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  • Entre 2 e 30 de maio, 18 mil alunos serão avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). O público-alvo são estudantes de 15 anos, nascidos no ano de 2002 e matriculados a partir do sétimo ano do ensino fundamental. A amostra definida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contempla até 33 estudantes de cada uma das 661 escolas brasileiras, públicas e particulares, escolhidas. O Pisa será aplicado em mais de 80 países.

    A avaliação, totalmente feita em computador, abrange as áreas de leitura, matemática e ciências. O foco do Pisa 2018 é leitura, que terá maior número de questões. Os estudantes selecionados também responderão questões sobre letramento financeiro. Serão ainda coletadas informações contextuais por meio de questionários aplicados aos estudantes, professores e diretores de escola. Pela primeira vez, os pais dos estudantes selecionados também deverão responder a um questionário.

    A partir dos resultados, serão produzidos indicadores que contribuem para a discussão da qualidade da educação nos países participantes. Eles também permitem a comparação da atuação dos estudantes e do ambiente de aprendizagem entre diferentes países. A divulgação dos dados será em 2019.

    Pisa – O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, tradução de Programme for International Student Assessment, é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada de forma amostral a estudantes na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. O Pisa é realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Há uma coordenação nacional em cada país participante. No Brasil, a coordenação do Pisa é do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao longo deste mês de maio, cerca de 33 mil jovens brasileiros, nascidos em 1999, farão os exames do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015. A aferição abrange alunos de 965 escolas, matriculados a partir do sétimo ano do ensino fundamental. Nesta edição, pela primeira vez, as provas serão integralmente feitas em computadores e terão como base a disciplina de ciências, com questões também de matemática e leitura.

    Desenvolvido e coordenado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Pisa é referência nas discussões sobre melhoria da qualidade de ensino. A edição deste ano envolve 70 países. No Brasil, o programa é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Os participantes terão 120 minutos para completar o teste, dividido em duas sessões de 60 minutos. Terão ainda 35 minutos para preencher questionários. Não há necessidade de preparação, pois a ideia é aferir como os estudantes aplicam o que aprendem. As questões, de múltipla escolha, baseiam-se em situações reais da vida e pedem respostas curtas.

    Nesta edição, estudantes sorteados farão avaliações adicionais sobre letramento financeiro e resolução colaborativa de problemas. Esse teste visa a identificar o domínio dos estudantes sobre o controle das finanças diárias, além de saber como resolvem as situações cotidianas.
    O Pisa, Programme for International Student Assessment, na sigla em inglês, é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada a cada três anos a estudantes na faixa dos 15 anos de idade, fase em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.

    Além de avaliar a preparação dos jovens para a vida adulta, o Pisa tem como propostas produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes e permitir a comparação da atuação do estudante e do ambiente de aprendizagem entre diferentes nações. O programa inclui coleta de informações socioeconômicas, por meio dos questionários do aluno, do professor e da escola.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Exame internacional avaliará 25 mil estudantes e indicará evolução da educação brasileira (Foto: Fabiana Carvalho)Estudantes de 15 a 16 anos de idade de 902 escolas públicas e particulares, das 27 unidades da Federação, participam de 2 a 31 de maio do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A avaliação compreende provas escritas de leitura, matemática e ciências, e uma parcela dos estudantes responde também a testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos.

    Para representar o país no exame internacional foram selecionadas 902 escolas das áreas urbanas e do campo, de capitais e de cidades do interior, dos 26 estados e do Distrito Federal. Pela regra do Pisa, participam neste ano alunos nascidos em 1996 que estejam cursando do sétimo ao nono ano do ensino fundamental ou de qualquer série do ensino médio. A amostra brasileira terá 25,7 mil estudantes.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que coordena o Pisa no país, estima que a execução do programa custará R$ 2,8 milhões. Os recursos serão aplicados numa série de ações, entre elas, a seleção e treinamento de recursos humanos, infraestrutura de treinamento, digitalização das provas e questionários, armazenamento do material. Na parte de pessoal, por exemplo, o exame envolve 27 coordenadores estaduais, 902 aplicadores (um por escola) e 902 coordenadores indicados pelas unidades participantes, entre outros profissionais da educação.

    A cada edição do exame, que é realizado de três em três anos, a ênfase recai sobre uma das áreas do conhecimento avaliadas. Em 2012, será matemática.

    Evolução– No período de 2000 a 2009, o Brasil aparece entre as três nações que mais evoluíram no Pisa, segundo boletim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) divulgado em 2010. Nesse intervalo, a educação básica brasileira evoluiu 33 pontos e foi superada pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38 pontos.

    Os dados da Ocde relativos ao Brasil mostram que, em 2000, a média nacional das notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos; em 2009, a média subiu para 401 pontos. Na tabela geral da Ocde, o Brasil ocupa a 53ª posição. Em 2009, a avaliação foi realizada em 65 países, 34 deles da Ocde. Participaram das provas 470 mil estudantes – sendo 20 mil brasileiros – que, no conjunto, representam a complexa realidade social e econômica dos países.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o projeto básico do Pisa 2012, elaborado pelo Inep

    Confira a página eletrônica do Pisa no sítio do Inep
  • O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), com base nos resultados da avaliação de 2015, divulgados nesta terça-feira, 6, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), constatou que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. O Pisa mediu o conhecimento dos estudantes de 72 países em leitura, ciências e matemática. Nas três áreas, a média dos estudantes brasileiros ficou abaixo da obtida pelos demais países.

    Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros, com idade entre 15 e 16 anos, estão abaixo do nível básico de conhecimento.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, lamentou os números. “Esse resultado é uma tragédia”, afirmou. “E confirma exatamente o diagnóstico que fizemos, desde o início da nossa gestão, de que, apesar de termos multiplicado por três o orçamento do Ministério da Educação, em termos reais, o desempenho ficou estagnado ou até retrocedeu, como é o caso específico de matemática.”

    O ministro apontou quatro pontos que precisam ter prioridade para reverter esse quadro no país: alfabetização, formação de professor, Base Nacional Comum Curricular e reforma do ensino médio.

    Os números foram apresentados na manhã desta terça-feira, 6, no Seminário do Pisa 2015, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília. O ministro anunciou medidas urgentes para reverter o quadro, especialmente dos alunos da educação básica que, segundo ele, sofrem com a má formação ainda na alfabetização e vão acumulando desempenho ruim ao longo da trajetória escolar. Mendonça Filho espera contar, já no início do ano que vem, com a nova Base Nacional Comum Curricular, que deve contemplar desde a educação infantil até o nono ano do ensino fundamental. “Queremos concluir essa base, pois ela vai possibilitar aos estados e, especialmente aos municípios, ter um foco do ponto de vista de conteúdo homogêneo, e ser mais efetivo no aprendizado das crianças do país”, afirmou.

    Outra medida apontada por Mendonça Filho é a reforma do ensino médio, que corresponde exatamente à segunda parte da Base Nacional Comum Curricular. O ministro afirma que a prova do Pisa reforça a necessidade de mudança. “O novo desenho do ensino médio vai dialogar com as mudanças que estamos propondo e que, de certo modo, casam com o diagnóstico que está sendo feito”, disse o ministro. “E como boa parte da pesquisa feita pelo Pisa parte do ensino médio (quase 80%), significa que um número considerável de jovens foi avaliado e que, claramente, o desempenho do ensino médio em matemática, ciências e leitura foi muito baixo.”

    Resultados — Os instrumentos do Pisa (testes e questionários) propiciaram três principais tipos de resultados: um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, como tais habilidades são relacionadas a variáveis demográficas, sociais, econômicas e educacionais, além das tendências que acompanham o desempenho dos estudantes e monitoram os sistemas educacionais ao longo do tempo.

    No Brasil, a avaliação trienal de estudantes com idade entre 15 anos e três meses (completos) e 16 anos e dois meses (completos) no início do período de aplicação é responsabilidade do Inep.

    Para a edição de 2015 foram selecionados estudantes das 27 unidades da Federação. Participaram 23.141 alunos de 841 escolas do Brasil que, pela primeira vez, fizeram uma aplicação totalmente computadorizada. O perfil típico do estudante brasileiro participante foi do sexo feminino (51,5%), matriculado no ensino médio (77,7%) de uma rede de ensino estadual (73,8%), localizada em área urbana (95,4%) e no interior (76,7%).

    Cingapura foi o país que obteve as maiores notas e liderou o ranking nas três matérias. 

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Representantes de 50 países estão reunidos na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação, para a Reunião do Conselho Diretor do Pisa [Programa Internacional para Avaliação de Estudantes]. O encontro que se estende até esta quarta-feira, 19, em Brasília, definirá prioridades para o desenvolvimento de indicadores, para o estabelecimento dos instrumentos de avaliação e para a disseminação dos resultados. Esta é a primeira vez que o Brasil sedia uma reunião do Pisa.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena de Castro, durante a abertura dos trabalhos, destacou a importância do Pisa para o Brasil, aplicado a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. As provas ocorrem a cada três anos. Na última edição, cerca de 33 mil estudantes realizaram a prova.

     “O programa internacional de avaliação dos estudantes produz indicadores que têm contribuído muito na discussão da qualidade da educação nacional e direciona ações para melhorar a educação básica. O Brasil participa do Pisa desde sua primeira edição no ano 2000. Os resultados do programa foram de grande importância para ajudar a conduzir reformas de inclusão e melhoria da qualidade do ensino, definir políticas de mais equidade e de valorização dos professores.”

    De acordo com Maria Helena de Castro, a atual gestão do MEC tem dedicado atenção à educação básica, em especial, a permanência dos jovens no ensino médio.

    Maria Helena Castro (C), ao abrir a 42ª Reunião do Pisa, destacou a oportunidade para a avaliação das políticas de impacto nos sistemas educacionais: “Os resultados são de grande importância para ajudar a conduzir reformas de inclusão e de melhoria da qualidade do ensino” (foto: Isabelle Araújo/MEC) “Ainda não universalizamos o acesso ao ensino médio. Somente 83% das crianças conseguem concluir o ensino fundamental obrigatório. As taxas de repetência continuam muito elevadas, para os padrões internacionais. Cerca de 1,7 milhão de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola. Apenas 55% dos jovens de 19 anos possuem o ensino médio completo. Ou seja, o Brasil avançou muito, apresentou melhorias impressionantes do ponto de vista quantitativo, mas ainda temos um grande desafio que é melhorar a qualidade e diminuir as imensas desigualdades da nossa educação.”

    A reforma no ensino médio, afirma a secretária, é um dos caminhos para mudar a arquitetura do ensino médio e melhorar a gestão escolar.

    “Hoje o ensino médio brasileiro é único para todos os estudantes. O currículo é monótono, enciclopédico e muito distante do mundo dos jovens. Nossa proposta agora flexibiliza esse currículo, dedicando metade do ensino médio àquilo que é comum para a formação do aluno e na outra metade os alunos poderão aprofundar os conhecimentos em suas áreas de interesse como ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática, ou podem optar por um itinerário de formação técnica e profissional.”

    No Brasil, a aplicação do Pisa é coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Muitas das avaliações nacionais coordenadas pelo instituto, atualmente, utilizam a mesma metodologia.

    Para saber mais, acesse o Portal do Inep

    Assessoria de Comunicação Social

  • Observar as competências que são adquiridas pelos jovens no ensino médio e como eles aplicam os conhecimentos na vida. Esse foi um dos pontos destacados pelo secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, na abertura das palestras desta terça-feira, 29, do seminário internacional Pisa e Piaac: Melhores Competências, Melhores Empregos.

    Luiz Cláudio afirmou que a avaliação é indutora da melhoria da qualidade do ensino. “Nós temos que atender a uma sociedade que demanda crescimento econômico, social e humano. O desafio é definir o papel do ensino médio com o olhar para o futuro.”

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, afirmou que as competências devem ser adquiridas pelos jovens ainda na escola para que esse conhecimento influencie no futuro. “No Brasil ainda temos a ideia do conteúdo voltado para dentro, mas o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) chama a atenção para o que é relevante, que é o conhecimento que nos conecta com o mundo, que permite ao aluno viver melhor.”

    Segundo o diretor-adjunto de educação e competências da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, o Pisa detectou que as pessoas com mais competências têm melhores perspectivas de vida. “Pessoas com competências se veem como alguém que tem um papel a desempenhar na sociedade. Você acha que a confiança tem a ver com o jeito que você foi criado, mas, na verdade, os dados mostram que as competências das pessoas são um fator indicativo muito importante de sua confiança nas outras pessoas e nas instituições.”

    O encontro, realizado na sede do Inep, em Brasília, contou com a presença de educadores e representantes de diversas entidades da área da educação. A manhã foi encerrada com a apresentação do gerente nacional do Pisa no Brasil, João Bacchetto, que falou sobre o progresso do país no programa.

    Fabiana Pelles

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