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Comunidade acompanha a vida escolar no Espírito Santo

  • Quinta-feira, 29 de novembro de 2007, 16h31
  • Última atualização em Domingo, 09 de dezembro de 2007, 13h30

 Escola pública de qualidade e próxima de casa ajuda os pais a acompanhar muitas atividades dos filhos. (Foto: João Bittar)Vitória – Há 15 anos, os moradores do bairro Jardim da Penha, em Vitória (ES), tiveram um pedido antigo atendido: a construção de uma nova escola na região. Reivindicação da associação de moradores do bairro, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Eber Louzada Zippinotti veio suprir a necessidade de um dos bairros mais populosos de Vitória – com cerca de 40 mil habitantes – em que havia, até então, apenas uma escola pública.

Desde então o envolvimento da comunidade com a escola é grande. Os moradores do bairro – mesmo os que não são pais de aluno – sempre acompanharam as atividades da escola. Lucimara Martins mora no Jardim da Penha há 19 anos e viu a escola ser erguida. “Quando casei e tive filhos, já sabia que eles estudariam na Eber Louzada Zippinotti”, diz. Hoje, Lucimara tem três filhos. O mais velho cursa a 6ª série do ensino fundamental e os outros dois, gêmeos, cursam a 4ª série.

O dia-a-dia de Lucimara está todo próximo de sua casa. Para chegar à escola dos filhos, basta atravessar duas ruas. “Já que há uma boa escola pública perto de casa, não tenho o trabalho de me deslocar para algum lugar longe, para outro bairro ou para o centro da cidade”, afirma. O escritório em que Lucimara trabalha também é no Jardim da Penha. “Posso acompanhar com facilidade o andamento do ensino dos meus meninos.”

A Eber Louzada Zippinotti obteve um bom Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) a partir do resultado da Prova Brasil de 2005, atrelado às taxas de aprovação, repetência e evasão escolar. Enquanto a média nacional no Ideb é 3,8 nas séries iniciais do ensino fundamental, a escola ficou com nota 5,6.

A diretora Maria do Carmo Silvano conta que, depois do bom resultado, também cresceu na escola o número de alunos que moram em outros bairros. Mas na semana da matrícula, os dois primeiros dias são exclusivos para matricular alunos do bairro. Essa é uma determinação da secretaria municipal de educação, para toda a rede. No terceiro dia, crianças de bairros vizinhos podem ser matriculadas. Daí em diante, abre-se para qualquer outra localidade de Vitória.

Como a maioria dos 800 alunos mora perto da escola, os pais também acabam se conhecendo e formando um vínculo, já que são vizinhos. Diariamente, quando levam as crianças às aulas, muitos permanecem na escola por bastante tempo, conversando entre si, com os professores e com a diretora. “Nossa relação com pais e mães na escola é algo intenso. É difícil o dia em que não há pais aqui para conversar sobre o desempenho dos filhos”, diz Maria do Carmo.

“Passo quase a manhã inteira na escola, compartilhando experiências com outros pais. O convívio é muito bom. Só na parte da manhã, ficam uns dez ou 15 pais circulando pela escola”, afirma Lucimara. Matricular o aluno na escola mais próxima da sua residência é a sexta diretriz do Compromisso Todos pela Educação, que norteia o Plano de Desenvolvimento da Educação. 

Letícia Tancredi

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