruturantes. Os investimentos previstos em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico são de R$ 400 milhões em 2010.
Dentre as ações imediatas, destacam-se aquelas voltadas para o enfrentamento ao tráfico em todo o território nacional, principalmente nos municípios localizados em região de fronteira, e a realização de uma campanha permanente de mobilização nacional para engajamento ao plano.
As ações estruturantes se organizam em torno dos seguintes eixos: integração de ações de prevenção, tratamento e reinserção social; diagnóstico da situação sobre o consumo do crack e suas consequências; campanha permanente de mobilização, informação e orientação, e formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias.
O plano tem coordenação conjunta da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Ministério da Justiça, por meio da secretaria executiva do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A política pública também conta com a participação de diversos ministérios, do Conselho Nacional de Justiça, dos estados e municípios e de organizações da sociedade civil.
Assessoria de Comunicação Social