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  • O ministro Aloizio Mercadante com os premiados: “Temos de ser um país preparado para a sociedade do conhecimento, e nesta sala está a grande contribuição para que isso aconteça” (foto: Fabiana Carvalho)

    Os vencedores do Grande Prêmio Capes de Teses de 2011 receberam a premiação na noite desta quarta-feira, 11, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A solenidade ocorreu no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília. Eduardo Rochete Ropelle, na área de ciências da saúde; Lincoln Thadeu Gouvêa de Frias, ciências humanas, e Sarita Cândida Rabelo, ciências exatas e da terra, foram os autores de tese premiados.

    O ministro definiu a iniciativa como importante estímulo estruturante para a construção de uma sociedade do conhecimento. “Temos de ser um país preparado para a sociedade do conhecimento, e nesta sala está a grande contribuição para que isso aconteça”, disse. Mercadante ainda destacou o papel do empresariado no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no país. “Que o exemplo de vocês sirva de estímulo também aos empresários do Brasil”, afirmou. “Espero que cada uma dessas áreas de pesquisa possa ter, no futuro, um patrono empresarial.”

    O concurso premiou as melhores teses defendidas em 2010 em diversas áreas do conhecimento, em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Foram inscritas 401 teses. De acordo com a originalidade e a qualidade, 45 foram selecionadas para a premiação. Dentre eles saíram as três vencedoras. Outras 73 receberam menção honrosa. O Grande Prêmio Capes de Teses foi instituído em 2005.

    Bolsa — Os três vencedores terão direito a bolsa para realização de estágio pós-doutoral, em instituição nacional, de até cinco anos, com possibilidade de conversão por um ano em estágio pós-doutoral fora do país, em instituição de notória excelência na área de conhecimento do autor premiado. Também receberão U$ 15 mil da Fundação Conrado Wessel.

    Os outros autores selecionados receberão bolsas de estágio pós-doutoral, em instituição nacional, de até três anos — também podem ser convertidas em um ano de estágio pós-doutoral fora do país.

    Premiados — Na área de ciências da saúde, o Grande Prêmio Capes de Tese Emílio Marcondes Ribas foi outorgado a Eduardo Rochete Ropelle, da Universidade de Campinas (Unicamp), pelo trabalho Caracterização da Transmissão do Sinal da Insulina e da Leptina em Hipotálamo de Roedores Durante a Anorexia Induzida pelo Câncer. A pesquisa identificou a proteína que controla a sensibilidade à insulina e à leptina e interfere na anorexia induzida por câncer. Cerca de 80% dos pacientes com câncer sofrem de anorexia, que pode diminuir a expectativa de vida.

    Na área de ciências humanas, Lincoln Thadeu Gouvêa de Frias foi o vencedor do Grande Prêmio Capes de Tese Paulo Reglus Neves Freire. Ele abordou a situação moral do feto e a seleção de embriões na tese A Ética do Uso e da Seleção de Embriões. O trabalho examina argumentos favoráveis e contrários ao uso, descarte e seleção genética de embriões humanos para derivação de células-tronco e para diagnóstico genético durante fertilização in vitro. O premiado é pesquisador do Núcleo de Estudos do Pensamento Contemporâneo da UFMG, com foco em neuroética, e professor da Universidade de Alfenas (Unifenas).

    Na área de ciências exatas e da terra, a premiada Sarita Cândida Rabelo, do departamento de engenharia química da Unicamp, recebeu o Grande Prêmio Capes de Tese Otto Richard Gottlieb pelo trabalho Avaliação e Otimização de Pré-Tratamentos e Hidrólise Enzimática do Bagaço de Cana-de-Açúcar para a Produção de Etanol de Segunda Geração. A tese examina a produção de etanol a partir do bagaço da cana e de outros resíduos.

     

    Assessoria de Comunicação Social


    Matéria republicada com correções

     

  • A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação autorizou o funcionamento de 28 novos cursos. Com a ampliação da oferta resultante da autorização, cerca de 3 mil vagas serão oferecidas, considerada a disponibilidade em cada instituição.

    Do total de cursos autorizados, 17 são de bacharelado em educação física, psicologia, engenharia civil, teologia, fisioterapia, enfermagem, biomedicina e publicidade e propaganda. Dois são de licenciatura em pedagogia e artes visuais. Os demais, cursos tecnológicos em áreas como estética, marketing, segurança do trabalho, gestão de recursos humanos e tecnologia da informação. As oportunidades estarão disponíveis em 13 unidades da Federação.

    A autorização de funcionamento dos 28 cursos consta da Portaria da Seres nº 941/2015, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 4. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação autorizou o funcionamento de 188 cursos de graduação presenciais de bacharelado, licenciatura e tecnológicos, distribuídos por 22 unidades da Federação. Considerado o limite de vagas autorizadas, a medida representa um potencial de abertura de 26 mil vagas em cursos de educação superior. As portarias com os atos autorizativos foram publicadas nesta segunda-feira, 30.

    O MEC também credenciou 17 instituições de educação superior — 11 para a oferta de cursos presenciais e seis para a modalidade a distância. As portarias de autorização desses cursos serão publicadas nos próximos dias. As portarias seguem o calendário estabelecido pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC. Cabe à Seres regular e supervisionar as instituições de educação superior, públicas e particulares do país.

    Desde 2007, com a criação do sistema eletrônico e-Mec, o Ministério da Educação tem aprimorado o processo de regulação de cursos e instituições de ensino. A criação da secretaria, em 2011, como parte desse processo, é apontada como importante avanço na racionalização da atividade regulatória da educação superior. 

    Em 2012, a Seres instituiu um calendário das atividades relativas à regulação, mecanismo que tem permitido mais transparência e agilidade quanto aos prazos relacionados à analise dos processos em tramitação. O primeiro calendário foi divulgado em 2013. O calendário de 2016 deve ser publicado na segunda quinzena de janeiro.

    As portarias que autorizam o funcionamento dos cursos foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 30, seção 1, páginas 23 a 31.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Instituições são credenciadas para iniciar oferta de cursos

    MEC autoriza abertura de novos cursos superiores

    Escute

  • Sete universidades federais brasileiras foram autorizadas nesta quarta-feira, 14, a abrir 1.020 novas vagas, 800 delas em engenharia e outras 220 em cursos diversos, como ciências biológicas, teoria ocupacional, letras e química. A portaria autorizadora da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) foi publicada no Diário Oficial da União.

    Os novos cursos serão oferecidos em faculdades localizadas em municípios do interior de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Paraíba e Piauí. Na terça-feira, 13, já havia sido autorizada a abertura de 420 vagas de bacharelado em medicina, também no interior do Brasil.

    O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou que medicina e engenharia são áreas estratégicas para o país. Ele lembrou que, no ano passado, o número de ingressantes em engenharia já superou o total de novos alunos de direito, até então o curso mais procurado. “A abertura de vagas na área demonstra a preocupação com o desenvolvimento econômico e tecnológico do país”, afirmou.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • O programa Mais Médicos pretende a criação de mais de 11 mil novas vagas em cursos de medicina até 2016 (Foto: João Bittar/Arquivo MEC)Universidades federais das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste foram autorizadas pelo Ministério da Educação, nesta quinta-feira, 12, a abrir 560 novas vagas em cursos de medicina. Foram contemplados nove campi de sete instituições. O maior número de vagas – 300 – foi para municípios do interior do Maranhão, Pernambuco e Bahia. Instituições de Minas Gerais tiveram autorizadas 160 vagas e de Mato Grosso, 100.

    A autorização de vagas faz parte da Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das instituições federais de educação superior, no âmbito do Mais Médicos, lançado em 8 de julho deste ano. O programa é uma ação do governo federal que envolve a expansão e criação de vagas em cursos de medicina de instituições públicas e privadas.

    Das 560 vagas autorizadas pelo Ministério da Educação, 300 foram para três instituições da região Nordeste: Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com 160 vagas, distribuídas nos campi Imperatriz, 80, e Pinheiro, 80; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 80 para o campus Caruaru, e Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), 60 vagas no campus Santo Antonio de Jesus.

    No Sudeste, foram destinadas 160 vagas para três instituições de Minas Gerais: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), 60 vagas para o campus Diamantina; Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), 40 no campus São João Del-Rei, e Universidade Federal de Alfenas (Unifal), 60 no campus Alfenas.

    No Centro-Oeste, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) teve autorizadas 100 vagas, distribuídas entre os campi de Sinop, 60, e de Rondonópolis, 40.

    Com as vagas liberadas nesta quinta-feira, 12, o Ministério da Educação soma 1.575 autorizações em 2013, distribuídas entre instituições públicas e privadas em todo o país.

    Vagas – O aumento das vagas em cursos de medicina é feito de três formas: primeiro, aumento de vagas em cursos já existentes de instituições públicas e privadas; segundo, expansão de cursos e vagas nas universidades federais, tanto nas sedes como nos campi; terceiro, a abertura de editais e de chamadas públicas para instituições privadas em municípios sem cursos de medicina, conforme prevê a legislação que criou o Mais Médicos. As universidades federais também precisam encaminhar projetos ao ministério solicitando abertura de cursos e vagas, com previsão orçamentária, infraestrutura e concurso de professores.

    Além dessas situações, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) analisa pedidos de instituições privadas sobre abertura de cursos e vagas de medicina que ingressaram no MEC até janeiro de 2013.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Portaria nº 654, de 11 de dezembro de 2013, da Seres, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, página 23, de 12 de dezembro de 2013

  • A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação autorizou nesta quinta-feira, 30, a criação de 1.340 vagas anuais para o curso de bacharelado em medicina. Com a autorização, foram abertos dois cursos, cada um com cem vagas, em instituições particulares de Lauro de Freitas, na Bahia, e em Sobral, no Ceará.

    As demais vagas resultam de permissão do MEC para o aumento da oferta em cursos já existentes. As universidades federais de Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Amapá (Ufap), por exemplo, ampliaram o número de vagas anuais em 80 e 60 vagas, respectivamente.

    Para universidades particulares foram criadas mil vagas, distribuídas nos estados do Pará, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

    As Portarias da Seres nº 13 a 24, que autorizam a criação dos cursos e a ampliação da oferta de vagas em cursos foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 30.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação autorizou, em portarias publicadas nesta quarta-feira, 21, a abertura de 4.270 vagas em cursos tecnológicos, de licenciatura e de bacharelado. A autorização abrange 34 cursos de 24 universidades particulares.

    Para cursos na área de engenharias são 760 vagas. Para administração, 400; arquitetura e urbanismo, 320; enfermagem, 280.

    A relação das instituições de educação superior particulares autorizadas a oferecer os cursos e o respectivo número de vagas constam das portarias da Seres nº 306 e 307/2014, publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 21.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ministro Mercadante analisa os indicadores de qualidade da educação superior, ao lado do secretário executivo, José Henrique Paim Fernandes; do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, e da secretária substituta de regulação e supervisão da educação superior, Marta Wendell Abramo (Foto: João Neto) Houve evolução na qualidade da educação superior brasileira nos últimos anos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 6, pelo ministro Aloizio Mercadante, com base nos indicadores de qualidade da educação superior 2011. Foram avaliados no ano passado 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como os cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, pertencentes a 1.387 instituições de ensino superior.

    Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC). O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições.

    Já o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa 15% do total, já dedicação integral e doutores representam 7,5% (cada) da nota.

    O IGC 2011 avaliou 2.136 universidades, faculdades e centros universitários. Desse total, 50,6% tiveram conceito 3, considerado satisfatório. Dados divulgados pelo Ministério da Educação mostram ainda que 27% das instituições de ensino superior brasileiras tiveram conceito insuficiente no IGC em 2011.

    Estes resultados compõem o primeiro ciclo completo dos indicadores de qualidade, evidenciando a evolução de 2008 a 2011, quando foram avaliados 18.346 cursos de 2.136 instituições.  

    “[Neste período] cai o número de instituições que estavam no nível 1, e cai fortemente o número de instituições que estavam em nível 2, o que é um ótimo indicador”, analisou o ministro Aloizio Mercadante, ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. “Também aumenta o nível 3 de forma significativa, aumenta muito o nível 4 e um pouco o nível 5. Ou seja, houve uma melhora generalizada na qualidade do desempenho das instituições por curso, quando analisamos de 2008 a 2011”, salientou.

    No resultado do CPC 2011 foram conceituados 7.576 cursos – 4.703 em instituições particulares e 2.873 em unidades de ensino públicas. Do total de cursos avaliados, 4.403 estão em universidades (2.642 em públicas; 1.761 nas particulares), 2.245 em faculdades e 928 em centros universitários. Atualmente, 53,9% das matrículas da educação superior estão nas universidades; 30,9% nas faculdades e 13,7% nos centros universitários.

    Segundo Mercadante, em todos os casos houve melhora significativa nos cursos de ensino superior. “A curva toda se desloca em direção à melhora na qualidade. Há uma série de medidas que estão surtindo efeito”, pontuou o ministro.

    De acordo com Mercadante, a avaliação do MEC induz a melhoria da qualidade nos cursos. O ministro ainda destacou a importância de políticas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já que as instituições precisam atingir nível acima de dois para receber esses programas. “Essas políticas educacionais fomentaram a melhoria da qualidade, quando associadas à nova política de avaliação que induz a qualidade”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os dados apresentados pelo ministro

    Ouça a exposição do ministro

    Acesse as planilhas do Enade

    Acesse os dados do IGC

    Matéria republicada com correção de informações
  • Os estudantes que participaram da primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), realizada em 2016, já podem consultar seus desempenhos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta sexta feira, 24, os resultados, que também estão acessíveis aos coordenadores de cursos.

    A Anasem conseguiu mobilizar todas as escolas brasileiras de educação médica e seus resultados abarcam a avaliação de 91% dessas instituições, totalizando 233 cursos e 22.086 estudantes matriculados no segundo ano. Os desempenhos nas questões objetivas foram agrupados em três níveis de proficiência – básico, adequado e avançado – com o objetivo de medir as competências estruturais ou habilidades dos participantes.

    Cerca de 91,2% dos estudantes de medicina encontram-se no nível de proficiência adequado; 6,9%, no básico; e 1,9%, no avançado. Quanto aos desempenhos agregados por instituições de educação superior, 98,71% apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico.

    A avaliação também abarcou a coleta das impressões dos estudantes sobre a prova aplicada. Questionou-se, por exemplo, o grau de dificuldade da prova e 62,5% dos estudantes consideraram que o instrumento apresentou um grau médio de dificuldade, 32,3% difícil, 2,5% muito difícil, 2,5% fácil e 0,2% muito fácil.

    Baseada na teoria da resposta ao item (TRI), a Anasem envolveu as áreas que compõem o processo de formação do estudante ao longo do curso de graduação em medicina. As medidas de proficiência são construídas a partir de conjuntos de habilidades, correspondentes às etapas intermediárias do perfil profissional, que permitem avaliar o valor agregado ao longo da formação de cada estudante de maneira seriada.

    Objetivos – Instituída pela Portaria MEC nº 982, de 25 de agosto de 2016, a Anasem tem como objetivo avaliar os estudantes de graduação em medicina, do segundo, quarto e sexto anos, por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

    A segunda edição da Anasem acontecerá no dia 18 de outubro do corrente ano e será aplicada para os estudantes matriculados no segundo ano dos cursos de medicina. Em breve o Inep divulgará as informações sobre os procedimentos de inscrição.

    Confira os resultados da Anasem

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Termina nesta terça-feira, 8, a primeira edição do ano da capacitação de profissionais para o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Basis). Os 65 participantes, em dois dias de treinamento, foram orientados sobre a aferição de cursos tecnológicos.

    No ano passado, 1.664 avaliadores foram capacitados em aproximadamente 3,5 mil habilitações. Desses profissionais, a maioria atua na região Sudeste, como professores de instituições públicas de ensino e de cursos de bacharelado e licenciatura. Também em 2010 houve capacitação para cursos interculturais, destinados a indígenas.

    O Basis é um cadastro nacional único de avaliadores selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar cursos e instituições de educação superior. Para ser avaliador, o candidato deve ser professor, inscrito no Cadastro Nacional de Docentes; comprovar exercício de docência na educação superior de pelo menos três anos em instituição cadastrada pelo Ministério da Educação; ter produção científica nos últimos três anos registrada no currículo Lattes; participar de pelo menos três avaliações anuais e não ter pendências com autoridades tributárias e previdenciárias.

    O sistema para o cadastro de novos avaliadores pela internet está à disposição dos candidatos, que podem preencher o formulário a qualquer momento. A inscrição é voluntária.

    A seleção de avaliadores para a capacitação depende da demanda do Inep. O instituto promove uma pré-seleção e, seguida, faz o convite para a capacitação presencial. Estão cadastrados no banco 19 mil avaliadores.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Oito universidades federais com câmpus em cidades do interior vão oferecer cursos de bacharelado em medicina (foto: arquivo MEC –22/3/07)A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação autorizou, em portaria publicada nesta terça-feira, 13, a abertura de 420 vagas em cursos de bacharelado em medicina. A autorização abrange oito instituições federais de educação superior com unidades no interior do país.

    As vagas serão oferecidas já no segundo semestre deste ano. O Nordeste é a região mais contemplada, com um total de 240 vagas, a serem oferecidas por cinco instituições, conforme a tabela. Outras 60 serão abertas no Sudeste e 120, no Centro-Oeste.

    No Nordeste, as unidades de ensino vão oferecer os cursos em Paulo Afonso, Teixeira de Freitas e Barreiras, na Bahia; Parnaíba, no Piauí, e Caicó, no Rio Grande do Norte. No Sudeste, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. No Centro-Oeste, em Jataí, Goiás, e em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.

    A relação das instituições de educação superior autorizadas a oferecer os cursos de bacharelado em medicina e o respectivo número de vagas constam do anexo da Portaria da Seres nº  274/2014, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 13.

    Assessoria de comunicação Social

  • No encontro com o ministro Janine Ribeiro, o físico israelense Dan Shechtman, Nobel de Química em 2011, disse ser importante que as universidades formem mais engenheiros e profissionais da área de tecnologia e inovação (foto: Paula Filizola/MEC)

    Durante painel sobre educação superior no Fórum Mundial de Educação, realizado em Incheon, Coreia do Sul, as universidades federais brasileiras do ABC (UFABC) e do Sul da Bahia (UFSB) ganharam destaque. A partir do modelo bem-sucedido nas duas instituições, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, explicou que o Brasil acredita na importância dos bacharelados interdisciplinares.

    Esse modelo é visto como uma solução futura para a educação superior, na opinião do ministro. “Algumas áreas, como saúde e engenharia, precisam ser bem rígidas. Mas há cursos em que podemos investir nos bacharelados interdisciplinares”, explicou Janine Ribeiro.

    Em sua fala nesta quarta-feira, 20, o ministro ainda lembrou que, há 12 anos, o Brasil tinha cerca de 3 milhões de estudantes no ensino superior. Com as políticas bem sucedidas de expansão e democratização do ensino superior, o país foi capaz de atingir o número atual de mais de 7 milhões de matrículas.

    O esforço do Brasil para aumentar a modalidade do ensino a distância foi outro ponto tocado. Entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), há estratégias que usam essa modalidade para melhoria dos números da educação no país.

    Engenharia – Um dos palestrantes da tarde desta quarta-feira foi o físico israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química em 2011. Ele considera importante que as universidades formem mais engenheiros e profissionais da área de tecnologia e inovação. Vale lembrar que, entre os cursos mais procurados por alunos que utilizam o Fies, estava justamente a engenharia.

    O pesquisador ainda falou sobre a importância do inglês como língua universal para expandir as pesquisas de ciência no mundo. “Os países podem manter a língua local, mas na ciência é preciso falar inglês”, disse Shechtman. “Para encorajar as pessoas a quer ser cientistas, comece cedo. Nos primeiros anos escolares”, concluiu o físico israelense, que desenvolve um projeto em 60 escolas com treinamento de professores para ensinar ciências desde cedo e tornar a área atrativa.

    O Fórum Mundial da Educação é promovido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Assessoria de Comunicação Social

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  • No segundo dia de inscrições, até as 19 horas, foram registrados 658.544 inscritos e 1.254.803 inscrições, considerando as duas opções de escolha dos candidatos, no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni). O programa concede bolsas de estudo em cursos de graduação em instituições de educação superior privadas.

    Nesta edição, estão sendo ofertadas 243.888 bolsas, sendo 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior, no Brasil. Esta é a maior oferta de bolsas da história do ProUni, desde sua criação, em 2005. Os candidatos podem conferir as bolsas disponíveis pela página do programa, pesquisando por curso, instituição ou município.

    As inscrições do ProUni acontecem apenas pela internet e se estendem até as 23h59 de 3 de fevereiro, horário oficial de Brasília. O resultado da primeira chamada será divulgado na próxima quarta-feira, 6 de fevereiro. O calendário de atividades pode ser conferido na página do programa. Para participar do processo seletivo, é necessário que os estudantes brasileiros não possuam diploma de curso superior e tenham participado da edição de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame e nota superior a zero na redação.

    Os outros requisitos para tentar uma das bolsas são: ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsista integral da própria escola; ser pessoa com deficiência; ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrante de quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Neste último caso, não é necessário comprovar renda.

    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    Programa – O ProUni, que já atendeu mais de 2,4 milhões de estudantes desde a sua criação, tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. Desde que foi criado, o programa oferece, em contrapartida, isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

    O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo seletivo. Possui, ainda, ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e o Fundo de Financiamento Estudantil (Novo Fies), que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

    Acesse a página do ProUni

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os professores dos cursos que serão avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2015 podem concorrer na seleção de elaboradores e revisores do Banco Nacional de Itens (BNI). O período de inscrição será aberto na terça-feira, 5 de maio, e se estenderá até o dia 29 do mesmo mês.

    O elaborador de itens tem como atribuição criar questões inéditas para o exame. O revisor avalia e atesta a qualidade técnico-pedagógica do item e pode aprovar ou não as questões analisadas. Ambos seguem os critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Os candidatos devem estar em exercício de atividade docente na graduação e vinculados a instituição de educação superior. Os selecionados vão passar por capacitação, na modalidade a distância.

    Na edição de 2015, serão avaliados os cursos que conferem diploma de bacharel em administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, jornalismo, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia e turismo. Também serão avaliados os cursos que conferem diploma de tecnólogo em comércio exterior, design de interiores, design de moda, design gráfico, gastronomia, gestão comercial, gestão de qualidade, gestão de recursos humanos, gestão financeira, gestão pública, logística, marketing e processos gerenciais.

    Banco— Criado em 2010, o banco de itens do Enade reúne questões de qualidade técnica que permitam ao Inep avaliar, por meio do exame, o conhecimento dos estudantes em relação a conteúdos programáticos, habilidades e competências previstas nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação.

    As diretrizes para o cadastramento dos professores constam do Edital do Inep nº 5/2015, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira 30. A inscrição deve ser feita na página do Banco Nacional de Itens na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações  do Inep

  • Mais de 2.100 estudantes de instituições particulares de ensino superior procuraram agências do Banco do Brasil, nas últimas 48 horas, para solicitar o Financiamento Estudantil (Fies). O banco começou a oferecer o financiamento em 30 de agosto.

    Na avaliação do coordenador do Fies no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Valter Pacheco, a entrada do Banco do Brasil na oferta de financiamento representa uma alternativa aos alunos em todo o país. Ele esclarece que os procedimentos, critérios, taxa de juros, prazos, exigência de fiador são os mesmos, tanto na Caixa Econômica Federal como no Banco do Brasil. “Não há diferença, os processos são idênticos”, explica. A Caixa Econômica está no processo desde 1999, quando o Fies foi criado.

    O coordenador também recomenda aos candidatos ao Fies que consultem a página eletrônica do fundo para conhecer detalhes e exigências e para tirar dúvidas. Todo processo começa com o cadastro do aluno no Sistema informatizado do Fies (SisFies).

    Mudanças– Desde o começo deste ano, estudantes podem pedir financiamento a qualquer época do ano e etapa do curso. Até 2009, o Ministério da Educação definia períodos semestrais para pedidos de financiamento. Os juros são de 3,4% ao ano, o prazo para quitação do empréstimo é de três vezes o tempo de duração do curso, acrescido de doze meses e é exigida a apresentação de fiador.

    Dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC mostram que as mudanças já apresentam resultado positivo. Em dois meses e meio de funcionamento do sistema de fluxo contínuo, foram firmados 50.429 contratos, enquanto em 2009 foram feitos 32 mil.

    Ionice Lorenzoni

    Confira as entrevistas:

    Sérgio Nazaré, diretor de governo do Banco do Brasil, explica como será

    Henrique Paim, Secretário-executivo do MEC, explica Fies no BB
  • Em processo de ampliação, o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis) está recrutando quase 12 mil docentes até 1º de abril. São mil vagas para docentes de qualquer graduação e 10.973 vagas para docentes de 137 cursos de graduação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, recebe inscrições de docentes interessados em ingressar pelo sistema e-MEC.

    O resultado será divulgado a partir de 17 de abril, e os selecionados que obtiverem aproveitamento no curso de capacitação e cumprirem as condições para ingresso no BASis poderão integrar comissões de avaliação externa in loco para avaliar instituições de educação superior ou cursos de graduação. Há vagas para docentes da educação superior atuarem em avaliação institucional, avaliação de curso e avaliação de curso superior de tecnologia, tanto na modalidade presencial quanto a distância.

    Os avaliadores do BASis devem ser docentes da educação superior com vínculo institucional público ou privado que, em nome de seus pares e por delegação do MEC, podem ser designados para aferir a qualidade da instituição e de seus cursos de graduação.

    Entre outras atribuições, os avaliadores são responsáveis por comparecer à instituição na data designada e cumprir com pontualidade o cronograma de avaliação; apresentar relatórios claros, objetivos e suficientemente densos; manter sob sua responsabilidade as senhas de acesso aos sistemas de informação do MEC; reportar ao Inep quaisquer situações que dificultem ou impeçam a avaliação in loco; e participar, sempre que convocado, de atividades de capacitação no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), promovidas pelo Inep. A atividade é remunerada por meio do Auxílio de Avaliação Educacional (AAE), de acordo com o Decreto n° 7.114, de 19 de fevereiro de 2010.

    Requisitos – Para se inscrever é preciso cumprir os seguintes requisitos: ser docente da educação superior com vínculo atual e em pleno exercício de suas funções em instituições de ensino superior; ter titulação universitária reconhecida pelo MEC, compatível com o perfil necessário para que seja suprida a demanda por avaliadores a partir das avaliações in loco a serem realizadas pelo Inep; e possuir experiência necessária à composição das comissões avaliadoras.

    Docentes aposentados de instituição de ensino superior pública ou privada poderão integrar o BASis desde que comprovem o exercício da docência ou a realização de pesquisa na educação superior. Docentes que já integram o BASis não podem se inscrever, pois já estão capacitados e vinculados a instrumentos de avaliação no sistema e-MEC. Os atuais integrantes do BASis terão atualização no instrumento de avaliação realizada de acordo com as necessidades de avaliação do Inep.

    Demandas abertas – O Inep busca avaliadores nas seguintes áreas: administração, administração pública, agronegócio, agronomia, análise e desenvolvimento de sistemas, aquicultura, arquitetura e urbanismo, artes visuais, automação industrial, biblioteconomia, biomedicina, biotecnologia industrial, canto, ciência da computação, ciência política, ciências aeronáuticas, ciências ambientais, ciências biológicas, ciências contábeis, ciências da natureza, ciências econômicas, ciências humanas, ciências sociais, comércio exterior, comunicação social, conservação e restauração, dança, design, design de animação, design de interiores, design de moda, design de produto, design gráfico, direito, educação do campo, educação especial, educação física e enfermagem.

    Na área de engenharia, há oportunidade para docentes das engenharias agronômica, ambiental, automotiva, bioenergética, cartográfica e de agrimensura, civil, computação, alimentos, aquicultura, bioprocessos e biotecnologia, de controle e automação, de energias renováveis, de materiais, de minas, de petróleo, de produção, de produção química, de software, de telecomunicações, de transportes, elétrica, física, florestal, geológica, mecânica, mecatrônica e química. No caso de avaliação de infraestrutura de tecnologia da informação para educação a distância, o interessado deve ter graduação em engenharia de computação, ciência da computação, sistemas de informação ou em áreas correlatas.

    O Inep também busca docentes de educação superior nos cursos de estética, eventos, fabricação mecânica, farmácia, filosofia, física, fisioterapia, fonoaudiologia, fotografia, gastronomia e geografia. Na área de gestão há vagas para docentes de gestão ambiental, comercial, da produção industrial, da qualidade, da tecnologia da informação, de cooperativas, de produção industrial e operações, de recursos humanos, de segurança privada, de turismo, desportiva e de lazer, em agronegócios, financeira, hospitalar, imobiliária e pública.

    Também há vagas para as seguintes áreas: história, história da arte, hotelaria, interdisciplinar em ciências naturais, jogos digitais, letras, logística, marketing, matemática, mecatrônica industrial, medicina, medicina veterinária, museologia, música, naturologia aplicada, nutrição, odontologia, pedagogia, petróleo e gás, pilotagem profissional de aeronaves, podologia, processos gerenciais, processos químicos, psicologia, química, química industrial, radiologia, redes de computadores, relações internacionais, saneamento ambiental, secretariado, secretariado executivo, segurança da informação, segurança no trabalho, segurança pública, serviço social, sistemas de informação, sistemas para internet, teatro, teologia, turismo, viticultura e enologia e zootecnia.

    Clique aqui para acessar o edital.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm mais uma oportunidade para estudar na Europa. Na tarde de quinta-feira, 8, o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), de Portugal, firmou acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para adotar os resultados do exame como forma de ingresso de estudantes brasileiros.

    O processo seletivo do IPP ocorre em junho de cada ano. A instituição, que pode receber cerca de 100 estudantes brasileiros, reúne escolas de educação, tecnologias e gestão, saúde e agrária. Conta ainda com cursos em áreas pouco exploradas no Brasil, como equinicultura, que forma técnicos na criação e manejo de equinos. Há também oferta de cursos de enfermagem veterinária e tecnologia de produção de biocombustíveis.

    A inscrição no processo seletivo do IPP custa 20 euros [R$ 85,2 nesta sexta-feira, 9]. Os estudantes selecionados pagam por ano cerca de mil euros [R$ 4,26 mil]. Aqueles que desejarem se hospedar no campus do instituto podem alugar instalações cujo valor mensal varia de 73 [R$ 310,9] a 110 [R$ 468,6] euros, com descontos em alimentação.

    A cidade de Portalegre, na região de Alentejo, sul do país, está a duas horas da capital, Lisboa. Para o presidente do IPP, Joaquim Mourato, ter estudantes brasileiros é investir em um ambiente multicultural. “A proximidade em uma comunidade acadêmica de três mil estudantes transforma a convivência e amplia a troca de conhecimento”, disse.

    O Instituto Politécnico de Portalegre é a sexta instituição portuguesa de ensino a ter acesso à base de dados do Enem para selecionar candidatos a vagas na educação superior. Desde 2014, o Inep tem acordo firmado com as universidades portuguesas de Coimbra e Algarve para aproveitamento dos resultados do exame. No início deste ano, foi a vez do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Também já fecharam acordos com o Inep os institutos politécnicos de Beja (IPBeja) e do Porto (IPP).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os mais de 2,5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 poderão acessar seus boletins de desempenho a partir desta segunda-feira, 31 de maio. Ao entrar no sistema, o aluno terá as cinco notas do exame e poderá comparar com a média do Brasil, por faixa e gráficos. As notas são as mesmas publicadas em janeiro deste ano, agora disponíveis em arquivo PDF.

    O estudante conseguirá verificar seu desempenho para cada área do conhecimento (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias), mais a redação.

    Para visualizar o boletim, o aluno precisa ter em mãos o número do CPF e a senha, gerada no momento da inscrição ao Enem no ano passado. Caso o aluno tenha perdido a senha, poderá recuperá-la pelo sistema que gera o boletim.

    As notas foram calculadas por meio da teoria de resposta ao item, a TRI. A média dos concluintes regulares nas provas objetivas foi de 500 pontos. Para a redação, a média foi de 601,5, em uma escala de 0 a 1000. O critério de correção da redação não foi alterado.

    O aluno terá acesso ao boletim individual de resultados pela página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a partir desta segunda-feira, 31.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Em reunião da Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do ProUni (Conap), realizada nesta terça-feira, 10, em Brasília, o secretário de Educação Superior (Sesu), Paulo Speller, afirmou que o Ministério da Educação estuda formas de ampliar a abrangência da bolsa-permanência.

    A bolsa-permanência é uma ação de auxílio financeiro para estudantes de baixa renda das instituições federais de ensino superior. É concedida aos estudantes que atendam os critérios para a política de cotas, estejam matriculados em cursos com carga horária maior que cinco horas diárias e que tenham renda per capta familiar mensal de até 1,5 salários mínimos. Seu valor é de R$ 400,00.

     

    O primeiro passo, segundo Speller, é ampliar o benefício para os estudantes das universidades federais, onde o impacto é menor. “A bolsa-permanência para o ProUni [Programa Universidade para Todos] é uma prioridade, e está sendo estudada uma forma de ampliar o benefício para os estudantes que têm bolsa integral do programa”, disse.

     

    Com objetivo de democratizar o acesso à educação superior, o ProUni já concedeu mais de 1,2 milhão de bolsas. “Ainda há espaço para aperfeiçoar o ProUni e é nessa relação com a Conap que estamos buscando avançar”, concluiu Speller.

     

    A Conap é um órgão consultivo colegiado que busca o aperfeiçoamento e o cumprimento da proposta de democratização do ProUni. A Comissão atua para oferecer aos estudantes brasileiros uma educação superior de qualidade.


    Diego Rocha

     

  • Após participar do exame, o candidato pode usar o desempenho nas provas para cursar o ensino superior no Brasil e no exterior


    Dyelle Menezes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    Ingressar no ensino superior está mais perto para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a nota alcançada no maior exame de acesso ao ensino superior do país, o estudante pode entrar em uma universidade pública, participar de programas de bolsas e financiamento estudantil em instituições privadas e até ir estudar em Portugal.

    Os resultados individuais no exame podem ser usados nos processos seletivos de 47 instituições de ensino superior portuguesas, que definem as regras e os pesos das notas, no chamado Enem Portugal.

    Foi com essa iniciativa que Júlia Guimarães passou a ser uma das estudantes de Engenharia Química na Universidade de Coimbra. “Quando soube do ingresso em universidades portuguesas pelo Enem, eu fiquei encantada e fui atrás de mais informações”, afirma a estudante de 21 anos.

    No 5º semestre do curso, Júlia destaca que a experiência é muito enriquecedora. “Além de ter um currículo reconhecido, há muitos eventos, palestras e programas que a universidade proporciona em várias áreas. Também há facilidades para buscar estágio”, acrescenta.

    Os convênios são firmados pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). “Toda a oportunidade que a gente possa dar ao estudante brasileiro, dele se abrir para o mundo, buscar conhecimentos novos, é enriquecedora, e este é um trabalho muito importante para o Inep”, afirma o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

    Vale lembrar aos interessados que a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes formados em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira. As instituições de Portugal são responsáveis por comunicar as regras aos candidatos.

    Saiba quais são os programas em que o estudante pode usar a nota do Enem:

    Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

    O estudante que participou do Enem de 2019 e quer estudar em uma universidade federal pode realizar a inscrição no Sisu no primeiro semestre de 2020. Para concorrer a uma vaga pelo programa, é preciso ter obtido uma nota acima de zero na redação.

    Ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)

    O estudante que estiver de olho em instituições privadas de ensino superior pode concorrer a bolsas integrais (100%) e parciais (50%) por meio do ProUni. Para se inscrever na iniciativa, o estudante que participou do Enem deve ter obtido média de ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação.

    Para bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal do candidato deverá ser de até três salários mínimos por pessoa. Já o benefício integral, exige que o ganho seja de até um salário mínimo e meio por pessoa. As bolsas são dadas em cima dos valores cobrados na mensalidade de instituições de ensino privadas.

    Ingresso direto

    Para realizar o ingresso direto em uma faculdade particular, o estudante não precisa realizar provas nem pagar taxas, apenas se inscrever no site ou diretamente na instituição de interesse e aguardar o resultado da seleção. Para participar, é necessário que o estudante tenha feito alguma edição do Enem desde 2010 sem zerar nenhuma das provas.

    A estudante do 2º semestre de psicologia, Amanda Alves, 24 anos, disse que esse era um dos focos de seus estudos e que o processo é muito simples. “Encaminhei a minha nota para a instituição e já tive resposta na hora. Consegui uma bolsa de 30% em razão do meu desempenho. O desconto é muito importante para me manter no curso”, afirma.

    Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

    Com a nota do Enem, o candidato também pode concorrer a uma vaga pelo Fies. O programa está dividido em duas modalidades: juros zero a quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Para participar, as regras são as mesmas do ProUni: o candidato que participou do Enem precisa ter desempenho de pelo menos 450 pontos média nas provas e não zerar a redação.

    A outra modalidade, o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesse caso, o programa funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de bancos privados participantes.

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