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  • Máquinas caça-níqueis apreendidas pela Polícia Federal estão sendo transformadas em equipamentos digitais para portadores de necessidades especiais. O Projeto Fênix, criado em 2010 no campus Camboriú do Instituto Federal Catarinense, permite que estudantes do curso de informática coloquem em prática seus conhecimentos e, ao transformar lixo tecnológico em máquinas com conteúdo pedagógico, contribuam para a inclusão digital.

    Quatro estudantes bolsistas do curso de tecnólogo em redes de computadores criaram equipamento educativo a partir de 15 máquinas caça-níqueis, cedidas pela polícia ao instituto, que alocou os equipamentos no campus Sombrio. Além desses alunos, o projeto conta com um professor-coordenador e um professor convidado, além de uma psicóloga que acompanha o desenvolvimento do trabalho junto aos alunos portadores de necessidades especiais.

    “Outra meta do Projeto Fênix é a de promover a inclusão digital de crianças que não têm acesso às tecnologias de informação em suas casas”, destaca a coordenadora administrativa Cyntia Nélia Souza Silva.

    Para construir os equipamentos educativos, as máquinas são primeiramente desmontadas. Separa-se a parte de informática da parte de madeira, o totem. A partir daí, um grupo de alunos reestrutura a máquina e instala os programas educativos. O conjunto máquina e programa contribui para o processo de aprendizagem dos alunos com algum tipo de deficiência.

    Um grupo de estudantes do ensino médio do campus Sombrio, orientados por professora de arte, produz as ilustrações dos novos equipamentos, usando temas lúdicos. Na última etapa do trabalho o computador é novamente acoplado à parte de madeira, e o novo equipamento, agora educativo, está pronto para o uso. Os programas empregados ajudam na alfabetização, nas operações matemáticas e na identificação de sons e cores.

    Os equipamentos educativos foram doados para a Associação de Pais e Alunos de Excepcionais (Apae) do município de Santa Rosa e contribuem para a inclusão digital e para a mudança de qualidade de vida e de aprendizado de seus alunos. Atualmente, o Projeto Fênix adapta mais quatro máquinas caça-níqueis que, prontas, serão doadas para as Apaes dos municípios de Turvo e Timbé do Sul.

    Assessoria de Imprensa da Setec



  • Caetés (PE), 23/7/2010 – Além da curiosidade que levou pais e filhos à escola em tempo de férias, a chegada dos laptops do programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Ministério da Educação, à cidade pernambucana de Caetés apressou o desejo dos estudantes de voltar às aulas. O segundo semestre nas escolas de Caetés abre em 2 de agosto.

    Um mundo de possibilidades, aulas mais divertidas, curiosidade para conhecer o modelo de computador, acesso à internet. É assim que se manifestaram os estudantes Alisson, 11 anos, Márcio e Túlio, 14 anos, ao chegar ao evento onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, fizeram o lançamento oficial do Prouca, nesta sexta-feira, 23.

    De acordo com Haddad, a entrega de computadores com internet banda larga para os alunos começa agora nas escolas urbanas de Caetés e vai se espalhar para escolas de todo o país. “O passo seguinte será atender os estudantes das escolas rurais, porque todos têm direito aos mesmos benefícios”, explicou. O ministro também lembrou aos estudantes que o computador é um instrumento de pesquisa e auxiliar das atividades escolares, mas que quem ensina e educa é o professor.

    No encontro com os alunos, o presidente Lula contou que na cidade de Piraí (RJ), a chegada dos laptops deu fim à evasão escolar. Antes dos computadores, disse, as aulas começavam com cem alunos e o ano letivo terminava com 70. Agora começam e terminam com todos nas salas de aula, e aprendendo mais.

    Aos professores, diretores e aos gestores municipais, o presidente pediu que verifiquem a qualidade da educação local hoje e que repitam a avaliação daqui a um ano. Terão boas surpresas, previu ele.

    Alunos de Caetés – Para Márcio Ferreira, aluno do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Luiz Pereira Júnior, o computador com acesso à internet é o principal item de interesse. Márcio tem computador em casa, mas para pesquisar é obrigado a usar o laboratório da escola ou pagar taxa em uma lan house.

    Alisson Carlos da Silva, 11 anos, aluno do quarto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Projeto de Assistência ao Menor Carente, explicou que é muito curioso, gosta de pesquisar e acredita que o laptop vai ajudá-lo a aprender mais. A diretora dessa escola, Sandra Carla de Mello, diz que no início não acreditava que o Prouca chegasse à sua escola, mas hoje já recebeu 250 computadores e organizou a capacitação dos professores, que terá duração de duas semanas. “Para nós e para nossos alunos abre-se um mundo de possibilidades”, afirmou.

    Em nome dos alunos
    – No encontro com o presidente e o ministro da Educação, Tâmaris Raquel Pereira Lopes, 15 anos, aluna da segunda série do ensino médio, agradeceu os computadores em nome dos alunos. Ela disse: “Ninguém acredita em algo que não tem certeza. Só com muita fé. Eu tenho fé. Conheço uma pessoa que assim como eu sempre acreditou nas suas possibilidades e, mesmo com a ingenuidade da juventude, batalhou muito e chegou à presidência da República. Quero agradecer ao presidente pela confiança e por essa oportunidade.”

    Rodrigo Dindo

    Leia também: Programa que leva computadores às escolas terá R$ 660 milhões


  • Grupos de pesquisa de todo o país podem apresentar, a partir desta quarta-feira, 8, projetos de inovação para o desenvolvimento do Programa Um Computador por Aluno (Prouca). O edital promovido pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação investirá R$ 5 milhões para o fomento das pesquisas.  

    Para participar é necessário que o titular do grupo de pesquisa tenha título de doutor, currículo cadastrado na Plataforma Lattes, experiência em projetos educacionais e no uso pedagógico de tecnologias da informação e comunicação (TICs). Além disso, ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto.

    As propostas podem ser encaminhadas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), exclusivamente via internet, até o dia 7 de fevereiro do próximo ano. Cada projeto aprovado receberá até R$ 250 mil e prazo de 24 meses para execução.

    As linhas de pesquisa deverão abordar os seguintes temas: o desenvolvimento de processos e produtos relacionados à aprendizagem com o suporte do uso do laptop educacional; estudo dos impactos sociais e comunicacionais e de inclusão digital provocados pelo uso do equipamento; subsídio à investigação de práticas pedagógicas e de gestão, com foco na sala de aula, na escola e nos sistemas de ensino; estímulo à formação de redes de pesquisa interdisciplinar e intersetorial que estejam vinculadas ao tema. O programa conta com o apoio do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do MEC.

    Para o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, a oferta de financiamento para pesquisa permitirá um acompanhamento dos impactos do uso dos computadores portáteis na aprendizagem e na escola. “Os resultados desses projetos serão fundamentais para manutenção e avaliação do programa”, afirma.  

    O Programa Um Computador por Aluno (Prouca) integra o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado), uma ação desenvolvida pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do Ministério da Educação. O Prouca estimula a inclusão digital, pedagógica e social mediante a aquisição e a distribuição de computadores portáteis em escolas públicas, em escala piloto de teste e avaliação.

    Assessoria de Imprensa da Seed

    Acesse o edital

  • Especialistas no uso pedagógico de novas tecnologias para educação se reúnem até esta sexta-feira, 2, em Brasília, para o Seminário Educação Digital - Formação dos Profissionais da Educação, organizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O encontro, que debate os rumos e desafios de uma educação mais integrada às inovações tecnológicas e um mundo mais conectado e digital, teve a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do secretário de educação básica, Cesar Callegari.

    O seminário se propõe a analisar pesquisas e experiências na formação, inicial e continuada, de professores preparados para interagir com as demandas de uma sociedade a cada dia mais vinculada às tecnologias digitais. Os palestrantes também discutem os modelos pedagógicos voltados paras as necessidades de uma educação digital de qualidade para os estudantes da rede pública.

    Para a professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em educação, o conhecimento das tecnologias faz parte do cotidiano dos estudantes. “A tecnologia não está disponível apenas no laboratório, mas em todo momento que emerge uma necessidade”, disse Almeida.

    Para a professora, porém, os estudantes ainda não percebem os usos da tecnologia para a aprendizagem e não se apropriaram da tecnologia para aplicá-la nos estudos. Os professores, por sua vez, ou rejeitam a tecnologia na sala de aula quando não têm acesso a ela, ou procuram se inteirar sobre como incorporá-las às suas aulas.

    Maria Elizabeth também ressaltou que a educação digital não se resume apenas a viabilizar o acesso à tecnologia, mas usá-la para as finalidades da escola, o desenvolvimento do aluno, ensino e aprendizagem.

    Durante o encontro, Mercadante falou sobre a necessidade de tornar a escola mais atraente, especialmente no ensino médio, onde os níveis de evasão escolar são mais altos. “No ensino médio a escola tem que se repensar para atrair e se comunicar com essa geração que está claramente desestimulada.”

    Para o ministro a tecnologia não pode ser o objetivo em si mesmo. “O tablet pode dar um salto de qualidade e vamos começar pelo professor como uma tentativa de trazer a internet para os alunos”, afirmou.

    Diego Rocha

    Ouça a fala do ministro Aloizio Mercadante no Seminário de Educação Digital

  • Foto: Fabiana CarvalhoComeça nesta quinta-feira, 15, a distribuição do primeiro lote dos laptops educacionais do programa Um Computador por Aluno (UCA). Na primeira etapa serão distribuídas 33.765 máquinas para 85 escolas em 10 estados. Até o final do ano, o Ministério da Educação entregará 150 mil computadores portáteis para alunos de 300 escolas da rede pública de ensino.

    A distribuição começa por Tiradentes (MG), um dos cinco municípios nos quais todas as escolas receberão o computador portátil. Serão beneficiadas seis escolas municipais e uma estadual que totalizam 1.172 alunos.

    No município de Trindade a Escola Municipal Marília de Dirceu será uma das beneficiadas. Os computadores serão entregues para 240 alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. A diretora Ana Cristina da Costa conta que os alunos estão empolgados com a novidade na sala de aula. “Nós acreditamos que vá melhorar muito o aprendizado, pois trazer a modernidade para dentro da sala de aula é um incentivo”.

    A coordenadora pedagógica da escola, Flávia Aparecida Trindade, disse que os laptops serão uma ferramenta auxiliar para professores das diversas disciplinas. “É uma oportunidade que poucas pessoas têm e aqui, todos nossos alunos terão. O professor terá liberdade no planejamento de suas aulas com os computadores para explorar jogos educativos, softwares e realizar pesquisas com os estudantes”.

    O prazo para a entrega do primeiro lote é o dia 13 de maio. Os equipamentos têm garantia de um ano. Cada laptop possui sistema de segurança. Caso fique muito tempo fora da escola, ele é desativado e só pode ser reativado se retornar à instituição. A forma como os alunos utilizarão os computadores portáteis será de acordo com o projeto pedagógico de cada escola.

    O laptop educacional possui capacidade de armazenamento de 4 gigabytes, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de 1,5 kg, além de ser equipado para rede sem fio para conexão de internet. O custo por equipamento é de R$ 550,00. O investimento total foi de R$ 82 milhões.  

    As escolas foram escolhidas pelas secretarias estaduais de educação e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O período de testes foi desenvolvido em cinco escolas nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa Seed/MEC


    Acesse a lista das escolas do primeiro lote

  • A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR) foram selecionados pelo Ministério das Comunicações para participar de projetos de inclusão digital para a juventude rural naquele estado. A assinatura do convênio entre o Ministério das Comunicações e a UTFPR acontece nesta terça-feira, 13, em Medianeira, cidade onde a instituição tem um campus.

    As propostas foram selecionadas em chamada pública realizada em outubro pelas secretarias de Inclusão Digital e da Juventude, do governo federal. Em todo o país, foram aprovados 63 projetos de 48 instituições federais de ensino de 21 Estados e do Distrito Federal.

    As ações serão desenvolvidas em 180 municípios e atenderão mais de 35 mil jovens da agricultura familiar, de assentamentos rurais ou em comunidades tradicionais, como quilombolas, ribeirinhos e indígenas.

    Três linhas temáticas estão contempladas: educação no campo -capacitação de professores de escolas públicas localizadas em áreas rurais no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); gestão e comercialização da produção na agricultura familiar, com apoio à profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar; e comunicação digital em áreas rurais, para a formação de jovens do campo para que atuem como produtores e multiplicadores de informações.

    O custo dos projetos varia de R$ 100 mil a R$ 200 mil. A duração deverá ser de 16 meses, a partir do repasse dos recursos que serão feitos ainda em 2011. As verbas podem ser usadas em capital (16%), bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estudante de iniciação ao extensionismo, no valor de R$ 360,00 (40%), serviços de terceiros - pessoa física (10%) e serviços de terceiros -pessoa jurídica (até 10%).

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (ex-Cefet) iniciou o Programa de Inclusão Digital para atender a crianças carentes da comunidade do Vale do Reginaldo, em Maceió. Cerca de 20 crianças têm aulas de informática, ministradas por alunos do quarto período do curso de informática da instituição federal de ensino. O projeto faz parte de uma primeira ação que deve levar a inclusão digital a outras comunidades e entidades da capital alagoana.

    A iniciativa do curso de inclusão digital surgiu da discussão sobre o assunto entre a Pró-Reitoria de Extensão, os professores do curso de informática e o professor aposentado do instituto alagoano Roberto Nobre, que acolheram a idéia da coordenadoria do curso de informática para que a comunidade vizinha à instituição fosse beneficiada com a inclusão digital. “Nosso objetivo é levar a informática às crianças e adolescentes das comunidades pobres e escolhemos o Vale do Reginaldo por já haver programas sociais desenvolvidos pelo professor Roberto Nobre”, ressaltou Wladia Bessa, coordenadora do projeto.

    Os 20 primeiros alunos têm aulas sobre sistemas operacionais, softwares, hardware e editor de texto. No segundo semestre, a perspectiva é de que mais uma turma seja preparada. A carga horária será de 44h com duração de dois meses e meio e as aulas serão ministradas por monitores que  também são alunos do quarto ano do curso técnico integrado de nível de informática.

    O reitor do instituto, Roland Gonçalves, propôs que, além do curso de informática, outros tenham também esta iniciativa junto à comunidade do Vale do Reginaldo. “Nossa intenção é montar na área um centro de inclusão digital e para isso viajo a Brasília para obter recursos financeiros para compra de computadores para a sequência do projeto”, salientou.

    O adolescente Ícaro Fernandes, 13 anos, ficou espantado ao saber que faria um curso de informática. “Minha avó me mandou vir para cá e disse que era para eu fazer um curso e que aqui era muito bom”, disse o garoto, que já tem contato com computador na lan house próxima a sua casa. “Lá  apenas jogo e vejo o orkut, mas não sei fazer texto”, declara.

    Assessoria de Imprensa do IEF de Alagoas
  • O Instituto Federal Farroupilha, campus Santo Augusto, finalizou esta semana, no município de Três Passos (RS), a terceira fase de capacitação do projeto Telecentros Comunitários, projeto do Ministério das Comunicações em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O projeto visa a inclusão digital para a população de todos os municípios brasileiros, sendo oferecido acesso livre a computadores conectados à internet.


    Nesta fase foram capacitados 19 servidores municipais, em sua maioria da região Celeiro, na utilização e gerenciamento do ambiente Metasys em plataforma Linux. No mês de novembro, de 23 a 27, novamente em Três Passos, esta fase será finalizada, com a capacitação de mais 21 servidores de outros municípios, totalizando 40 municípios capacitados para gerenciar e monitorar seus Telecentros. Esta foi a primeira turma capacitada de todos os municípios envolvidos no projeto Telecentros Comunitários no Brasil. 

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Farroupilha

  • 23/3/2009 – Com um sorriso contagiante, L.C.P, 14 anos, navega sem fronteiras pela internet. Entre um sítio e outro, a jovem que quer ser professora ou advogada aproveita as maravilhas da rede e faz planos para o futuro. Da mesma forma, outros 29 meninos e meninas carentes de Pelotas dão os primeiros passos para se tornar cidadãos participativos, graças ao projeto de inclusão social e digital desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, em parceria com o Ministério Público Estadual e a Secretaria Municipal de Cidadania.


    Além do curso de informática, os jovens freqüentam aulas de música e praticam esportes. (Foto: Divulgação/Setec)A idéia surgiu em 2007. De lá para cá, 60 jovens já foram atendidos e ganharam a oportunidade de sonhar com uma vida melhor. Atualmente, 30 alunos, de cinco casas lares de Pelotas, participam do projeto. Além da informática, eles também freqüentam aulas de música, xadrez e praticam esportes nas instalações oferecidas pelo campus Pelotas do instituto federal sul-rio-grandense.


    “Muito mais que os ensinamentos sobre programas como word, excel e powerpoint, as aulas de informática servem como reforço pedagógico. Aqui eles exercitam a leitura e utilizam a internet para fazer trabalhos escolares”, comenta o professor Luis Paulo Basgalupe Moreira.


    O sentimento de satisfação também é compartilhado pela analista de tecnologia da informação Simoni Krüger, que desde o ano passado se dedica à causa. “Tem sido uma experiência incrível poder participar e ajudar a gurizada através da informática. Por isso, acredito que vale à pena investir na educação”, ressalta a servidora do instituto federal.


    Junto com Moreira e Simoni, mais quatro professores e quatro bolsistas se dedicam voluntariamente ao projeto de inclusão, coordenado pelo pró-reitor adjunto de extensão do instituto, Miguel Baneiro. As aulas, que se estendem de março a dezembro, são realizadas nas segundas e quartas-feiras pela manhã e nas terças e quintas à tarde.


    “Procuramos dar carinho e atenção, já que muitos deles não encontram isso em casa”, destaca Baneiro, que se emociona ao ver, em apenas dois anos, os resultados positivos alcançados pela iniciativa. Destaque para as audições de música ministradas pelo professor Marco Antônio Fragoso, atividade sacramentada com a Banda da Promotoria, outro projeto em desenvolvimento na Promotoria de Justiça.


    Conforme Baneiro, em pouco tempo o projeto se transformará em programa, com a ampliação na oferta de cursos e oficinas. As primeiras beneficiadas serão as meninas, que passarão a ter aulas de artesanato já a partir de abril.


    “Com este trabalho de inclusão tanto digital como social, o instituto federal sul-rio-grandense se empenha para oferecer mais oportunidades àqueles que estão à margem da sociedade. Nosso objetivo é prepará-los para o futuro, dando ferramentas para que eles reescrevam a sua própria história”, afirma o reitor Antônio Carlos Barum Brod.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal sul-rio-grandense

  • Em seu segundo dia de debate, o Seminário Latino-Americano de Disseminação de Conteúdos Digitais contou com relatos de representantes dos países participantes acerca das políticas para a implantação desses conteúdos nas escolas do continente. Foram destacados os avanços e dificuldades encontradas pelos participantes com relação a esse tema.

    O vice-presidente da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), Fernando Almeida, conferencista convidado desta quinta-feira, 14, lembrou que a tecnologia não nasceu como um instrumento de ensino. Segundo ele, é necessário que os principais atores ligados ao processo de aprendizagem permitam que a escola se aproprie da tecnologia para uso na educação. “Quem pilota essa mudança é o educador que está em sala de aula”, destaca.

    O professor Almeida ressaltou em sua apresentação pela manhã que o modelo de ensino e de escola pública dos países participantes é algo recente, e a tecnologia é um eixo importante nesse processo de estruturação do novo modelo escolar. Ele também observou que as experiências compartilhadas no evento são fruto de trabalhos desenvolvidos há décadas e que ainda se encontram em implantação. “É um longo trabalho de gestação de experiências. São projetos interessantes que hoje representam uma grande riqueza na América Latina”, afirmou.

    Almeida destacou o papel da universidade nessa apropriação das tecnologias digitais pelas escolas. Ele também lembrou a necessidade de uma aproximação entre universidades e escolas, por meio da realização de pesquisas sobre o uso da tecnologia no ambiente escolar e da formação de professores para o uso pedagógico das mídias. “As universidades brasileiras são bandeiras fundamentais para a apropriação dessas tecnologias”, disse.

    O Seminário Latino-Americano de Disseminação de Conteúdos Digitais, que discute a presença e implantação das tecnologias digitais nas escolas do continente, termina nesta sexta-feira, 15

    Assessoria de Comunicação Social

  • Prefeitos poderão adquirir computadores utilizando a linha de crédito do BNDES. (Foto: Fabiana Carvalho)Rio de Janeiro, Uberaba (MG) e São Bernardo do Campo (SP) foram os primeiros municípios do país a aderir à ata de preço do Ministério da Educação que possibilita a compra de computadores portáteis para estudantes das redes públicas, dentro do Programa Um Computador por Aluno (Prouca).

    Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que o computador portátil chegará na escola a 200 dólares, com toda a logística de entrega, garantia e instalação. “Isso combinado com a capacitação de professores e oferta de conteúdos educacionais. De nada adianta o computador se não houver a formação dos professores”, afirmou.

    Em uma primeira etapa, o Rio de Janeiro comprará 112 mil computadores, o que representa o atendimento de 20% dos 650 mil alunos da rede pública municipal. A prefeitura vai utilizar a linha de crédito ofertada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, explicou que, como a rede é muito grande, os equipamentos serão enviados primeiro para escolas de tempo integral e ginásios do amanhã (localizadas em comunidades carentes), beneficiando alunos de primeiro ao nono anos. Claúdia destacou também que já desenvolve, com a secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, um portal de aulas digitais para todas as disciplinas, usado por toda a rede escolar.

    Para o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto Pereira, a aquisição do computador portátil é um passo decisivo para o aprendizado futuro dos estudantes do seu município. “O computador é uma ferramenta de trabalho para a criança”, disse.

    De acordo com Pereira, a prefeitura vai adquirir 1.020 computadores para alunos de sexta a nona séries de cinco escolas. Os professores também receberão. Uma gincana foi realizada entre as escolas urbanas e rurais, para a escolha das que participarão da primeira fase de implementação do projeto, previsto para o primeiro semestre de 2011.

    A secretária municipal de Educação de São Bernardo do Campo, Cleusa Repulho, afirmou que o projeto pedagógico do município será focado nos alunos de oito a dez anos. Serão comprados 15 mil computadores portáteis para os estudantes e 5 mil para professores de 69 escolas. “No nosso município o computador será usado em grupo e individualmente, conforme a atividade desenvolvida”, disse. A rede municipal de São Bernardo tem 90 mil alunos.

    Estados, municípios e Distrito Federal podem adquirir os computadores portáteis com recursos próprios ou com linha de crédito concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No caso de opção pela linha de crédito do BNDES, é necessário recorrer a agentes financeiros credenciados, com limite de compra de 25% do total de alunos da rede pública estadual ou municipal. Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custa R$ 344,18, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, R$ 376,94, com os mesmos serviços.

    Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.

    Instituído pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, o Prouca faz parte da política nacional de tecnologia educacional do Ministério da Educação. O programa teve início em 2007, em fase experimental, em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Este ano, na segunda fase do projeto, foram distribuídos 150 mil computadores a estudantes de 300 escolas da rede pública. Os professores passam por capacitação para uso do equipamento em projetos pedagógicos.

    Adriane Cunha

    Leia mais:
    Compra de computador portátil liberada a estados e municípios
  • Para a diretora de conteúdos educacionais do MEC, Mônica Franco, as referências para a educação na América Latina devem ser do próprio continente (foto: Fabiana Carvalho)Representantes do setor educacional de nove países da América Latina estarão reunidos até a próxima sexta-feira, 15, em Brasília, durante o Seminário Latino-Americano de Disseminação de Conteúdos Digitais, que discutirá a presença e implantação das tecnologias digitais nas escolas do continente.

    Participaram da abertura do evento, na tarde desta quarta-feira, 13, representantes dos Ministérios da Educação do Brasil, Colômbia, Equador, Uruguai, Peru, El Salvador, Guatemala e Paraguai, além de entidades voltadas para a formação de professores e difusão de políticas públicas educacionais, como a Fundação SM, da Espanha, e a Fundação Centro de Estudos de Políticas Públicas (CEPP) de Buenos Aires, respectivamente.

    De acordo com a diretora de formulação de conteúdos educacionais do MEC, Mônica Franco, o evento deve resultar em um novo modelo de referências nos países envolvidos para o uso de tecnologias nas escolas. “As referências na América Latina costumam ser de países de outros continentes, e com a troca de experiências neste evento procuramos mudar isto”, disse. Em sua apresentação a gestora descreveu o cenário atual da educação brasileira.

    Para Gustavo Iaies, Diretor do Centro de Estudos de Políticas Públicas, não se pode provocar uma ruptura no sistema de ensino existente ao incentivar o uso de novas tecnologias. “Quando pensamos em novos instrumentos, pensamos em melhorar a estrutura existente nas salas de aula. Não podemos desmontar a escola que temos hoje”, afirma. Ele também ressalta que se deve pensar na comunidade na preparação para o uso das tecnologias no ambiente escolar e que há muito por ser feito no entorno, além de preparar os professores, ao instituir uma política pública neste sentido.

    Debate– O primeiro dia de reunião contou ainda com um debate a respeito do uso de conteúdos digitais na aprendizagem. Em sua explanação, a conferencista e consultora do CEPP, Elena García, lembrou que existem diversos pontos a serem levados em consideração quando se propõe o uso de conteúdos digitais nas escolas. ”Quando falamos em tecnologia da informação temos de pensar a qual geração nos referimos”, afirmou, ao descrever a evolução dos instrumentos tecnológicos na aprendizagem durante as últimas décadas.  

    No debate, em que foram apresentados exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas online, também foi ressaltado que, além de incluir as novas tecnologias nas salas de aula, deve-se atentar para a sua correta utilização, para que sejam melhor aproveitadas. “Com isso quero mostrar que um conteúdo pode ou não ser educacional”, destacou.

    Ao longo dos próximos dois dias os países participantes apresentarão suas políticas para implantar e disseminar o uso de tecnologias digitais no aprendizado dos alunos, além dos problemas e abordagens comuns em torno desta política no continente.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes usam tecnologias da informação para promover a saúde em suas comunidades. (Foto: João Bittar)A série Juventude, saúde e comunicação mostra a importância dos jovens na promoção da saúde em suas comunidades a partir de atitudes saudáveis e do exercício da cidadania.

    Cinco programas a serem exibidos pela TV Escola, de 14a 18deste mês, às 19 horas, revelam como as tecnologias interativas de comunicação estimulam a criação redes de discussão sobre questões de saúde e modificam o comportamento dos estudantes.

    A abertura da série apresenta o projeto Jovem Doutor, uma possibilidade de inclusão digital para alunos do ensino médio. Os estudantes interagem com um universitário para aprender mais sobre saúde o que lhes e possibilita o desenvolvimento de uma ação social nas comunidades onde vivem.

    O segundo programa trata de como a comunicação pode motivar as pessoas a mudar de atitude em relação à saúde. O programa seguinte apresenta ações que possibilitam a associação de conhecimento teórico com o dia a dia. Consta de oficinas e atividades lúdicas envolvendo o tema saúde com o intuito de melhorar a qualidade de vida do público jovem.

    No quarto episódio, a série apresenta três blocos de debates com especialistas sobre a interação ciência e cultura, as novas posturas da mídia na abordagem da saúde e a relação entre literatura e conhecimento científico. No último programa, a série debate temas abordados nos episódios anteriores.

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. Seu sinal está disponível, também, nas TVs por assinatura Directv (canal 237) e Sky (canal 27).

    Diego Rocha
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