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  • Os 2.124 brasileiros inscritos para concorrer às 150 vagas dos seis primeiros cursos de graduação abertos pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) podem consultar, nesta quinta-feira, 5, a lista de aprovados. A seleção foi feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, combinadas com o fator escola pública — pontuação definida pela universidade para estudantes que cursaram o ensino médio público.

    A instituição também divulga nesta quinta-feira a relação dos alunos argentinos, uruguaios e paraguaios selecionados pelo Ministério da Educação em seus países. Eles preenchem 150 vagas nos mesmos cursos.

    Ao analisar a procedência dos alunos brasileiros selecionados, o reitor da Unila, Hélgio Trindade, observa que a instituição cumpre, no início das atividades acadêmicas de graduação, os princípios da inclusão social e da integração nacional e regional com os países fundadores do Mercosul.

    No quesito inclusão social, 100% das vagas destinadas aos brasileiros foram preenchidas por estudantes que fizeram o ensino médio em escolas públicas. No critério integração nacional, os brasileiros que ingressam na graduação representam, segundo Trindade, as cinco regiões do país e procedem de quase todos os estados. A mesma representação ocorre com os alunos oriundos dos três países do bloco.

    Matrícula — Os estudantes brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios aprovados devem estar atentos ao calendário deste mês e providenciar os documentos a serem apresentados na instituição de ensino. A pré-matrícula tem de ser feita até segunda-feira, 9, pela internet. A partir do dia 12, devem ser apresentados os documentos e efetuada a matrícula. As aulas têm início no dia 16.

    Criada em janeiro deste ano, a Unila começa as atividades no Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). As instalações, provisórias, foram cedidas pela empresa Itaipu Binacional.

    Cada curso oferece 25 vagas a estudantes brasileiros e outras 25 são distribuídas entre argentinos, uruguaios e paraguaios. No período da manhã, serão ministrados os cursos de ciências biológicas, ecologia e biodiversidade, de engenharia ambiental e energias renováveis e de engenharia civil de infraestrutura; à tarde, os de relações internacionais e integração e de sociedade, estado e política na América Latina; à noite, o de economia, integração e desenvolvimento.

    A relação dos alunos selecionados, os documentos para a matrícula e outros dados estão na página eletrônica da Unila.

    Ionice Lorenzoni
  • Foto: Júlio César PaesO conselho da Universidade Federal do Paraná (Ufpr) aprovou nesta sexta-feira, 7, a criação do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), unidade precursora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), instituição que terá sede em Foz do Iguaçu. A Universidade Federal do Paraná é tutora da Unila.

    O instituto, explica o presidente da comissão de implantação da Unila, Hélgio Trindade, possibilita iniciar este mês as três primeiras atividades acadêmicas da futura instituição. No dia 19 será instalado o conselho consultivo da Imea, integrado por especialistas de 23 países das três Américas. Todos os países da América do Sul estarão representados no conselho.

    De 19ao dia 22, acontecerá um colóquio internacional sobre educação para a integração latino-americana. A abertura do colóquio será feita pelo reitor da Universidade Andina Simon Bolívar. De 31 de agostoa 5 de dezembro, o Imea vai instalar dez cátedras de estudos latino-americanos. Cada cátedra, diz Hélio Trindade, terá um patrono, que homenageia uma personalidade que teve atividade expressiva na educação e um fundador, geralmente um professor e pesquisador em atividade no continente latino-americano.

    A cátedra Ciência, Tecnologia e Inclusão Social, que homenageia o cientista e pesquisador argentino Amílcar Herrera, será a primeira a ser instalada. A fundadora dessa cátedra é a antropóloga Hebe Vessuri, pesquisadora sênior do Instituto Venezuelano de Investigações Científicas.

    A dinâmica das cátedras, segundo Trindade, começa com apresentação do tema pelo fundador, seguida de debates. Nos dias seguintes, esse professor terá encontros com os professores visitantes do Imea para orientar e sugerir áreas de pesquisa. As cátedras, que têm uma semana de duração, e 15 horas de atividades acadêmicas e científicas, serão abertas a estudantes de pós-graduação da região da tríplice fronteira - Brasil, Argentina e Paraguai. Ao final, o pós-graduando receberá certificado de participação que contará créditos no seu curso.

    Câmara aprova
    – O Projeto de Lei nº 2878/2008, que cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 deste mês. Os próximos passos do projeto de lei serão no Senado, onde terá que passar, obrigatoriamente, na Comissão de Educação. Se no Senado for aprovado sem emendas, vai para a sanção do presidente da República.

    Ionice Lorenzoni
  • A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27, o Projeto de Lei nº 2.878-B/2008, que cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). A matéria segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a última comissão permanente da Câmara que deverá analisá-la antes do projeto seguir para o Senado Federal.


    Quando o projeto de lei chegar à CCJ, será aberto um prazo de cinco sessões da Câmara para a apresentação de emendas. Terminado este prazo, o relator deverá apresentar o seu parecer. A expectativa do presidente da Comissão de Implantação da Unila, Hélgio Trindade, é que a tramitação do projeto na Câmara seja concluída ainda neste semestre. Ele acredita que no Senado o curso será rápido. Por se tratar de proposição ordinária, as comissões têm poder terminativo, o que significa que o projeto não precisa ser voltado em plenário.


    “Vencemos mais uma etapa. Estamos confiantes que o projeto estará aprovado até o início do segundo semestre, possibilitando que a Unila inicie suas atividades ainda neste ano”, comemorou Paulino Motter, integrante da Comissão de Implantação da Unila.

    Assessoria de Comunicação da CI-Unila

  • A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) abre concurso público para o provimento de cargos da carreira de técnico administrativo. São oferecidas três vagas de nível superior para as funções de arquivista e economista, com carga horária de 40 horas semanais e remuneração de R$ 2.989,33.

    As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, nos sítios da UFPR e Progepe, de 17 de setembro até as 16h do dia 11 de outubro de 2010.

    O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 75, poderá ser feito até o dia 11 de outubro, no horário bancário, mediante uso do boleto gerado no ato da inscrição. O candidato deve guardar o comprovante de pagamento para a eventualidade de atestá-lo junto ao Núcleo de Concursos.

    O concurso consistirá de uma única prova, de caráter eliminatório e classificatório. As provas serão realizadas no dia 24 de outubro de 2010, com início às 8h30 e duração de quatro horas, em Curitiba-PR.

    As portas de acesso aos prédios onde serão realizadas as provas serão fechadas às 8h. Os relógios da Comissão Organizadora do Concurso Público serão acertados pelo horário oficial de Brasília, de acordo com o Observatório Nacional, disponível no serviço telefônico 130.

    Será considerado aprovado no concurso o candidato que obtiver 50% de acerto no total do conjunto das questões. Será eliminado o candidato que obtiver nota zero em um dos conteúdos. A classificação final para o cargo será elaborada seguindo a ordem decrescente das notas na prova objetiva.

    O resultado do concurso será divulgado por edital a ser afixado na sede da Unila, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), situado à Avenida Tancredo Neves, 6731, Bloco 4, em Foz do Iguaçu-PR, e na internet, nos endereços eletrônicos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), até o dia 12 de novembro de 2010.

    O concurso será válido por um ano a contar da data de homologação, podendo ser prorrogado por mais um ano.

    Assessoria de Imprensa da Unila

    * Republicada com correção de informações.
  • A futura Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que terá sede em Foz do Iguaçu (PR), receberá 22 milhões de dólares para aplicar na construção e aparelhamento da Biblioteca Latino-Americana, denominada Latinitas, e do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea). A biblioteca e o Imea são partes da nova instituição de ensino superior.

    Os recursos para a construção do prédio e aquisição de livros foram aprovados na 37ª reunião do Conselho do Mercado Comum, em Assunção, no Paraguai, no dia 24 deste mês. Dos 22 milhões de dólares, 17 milhões são recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) e 5 milhões de dólares do governo brasileiro, a título de contrapartida do investimento.

    De acordo com o presidente da comissão de implantação da Unila, Hélgio Trindade, este é o primeiro projeto brasileiro que recebe recursos do Focem. O fundo foi criado em dezembro de 2004 pelos países fundadores do Mercosul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - e é mantido por eles. Os depósitos anuais no fundo somam 100 milhões de dólares.

    O prédio que abrigará o Imea e a biblioteca Latinitas foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Terá 13 mil metros quadrados de área construída em três pavimentos. Hélgio Trindade explica que a Latinitas e o Imea serão as unidades internacionais da Universidade Federal da Integração Latino-Americana conectadas com as universidades dos países do Mercosul e da América Latina. “Serão locus do conhecimento”, diz.

    Ciclo acadêmico– Enquanto o Projeto de Lei 2878-B/2008, que cria a Unila, é analisado pelos parlamentares no Congresso Nacional, a universidade iniciará as atividades em 19 de agosto com a primeira reunião do conselho consultivo do Imea. O conselho consultivo é formado por especialistas de 16 países que representam as três Américas. O México representa a América do Norte, e os demais especialistas são das Américas Central e do Sul. Na mesma data, a Unila abrirá uma série de programas acadêmicos que envolvem dez cátedras.

    Ionice Lorenzoni
  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse aos 300 alunos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) que a instituição onde eles estudam tem vocação única no mundo – a de promover a integração do continente.

    O encontro de Haddad com os estudantes foi durante a aula inaugural da universidade, proferida pelo presidente Lula, em Foz do Iguaçu (PR), nesta quinta-feira, 2. Integração, segundo o ministro, não é apenas uma questão geográfica, política, social, mas também pode pensar a possibilidade de uma moeda única, de sistemas tributários comuns, a busca de soluções de nossos conflitos, a exploração sustentável das riquezas.

    “No campo da educação, as possibilidades de integração são imensas – pelo cinema, música, literatura, história e pela aproximação dos povos indígenas, afro-descendentes, imigrantes e o aproveitamento das riquezas que essas culturas trouxeram de seus berços”, explicou Haddad.

    Os desafios para vencer as barreiras também são enormes, segundo o ministro, mas estudantes e professores podem unir forças, gerar conhecimentos novos, aumentar a vontade de descobrir novas riquezas, que são geradas quando acontece a integração de povos.

    Unila– Com proposta acadêmica inter e transdisciplinar, com aulas bilíngues em português e espanhol e professores brasileiros e estrangeiros, a Unila inaugura um modelo diferente de universidade pública no país. Criada por lei aprovada pelo Congresso Nacional, a instituição existe desde 12 de janeiro deste ano, já selecionou 300 estudantes, sendo 150 brasileiros e 150 argentinos, uruguaios e paraguaios.

    Cada curso tem 50 vagas, das quais 25 são para brasileiros e 25 distribuídas para alunos dos três países, do bloco do Mercosul. Os cursos são de ciências biológicas – ecologia e biodiversidade; relações internacionais e integração; economia, integração e desenvolvimento; sociedade, estado e política na América Latina; engenharia ambiental e energias renováveis; e engenharia civil de infraestrutura.

    O projeto acadêmico da Unila tem dois ciclos de estudos: o primeiro, com dois semestres, compreende formação nas áreas de metodologia, línguas e estudos da América Latina. Depois dessa etapa, que é comum a todos os cursos, os estudantes começam a formação específica na área escolhida.

    Como os alunos são de diferentes regiões do Brasil e dos países do Mercosul, a Unila oferece assistência estudantil àqueles que precisam de ajuda para frequentar a instituição. A assistência compreende moradia, alimentação, transporte e saúde.

    Em 2011 – No próximo ano, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana vai abrir 1.700 vagas em 13 novos cursos. A seleção de alunos brasileiros será feita com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A seleção dos estrangeiros será feita em seus países.

    Ionice Lorenzoni

    Ouça a fala do ministro Fernando Haddad.

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    Estudantes defendem construção de uma comunidade democrática

  • Teve início nesta quinta-feira, 20, e vai até sábado, 22, em Foz do Iguaçu (PR), o 1º Colóquio Internacional Educação para a Integração Latino-Americana. O encontro faz parte da série de atividades de implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Durante os três dias de encontro, serão debatidos temas como o papel da universidade nos processos de integração, a universidade latino-americana diante da globalização e da sociedade do conhecimento, o conhecimento acadêmico e sua difusão e experiências regionais de integração.

    Além de especialistas brasileiros, confirmaram presença representantes de universidades da Argentina, Colômbia e Venezuela. Também participam dos debates autoridades da área, como Michael Apple, especialista em política educacional e professor catedrático da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) e do Instituto de Educação de Londres; Susan Robertson, professora de sociologia da educação da Universidade de Bristol (Inglaterra); Gustavo E. Fischman, professor da Universidade do Arizona, e Ronald Glass, professor da Universidade da Califórnia (EUA).

    O colóquio tem transmissão ao vivo, em português e espanhol, na página eletrônica da Unila.

    Na quarta-feira, 19, também em Foz do Iguaçu, foi oficialmente instalado o Conselho Consultivo do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), órgão encarregado de definir os cursos de graduação e pós-graduação da nova universidade.  O conselho será integrado por especialistas da área de educação de 25 países.

    Assessorias de Imprensa da Sesu e da Unila
  • A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu (PR), oferece 850 vagas de ingresso em 16 cursos de graduação no primeiro semestre de 2012. As inscrições devem ser feitas no período de 21 de novembro a 16 de dezembro de 2011, pela internet.

    Metade das vagas se destina a estudantes brasileiros e as outras 50% para candidatos dos nove países sul-americanos, de três países do Caribe e de três da América Central. De acordo com o reitor da Unila, Hélgio Trindade, com o ingresso, nesta seleção, de estudantes da Colômbia, Equador e Venezuela, a universidade vai incorporar alunos de todos os países da América do Sul de língua espanhola. Cada país terá entre 45 e 50 vagas distribuídas entre os 16 cursos.

    A outra novidade é o ingresso de alunos de três nações do Caribe – Cuba, Santo Domingo e Haiti – e de três países da América Central – El Salvador, Nicarágua e mais um, que deverá ser Guatemala ou Costa Rica. Para esses seis países, a Unila vai reservar 30 vagas, sendo cinco para cada um. A definição dos cursos será por edital.

    Seleção– A seleção dos estudantes brasileiros será feita pelas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Os alunos que fizeram o ensino médio em escola pública terão uma pontuação denominada fator escola pública, valor que será definido no edital de inscrição a ser publicado pela universidade.

    O reitor Hélgio Trindade informa que a Unila fará seleção com as notas do Enem, mas com edital próprio, o que significa que a instituição não estará no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. O pré-calendário da Unila prevê o resultado da seleção para a segunda quinzena de janeiro de 2012, a primeira chamada em 20 de janeiro e o início das aulas, 27 de fevereiro.

    Cursos– Quatro novos cursos entram nessa seleção: cinema e audiovisual, música, saúde coletiva e arquitetura e urbanismo. Esses cursos se somam aos 12 existentes: antropologia – diversidade cultural latino-americana; ciências biológicas – ecologia e biodiversidade; ciências econômicas – economia, integração e desenvolvimento; ciências da natureza – biologia, física e química (licenciatura); ciência política e sociologia – sociedade, estado e política na América Latina; desenvolvimento agrário e segurança alimentar; engenharia de energias renováveis; engenharia civil e infraestrutura; geografia – território e sociedade na América Latina; história – direitos humanos na América Latina; letras – expressões literárias linguísticas; relações internacionais e integração.

    Trajetória– Criada por lei em 12 de janeiro de 2010, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana faz parte de um conjunto de universidades federais criadas para promover a integração regional e internacional. Instituição de caráter multicultural e multidisciplinar, a Unila abriu os seis primeiros cursos de graduação em agosto de 2010, com 200 vagas que foram preenchidas por brasileiros (50% do total) e por argentinos, uruguaios e paraguaios.

    No primeiro semestre de 2011, o número de cursos subiu para 12 e as vagas para 650. Além de alunos dos países do Mercosul, ingressaram bolivianos, chilenos e peruanos. Em 2012, o quadro da representação sul-americana se completa com a entrada de colombianos, equatorianos e venezuelanos.

    O edital da próxima seleção será divulgado no Portal da Unila.

    Ionice Lorenzoni
  • Jovens de todo o Brasil, da Venezuela, Colômbia, Argentina e Uruguai estão reunidos desde a última segunda-feira, 3, em Brasília, para debater o tema da segunda edição do Parlamento Juvenil do Mercosul: O ensino médio que queremos. Os 95 estudantes participam de reuniões, plenárias e oficinas, como parte dos eventos paralelos da 14ª Cúpula Social do Mercosul.

    Ao final desta semana, na solenidade de encerramento, os jovens parlamentares, depois de discutir questões relativas a educação, integração latino-americana, participação cidadã, democracia, diversidade, direitos humanos, entre outros temas, deverão entregar um documento com suas propostas aos representantes do Parlamento do Mercosul.

    Segundo o representante do Ceará no Parlamento Juvenil, Ibeny Moreira, 16 anos, o documento ajudará a pautar as discussões do setor educacional do Mercosul. “O que nós queremos é que o documento sirva como base para os países do Mercosul. Sentamos e debatemos as problemáticas. Muitas vezes, os países têm o mesmo problema. Para os países se tornarem ricos, precisam investir em educação”, salientou o estudante do segundo ano do ensino médio.

    Nadia Tomé, de 17 anos, uma das representantes do Uruguai, destacou a importância da troca de experiências entre os jovens de diferentes nacionalidades. Segundo ela, antigamente não existiam instâncias que davam voz aos estudantes. “Agora podemos ser escutados. Os jovens são protagonistas da educação e nossa opinião é muito importante, já que vivemos a educação”, afirmou.

    Do Parlamento Juvenil da Colômbia, Durley Katherine Barros, 17 anos, era uma das mais entusiasmadas. Já pensando na carreira de advogada, a estudante defendeu os direitos humanos, a educação igual para todos e de qualidade. Segundo ela, estes foram temas bastante abordados nos encontros do Parlamento Juvenil.

    Os eventos da Cúpula Social do Mercosul acontecem até o final desta semana.

    Unila– Alguns estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) participaram de uma mesa na parte da manhã desta quarta-feira, 5, no Museu Nacional, em Brasília. Os universitários conversaram com os membros do Parlamento Juvenil sobre educação e destacaram o papel da Unila na consolidação da integração latino-americana.

    A Unila, localizada em Foz de Iguaçu, começou a ser estruturada em 2007 e teve a primeira aula em 2010. Na época, eram cerca de 200 alunos oriundos do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, subdivididos em seis cursos de graduação. A proposta da instituição é fortalecer os laços entre países da América Latina. Lá, os estudantes aprendem português e espanhol, além de aulas de cultura e história latino-americana. O corpo discente da universidade é composto por 50% de alunos brasileiros e o restante de alunos vindos de outros países da América do Sul. Deste universo, 90% são oriundos de escolas públicas.

    Cúpula– Desde 2006, as cúpulas sociais são realizadas semestralmente no âmbito das presidências pro tempore do Mercosul. É o principal espaço de diálogo e interação entre governos e sociedade civil dos países membros do bloco. Os resultados dos debates realizados nas cúpulas sociais são apresentados nas cúpulas de chefes de estado do Mercosul para apreciação dos presidentes do bloco.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A constituição de uma pátria latino-americana “sem muralhas”, o entrelaçamento de culturas e o respeito às tradições estão entre as expectativas das alunas Maria Alfonsina (argentina), Betânia Neves (brasileira), Nádia Wille (paraguaia) e Patrícia Sandes (uruguaia) estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

    Elas falaram em nome dos 300 colegas que integram a primeira turma da instituição, antes da aula inaugural proferida pelo presidente da República, Luiz Inácio lula da Silva, nesta quinta-feira, 2, em Foz do Iguaçu (PR).

    Além de agradecer a oportunidade de estudar em uma instituição pública brasileira, as universitárias disseram que apostam na concretização do “sonho de criar no continente uma comunidade plural, democrática e integradora, onde índios, mestiços, negros e os povos que chegaram à região nos últimos cinco séculos possam compartilhar as riquezas e os conhecimentos aqui gerados”.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Lula enaltece integração latino-americana em aula inaugural de universidade
    Educação é fator de integração política e social, diz Haddad
  • Projeto de extensão dá a estudantes de escolas públicas a oportunidade de se preparar para a prova do Enem. Foto: Arquivo UnilaFoz do Iguaçu (PR) – Um grupo de 20 estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) resolveu sair do papel de alunos para compartilhar seus conhecimentos como professores. Eles integram o projeto de extensão Cursinho Comunitário Ingressa, que nasceu com o propósito de reforçar as atividades de ensino em uma escola pública do município de Foz do Iguaçu (PR).

    O piloto do projeto está sendo desenvolvido na escola estadual Bartolomeu Mitre, onde cerca de 50 alunos do terceiro ano do ensino médio tiveram as primeiras aulas no início deste mês. “A intenção é atender estudantes que vão prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), abrangendo todas as disciplinas e seguindo o conteúdo do exame”, explica a professora Daniele Michele de Araújo, que coordena o projeto juntamente com a professora Ângela Maria de Souza, ambas docentes da Unila na área de antropologia.

    Elas apresentaram o projeto para a escola e tiveram uma receptividade positiva por parte dos alunos, pais dos estudantes e direção da escola. “A vinda deles aqui foi muito boa. Vimos nesse projeto uma oportunidade de ajudar mais os alunos que querem uma vaga em uma universidade pública, e não têm condições de frequentar cursos preparatórios”, conta a diretora da escola, Nádia Silveira Mansur.

    Responsabilidade – A ideia do cursinho comunitário nasceu de uma angústia dos alunos da Unila, que sentiram necessidade de contribuir com a comunidade de Foz do Iguaçu. “Muitos deles passaram por essa experiência de precisar de cursinho e vir de escola pública e, portanto, entendem a importância desse apoio. É muito interessante esse sentimento de troca, retribuição e de responsabilidade social dos alunos”, relata a professora Ângela de Souza.

    Foi esse sentimento que mobilizou o aluno de relações internacionais Jóhidson Oliveira, professor de geografia e coordenador da equipe de estudantes, formada por 19 voluntários e um bolsista. “Todos já tiveram alguma experiência ou contato com a área em que estão lecionando. Mesmo alunos da Unila, alguns já têm formação universitária. Inclusive a professora de gramática, aluna de relações internacionais, é mestre em letras”, conta.

    Sonho – A proposta do projeto é também uma forma de aproximar a Unila da comunidade de Foz do Iguaçu. E ainda alimentar nos alunos de escola pública o sonho de um curso superior. “No ensino médio, a universidade é colocada como algo distante. Colocam-se medos e impedimentos. O que estamos propondo é o contrário, mostrar que o sonho de fazer parte de uma universidade pública é possível”, diz Jóhdison.

    Aluna do cursinho, Izabela de Melo é uma das sonhadoras. Ela conta que tem se dedicado com afinco aos estudos e pretende ingressar no curso de Pedagogia. “Quem está aqui estudando no cursinho está focado em passar. E temos conseguido tirar muitas dúvidas com os professores”, conta a estudante.

    Além de ensinar, os professores realizam uma troca de saberes. “A gente também adquire conhecimento, não só os alunos. Venho de São Paulo e percebo que o ensino aqui é diferente. Então buscamos adaptações para tentar nivelar o conhecimento”, diz Paulo Conte, estudante de engenharia civil de infraestrutura na Unila e professor de química no cursinho.

    Comunidade – As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 19h10 às 22h, na escola estadual Bartolomeu Mitre. Aos sábados, os alunos têm aula de línguas – inglês ou espanhol. E ainda assistem a palestras de professores da Unila, que apresentam os cursos da universidade e propõem discussões sobre temas contemporâneos, passíveis de cair na prova de redação do Enem.

    O cursinho também realiza simulados. O objetivo da prova é saber quais alunos têm dificuldades e em que áreas necessitam de maior atenção. Desta maneira, em grupos menores, recebem apoio de um tutor para tirar dúvidas específicas.

    Rede – O cursinho Ingressa já está na internet. “Estamos oferecendo material didático e apostila de exercícios para os alunos”, conta Paulo Conte, responsável pela criação da página. O projeto também tem página na rede facebook.

    Assessoria de Imprensa da Unila




  • O idioma guarani será disciplina obrigatória no curso de letras, artes e mediação cultural da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Terá dois anos de duração e começa a ser oferecido neste ano para todas as turmas.

    De acordo com a coordenadora da implantação da disciplina, Alai Diniz, diversos fatores motivaram a Unila a desenvolver o projeto. Primeiro, porque o idioma guarani é falado em quatro países da América do Sul – Paraguai, Bolívia, Argentina e Brasil – que estão entre as nações de atuação da universidade, além de ser língua oficial do Paraguai desde 1992, junto com o espanhol, e língua oficial do Mercosul, desde 2007.

    No Brasil, explica, o idioma é falado em municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Outra razão citada pela coordenadora é o caráter versátil e integrador da universidade.

    O estudo do guarani, segundo Alai, começa como disciplina curricular obrigatória no curso de letras, artes e mediação cultural, mas dentro de uma década deve abrir um campo de pesquisas que vai interessar a estudantes e profissionais da América do Sul. A nova disciplina será ensinada pelo professor Mário Ramão Villalva Filho, mestre em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo (USP), e graduado em língua guarani, no Paraguai, pelo Ateneo de Lengua y Cultura Guaraní. Villalva foi aprovado em concurso público da Unila e começa trabalhar neste semestre.

    Barreiras– Mas até tornar obrigatório o estudo do guarani no curso de letras da Unila, Alai Diniz diz que foi preciso vencer algumas barreiras entre professores e estudantes da instituição, debate que durou cerca de dois meses. Entre os alunos, a principal pergunta era por que aprender guarani, língua que eles consideravam sem interesse profissional e de abrangência reduzida.

    Um dos instrumentos usados para esclarecer dúvidas e mostrar a importância da língua na história da maior parte do continente sul-americano foi a abertura de um curso de extensão ministrado em 2011. O curso foi coordenado por um estudante da Unila, com graduação em guarani.

    Segundo Alai, que também fez a extensão universitária, ao final da formação os estudantes mudaram a concepção que tinham da língua. Para encerrar o curso, a turma encenou uma peça de teatro no idioma guarani que foi apresentada a estudantes e professores na universidade.

    Integração– Elemento de integração social e de defesa, o guarani foi fundamental na resistência dos combatentes durante a Guerra do Paraguai (de 1864 a 1870), enfrentamento que envolveu o país e a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. Neste episódio, explica Alai, os paraguaios se valeram da língua materna, então desconhecida pela maioria dos opositores, para construir estratégias e enfrentar o exército. Na Guerra do Chaco (1932-1935), conflito armado que envolveu o Paraguai e a Bolívia, o guarani também foi fundamental.

    O quéchua, idioma falado por grupos étnicos em diversos países na região dos Andes, e o aimará, que predomina no Peru, Bolívia, Chile e Argentina, são os próximos idiomas a serem oferecidos aos estudantes da Unila.

    A professora Alai é doutora em letras (língua espanhola e literatura espanhola e hispano-americana) pela Universidade de São Paulo (USP),  pós-doutora pela Universidade de Granada, na Espanha, e professora visitante sênior na Unila.

    Unila– Instituição de ensino superior criada por lei em janeiro de 2010, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana tem sede em Foz do Iguaçu (PR). Além de estudantes brasileiros, a instituição recebeu até 2011 alunos vindos da Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia e Peru. No processo seletivo de 2012, também ingressam em cursos superiores estudantes da Colômbia, Venezuela, El Salvador, Nicarágua e Haiti. As matrículas do primeiro semestre devem ser feitas até esta sexta-feira, 2, e as aulas começam no dia 12 deste mês.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o portal da Unila.
  • Foz do Iguaçu (PR) - Os 300 candidatos brasileiros selecionados para os 12 cursos de graduação oferecidos pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) neste primeiro semestre devem providenciar a pré-matrícula a partir de sexta-feira, 18, até terça, 22. O resultado da seleção, que teve como base as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foram liberados na quarta-feira, 16.

    O primeiro processo seletivo de 2011 registrou 6.405 estudantes inscritos, número quase três vezes maior em relação ao semestre anterior, quando a Unila iniciou a oferta dos seis primeiros cursos. A média geral de concorrência de todos os cursos oferecidos foi de 21,4 candidatos por vaga.

    O curso que apresentou maior procura, pelo segundo semestre consecutivo, foi o de engenharia civil de infraestrutura, com 56,5 candidatos por vaga. Seguiram-se quase empatados os de engenharia de energias renováveis (44) e de relações internacionais (42,4).

    Do total de inscritos, 48,1% são estudantes provenientes da região Sul, seguidos do Sudeste, com 31,4%. No processo seletivo, houve inscrições de candidatos de todos os estados. A maior participação foi a do Paraná, com 42,7%.

    Paralelamente, ocorre a seleção de estudantes de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. O resultado será divulgado nos próximos dias.
    A pré-matrícula dos 300 selecionados deve ser feita na página eletrônica da Unila. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (45) 3576-7309.

    Assessoria de Imprensa da Unila

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  • Foz do Iguaçu (PR) — Na semana de aniversário de Foz do Iguaçu, foi firmado na quarta-feira, 8, o contrato de construção da primeira etapa do campus da Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) no município paranaense. As obras, a serem executadas por um consórcio de empreiteiras, compreenderão, em uma primeira etapa, os prédios de salas de aula, restaurante e edifício central, em área de 79 mil metros quadrados.

    A biblioteca também fará parte da primeira etapa, mas será objeto de licitação internacional, com recursos do Fundo Estrutural de Convergência do Mercosul (Focem). Na segunda fase das obras serão construídos o centro de recepção, o prédio de laboratórios e o teatro.

    Quanto finalizado, o campus da Unila terá área total de 155 mil metros quadrados. Como o projeto mostra preocupação com a sustentabilidade, terão prioridade itens como acabamento claro, pisos externos permeáveis, automação, controle e eficiência dos sistemas elétricos e de condicionamento de ar.

    Para o reitor Hélgio Trindade, a Unila vive momento histórico. “Nenhum de nós tem completa consciência do ato que estamos presenciando, da potencialidade de trazer para a tríplice fronteira um projeto como esse”, disse. “Queremos construir um espaço para a geração de conhecimento, e a Unila já nasce com uma universidade moderna, com características típicas do século 21, voltada para a inclusão social e para a integração latino-americana.”

    A Unila foi oficialmente criada pela Lei nº 12.189, de 12 de janeiro de 2010. Instituição de caráter multicultural e multidisciplinar, abriu os seis primeiros cursos de graduação em agosto do ano passado. Hoje, em instalações provisórias, oferece 12 cursos e reúne cerca de 800 alunos do Brasil e de países vizinhos. As obras no campus da universidade terão início no próximo mês, com prazo de conclusão previsto para 23 meses.


    Assessoria de Imprensa da Unila
  • Estudantes de vários países da América Latina se encontram na Unila. Foto: Site UnilaFalantes de cinco idiomas oficiais – português, espanhol, guarani, quíchua e aimará –, estudantes de sete países sul-americanos se conhecem e trocam experiências e conhecimentos na novíssima Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

    Ali, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, fazem cursos de graduação 678 jovens de nacionalidade brasileira, peruana, argentina, uruguaia, chilena, boliviana e paraguaia, selecionados em 2010 e 2011. Além dos que estudam, trabalham no espaço da Unila professores brasileiros e de diversos países. “É a integração real escrita no nome oficial da universidade”, explica o reitor da instituição, Hélgio Trindade.

    O objetivo da Unila é ampliar essa integração. O ingresso da primeira turma, em 2010, contemplou jovens de países do bloco formador do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Foram abertas 200 vagas distribuídas em seis cursos, metade ocupada por brasileiros e 50% entre os três países.

    Na seleção de 2011 dobraram os cursos, as vagas e a representação internacional e nacional. Ingressaram 478 alunos, sendo 179 vindos da Argentina, Bolívia, Paraguai, Chile, Peru e Paraguai e 299 brasileiros. Em 2012, o reitor quer que a Unila tenha em seus cursos jovens de toda a América do Sul, ampliando ainda mais a integração.

    Entre os estudantes do Brasil, a Unila reúne falantes da mesma língua, mas com diversidade de sotaques, culturas, costumes. São do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, do Amazonas a Minas Gerais.

    No conjunto, as cinco regiões e 21 estados têm representação na instituição. Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte representam a região Nordeste; Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, o Norte; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Centro-Oeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o Sudeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Sul.

    Como a universidade ainda não tem sede própria com infraestrutura como biblioteca, laboratórios de informática e salas de estudo, os alunos da primeira turma, que ingressaram em 2010, receberam computadores portáteis para as atividades escolares. “Em nosso campus”, diz Hélgio Trindade, “os universitários pesquisam e escrevem usando seus laptops em espaços diversos como a sala de aula, a casa do estudante ou em bancos nas áreas de recreação.”

    De acordo com o reitor, uma nova licitação será realizada este ano para aquisição de computadores individuais para os 478 estudantes que começaram as aulas em março e abril de 2011.

    Construção– Desde janeiro de 2010, quando foi criada pela Lei nº 12.189, a Unila desenvolve suas atividades em espaços cedidos pela Itaipu Binacional. A construção do campus começa este ano em um terreno de 45,7 hectares, doado pela hidrelétrica. O projeto arquitetônico é do arquiteto Oscar Niemeyer. Das 12 empresas que apresentaram propostas ao edital da licitação, em dezembro de 2010, oito foram habilitadas para a concorrência e a que registrou preço mais baixo fará as obras.

    A primeira etapa de construção do campus compreende 78,9 mil metros quadrados onde estarão o prédio das salas de aula e laboratórios, sala de professores, setor administrativo, restaurante universitário e uma unidade subterrânea que vai interligar todas as edificações. O edital fixou recursos de R$ 284,8 milhões para essas obras. A biblioteca será construída com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem).

    Ionice Lorenzoni

    Conheça a estrutura, os cursos, a proposta político-pedagógico no portal da Unila.
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, concluiu a aula inaugural da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), nesta quinta-feira, 2, em Foz do Iguaçu (PR), lembrando que “estamos conquistando a nossa independência”. Segundo ele, “depois de 200 anos, estamos começando a andar com as nossas pernas, a falar com a nossa boca e a pensar com a nossa cabeça”.

    Na aula, que marca o início das atividades acadêmicas da primeira turma de 300 alunos de seis cursos de graduação da Unila, o presidente Lula disse aos estudantes que falta muito para a conquista plena da integração do continente latino-americano, mas que muitos passos foram dados no seu período de governo.

    O fortalecimento do Mercosul e a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) foram citados como partes dessas conquistas. A elevação da autoestima e o orgulho de ser latino-americano foram lembrados pelo presidente como valores a serem cultivados e ampliados dentro da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

    A Unila, criada por lei em janeiro deste ano, tem hoje nas salas de aula estudantes brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios. A expectativa do presidente é que a universidade cresça em quantidade de curso e de alunos, mas, principalmente, que acolha jovens de todos os países do continente latino-americano. “Quero ver chilenos, peruanos, equatorianos, salvadorenhos, cubanos, venezuelanos, jovens de todos os países estudando aqui”, disse.

    Lula também falou aos universitários sobre as riquezas do Brasil e dos países da região – carvão, petróleo, florestas, potencial hidrelétrico e das desiqualdades do continente. A desiqualdade, segundo ele, não é causada pela escassez de riquezas, mas pela má distribuição dos bens ao longo dos séculos. Para ele, “governos e cidadãos da região começam viver um novo tempo” e se mostram “capazes de reverter e superar as carências por meio da integração”. A Unila, segundo ele, é parte desse esforço.

    Ionice Lorenzoni

    Ouça a aula inaugural.

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    Educação é fator de integração política e social, diz Haddad

  • A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) terá a aula magna nesta quinta-feira, 2, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad. A cerimônia, em Foz do Iguaçu (PR), será transmitida ao vivo na página eletrônica da universidade, com previsão para as 13h.

    Durante a solenidade o presidente vai depositar uma mensagem e lacrar a Cápsula do Tempo, ao lado do Portal do Conhecimento, no terreno da Hidrelétrica de Itaipu, onde estão sendo erguidas as instalações da universidade. A cápsula contém cartas de estudantes de Foz do Iguaçu e de autoridades que expressam aspirações sobre a cidade para os próximos cinquenta anos. Ao fim desse período a cápsula será reaberta.

    O presidente também assinará o decreto que cria a Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração Fronteiriça, o cinema e o parque tecnológico da Itaipu Binacional. Lula ainda lançará selo personalizado em homenagem à aula inaugural da Unila. Destinado a circular nas correspondências da universidade, o selo terá um modelo horizontal e um vertical, com a identidade visual da Unila e destaque para a integração.

    Com o semestre letivo oficialmente aberto desde agosto, a universidade oferece os cursos de ciências biológicas (ecologia e biodiversidade); relações internacionais e integração; economia, integração e desenvolvimento; sociedade, estado e política na América Latina; engenharia ambiental de energias renováveis e engenharia civil de infraestrutura.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A demanda por professores e técnicos administrativos resulta da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica Foto: Fabiana CarvalhoA lei que cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) foi sancionada nesta terça-feira, 12, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.

    A Unila terá proposta acadêmica inter e transdisciplinar, com aulas bilíngues em português e espanhol. Metade dos professores e alunos será de brasileiros e a outra metade virá de outros países da região. A intenção é atender 10 mil alunos até 2015. O primeiro processo seletivo deve ocorrer no segundo semestre deste ano.

    Na visão do ministro da Educação, Fernando Haddad, além de atrair alunos de todo o continente ao Brasil, a universidade pretende formar cidadãos capazes de pensar todas as áreas do conhecimento a partir da perspectiva da integração.

    “A título de exemplo, queremos que o bacharel em direito não apenas domine o ordenamento jurídico nacional, mas tenha preparo para compreender o ordenamento dos países latino-americanos e saber pensar maneiras de integração entre os países. Isso vale para economia, relações internacionais, bioenergia”, exemplificou.

    Haddad lembrou que a universidade é a 13ª nova instituição de educação superior criada pelo atual governo. “Havia 43 instituições em 2002 e agora são 56. Superamos a marca de JK, que havia criado 10 universidades”, comemorou, em referência ao governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek. De acordo com o ministro, os investimentos em educação superior foram combinados a aplicação de recursos federais nos demais níveis e etapas da educação.

    “Passamos de um orçamento de R$ 20 bilhões para R$ 50 bilhões. Isso deu sustentação aos investimentos feitos também na educação profissional e na educação básica”, avaliou.

    Para o governador do Paraná, Roberto Requião, a universidade amplia a oferta de educação superior de qualidade no estado. “Tínhamos apenas uma federal. Agora temos a presença do instituto federal de educação profissional e tecnológica e a Unila”, disse.

    A instituição funcionará provisoriamente nas instalações da usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). “O projeto arquitetônico, que é de Oscar Niemeyer, já está pronto para licitar. A nossa urgência agora é terminar o projeto pedagógico com quatro eixos: integração no plano da cultura, das instituições, da biociências e da integração física”, explicou Haddad. Até o final de janeiro, o projeto pedagógico deve ficar pronto e, em seguida, haverá concursos para contratação de técnicos e professores.

    A seleção dos alunos brasileiros deve ocorrer a partir das notas dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os alunos estrangeiros passarão por avaliação semelhante a ser realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Mais informações sobre a Unila.

    Maria Clara Machado
  • Luciano Marques e Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse a oito reitores na manhã desta quarta-feira, 19 de junho, no auditório do Ministério da Educação. Cinco comandarão universidades e três, institutos federais.

    As universidades são:

    • Universidade Federal da Grandes Dourados (UFGD)
    • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    • Universidade Federal do Cariri (UFCA);
    • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio);
    • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

    E os três institutos:

    • Instituto Federal de Alagoas;
    • Instituto Federal de Rondônia;
    • Instituto Federal do Amazonas.

    “Esses senhores e essa senhora que aqui estão toparam o desafio. Vão entregar o resultado e plantar a semente para o futuro: o Brasil vai ser o principal país da América Latina em termos de pesquisa acadêmica, em termos de eficiência na formação de alunos”, disse Weintraub.

    “Um instituto federal, uma universidade federal muda a realidade regional de onde está. Muda a realidade nacional”, continuou o ministro.

    Eis os currículos resumidos dos reitores:

    Uberlando Tiburtino Leite – Instituto Federal de Rondônia
    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará e doutor em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Viçosa.

    Carlos Guedes de Lacerda – Instituto Federal de Alagoas
    Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió, mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba.

    Antônio Venâncio Castelo Branco – Instituto Federal do Amazonas
    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas, pós-graduado (Lato-Sensu) a nível de Especialização na Área de Construção Civil em Instalações Prediais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e doutorando pela Universidad de La Empresa (Uruguai).

    Ricardo Luiz Lange Ness – Universidade Federal do Cariri
    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará, mestre em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela UFC e doutorado em Ciências Agrárias/Agricultura Tropical e Subtropical pela Georg August Universität/Göttingen/Alemanha.

    Gleisson Alisson Pereira de Brito – Universidade Federal da Integração Latino-Americana
    Graduado em Ciências Biológicas pelas Universidade Federal do Paraná e em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mestre e doutor em Biologia Celular e Molecular (Concentração em Fisiologia), ambos pela Universidade Federal do Paraná.

    Mirlene Ferreira Macedo Damázio – Universidade Federal da Grande Dourados
    Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia, em Educação para a Diversidade Humana pela Universidade de Salamanca, e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas.

    Ricardo Silva Cardoso – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
    Graduado em Ciências Biológicas Modalidade Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Ciencias Biologicas na Universidad de la Republica. 

    Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo – Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Uberaba. Mestre e doutor em Engenharia Civil, área de concentração em Recursos Hídricos, pela Universidade Estadual de Campinas.

    19/06/2019 - MEC Empossa Oito Reitores

  • Josué Passos Subrinho é o novo reitor da Unila (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na tarde desta segunda-feira, 29, Josué dos Passos Subrinho no cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Subrinho é professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde se graduou em economia.

    Com o objetivo de formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana, a Unila tem sede em Foz do Iguaçu, Paraná. De acordo com Mercadante, a mobilidade acadêmica entre as universidades latino-americanas é um mecanismo de desenvolvimento da integração regional, especialmente nos países do Mercosul. O ministro destacou a importância da educação, ciência, tecnologia e inovação como instrumentos para a diplomacia regional.

    “A Unila é o grande coração que pode fazer pulsar o sentimento e a cultura da produção de conhecimento regional“, disse.

    O novo reitor da Unila é mestre e doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas e pesquisador na área de história econômica, já tendo exercido o cargo de presidente a Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE). Na UFS foi chefe de departamento, coordenador de pós-graduação e vice-reitor e reitor no período 2004-2012.

    Diego Rocha
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