Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O estudante brasileiro Clelton Santos, bolsista de pós-doutorado no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), participou de uma pesquisa na Irlanda, na área de bicombustíveis, que poderá causar impacto nas biorrefinarias. A equipe da qual Clelton fez parte publicou o estudo no jornal inglês Microbial Cell Factories, de grande prestígio na área científica.

    Durante a estadia na Irlanda, Clelton teve a oportunidade de trabalhar em um centro de excelência na área de bioquímica industrial e bioenergia, o que lhe permitiu desenvolver sua pesquisa usando enzimas recombinantes para melhorar a eficiência da degradação enzimática de biomassa, conforme ele explicou.

    Clelton Santos finalizou em maio deste ano o estágio pós-doutoral, que promoveu colaboração bilateral entre Brasil e Irlanda, por meio das Universidade de Campinas (Unicamp) e a National University of Ireland Galway (NUIG). “Meu pós-doutorado teve por objetivo buscar novas alternativas para melhorar a hidrólise enzimática de biomassa vegetal para a produção de bioetanol, com o uso de fungos”, explicou. Segundo ele, os fungos são excelentes produtores de enzimas (celulases) capazes de converter substratos celulósicos em açúcares livres, que por sua vez podem ser fermentados visando à geração de etanol. “O nosso estudo acrescenta novos conhecimentos à utilização de proteínas acessórias na degradação de biomassa vegetal”, explicou.

    Nesse sentido, o pesquisador destaca a elevação da qualidade da pesquisa e ciência brasileiras nos últimos anos. “O Brasil está passando por uma transição muito promissora, no que se refere à qualidade da pesquisa científica feita aqui em nosso país”, afirmou. “Diferente do que acontecia há poucos anos, atualmente já estamos executando projetos de pesquisa semelhantes aos que são realizados em universidades renomadas da Europa e Estados Unidos.

    Clelton considera a colaboração com grupos estrangeiros um fator extremamente importante para a consolidação de grupos de pesquisa fortes no Brasil. “O nosso trabalho, por exemplo, graças à colaboração com o grupo irlandês, adiciona novas informações com relação à produção e aplicação biotecnológica de proteínas recombinantes para a degradação de biomassa vegetal, nos permitindo vislumbrar novas abordagens e futuros projetos na área de biocombustíveis.”

    Clelton também posiciona a pesquisa no horizonte do conhecimento ligado à produção ambientalmente sustentável. “O Brasil, além de ser líder mundial na produção de etanol, tem se destacado no desenvolvimento de bioetanol de segunda geração, produzido a partir de biomassa residual da indústria de celulose, com especial atenção ao bagaço de cana-de-açúcar. Os nossos esforços se somam a outros grupos brasileiros, que têm trabalhado para que a indústria de biocombustíveis seja uma realidade certa no futuro do Brasil. O mundo pede um novo olhar sustentável com respeito ao meio ambiente e nós estamos tentando acrescentar nesse sentido.”

    Exterior – O bolsista define a possibilidade de viver fora do Brasil e realizar uma pesquisa em colaboração com um grupo no exterior como indescritível. “Você pode ler a respeito de uma cultura, pode conhecer a fundo a história de um povo, porém tudo é diferente quando você está lá vivendo o dia a dia com eles. Mais que acrescentar novas experiências à bagagem profissional, a experiência no exterior traz também profundas transformações pessoais”, comenta.

    Clelton também destaca o papel do fomento do Governo Federal em sua pesquisa. “A Capes teve um papel definitivo para que meu projeto de pós-doutoramento pudesse ser realizado na National University of Ireland Galway (NUIG). O referido projeto é também ligado a um projeto de biologia computacional coordenado pela professora Anete P. Souza, da Unicamp, também financiado pela Capes, que permitiu que meu projeto fosse inicialmente formulado e a colaboração com o grupo Irlandês fosse estabelecida. Sem o apoio da Capes nós não teríamos conseguido desenvolver com rapidez e sucesso tal projeto”, ressalta.

    Confira outras informações sobre o bolsista

    Acesse o estudo Production of a recombinant swollenin from Trichoderma harzianum in Escherichia coli and its potential synergistic role in biomass degradation.

    Saiba mais sobre o Programa de Pós-doutorado no Exterior

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

  • A estudante brasileira Elisa Miotto participou, em uma universidade chinesa, de projeto de criação de instalações móveis para solucionar problemas relativos ao combate à infecção de cólera no Haiti. O trabalho obteve o segundo lugar em concurso internacional. Elisa é bolsista de graduação-sanduíche do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) na China.

    Voltado para estudantes de arquitetura, o concurso Design de Isolamento Móvel, Diagnóstico e/ou Unidade de Tratamento para uso em Ebola ou Outra Doença Infecciosa é organizado pela International Union of Architects–Public Health Group (UIA–PGH). Seu propósito é desenvolver unidades móveis de saúde para o diagnóstico, isolamento e tratamento de pessoas com doenças infectocontagiosas.

    Elisa fez parte do projeto Treat People Treat Water, a Long Term Solution for Cholera in Haiti [tratar as pessoas, tratar a água, uma solução em longo prazo para a cólera no Haiti]. “O projeto visa a cuidar das pessoas infectadas e também tratar a água, uma vez que esta é a principal causa do problema, pois apenas 30% da população tem acesso à água potável e 27% a serviços de saneamento no país”, afirmou. Além de Elisa, estudante da Universidade do Estado de Santa Catarina (Uesc), o projeto, desenvolvido na universidade Tsinghua, em Pequim, contou com o também bolsista do CsF Leonardo Barros Venâncio e com a estudante norte-americana Joanna Yuet-ting Grocott.

    Segundo Elisa, o projeto busca associar o design a essas duas necessidades e a criar uma solução de longo prazo para o problema, com a criação de um sistema de tratamento químico e solar, de baixo custo, capaz de gerar cerca de 135 litros de água potável por dia em cada unidade. O projeto prevê ainda o tratamento do esgoto sanitário.

    Intercâmbio — A experiência de viver quase dois anos na China contribuiu para a transformação da vida profissional e acadêmica da estudante. “Pude expandir minha visão e conhecimento em diferentes áreas”, disse. “Além do contato com uma cultura oriental, muito diferente da nossa, o intercâmbio ofereceu a oportunidade de aprender o idioma, vivenciar a rotina acadêmica e profissional dos chineses e aprender diferentes métodos de estudo e desenvolvimento de projetos.”

    Tais experiências, de acordo com Elisa, estarão presentes em seus futuros trabalhos e em sua carreira profissional. “O Programa Ciência sem Fronteiras está abrindo inúmeras portas para estudantes brasileiros”, destaca.

    Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes



     

  • Bolsistas e tutores do Programa de Educação Tutorial (PET) terão o pagamento efetuado diretamente em conta pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dessa forma, é atendida uma antiga reivindicação de alunos e professores. Antes da Resolução nº 13, de 3 de abril de 2009, eles recebiam das universidades, algumas vezes, com atraso.


    O PET conta com 400 grupos em instituições de educação superior públicas e privadas de todo o país. São 4.274 alunos bolsistas e 400 tutores, um para cada grupo de pesquisa. A cada ano, o programa lança um edital com 30 vagas. De acordo com o coordenador do programa, Edson Cáceres, os trabalhos de alunos e professores integram ensino, pesquisa e extensão e buscam aprimorar a formação de profissionais em uma perspectiva cidadã.


    Inicialmente, até quatro alunos podem compor o grupo de pesquisa. A cada ano, no limite de três anos, o grupo pode receber mais quatro bolsistas até o número máximo de 12. “Não há limite de tempo para as atividades de cada grupo. Há um processo de avaliação do trabalho a cada dois anos. Caso a qualidade seja mantida, o grupo continua a trabalhar”, explicou Cáceres. Os alunos recebem bolsa de R$ 300 e os tutores, de R$ 1.394.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Os beneficiários de bolsas de estudos matriculados em programas de pós-graduação no país já podem receber complementação financeira proveniente de outras fontes. É o que estabelece a Portaria Conjunta nº 1, do dia 15 último, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    A determinação vale para bolsistas da Capes e do CNPq, desde que se dediquem a atividades relacionadas à área específica de atuação e de interesse para a formação acadêmica, científica e tecnológica, especialmente quando se tratar de professor de qualquer etapa do ensino.

    Para receber a complementação financeira ou atuar como professor, o bolsista deve obter autorização do orientador, devidamente informada à coordenação do curso ou do programa de pós-graduação em que estiver matriculado. Essa autorização precisa ainda ser registrada no Cadastro de Discentes da Capes.

    A portaria conjunta foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 16.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Profissionais formados com bolsas integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni) revelam que o mercado de trabalho se abriu – 80% estão trabalhando –, e que a renda familiar aumentou para 68% deles. Mas o principal efeito da oportunidade de fazer uma graduação aconteceu na família. Oito de cada dez entrevistados disseram que familiares se sentiram motivados a iniciar ou prosseguir os estudos.


    Em 2009, mais de 384 mil cidadãos fazem uma faculdade com bolsas do ProUni. (Foto: Júlio César Paes)Os dados fazem parte de uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Educação ao Instituto Ibope e realizada no período de 13 a 23 de março deste ano. O Ibope ouviu por telefone 1.200 recém-formados em estados de todas as regiões do país. A primeira leva de formandos que estudaram com bolsas do ProUni concluiu os cursos no final de 2008. O programa foi criado em 2004 e começou a operar em 2005. O Ministério da Educação estima que cerca de 56 mil bolsistas do ProUni já concluíram a faculdade.


    Na avaliação de Bruno Teodoro Oliva, coordenador geral de projetos especiais para a graduação da Secretaria de Educação Superior, o fato de 80% dos entrevistados relatarem que estão trabalhando confirma que a formação amplia as oportunidades de emprego e traz como consequência uma melhoria na qualidade de vida. Outro ponto positivo que a pesquisa traz é a elevação dos rendimentos. Entre os entrevistados, 68% dizem que a renda familiar melhorou e, destes, 28% relatam que melhorou muito. Na região Nordeste, o índice foi de 70% e no Sul, 69%.


    Mas o aspecto da pesquisa que mais chama a atenção de Bruno Oliva e o que evidencia consequências não só imediatas, mas também de longo prazo é o relato dos formados sobre os efeitos que a graduação causou no âmbito familiar. Quando oito de cada dez entrevistados dizem que a formação deles motiva e incentiva seus familiares a iniciar ou prosseguir nos estudos, deduz-se que o ProUni gera efeitos motivador e multiplicador. “É o reconhecimento da família de que a educação trouxe um ganho ao estudante”, diz Bruno Oliva.


    Para o coordenador do programa, isso também significa que os filhos dos beneficiários do ProUni terão maior probabilidade de frequentar a escola. Ele explica: estudos mostram que filhos de pais com maior escolaridade, independentemente da renda, tendem a atingir maior nível educacional.


    O peso da formação no processo de melhoria da qualidade de vida dos entrevistados também foi lembrado. A pesquisa constatou que 97% dos entrevistados estão motivados a fazer especialização, mestrado ou doutorado.


    Dados da Secretaria de Educação Superior do MEC indicam que, do ingresso dos primeiros bolsistas em 2005, ao primeiro semestre de 2009, o ProUni beneficiou 541.085 estudantes. Atualmente, 384.882 alunos cursam uma graduação com bolsas integrais ou parciais.

    Ionice Lorenzoni

  • François Hollande e Mercadante: “cooperação extraordinária” (Foto: Diego Rocha/MEC) Durante visita do presidente francês, François Hollande, a Brasília nesta quinta-feira, 12, foram firmados diversos acordos na área de educação entre Brasil e França. Pela manhã, em cerimônia no Palácio do Planalto, foram assinados memorandos de entendimento. Hollande ainda participou, na parte da tarde, do evento Diálogo de Alto Nível Brasil-França em Educação, com objetivo de realizar um balanço da tradicional cooperação educacional entre Brasil e França, além de formalizar importantes parcerias na área educacional entre os dois países.

    Uma delas se refere ao envio de 500 estudantes brasileiros para a França em 2014 para cursar mestrado profissional, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. A outra é voltada para a promoção do aprendizado da língua francesa dos estudantes do Ciência sem Fronteiras. Entre as ações nesse sentido, está a criação do curso online Français sans Frontières, para bolsistas com destino à França. Para ampliar a oferta presencial, a intenção é trazer mais de 20 professores franceses para dar aulas do idioma nas universidades federais, que ainda não têm oferta de francês.

    Durante o evento no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff lembrou que a França é hoje o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do Ciência sem Fronteiras e já recebeu 4,8 mil bolsistas, dos quais 2.226 ainda se encontram naquele país. A maioria é da área de engenharia. “Merece destaque o esforço expressado no acordo entre os dois governos para que nossos alunos complementem sua formação com estágios técnicos em empresas francesas”, ressaltou a presidenta.

    Foram firmados ainda acordos para fortalecer a parceria dos dois países no Ciência sem Fronteiras. Um deles define os termos para que as empresas francesas recebam bolsistas do programa em seus estágios. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que as empresas francesas precisam fazer adesão ao programa. “O balanço da parceria com a França é extraordinário. Nossa cooperação na área de educação é extraordinária”, ressaltou Mercadante.

    O governo brasileiro também assinou o memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores altamente experientes, na nova cátedra brasileira em Sorbonne. “Temos muita tradição nessa relação, que hoje estamos ampliando”, pontuou o ministro da Educação.

    Intercâmbio – Na cerimônia do Diálogo de Alto Nível Brasil-França em Educação, quatro estudantes bolsistas fizeram depoimentos sobre suas experiências. A engenheira química Renata de Souza, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cursou o segundo e terceiro ano de graduação na Escola Nacional Superior de Química de Paris, com bolsa Capes/Brafitec. ”Essa oportunidade me abriu várias portas. O tempo na França foi fundamental para o meu atual emprego”, observou Renata.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Ao anunciar a nova parceria com o Canadá, Dilma destacou a importância das tecnologias desenvolvidas por aquele país (Foto: Fabiana Carvalho) O Canadá receberá 12 mil bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. As bolsas são para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O anúncio da parceria foi feito pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo governador-geral daquele país, David Johnston, na tarde desta terça-feira, 24, no Palácio do Planalto.

    O Canadá é hoje o país mais procurado por jovens brasileiros que pretendem aperfeiçoar a língua inglesa e o segundo, atrás apenas da França, para aqueles que buscam o francês como segundo idioma. Com a nova parceria, o Canadá passa a ser o país que receberá, individualmente, mais bolsistas.

    Ao anunciar as vagas para bolsistas, David Johnston reconheceu a importância do programa Ciência sem Fronteiras para o crescimento do país. “Estou realmente impressionado com o seu Ciência sem Fronteiras, porque educação, inovação e desenvolvimento o são os pilares da sociedade”, disse o governador-geral.

    O governador-geral do Canadá, David Johnston, e o ministro da Educação , Aloizio Mercadante, ouvem o anúncio da presidenta Dilma (Foto: Fabiana Carvalho) O acordo com os canadenses, além de promover a formação de cientistas, também oferecerá aos estudantes a oportunidade de se integrarem em estágios em empresas e laboratórios canadenses.

    Dilma destacou também a parceria do Canadá na composição do programa Mulheres Mil, que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio da formação profissional aliada à elevação de escolaridade. O modelo se baseia na experiência canadense. “O Canadá é um parceiro que nos fornece a tecnologia de um programa que nós consideramos muito importante, o Mulheres Mil. Esse projeto de formação e capacitação de mulheres é estratégico em um país como o nosso”, disse Dilma. Este ano o Mulheres Mil deve formar 20 mil mulheres em 101 institutos federais.

    Diego Rocha
  • Neste ano, a pós-graduação stricto sensu contará com 3.386 bolsas a mais

    Com a implantação do Modelo de Distribuição de Bolsas, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aumentou o número de bolsas em 42,1% dos cursos de mestrado e doutorado. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 27, por Benedito Aguiar, presidente da Capes.

    O aumento foi possível devido à inclusão de 3.386 bolsas ao sistema brasileiro de pós-graduação stricto sensu. Com a incorporação desses benefícios, os cursos de mestrados e dourado passaram a contar com cerca de 84,7 mil bolsas financiadas pela Capes.

    O Modelo de Distribuição de Bolsas valoriza os cursos com bons desempenhos na avaliação da Capes e investe na formação de pessoal e na pesquisa científica em todo o país. Dessa forma, outros 37,7% do total dos cursos mantiveram o número de bolsas que tinham antes da implantação do modelo.

    Apenas 20,2% dos cursos tiveram redução no número de bolsas. Esses benefícios não foram cortados. Eles ficaram no chamado “empréstimo”, ou seja, o pesquisador vai continuar recebendo normalmente o recurso até o final da vigência da bolsa. “Esses empréstimos poderão, plenamente, ser recuperados quando o modelo em 2021 for alimentado com os novos indicadores dos cursos”, ressaltou Aguiar.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação adotou diversas medidas para apoiar os pesquisadores durante a pandemia do novo coronavírus

    A segurança de estar em casa em meio à pandemia do novo coronavírus. Foi isso que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) proporcionou a 428 bolsistas que puderam retornar ao Brasil. As medidas foram tomadas em razão da disseminação da doença em diversos países.

    Os estudantes foram auxiliados pelo canal de comunicação dos pesquisadores com a Capes, o “Linha Direta”. Eles receberam informações sobre as possibilidades de retorno ou permanência diante o atual cenário.

    As bolsas da Capes serão pagas até a normalização da situação. Os benefícios que se encerrariam neste mês serão prorrogados por até 60 dias. O retorno dos bolsistas ao Brasil é uma das opções oferecidas pela Coordenação.

    Entre os pesquisadores que já voltaram para casa está Caroline Jerke. Ela estava concluindo o doutorado-sanduíche na Universidade de Queensland, na Austrália, quando a crise começou a se agravar. A volta da bolsista ao Brasil estava marcada para o dia 29 de março. Entretanto, no dia 12 ela fez contato com a equipe técnica da Capes e pediu o retorno. Em 48 horas a pesquisadora embarcou de volta ao Brasil. “A equipe me atendeu muito bem, resolveu tudo muito rápido, foram extremamente solícitos”, agradeceu a doutoranda.

    Já a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Patrícia Cuervo estava na Alemanha como professora visitante. No dia 16 de março ela entrou em contato com a Capes para solicitar uma passagem de volta, que foi marcada para o dia 23. Devido às restrições do tráfego aéreo, o voo foi cancelado. Os técnicos da Coordenação conseguiram remarcar a viagem para o dia 18. “Senti que havia boa vontade, eficiência e profissionalismo para resolver a situação dos bolsistas no exterior da melhor maneira possível”, afirma Patrícia.

    Além de adquirir as passagens para os pesquisadores, a Capes permite que os bolsistas comprem os bilhetes e depois sejam ressarcidos pela autarquia, para facilitar o processo. Nesse caso, os pesquisadores precisam apenas comunicar à Coordenação e solicitar, posteriormente, o ressarcimento. A medida ajuda a contornar problemas com a restrição de tráfego aéreo, mobilidade e fechamento de fronteiras em países parceiros. Até o momento, 87 pesquisadores utilizaram dessa ação para compraram as passagens de volta ao Brasil.

    A Capes financia cerca de 3,3 mil em 37 países. Do total, 1.157 manifestaram a decisão de ficar no exterior. Outros 1.034 leram as mensagens enviadas, mas ainda não se posicionaram sobre a situação. O restante já retornou ou está em contato com a Capes para agilizar o processo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Benefícios estão garantidos para estudantes e pesquisadores


    Pesquisadores e alunos que recebem bolsas no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terão os benefícios garantidos durante a crise mundial causada pelo coronavírus.

    Com 3.300 bolsistas em 37 países, a Capes tem orientado os pesquisadores sobre as possíveis medidas a serem tomadas em cada caso. As bolsas serão pagas até a normalização da situação. Os benefícios que se encerrariam neste mês serão prorrogados por até 60 dias. O retorno dos bolsistas ao Brasil é uma das opções oferecidas pela Coordenação.

    Todos os casos fora do Brasil estão sendo analisados e as decisões pessoais tomadas pelos pesquisadores sobre sua permanência em outros países estão sendo respeitadas. Um canal de comunicação, o Linha Direta, está à disposição dos beneficiários para esclarecer dúvidas. Até 18 de março, a Capes tinha emitido 128 passagens aéreas de retorno.

    Uma das medidas adotadas é a autorização de compra pelos bolsistas, que serão ressarcidos posteriormente.Para os programas que preveem estágio ao final do período da bolsa, caso o beneficiário decida voltar ao Brasil, poderá retornar ao exterior quando a situação estiver estabilizada. A passagem de volta será de responsabilidade da Capes.

    Novas viagens não estão autorizadas. As bolsas ou missões de trabalho estão suspensas e devem ser remarcadas tão logo a normalidade seja restabelecida. Aos bolsistas que ainda não viajaram, a determinação é para que aguardem o recebimento de novos termos e cartas de concessão.

    Para mais informações, confira perguntas e respostas sobre o tema.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Bolsistas do ProUni têm prioridade nas vagas de estágio na Caixa. Já são 650. (Júlio César Paes)O convênio entre o Ministério de Educação e a Caixa Econômica Federal já preencheu 650 vagas para estágio de bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) em unidades da instituição financeira. O estágio, criado em fevereiro de 2008, oferece a estudantes como James, Tamyres, Stefani, Rodrigo e Clarissa a oportunidade de aprender na prática, o que pretendem fazer profissionalmente.

    Controle de documentos, de ofícios e de materiais, agenda de férias dos servidores são temas que estão no cotidiano de Stefani da Silva Souza, 21 anos. Aluna do curso de administração de empresas, ela faz estágio no setor de responsabilidade social da Caixa, em Brasília, há um ano. Stefani, que tem bolsa integral do ProUni, diz que está contente com o aprendizado e que tem promessa de renovação do estágio.

    James Gomes dos Santos, que cursa a faculdade de direito em Teresina, com bolsa integral do ProUni, faz estágio no setor de recuperação de crédito da Caixa. Faltando um semestre para concluir o curso, James experimenta como aplicar a teoria na prática. Ele tem acesso a processos e acompanha o andamento de ações, de recursos e dos prazos. “É um aprendizado”. James vai renovar o contrato por mais um semestre.

    O estudante de administração Rodrigo Santos Andrade, 22 anos, faz estágio há 11 meses na gerência de apoio ao desenvolvimento urbano da Caixa, em Aracaju. Ele já viu como são as áreas de organização e métodos, recursos humanos, administração financeira e avalia que aprendeu bastante, mas gostaria de conhecer o funcionamento do setor de comércio exterior, que é sua linha de estudo na faculdade, mas que não existe na unidade do banco onde faz o estágio.

    Clarissa de Souza Miranda, estagiária na gerência nacional do contencioso, em Brasília, gostaria de ter acesso aos processos, ver como são feitas as petições e contestações. Há um ano no setor e cursando o sétimo semestre de direito, ela conhece como se fazem protocolos e ofícios, mas quer aprender mais. Clarissa tem bolsa integral do ProUni e cumpre cinco horas de estágio por dia.

    O dia a dia de uma assessoria de imprensa é o que a estudante de jornalismo Tamyres Rebeca de Oliveira Costa encontrou na área de comunicação e marketing da Caixa, em Teresina, onde está há cinco meses. No oitavo semestre do curso, Tamyres produz duas reportagens por semana para o jornal interno da instituição, faz cobertura de eventos e atende a mídia. É bolsista integral do ProUni.

    Estágio– A Caixa oferece dois tipos de bolsas. Para estágio de quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira, R$ 465,00; e para cinco horas diárias, R$ 581,00. O estagiário recebe R$ 66,00 de auxílio transporte e tem direito a recesso de 30 dias remunerados, a cada 12 meses de atividade, conforme prevê a Lei do Estágio, em vigor desde 26 de setembro do ano passado.

    Alunos matriculados em cursos com duração de três a três anos e meio podem fazer estágio a partir do terceiro semestre; e aqueles que fazem curso com quatro anos ou mais, a partir do quinto semestre. O estágio tem duração de um a dois anos. À medida que uma unidade da Caixa precisa de estagiários, ela informa ao Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) ou ao Instituto Euvaldo Lodi (IEL) o perfil da vaga.

    A instituição oferece um grande número de áreas e departamentos para estudantes fazerem estágios, mas a atividade do estágio precisa ter correlação com a graduação que o aluno faz. Assim, estudantes de direito vão estagiar na área jurídica do banco; de arquitetura e engenharia, no setor de desenvolvimento urbano; das ciências sociais, na área de projetos sociais; jornalismo, no setor de comunicação social e marketing.

    Os alunos do ProUni interessados nas vagas de estágio na Caixa devem fazer a inscrição na páginas eletrônicas do Ciee ou do IEL.

    Ionice Lorenzoni
  • Autarquia divulgou roteiro para ajudar beneficiários que já estão ou possuem viagens marcadas para fora do país

    Em razão da pandemia de coronavírus, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou medidas para ajudar bolsistas e pesquisadores no exterior. A Coordenação preparou um roteiro com informações para quem está ou possui viagens marcadas para fora do país.

    A Capes vai analisar todos os casos de bolsistas fora do Brasil que precisam de informações em relação aos procedimentos a serem tomados devido às diferentes decisões de cada país em relação ao coronavírus. Os interessados devem procurar a instituição por meio do sistema conhecido como Linha Direta, canal oficial de comunicação entre o bolsista e seu técnico de acompanhamento, e mencionar no assunto da mensagem a frase “Atividades suspensas COVID – 19”.

    Confira qual a orientação para cada caso:

    No exterior – bolsistas e pesquisadores que estejam no exterior e a instituição de ensino em que atuam tenha suspendido as atividades, poderão voltar antecipadamente ao Brasil. Contudo, a bolsa será interrompida. Quando a situação estiver normalizada, se decidir retornar ao país estrangeiro, os custos com deslocamento serão pagos pelo bolsista. A Capes, por sua vez, retomará o pagamento das mensalidades no período restante da concessão.

    Para os beneficiários que estão em países listados com transmissão sustentada do coronavírus e optem por não vir para o Brasil, a orientação é seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das autoridades locais para prevenir a contaminação. Além disso, esses bolsistas precisam comprovar para a Capes que possuem seguro-saúde vigente e compatível com eventuais tratamentos que se façam necessários. A decisão de permanência é de inteira responsabilidade do bolsista.

    Já para bolsistas com auxílios que se encerrariam em março de 2020, e que estejam em países com fronteiras fechadas, a Capes prorrogará o pagamento da bolsa em até 60 dias. O beneficiário, no entanto, deverá procurar a Coordenação para receber orientação detalhada sobre os procedimentos a serem tomados, bem como os documentos a apresentar.

    Missões de trabalho no exterior – As datas das missões, isto é, viagens de curta duração para coordenador ou membro relacionado na equipe do projeto em questão, deverão ser reprogramadas dentro do período de vigência do projeto. A alteração deve respeitar as regras dos respectivos programas da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Capes. Caso seja inviável reprogramar a viagem, será necessário o cancelamento da missão e o coordenador deverá encaminhar comunicação formal à Capes, apontando os motivos do cancelamento.

    Bolsistas com destino ao exterior, mas que ainda estão no Brasil  A Capes determinou que ficam suspensas, por tempo indeterminado, as mobilidades acadêmicas internacionais. Os beneficiários com viagem programada ao exterior poderão solicitar a alteração do período da bolsa, respeitando as regras dos respectivos programas da DRI. Caso não seja viável a alteração da viagem, o bolsista deverá encaminhar solicitação de desistência da bolsa e uma carta do coordenador do projeto informando a ciência do fato. Caso o recurso da bolsa já tenha sido repassado ao bolsista, o valor deverá ser restituído à Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou nesta sexta-feira, 6, o programa Vozes do Futuro, que convidará alunos bolsistas das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, oriundos de escolas públicas por meio da Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012), para falar, na escola de origem, sobre a experiência na educação superior.

    Segundo Mercadante, o Vozes do Futuro tem como objetivo motivar os estudantes do ensino médio da rede pública a ingressar na educação superior. “Um estudante que entrou em medicina e estudava em escola pública volta a essa escola e mostra o caminho que percorreu para passar no Enem e pela política de cotas até chegar a uma universidade”, disse o ministro.

    As escolas que receberão as palestras serão indicadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). “Acreditamos que essa vai ser mais uma forma de estimular e mobilizar os estudantes da escola pública na preparação para o sonho que tiverem em relação à carreira futura”, afirmou Mercadante.

    Cotas— A Lei de Cotas determina a reserva de 50% das vagas em instituições federais de educação superior e de educação profissional e tecnológica a candidatos que tenham feito integralmente o ensino médio em escolas públicas. Metade dessas vagas está destinada a estudantes com renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa. A distribuição das vagas também deve respeitar a proporção de pretos, pardos e indígenas na população da unidade federativa da instituição. As instituições de ensino implementam o percentual de 50% gradualmente e devem completá-lo até este ano.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O prazo para apresentação dos documentos e matrícula nas instituições de ensino superior participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) encerra nesta terça-feira, 19. A lista da segunda chamada foi liberada, pela internet, na semana passada. As aulas iniciam neste semestre, de acordo com o calendário de cada instituição.

    Na próxima segunda-feira, 25, será divulgada a terceira e última chamada. Os candidatos selecionados terão até o dia 29 para apresentar os documentos e fazer a matrícula. Ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em entrar na lista de espera. O período para manifestação de interesse vai de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.

    Na edição deste semestre, o ProUni registrou a inscrição de 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos. O número de inscritos superou a marca anterior, do processo do segundo semestre de 2009, de 380.935 candidatos. Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.


    Os candidatos podem conferir o resultado e o cronograma do ProUni na página do programa.


    Assessoria de Comunicação Social


    Republicada com atualização de dados

  • Já está disponível para download, de forma gratuita, o aplicativo móvel Bolsista Capes. Criado para atender bolsistas e ex-bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o aplicativo pode ser encontrado na App Store (iPhones e iPads) e no Google Play (telefones e tablets Android).

    Nesta primeira versão, os usuários podem acompanhar as bolsas da Capes, acessar informações dos processos (como vigência da bolsa e dados bancários cadastrados) e também visualizar o histórico de pagamentos efetivados. Podem utilizar o aplicativo bolsistas e ex-bolsistas de diversos programas e ações, entre eles, o Programa de Demanda Social (DS), Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Doutorado Pleno no Exterior e Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior (PDSE).

    Novas versões do aplicativo estão previstas para os próximos meses, com acréscimos como a opção para receber notificações sobre pagamentos e comunicados da Capes, além da integração com o canal Linha Direta, disponível aos bolsistas no exterior.

    Aplicativos – Em março deste ano, a Capes lançou o aplicativo Sucupira Pró-Reitor, voltado a atender os pró-reitores das instituições de educação superior do Brasil. A plataforma permite acesso a dados institucionais preenchidos pelos coordenadores de programas da pós-graduação das instituições.

    Também disponível para download, o aplicativo Periódicos permite que o usuário tenha acesso ao acervo do Portal de Periódicos da Capes. Outros aplicativos destinados a bolsistas e à comunidade em geral estão em fase de desenvolvimento.

    Aqueles interessados em baixar o aplicativo Bolsista Capes poderão fazê-lo por meio da App Store (para iPhone ou iPad) ou do Google Play (para celulares e tablets Android).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

Fim do conteúdo da página