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  • O diploma de graduação dos tecnólogos tem validade para participação de candidatos em concursos públicos de nível superior, em cursos de especialização e de pós-graduação. A garantia é da área de regulação da educação profissional do Ministério da Educação, diante da dúvida, comum entre os graduandos, quanto à validade do documento.

    Muitos estudantes optam inicialmente por essa modalidade de ensino em razão da rapidez de ingresso na vida profissional. Voltados para a formação especializada e, consequentemente, para o mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia representam 16% da oferta de graduação no país. Assim como os egressos de cursos de bacharelado e licenciatura, os tecnólogos recebem diploma de graduação e têm o mesmo direito de fazer cursos de especialização, de mestrado ou de doutorado e participar de concursos públicos. Podem também ingressar em curso de mestrado profissional.

    “Não há restrição legal quanto ao tecnólogo fazer pós-graduação”, ressalta o coordenador de regulação da educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “É preciso ter em mente também que o egresso pode dar continuidade aos estudos, independentemente de títulos acadêmicos.”

    Os cursos tecnológicos existem no Brasil desde a década de 60 do século passado. Nos últimos anos, a procura aumentou. O número de alunos matriculados cresceu, entre 2002 e 2008, de 81,3 mil para 421 mil, segundo dados do censo da educação superior.

    Entre os cursos mais procurados estão os de gastronomia, automação industrial, análise e desenvolvimento de sistemas, radiologia e gestão de recursos humanos. Todos com salários iniciais em torno de R$ 2 mil.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) irá ganhar o seu 37º campus, localizado na cidade de São José do Rio Preto (SP). O ministro da Educação, Rossieli Soares, assinou nesta sexta-feira, 23, na cidade paulista, ordem de serviço para a execução da obra de reforma e ampliação do prédio que abrigará o novo polo do IFSP. A obra e a compra de mobiliários e equipamentos estão orçados em aproximadamente R$ 7 milhões. O novo prédio deverá ser entregue em julho do próximo ano.

    O novo campus do IFSP será implantado no prédio do antigo Cefam, que foi doado pela prefeitura da cidade. Rossieli destacou que é estratégico que a cidade tenha um campus do IFSP, e que, no futuro, esse campus poderá se tornar a sede de um outro Instituto Federal que deverá ser criado no estado de São Paulo. “Nós estamos trabalhando e pretendemos apresentar, ainda nesse ano, a criação de mais dois novos institutos federais no estado de São Paulo: um na capital e outro na região de Rio Preto”, comentou o ministro.

    O ministro da Educação ainda destacou que o Brasil precisa dar mais atenção à educação técnica e valorizar mais esse tipo de capacitação. “Educação técnica no país precisa ser olhada de uma maneira diferente. Educação técnica não é menos, é mais. Todo o país que a gente admira tem 54% dos alunos fazendo educação técnica, no Brasil são apenas 8%”, ressaltou Rossieli.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, assinou nesta sexta-feira, 23, em São José do Rio Preto, ordem de serviço para a execução da obra de reforma e ampliação do prédio que abrigará o novo polo do IFSP (Foto: André Nery/MEC)

    De acordo com o reitor do IFSP, Eduardo Modena, o campus irá oferecer, inicialmente, o ensino médio e depois cursos de ensino superior. Serão disponibilizados cursos para tecnólogos, engenharias e licenciaturas. “Que isso seja um grande êxito de toda a população, filhos, sobrinhos e netos. Que eles tenham mais uma enorme oportunidade para terem um ensino de qualidade para garantir uma vida melhor, o desenvolvimento da região e a riqueza desse país”, comemorou Modena.

    O prédio cedido ao instituto tem 4,2 mil metros quadrados e será totalmente reformado. Além das obras, o campus também irá receber equipamentos como projetores, ventiladores de teto e de parede, cadeiras estofadas, computadores e monitores, carteiras e cadeiras escolares, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O contratante tem autonomia para decidir a qualificação do servidor que busca. Contudo, caso a exigência seja de nível superior e/ou graduação, o formado em cursos tecnólogos está apto a prestar o concurso. Ressalte-se a exceção em caso de solicitação específica da formação em licenciatura e/ou bacharelado. Portanto, o fator determinante é o teor do edital de cada concurso no qual estarão discriminados os títulos exigidos.
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