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  • Um novo ciclo do programa será aberto até novembro próximo para cadastramento de novas turmas e vagas, com funcionamento previsto para 2017 (arte sobre foto: ACS/MEC)Em nota oficial divulgada na terça-feira, 30, o Ministério da Educação assegura que o governo federal considera a alfabetização uma política pública prioritária, que tem sido debatida com vários segmentos da sociedade, como educadores, gestores, sociedade civil. Os programas hoje existentes estão sob avaliação para que o país possa promover combate efetivo ao analfabetismo.

    A nota expõe claramente os problemas enfrentados pela atual gestão, principalmente quanto à questão orçamentária. Apesar das restrições, o MEC enfatiza que o programa Brasil Alfabetizado continua em execução e hoje atende a 167 mil alunos. A nota afirma ainda que um novo ciclo do programa será aberto até novembro deste ano para cadastramento de novas turmas e vagas, de forma que aulas comecem em 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a íntegra da nota oficial do MEC sobre o programa Brasil Alfabetizado.

     

  • Estão abertas, até 12 de julho, as inscrições para a quinta edição da Medalha Paulo Freire. A premiação será concedida a cinco iniciativas, entre políticas, programas e projetos que contribuam para a redução do analfabetismo e para que jovens e adultos continuem os estudos na educação básica.

    Podem ser inscritas experiências que estejam em execução, em universidades, secretarias de educação, movimentos sociais e organizações não governamentais. O objetivo da medalha é reconhecer ações e políticas bem sucedidas e sua concessão não está vinculada a premiação em dinheiro.

    No relato do projeto, a entidade responsável deve seguir uma série de passos; entre eles, descrever a abrangência territorial da ação, o público atendido e a realidade da educação local, além de acrescentar informações sociais, econômicas e educacionais do bairro ou distrito atendido. Deve, ainda, descrever como o trabalho é executado, o número de pessoas beneficiadas, os resultados alcançados e a perspectiva de continuidade da ação.

    Calendário– A agenda da premiação deste ano compreende sete datas: inscrição até 12 de julho; análise dos trabalhos pelas secretarias estaduais e distrital de educação, até 28 de julho; envio dos trabalhos selecionados para o Ministério da Educação, até 5 de agosto; pré-seleção nacional de até dez experiências, de 8a 19 de agosto; visita dos integrantes da comissão nacional aos locais onde se desenvolvem as experiências, de a 16 de setembro; seleção nacional, 7 de outubro; divulgação dos resultados, 17 de outubro. A data da entrega da medalha ainda não está definida.

    Criada pelo decreto nº 4.834/2003, mesmo instrumento que regulamentou o programa Brasil Alfabetizado, a Medalha Paulo Freire teve sua continuidade assegurada no artigo 13 do decreto nº 6093/2007, que reformulou o Brasil Alfabetizado. O prêmio, que tem o nome de um dos mais notáveis educadores brasileiros, foi entregue pela primeira vez em 2005.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o edital

    Confira a ficha de inscrição.

  • O Programa Nacional de Alimentação Escolar garante a merenda dos estudantes da educação básica matriculados em escolas públicas e filantrópicas (Foto: Arquivo/MEC)Recursos de R$ 218,1 milhões foram colocados este mês à disposição de escolas públicas de educação básica e secretarias de educação. Os repasses, referentes ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ao programa Brasil Alfabetizado e ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foram feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre os dias 8 e 15 últimos.

    Da merenda escolar, foram destinados R$ 54,3 milhões às secretarias estaduais de educação e R$ 125,7 milhões às municipais, referentes à parcela de setembro. Com a transferência de recursos financeiros, o Pnae garante a alimentação escolar de estudantes da educação básica — educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos — matriculados em escolas públicas e filantrópicas.

    Dos repasses referentes ao Brasil Alfabetizado, foram liberados R$ 2,3 milhões para 75 prefeituras. O programa é desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com estados e municípios em todo o território nacional. Têm atendimento prioritário 1.928 municípios que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%.

    Os recursos do PDDE para melhoria da infraestrutura e de gestão de escolas chegaram a R$ 13,4 milhões. Do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola), foram transferidos R$ 18,9 milhões. As unidades de ensino que oferecem turno integral e participam do programa Mais Educação receberam R$ 3,2 milhões. As que abrem nos fins de semana ficaram com R$ 121,6 mil.

    Além de liberar dinheiro para manutenção da infraestrutura das escolas públicas, o PDDE promove a acessibilidade para estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida, financia a educação integral, o funcionamento das escolas nos fins de semana, com a oferta de atividades educativas e recreativas, e a reforma e a construção de coberturas de quadras esportivas em escolas participantes do Mais Educação.

    Os valores detalhados das transferências para cada município, estado ou entidade estão na página eletrônica FNDE


    Assessoria de Imprensa do FNDE
  • Recursos de R$ 283 milhões, referentes à 10ª parcela da complementação da União ao Fundo da Educação Básica (Fundeb), estão à disposição dos beneficiados. Vão receber as transferências, efetuadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os estados e os municípios que não conseguiram arrecadar o valor mínimo por aluno estabelecido para este ano pelo fundo.


    Foram destinados, também, recursos às secretarias estaduais de educação do Acre, Ceará e Mato Grosso. Ao Acre foram transferidos R$ 389,9 mil para a compra de material pedagógico e R$ 2,2 milhões para a aquisição de acervo técnico do programa Brasil Profissionalizado. Ao Ceará, R$ 3,9 milhões para ampliação e R$ 52,8 mil para construção de escolas de ensino médio. Mato Grosso ficou com R$ 8 milhões para a mesma finalidade.


    O FNDE repassou ainda recursos referentes ao programa Caminho da Escola, que financia a aquisição de ônibus escolares. Foram beneficiados os municípios alagoanos de Atalaia, Jequiá da Praia, Senador Rui Palmeira e Teotônio Vilela; Humaitá, Amazonas, e Pedro Alexandre, Bahia. Cada um recebeu R$ 200,9 mil.


    Também para a compra de ônibus escolar, foram destinados R$ 341,9 mil para o município baiano de Bom Jesus da Lapa; R$ 528,8 mil para Trairi, Ceará, e R$ 321,1 mil para Junqueiro e Limoeiro de Anadia, Alagoas; Rio Preto da Eva, Amazonas; Cabaceiras do Paraguaçu e Tucano, Bahia.


    Os valores e a destinação dos repasses estão discriminados na página eletrônica do FNDE.

    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • Jovens e adultos vencem o analfabetismo em em todo o país. A expectativa é que 2,1 milhões se matriculem este ano. (Foto: João Bittar)O programa Brasil Alfabetizado já recebeu mais de 1,4 milhão de inscrições de alunos para ingresso em classes de alfabetização neste ano. A meta de 2009 é atender 2,1 milhões de jovens e adultos em todo o país. O período de inscrições vai até 7 de julho e o prazo máximo para o início das aulas é novembro. No Brasil Alfabetizado, o cadastramento dos alfabetizandos é de responsabilidade das redes municipais e estaduais de educação.


    De acordo com Mauro Silva, coordenador geral de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), os alfabetizandos estão nos planos de trabalho de 689 secretarias de educação, sendo 14 estaduais e 675 municipais, que aderiram ao Brasil Alfabetizado.


    O coordenador de alfabetização explica que a Secad ainda não tem o mapa completo das 689 adesões (incluindo estados e municípios) porque as inscrições são contínuas, mas ele avalia que é boa a participação dos 1.928 municípios prioritários nessa ação. Os prioritários são municípios dos nove estados da região Nordeste, mais o Pará, Tocantins e Acre, onde os índices de analfabetismo são mais altos.


    Os secretários de educação da região Nordeste e dos três estados da região Norte celebraram um pacto com o Ministério da Educação em 27 de janeiro. O pacto define duas ações: um esforço concentrado para a alfabetização de jovens e adultos e a garantia de vagas para eles nas redes públicas para que continuem os estudos.


    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007 revelam que o analfabetismo de jovens de 15 a 17 anos é de 1,7%; de 18 a 24 anos, 2,4%; e de 25 a 29 anos, 4,4%, índices que vão subindo conforme aumenta a idade. Na faixa de 55 a 64 anos alcança 19,5%.


    Mesmo com mais de 1,4 milhão de alunos já cadastrados (em 2008, o programa recebeu 1,6 milhão de inscrições), Mauro Silva sugere que as redes estaduais e municipais prestem atenção no prazo final, que é 7 de julho, e que façam a adesão o mais rápido possível. Depois da adesão, estados, municípios e o Distrito Federal tem prazo até 30 de outubro para cadastrar alunos, alfabetizadores e coordenadores de turmas. O início das aulas, diz o coordenador, tem que acontecer, no máximo, até novembro.


    Todo o roteiro do Brasil Alfabetizado – adesão, repasses de recursos do governo federal, o pagamento das bolsas para alfabetizadores, intérprete de Libras e coordenadores de turmas, a duração da alfabetização estão descritos na Resolução nº 12/2009, na página da Secad.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação liberou R$ 3 milhões para garantir o pagamento de bolsas de programas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). Os recursos, disponíveis desde segunda-feira, 6, serão enviados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC que realiza o repasse aos beneficiários.

    Do total de recursos liberados, R$ 1,82 milhão será destinado ao Programa Brasil Alfabetizado, beneficiando cerca de 3 mil pessoas do ciclo de 2015. Nesse ciclo, foram 168 mil estudantes atendidos em 17.445 turmas. O programa envolveu 17.088 alfabetizadores, 2.902 coordenadores e 105 tradutores intérpretes de libras, todos eles com direito ao recebimento de bolsas.

    O objetivo do Brasil Alfabetizado é promover a superação do analfabetismo entre jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos e contribuir para a universalização do ensino fundamental no Brasil. A concepção do programa reconhece a oferta pública da alfabetização como porta de entrada para a educação e a escolarização das pessoas ao longo de toda a vida. Para isso, o MEC apoia técnica e financeiramente os projetos de alfabetização de jovens, adultos e idosos apresentados pelos estados, municípios e Distrito Federal.

    Projovem -O restante do valor - R$ 1,21 milhão - será destinado a, aproximadamente, 7 mil bolsistas do Projovem, referente à edição de 2014 do programa. No total, foram 109.600 matrículas no Projovem Urbano e 37.385 no Projovem Campo, totalizando 146.985 beneficiários nessa edição.

    O Projovem Urbano e Campo são voltados para a qualificação e escolarização de jovens entre 18 e 29 anos alfabetizados, mas que não completaram o ensino fundamental. São oferecidos cursos de até dois anos de duração para que terminem a formação.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Um conjunto de oito estados que aderiram ao programa Brasil Alfabetizado neste ano, e que tiveram seus planos de trabalho aprovados pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), começa a receber esta semana R$ 24,5 milhões para iniciar a alfabetização de jovens e adultos. O recurso representa 70% do valor que o MEC vai transferir em 2010 para essas unidades da Federação.

    Nos planos plurianuais de alfabetização (PPAlfa) apresentados por Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Amazonas, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina, as secretarias de educação informam que a meta é alfabetizar 400.748 jovens com mais de 15 anos e adultos.

    De acordo com o coordenador de alfabetização da Secad, Mauro Silva, os planos de Santa Catarina e do Rio de Janeiro apresentam paridade entre as turmas de alunos das áreas rural e urbana. Nos demais estados, as turmas do campo compreendem entre 60% e 70% do total das matriculas.

    A maior inserção de alunos da área rural, segundo Mauro Silva, é uma resposta a duas ações de mobilização promovidas pelo MEC junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura e às representações sindicais dos cortadores de cana de açúcar e dos usineiros. A pesca, o corte de cana e o trabalho nas usinas são atividades com calendários diferenciados durante o ano, daí a importância das secretarias de educação definirem agendas específicas para elas.

    Destino dos recursos – Os R$ 24,5 milhões que os oito estados vão receber se destinam à formação inicial e continuada de alfabetizadores, aquisição de materiais pedagógicos, transporte e merenda escolar para os alunos. A segunda parcela, de 30% dos recursos, será transferida quando a secretaria de educação informar que todas as turmas começaram as aulas.

    As metas de alfabetização informadas pelos estados estão assim distribuídas: Sergipe, 40.200 jovens e adultos, Piauí, 70.200; Rio Grande do Norte, 55.450; Amazonas, 39.433; Pará 76.670; Minas Gerais, 80.043; Rio de Janeiro, 24.702, e Santa Catarina, 14.000.

    Até dia 18 – As adesões de estados e municípios e a apresentação dos planos de alfabetização podem ser feitas até 18 de junho. Dados da coordenação de alfabetização da Secad desta segunda-feira, 31, mostram o mapa das atividades do programa no MEC, nos estados e municípios: a Secad analisa 229 planos de trabalho; para 77 planos analisados foi solicitada a complementação de dados; e 446 prefeituras e estados estão inserindo informações no sistema.

    A meta do Brasil Alfabetizado este ano é alcançar 1.450 parceiros e matricular 2,2 milhões de jovens e adultos. A título de apoio, o governo federal deve transferir R$ 240 milhões para estados e municípios e aplicar R$ 299 milhões em bolsas para alfabetizadores, coordenadores de turmas e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libra).

    Balanço– Um balanço parcial do programa nos anos de 2008 e 2009, apresentado pelo coordenador de alfabetização da Secad, mostra que o Brasil Alfabetizado cresce no número de parceiros e de matrículas. Em 2008, aderiram 996 municípios e estados e as matrículas somaram 1,4 milhão de jovens e adultos, próxima da meta do ano que era 1,55 milhão. Em 2009, a adesão subiu para 1.318 com matrícula de 1,96 milhão de alunos. A meta de 2009 era 2,1 milhões.

    Ionice Lorenzoni
  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação encerrou na sexta-feira, 27, em Brasília, a formação de 63 consultores para o ciclo do programa Brasil Alfabetizado a ser implementado no fim deste ano e em 2010. No novo ciclo, está previsto o atendimento a 945,8 mil alfabetizandos em áreas urbanas e a cerca de um milhão nas rurais.

    Os consultores — profissionais com curso superior em diversas áreas do conhecimento e com experiência em planejamento e gestão educacional — prestarão assistência técnico-pedagógica a 1.928 municípios que registram índices de analfabetismo de jovens e adultos iguais ou superiores a 25% da população. Esses municípios estão nas regiões Norte e Nordeste e em parte do Sudeste.

    A tarefa dos consultores será a de auxiliar os municípios na elaboração dos planos de alfabetização e na definição de estratégias de mobilização para a matrícula de jovens e adultos. Os profissionais participarão ainda da elaboração e da execução do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa), pré-requisito para participação no Brasil Alfabetizado.

    “Os municípios precisam ganhar capacidade de gestão para desenvolver a política de educação de jovens e adultos por conta própria e garantir a alfabetização e a elevação da escolaridade”, explica o diretor de políticas de educação de jovens e adultos do MEC, Jorge Teles.

    As unidades da Federação e municípios participantes do programa recebem recursos financeiros suplementares para custeio de atividades como formação inicial e continuada de alfabetizadores e coordenadores de turmas; aquisição de material escolar, pedagógico, didático ou literário; compra de gêneros alimentícios e transporte dos alfabetizandos. Alfabetizadores, tradutores-intérpretes da linguagem brasileira de sinais (Libras) e coordenadores de turmas recebem bolsas-benefício pagas diretamente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Agenda — Além do apoio técnico aos municípios, o MEC implementa, desde 2008, a Agenda Territorial de Educação de Jovens e Adultos, criada para fortalecer a política dessa modalidade de ensino nas redes estaduais e municipais de educação. De 10 a 12 de dezembro, a Secad promoverá, em Brasília, a segunda oficina nacional da agenda. O objetivo é discutir estratégias e ações e ampliar a parceria entre governos e sociedade civil organizada. O encontro vai reunir representantes das comissões estaduais e da comissão nacional de alfabetização e educação de jovens e adultos; do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Juliana Meneses
  • Mais de 1.200 municípios, 23 estados e o Distrito Federal aderiram ao programa Brasil Alfabetizado este ano. Agora as redes têm prazo até 7 de agosto para entregar ao Ministério da Educação os planos detalhados das ações. Elas precisam informar como será o atendimento nas áreas rurais e urbanas, como farão a formação dos alfabetizadores, qual o volume de recursos necessários.


    Além dos planos de trabalho, as secretarias devem cadastrar os jovens e adultos até 30 de outubro, enviar a informação para o ministério e começar as aulas, no máximo, até 30 de novembro. A meta do programa é colocar 2,1 milhões de cidadãos em classes de alfabetização este ano. No Brasil Alfabetizado, as redes estaduais e municipais cadastram os jovens e adultos, selecionam os alfabetizadores e promovem a formação inicial e continuada.


    De acordo com Ana Cláudia Alves de Medeiros, da coordenação geral de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), das 1.305 redes estaduais e municipais que aderiram ao Brasil Alfabetizado, 206 já tiveram seus planos de trabalho aprovados. A aprovação dos planos é condição para que estados e municípios recebam recursos do governo federal.


    A primeira liberação de verbas, informa Ana Cláudia, está prevista para o final de julho. No programa, as redes recebem os recursos em duas parcelas: a primeira, 60% do valor, será liberada este mês para quem teve os planos aprovados, e a segunda, de 40%, até dia 30 de novembro.


    Os recursos que o ministério transfere aos sistemas de ensino se destinam ao pagamento das bolsas dos alfabetizadores, coordenadores de turmas e intérpretes da língua brasileira de sinais (Libras).

    Ionice Lorenzoni

  • O Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) foi criado pela Resolução nº 18, de 24 de abril de 2007, para distribuição, a título de doação, de obras didáticas às entidades parceiras, com vistas à alfabetização e à escolarização de pessoas com idade de 15 anos ou mais. Entidades parceiras são os estados, Distrito Federal, municípios, que estabelecem parceria com o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), na execução das ações do Programa Brasil Alfabetizado.

    Os objetivos do programa são os de dar cumprimento ao Plano Nacional de Educação – que determina a erradicação do analfabetismo e o progressivo atendimento a jovens e adultos no primeiro segmento de educação de jovens e adultos até 2011 – e promover ações de inclusão social, ampliando as oportunidades educacionais para jovens e adultos com 15 anos ou mais que não tiveram acesso ou permanência na educação básica; estabelecer um programa nacional de fornecimento de livro didático adequado ao público da alfabetização de jovens e adultos como um recurso básico, no processo de ensino e aprendizagem.

    Para ter direito ao PNLA, as entidades parceiras devem obedecer ao cadastramento dos alfabetizandos, das turmas e, se houver, dos coordenadores de turmas do programa, informados por meio eletrônico na página https://portal.mec.gov.br/secad/.

    Em 2008, o orçamento do programa foi de R$ 11,8 milhões, apenas com a compra dos livros.

    Acesse aqui o Instrumento de Adesão do PNLA 2010

    Acesse aqui o termo de Adesão PNLA 2009

    Orientações PNLA

    Termo de Acordo PNLA

    Resolução 2009 PNLA

    Saiba como participar do PNLA
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o órgão encarregado da execução do Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), em mútua colaboração com a Secad/MEC e as entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado.

     


    Ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação compete:
    a) elaborar, em conjunto com a Secad/MEC, o edital de convocação do programa;
    b) viabilizar o cadastramento de titulares de direito autoral, a pré-inscrição, a inscrição e a triagem das obras didáticas;
    c) providenciar o catálogo/guia de obras e a escolha pela internet;
    d) processar os dados das escolhas das obras didáticas;
    e) contratar os titulares ou detentores de direitos autorais dos títulos escolhidos pelas escolas para produção e expedição de livros;
    f) acompanhar e monitorar a produção e a expedição dos livros, bem como a execução do PNLA junto às entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado;
    g) propor, implantar e implementar ações que possam contribuir para a melhoria da execução do programa.

     


    À Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade compete:
    a) elaborar, em conjunto com o FNDE, o edital de convocação do programa;
    b) promover a avaliação pedagógica dos livros didáticos inscritos para o programa;
    c) fornecer ao FNDE os dados cadastrais das entidades parceiras, necessários à operacionalização do programa, por meio eletrônico e em formato adequado;
    d) monitorar o processo de escolha das obras do programa.

     


    Às entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado compete:
    a) registrar e manter atualizados todos os dados necessários à operacionalização do PNLA no Sistema do Brasil Alfabetizado;
    b) dar condições para que todos os coordenadores de turma cadastrados no SBA, em consenso com os alfabetizadores, escolham os livros;
    c) monitorar o processo de escolha dos livros, garantindo o cumprimento do prazo definido para escolha; e
    d) distribuir os livros aos alfabetizandos e alfabetizadores.

     


    Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort)
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) coloca à disposição das escolas e secretarias estaduais e municipais de educação um sistema desenvolvido para auxiliar as redes públicas da educação básica a remanejar os livros didáticos distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e pelo Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM).

     

    Acessando o Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort) no sítio eletrônico do FNDE, as escolas das redes públicas podem verificar a disponibilidade de livros nas unidades educacionais mais próximas e registrar possíveis sobras em sua instituição.

     

    Anualmente, o FNDE adquire, com base na prévia do censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), os livros didáticos que serão utilizados pelos alunos das escolas públicas no ano seguinte. Apesar da projeção estatística feita pelo Inep, pode haver diferença entre o alunado estimado e as matrículas efetivamente realizadas, ocasionando falta ou sobra localizada de obras.

     

    A solução para este problema está no Siscort, que informa o número de títulos enviados para cada escola, permitindo que a instituição, após informar o seu alunado real, saiba automaticamente se e onde há excesso ou escassez de livros, por disciplina e por série.
    Conservação de livros - Embora o Siscort seja um instrumento valioso para auxiliar as escolas e as secretarias de educação a encontrar obras para remanejamento, ele não resolve o problema de falta de livros por má conservação ou pela não devolução das obras pelos estudantes, no final do ano. Os livros do PNLD devem ser utilizados pelos alunos por três anos consecutivos. A falta de conservação e a não devolução das obras levam o FNDE a adquirir, a cada ano, mais 13% do total inicial de livros, para repor os que não foram devolvidos ou que estejam sem condição de uso.

     

    Além de adquirir e distribuir gratuitamente livros didáticos em quantidade suficiente para atender todos os alunos da rede pública do ensino fundamental, o PNLD ainda compra 3% de reserva técnica, para garantir o atendimento a escolas e alunos novos.
    Gerenciamento
    O gerenciamento logístico é um dos procedimentos mais importantes no processo de distribuição dos livros e acervos. O início do processo se dá com a avaliação física e de conteúdo das obras apresentadas pelos autores e editoras, passa pela elaboração e distribuição do Guia do Livro Didático e pela escolha dos professores, continua com a negociação com as editoras, até chegar ao acondicionamento dos livros em suportes de madeira (paletes) nos postos avançados dos correios instalados dentro das editoras. Isso permite transportar os livros para longas distâncias com segurança, embalados por uma camada plástica resistente.

     

    No PNLD, o FNDE e as secretarias estaduais de educação assinam um termo de compromisso para o acompanhamento e monitoramento da entrega dos livros. De acordo com esse termo, as secretarias estaduais podem intervir no processo para remanejar os livros de uma escola para outra, caso seja necessário.

     

    Distribuição - O prazo para entrega dos livros aos destinatários é de 30 dias a partir da data da postagem.

     

    Toda a entrega é feita pelos correios, na modalidade AR (Aviso de Recebimento). De acordo com a estratégia de distribuição, os correios entregam os livros didáticos diretamente às escolas públicas urbanas.

     

    Já os acervos destinados às escolas rurais são entregues nas secretarias municipais de educação ou nas prefeituras que, por sua vez, devem entregá-los aos estabelecimentos de ensino antes do início do ano letivo. Paralelo ao trabalho de distribuição, o FNDE/MEC envia uma carta, de cor azul, com orientações para o recebimento e conferência das encomendas.

     

    No caso de falta ou sobra de livros, as escolas podem recorrer ao Siscort ou às secretarias estaduais ou municipais de educação, para verificar a disponibilidade dos acervos nas escolas mais próximas.
    Mais informações em www.fnde.gov.br ou pelo telefone 0800-616161.

  • O prazo final para a adesão de estados, municípios e Distrito Federal ao ciclo 2016 do programa Brasil Alfabetizado se encerrará em 20 de fevereiro. Nesta edição, 250 mil novas vagas serão ofertadas para alfabetização de jovens e adultos acima de 15 anos, cerca de 50% a mais que em 2015.

    De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Ivana de Siqueira, é importante que os estados e municípios não percam o prazo para fazer adesão ao novo ciclo do programa. “A alfabetização é uma porta de acesso à cidadania e permite que jovens e adultos participem de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida e possam, também, despertar o interesse pela elevação da escolaridade”, disse.

    O MEC destinará, em 2017, R$ 132 milhões para custear despesas com material didático e pedagógico, formação dos alfabetizadores, alimentação e transporte dos alfabetizandos. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) mostram que, atualmente, mais de 12 milhões de pessoas com mais de 15 anos não são alfabetizadas. Esse número representa 8% da população nessa faixa etária.

    “O Programa Brasil Alfabetizado representa o esforço do MEC no sentido de impulsionar a oferta de alfabetização e educação de jovens e adultos em todo o território nacional, como responsabilidade solidária entre governo federal, estados e municípios”, afirma Ivana de Siqueira.

    Alfabetização – Criado em 2003, o Brasil Alfabetizado oferece apoio técnico e financeiro, em caráter suplementar, aos entes federativos, para a implementação de projetos que visem a superação do analfabetismo e a elevação de escolaridade da população acima de 15 anos. O programa é desenvolvido em todo o território nacional, com atendimento prioritário a municípios que apresentam alta taxa de analfabetismo.

    O ciclo de 2015, desenvolvido ao longo de 2016, foi executado por 191 entes federados e atendeu a 168 mil alfabetizandos, em 17.445 turmas. Nesse mesmo ano, o programa contou com 17.088 alfabetizadores, 2.902 coordenadores e 105 tradutores intérpretes de libras.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação prorrogou até 6 de março as inscrições do programa Brasil Alfabetizado, inicialmente previstas para terminar nesta segunda-feira, 20. De acordo com a titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, a prorrogação do prazo permite aos gestores municipais ampliar as condições para a adesão.

    A secretária salienta que boa parte desses gestores está tomando conhecimento somente agora dos programas do governo federal. “Isso, em função da mudança de dirigentes em aproximadamente 80% das prefeituras com o pleito eleitoral de 2016”, afirmou.

    Está prevista a oferta de 250 mil oportunidades educacionais a jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação básica ou nela não puderam permanecer. O Ministério da Educação vai repassar R$ 132 milhões em recursos para despesas com material didático e pedagógico, formação de profissionais, alimentação e transporte dos estudantes.

    No processo de adesão, pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., estados, Distrito Federal e municípios devem apresentar os projetos, com informações sobre quantidade de alunos e alfabetizadores, e explicar como se dará a formação, de que maneira estarão organizadas as turmas e como pretendem usar os recursos. Os modelos da documentação podem ser solicitados pelo mesmo endereço eletrônico.

    Após a liberação do acesso ao Sistema Brasil Alfabetizado, a entidade executora terá prazo até 20 de março próprio para o envio do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa).

    O programa Brasil Alfabetizado, criado em 2003, tem como prioridade os municípios com taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%. Eles passam a receber apoio técnico e financeiro do MEC para a continuidade de estudos das pessoas atendidas. Qualquer cidadão com nível médio completo pode se tornar alfabetizador, desde que cadastrado em prefeitura ou em secretaria estadual de Educação para receber a formação adequada. Têm preferência, porém, professores da rede pública de ensino, que recebem bolsa para desenvolver o trabalho, no contraturno de atividades regulares.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • 10/08/2009 - Webconferência Secad/Programa Brasil Alfabetizado - Prestação de Contas

  • Estados, municípios e o Distrito Federal podem fazer sua adesão ao ciclo 2016 do programa Brasil Alfabetizado a partir desta segunda-feira, 19. Nesta fase, serão ofertadas 250 mil novas oportunidades para alfabetização de jovens e adultos com 15 anos ou mais. O Ministério da Educação vai repassar R$ 132 milhões para custos com material didático e pedagógico, formação dos alfabetizadores, alimentação e transporte dos alfabetizandos.

    “No processo de adesão, os entes executores – estados e municípios – devem apresentar os projetos, a quantidade de alfabetizandos e de alfabetizadores, e explicar como vai ser a formação dos alfabetizadores e como serão organizadas as turmas”, explica a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Ivana de Siqueira. “Eles também deverão indicar como pretendem utilizar os recursos”, complementa. O prazo para adesão a esse ciclo será estendido até o final de fevereiro do próximo ano.

    A oferta de vagas em 2016 supera em 50% o número disponível no ciclo 2015, ainda em execução. Nesta fase, 168 mil pessoas estão sendo alfabetizadas em todo o país. Atualmente, 12,8 milhões de brasileiros com mais de 15 anos não são alfabetizados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). “A alfabetização de jovens e adultos é uma ação compartilhada, que deve ser executada em regime de cooperação”, destaca Ivana. “É uma responsabilidade da União com estados e municípios.”

    O Brasil Alfabetizado é um programa voltado à alfabetização de jovens, adultos e idosos, que atende as pessoas excluídas do processo de educação em razão das desigualdades sociais. A secretária do MEC ressalta, no entanto, que ele é uma iniciativa do governo federal para incentivar estados e municípios a abrir os seus próprios ciclos de alfabetização. “O processo de alfabetização não pode terminar com a conclusão de um curso. O estado e o município também devem apresentar as possibilidades de continuidade dessa educação para o alfabetizando que começou agora o processo de escolarização”, afirma.

    A resolução Nº 9, de 16 de dezembro, que abre o ciclo 2016 do programa Brasil Alfabetizado e estabelece os procedimentos para a adesão dos entes executores, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 19, e republicada na quinta-feira, 22. O processo de adesão deverá ser feito por meio da página do programa. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo telefone (61) 2022.9171.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Está aberto até 18 de junho o prazo de adesão de estados e municípios ao programa Brasil Alfabetizado, criado em 2003 para alfabetizar jovens com mais de 15 anos e adultos. A meta deste ano é iniciar a alfabetização de 2,2 milhões de pessoas.

    Para executar a meta, o Ministério da Educação vai investir R$ 588,6 milhões no pagamento de bolsas a alfabetizadores, intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de coordenadores de turmas.

    Para as prefeituras e governos estaduais, que são parceiros do programa, o governo federal vai transferir R$ 162,8 milhões. Os recursos deverão ser aplicados na formação inicial e continuada de alfabetizadores, de intérpretes de Libras e de coordenadores, na aquisição de materiais escolar e pedagógico, compra de merenda e pagamento do transporte dos alunos.

    Além de estados e municípios, são parceiros do MEC na execução do programa, universidades públicas e comunitárias (sem fins lucrativos) e a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. No Ministério da Educação, o Brasil Alfabetizado tem a gerência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetizado e Diversidade (Secad) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia responsável pela parte financeira.

    A Resolução do FNDE nº 6/2010, publicada no Diário Oficial da União em 19 de abril, dá prazo de 60 dias para a adesão eletrônica ao programa, determina que as aulas tenham início antes de 30 de novembro de 2010 e fixa o dia 30 de outubro de 2011 para o término.

    A adesão de estados e municípios é o primeiro passo para participar do Brasil Alfabetizado e receber recursos federais. O segundo passo é a apresentação do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa). É no PPAlfa que os governos e as prefeituras vão informar ao MEC as matrículas de jovens e adultos nas áreas rural e urbana, o número de alfabetizadores, intérpretes de Libras e coordenadores que vão trabalhar e o período de formação, além da duração da alfabetização, que pode variar de seis (240 horas) a oito meses (320 horas).

    A transferência de recursos federais a estados e municípios será feita em duas parcelas, em contas específicas abertas pelo FNDE em agências do Banco do Brasil. A primeira, de 70% do valor, será depositada até 30 dias após a Secad aprovar o PPAlfa; a segunda, até 30 dias após o início das aulas da última turma.

    Formação - Conforme a Resolução nº 6/2010, os alfabetizadores, intérpretes e coordenadores devem receber, antes do início das aulas, 40 horas de formação presencial, ministrada por instituição de ensino superior pública ou comunitária. Dessas 40 horas, 36 horas são sobre o processo de alfabetização de adultos e seis horas de capacitação sobre o projeto Olhar Brasil. A formação continuada, que deve acontecer durante todo o processo de alfabetização, deve ser de quatro horas a cada 15 dias ou duas horas semanais.

    Bolsas – O Ministério da Educação é responsável pelo pagamento das bolsas aos educadores que atuam no programa. O alfabetizador que tiver uma turma de alunos (de sete a 25, na área rural, e de 14 a 25, na área urbana) receberá R$ 250 por mês; o que tiver duas turmas, em horários distintos, receberá R$ 500; o alfabetizador que tiver na classe até três alunos com deficiência ou cumprindo medida sócio-educativa, receberá R$ 275. O coordenador de turmas de alfabetização (de cinco a 13 turmas, na área rural, e sete a 15, na área urbana) receberá bolsa de R$ 500 por mês. A bolsa é depositada na conta pessoal do alfabetizador e do coordenador de turma. As contas serão abertas pelo FNDE na agência do Banco do Brasil mais próxima da residência do educador.

    Avaliação – Os jovens e adultos matriculados no Brasil Alfabetizado passam por duas avaliações obrigatórias. A primeira é um teste de ingresso, que deve ser feito nos primeiros 15 dias de aula, usando a matriz de referência preparada pela Secad. O teste é para avaliar se o aluno tem iniciação em leitura, escrita e matemática. A segunda avaliação deve acontecer dez dias antes do término do curso de alfabetização, conforme a Resolução nº 6/2010.

    Desempenho – De 2003, quando foi criado, a 2008, o programa Brasil Alfabetizado atendeu 9,8 milhões de jovens e adultos. Dados da Secad indicam que 2,1 milhões de alunos que ingressam no ciclo de alfabetização 2008/2009 se encontram em processo de alfabetização.

    Ionice Lorenzoni


  • Escolas públicas de todas as etapas da educação básica são atendidas pelo PDDE (Foto: Wanderley Pessoa)Recursos de R$ 151,2 milhões estão à disposição de caixas escolares, conselhos escolares ou similares das unidades de ensino públicas cadastradas no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Também foram liberados R$ 5,8 milhões do programa Brasil Alfabetizado a municípios de 18 estados.

    Dos repasses referentes ao PDDE, R$ 72,9 milhões foram destinados a conselhos escolares ou associações de pais e mestres; R$ 65,4 milhões, a escolas vinculadas ao Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola); R$ 12,8 milhões, a instituições que oferecem educação integral.

    Criado em 1995, o PDDE teve a área de atuação ampliada ao longo dos últimos 15 anos. Até 2008, contemplava escolas públicas de ensino fundamental. Com a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, passou a atender toda a educação básica. Além de liberar recursos para manutenção da infraestrutura das escolas públicas, o programa promove a acessibilidade para estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida; financia a educação integral, o funcionamento das escolas nos fins de semana, com a oferta de atividades educativas e recreativas; e a reforma e a construção de coberturas de quadras esportivas em escolas participantes do programa Mais Educação.

    O Brasil Alfabetizado é um programa do Ministério da Educação desenvolvido em parceria com estados e municípios em todo o território nacional. Têm atendimento prioritário 1.928 municípios que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%.  

    Os repasses de recursos do PDDE e do Brasil Alfabetizado são feitos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Os valores podem ser conferidos detalhadamente na página eletrônica do fundo.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • O objetivo dos programas do livro é prover as escolas das redes federal, estadual e municipal e as entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado com obras didáticas e paradidáticas de qualidade. As obras didáticas são distribuídas gratuitamente aos alunos de todas as séries da educação básica da rede pública e para os matriculados em classes do programa Brasil Alfabetizado.

    Também são beneficiados, por meio do programa do livro didático em Braille, os estudantes cegos ou com deficiência visual, os alunos das escolas de educação especial públicas e das instituições privadas definidas pelo censo escolar como comunitárias e filantrópicas. O Programa Nacional do Livro Didático em Braille atende alunos cegos que cursam o ensino fundamental em escolas públicas de ensino regular e escolas especializadas sem fins lucrativos.

    Cada aluno do ensino fundamental tem direito a um exemplar das disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências, história e geografia, que serão estudadas durante o ano letivo. Além desses livros, os estudantes do primeiro ano recebem uma cartilha de alfabetização. No ensino médio, cada estudante recebe um exemplar das disciplinas de português, matemática, história, geografia, física, biologia e química. A partir de 2011, receberá, também, um livro de inglês e um de espanhol.

    Além dos programas dos livros didáticos, o FNDE executa o Programa Nacional Biblioteca da Escola, em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. Uma vez definidos os critérios de avaliação e atendimento, além da disponibilidade dos recursos orçamentários previstos no Plano Plurianual (PPA), dá-se início à operacionalização do programa do referido exercício.
     
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu, nesta semana, R$ 53,8 milhões para diversas escolas beneficiadas pelo programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para o programa Brasil Alfabetizado e para seis municípios cadastrados no Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária (ProJovem Urbano), da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República.

    O valor referente ao PDDE foi de R$ 47,7 milhões, assim distribuídos: R$ 8,2 milhões para os caixas escolares das escolas públicas do ensino básico; R$ 31,8 milhões para as escolas que oferecem ensino integral; R$ 5,8 milhões para as instituições que funcionam nos finais de semana; e R$ 1,7 milhão para as escolas que executam o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola).

    Os 485 municípios que desenvolvem o programa Brasil Alfabetizado receberam R$ 3,9 milhões, e para o ProJovem Urbano foram enviados R$ 2,1 milhões.

    Confira em www.fnde.gov.br / Liberação de recursos o valor transferido para seu município ou escola.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Recursos de aproximadamente R$ 1 milhão do programa Brasil Alfabetizado estão à disposição de 60 municípios de 13 estados desde terça-feira, dia 17. Outros R$ 2,1 milhões foram transferidos para as escolas cadastradas no Programa Dinheiro Direito na Escola (PDDE).

    Brasil Alfabetizado
    UFMunicípiosValor (em R$)
    AL110.800,00
    CE121.930,00
    GO11.350,00
    MA10290.970,00
    MG44.275,00
    PA357.157,50
    PB19371.820,00
    PE2174.450,00
    PI461.500,00
    RN1090.465,00
    RS24.125,00
    SC22.205,00
    TO13.000,00
    Total601.094.047,50


    Os valores, detalhados, podem ser conferidos na página eletrônica do FNDE.

    Lucy Cardoso

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