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  • O edital do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2017 para brasileiros residentes no exterior foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 30. O Encceja Exterior avalia competências, habilidades e saberes adquiridos em processo escolar ou extraescolar de jovens e adultos que buscam a conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. A participação é voluntária e gratuita, destinada a jovens e adultos residentes no exterior e pessoas privadas de liberdade que moram no Japão e na Guiana Francesa que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos em idade apropriada.

    As inscrições serão realizadas das 10h (horário oficial de Brasília) do dia 3 de julho às 23h59 de 17 de julho. O Encceja Exterior 2017 será aplicado em 10 de setembro, nos seguintes países e cidades: Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); Bélgica (Bruxelas); Guiana Francesa (Caiena); Portugal (Lisboa); Suíça (Genebra); Espanha (Madri); Reino Unido (Londres); França (Paris), Holanda (Amsterdã) e Japão (Nagóia, Hamamatsu e Ota). Em unidades prisionais, o exame será realizado em Tóquio (Japão) e Caiena (Guiana Francesa), entre 11 a 22 de setembro.

    Os resultados do Encceja Exterior 2017 podem ser utilizados para a certificação de conclusão de ensino fundamental ou do ensino médio ou para emissão da declaração de parcial de proficiência. A prova será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com as respectivas representações diplomáticas do Brasil nos locais de aplicação. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília e o Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, que firmaram acordo de cooperação técnica com o Inep, são responsáveis pela certificação dos participantes.

    Inscrição – A inscrição deve ser feita com o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado ou da declaração parcial de proficiência, e do documento de identidade. O participante que tiver realizado provas de edições anteriores do Encceja Exterior (2013, 2014, 2015, 2016) deverá informar o número do passaporte utilizado. Para a certificação do ensino fundamental, o participante deve ter 15 anos completos na data da realização da prova. Para a do ensino médio, a idade é de pelo menos 18 anos na data da prova.

    A inscrição gratuita é feita exclusivamente pela página eletrônica do exame, entre 3 e 17 de julho. Os responsáveis nos consulados-gerais em Tóquio e em Caiena farão a inscrição dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade por meio de outro endereço eletrônico, no mesmo período.

    Atendimento – Participantes que necessitam de atendimento especializado ou específico devem informar, na inscrição, a condição que motiva a solicitação. É necessário ter documentos comprobatórios dessa condição, que podem ser cobrados pelo Inep a qualquer momento. O atendimento especializado é direito de participantes com baixa visão, dislexia e deficiência física. Auxílios ou recursos de acessibilidade necessários também só podem ser solicitados na inscrição. As opções são: prova com letra ampliada, prova com letra super ampliada, sala de fácil acesso e mobiliário acessível. O atendimento específico é destinado a gestantes, lactantes e idosos.

    Estrutura – O Encceja Exterior 2017 foi estruturado a partir de uma matriz de competências e habilidades disponível no portal do Inep. As provas obedecem a requisitos básicos estabelecidos pela legislação em vigor para o ensino fundamental e para o ensino médio. São quatro provas objetivas, por nível de ensino, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação.

    Horário – As provas serão aplicadas em 10 de setembro.  Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 7h e fechados às 8h, no turno matutino, e abertos às 13h e fechados às 14h no turno vespertino, de acordo com o horário oficial local de cada cidade. Os horários de aplicação das provas serão:

    Ensino Fundamental

    Manhã – das 8h às 12h (horário local): ciências naturais, história e geografia.
    Tarde - das 14h às 19h (horário local): língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação e matemática.

    Ensino Médio

    Manhã – das 8h às 12h (horário local): ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias.
    Tarde – das 14h às 19h (horário local): linguagens, códigos e suas tecnologias; redação; e matemática e suas tecnologias.

    Certificação – Para a certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio ou para emissão da declaração de parcial de proficiência dos participantes, serão consideradas a pontuação mínima indicada pelo Inep e a declaração parcial de proficiência (por área de conhecimento). A emissão desses documentos é de responsabilidade do Colégio Pedro II e do Instituto Federal de Brasília. O participante poderá ainda aproveitar os resultados obtidos em edições anteriores do Encceja (2013, 2014, 2015 e 2016) e também do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O edital do Encceja Exterior 2017 está disponível na edição desta sexta-feira, 30, do Diário Oficial da União.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Reitores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia acreditam em avanço na proposta apresentada pelo governo federal na última terça-feira, 24, aos professores. Para os dirigentes, houve especial evolução na certificação por conhecimento tecnológico como critério de progressão na carreira.

    A certificação por conhecimento tecnológico, de acordo com a proposta do governo federal, consiste em reconhecer os conhecimentos dos docentes sem que estes necessariamente sigam o caminho acadêmico (façam mestrado e doutorado), como um professor engenheiro mecânico, por exemplo, que tenha experiência profissional. Os critérios para tal certificação serão definidos por grupo de trabalho, formado por reitores e representantes sindicais. Esse grupo também discutirá as diretrizes de desempenho para progressão e os critérios para promoção às classes das carreiras do magistério federal, além da promoção para professor titular.

    O reitor do Instituto Federal Catarinense, Francisco José Montório Sobral, acredita que a discussão sobre a carreira docente levou a pontos inéditos na proposta, especificamente para os institutos. “A discussão da carreira não é de hoje”, afirma Sobral. Um avanço específico para os institutos, segundo ele, é a certificação. “Esse ponto é inédito em termos de discussão de carreira”, diz.

    Sobral também ressalta a necessidade de valorizar a dedicação exclusiva dos professores. “A carreira apresentada aponta para uma melhor remuneração da dedicação exclusiva, o que é importante para a rede federal”, afirma, em alusão à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    O reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Belchior Oliveira Rocha, constata avanço na proposta, especialmente nas certificações. Para ele, essa possibilidade atende especificamente os professores dos institutos federais. Esses docentes, em sua maioria, não têm o título de doutor. Rocha também destaca a possibilidade de o profissional chegar a professor titular. “Avalio como positiva a discussão dos critérios para isso”, diz.

    Para a reitora do Instituto Federal de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny Schneider, a valorização dos docentes, independentemente do título de doutor, é importante para os professores dos institutos. Ela ressalta a experiência profissional como fonte de conhecimento, que não necessariamente deve ser acadêmico. “Vejo muito positivamente ter este reconhecimento para os docentes antigos e novos, que não terão de obrigatoriamente ter carreira acadêmica para progredir.”

    Avanços— Os reitores de institutos lembram ainda que com a minimização das barreiras para a progressão funcional e o estabelecimento de níveis para a ascensão na carreira, a nova proposta traz os avanços possíveis dentro da atual conjuntura econômica. A criação de um grupo de trabalho, que inclui reitores e representantes sindicais, para definir os critérios de acesso dos profissionais à classe de professor titular também é considera importante pelos dirigentes.

    “Essa contraproposta atende questões levantadas pelos próprios reitores dos institutos”, afirma a vice-presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Cláudia Shiedeck Soares de Souza. “Se a proposta não atinge todas as reivindicações, acredito que é a melhor possível para essa situação conjuntural em que vivemos.”

    O professor Paulo César Pereira, do Instituto Federal de Goiás, considera positiva a postura do governo de apresentar nova proposta aos docentes. “É muito importante o governo ser propositivo e ativo”, avalia. Ele lembra que, além da valorização dos doutores, era necessário reconhecer o trabalho de mestres e graduados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Participantes que obtiveram a nota mínima exigida no exame devem buscar secretarias estaduais ou institutos federais

     

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Ser aprovado no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) é apenas o primeiro passo para conseguir o certificado de conclusão do ensino fundamental ou médio. Depois de alcançar a nota mínima exigida no exame, os participantes devem correr atrás do documento que comprova a conquista da qualificação.

    As secretarias estaduais de Educação devem ser procuradas para emitir o certificado. Além disso, no caso do aprovado no ensino médio, também é possível pedir o documento em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia que firmaram Termo de Adesão ao Encceja.

    O candidato deve ir ao instituto que indicou no momento da inscrição para realizar a solicitação do certificado. O atendimento pode ser realizado em 283 campi de 32 institutos credenciados que estão espalhados em 24 unidades da Federação. Apenas Ceará, Alagoas e Tocantins não possuem institutos cadastrados. 

    “Apesar de não ser obrigatório, levar a página impressa com o resultado ajudará o atendente no processo de identificação da nota e fará com que o certificado seja emitido mais rapidamente. O resultado está disponível no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)”, explica o coordenador-geral de Exames para a Certificação (CGEC) do Inep, Eduardo Carvalho Sousa.

    Tem direito ao certificado de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio o participante que atingiu, no mínimo, 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e tirou nota igual ou maior do que 5 em redação.

    A certificação pode ser solicitada por participantes aprovados no exame em edições de anos passados. “O certificado pode ser emitido, a qualquer tempo, para todos participantes que obtiveram a nota mínima, no Encceja, desde o ano de 2006”, afirma Carvalho. O resultado da prova realizada em 2019 está previsto para dezembro.

    A prova do Encceja, que tem o objetivo de certificar o ensino para pessoas que não concluíram a educação básica na idade certa, é elaborada pelo Inep,vinculado ao Ministério da Educação (MEC). A instituição é responsável por aplicar e corrigir as provas, publicar os resultados e entregá-los para as instituições certificadoras.

    Para cada nível de ensino, são aplicadas provas objetivas e redação. No caso do ensino fundamental, o participante responde questões de múltipla escolha sobre Ciências Naturais, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, História e Geografia. Já no ensino médio, as provas testam os conhecimentos do candidato em Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens e Códigos e Ciências Humanas. As disciplinas são cobradas sempre associadas a tecnologias.

    Certificação parcial – Quem conseguiu a nota mínima em uma área do conhecimento, mas não nas quatro provas do Encceja, poderá requerer a declaração parcial de proficiência. Com a declaração parcial, o participante fica liberado de fazer as mesmas matérias na próxima edição do exame, ou seja, poderá se inscrever apenas para os eixos que faltaram.

    No caso da declaração parcial de proficiência em linguagens, códigos e suas tecnologias, no ensino médio, o participante deve ter atingido, ao mesmo tempo, o mínimo de 100 pontos na prova e 5 pontos na redação, na mesma edição do exame.

    No ensino fundamental, pode solicitar a declaração parcial de proficiência quem conseguiu, pelo menos, 100 pontos em língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e/ou educação física. O participante também precisa ter alcançado nota 5 ou superior em redação, na mesma edição do Encceja.

    Diploma na mão – A busca pela qualificação abre novos horizontes para jovens e adultos. Ao receber o certificado do ensino médio, por meio do Encceja, a pessoa pode se inscrever para fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo. Além disso, a aprovação na prova abre portas para programas governamentais de ensino superior ou técnico, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

  • Preciso levar documento com foto? Pode entrar com lanche? Tenho que apresentar meu cartão de confirmação? Muitos estudantes têm dúvidas sobre o que é permitido ou proibido no dia do Exame Nacional para a Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que será realizado neste domingo, 19, envolvendo mais de 1,5 milhão de estudantes . A prova deste ano será feita por 301.583 candidatos do ensino fundamental e 1.272.279 do ensino médio. O exame abrange 564 municípios distribuídos em todos os estados.

    Seguem orientações aos candidatos quanto a algumas regras do Encceja.

    É obrigatória a apresentação de um documento original com foto, como carteira de identidade, passaporte e carteira nacional de habilitação. Vale lembrar que carteirinha de estudante não é aceita nesse caso.

    O cartão de confirmação não é um documento obrigatório para a realização das provas, mas é recomendável que o candidato o tenha em mãos. Apenas canetas esferográficas de tinta preta, fabricada em material transparente, são aceitas nos locais de prova.

    São proibidos objetos como lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, livros, manuais impressos, anotações, dispositivos eletrônicos (calculadoras, telefones celulares, tablets), chaves, fones de ouvido, óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares). Quem estiver com algum desses itens precisará depositá-lo em um porta-objeto diante do fiscal antes do ingresso no local da prova. O envelope será lacrado e identificado com o nome do candidato. Celulares e outros dispositivos eletrônicos também serão guardados e precisarão, obrigatoriamente, estar desligados.

    O candidato pode levar um lanche para a sala de exame, que será vistoriado pelo fiscal. É necessário que biscoitos e salgadinhos, por exemplo, estejam lacrados na embalagem original. Recomenda-se que sejam comidas leves.

    Outras dicas importantes para quem deseja ter um bom rendimento no Encceja são: ter uma boa noite de sono antes do exame, beber muita água e manter uma alimentação saudável. É fundamental prestar atenção na pontualidade; recomenda-se estar no local do exame uma hora antes do início da prova. Depois de terminar, o candidato deve ler suas respostas sem pressa, revisando todo o conteúdo antes de ir embora. 

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Beneficiários da Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific) são incentivados a continuar os estudos e ingressar em cursos técnicos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Em Samambaia, na região administrativa do Distrito Federal, foram atestados neste ano os conhecimentos de 16 trabalhadores em áreas ligadas à construção civil. Desse total, nove profissionais são agora alunos do curso técnico em edificações ofertado pelo campus Samambaia do instituto.

    Eles ingressaram por meio do sistema tradicional de sorteio de vagas em cursos da instituição, que agora reserva vagas para beneficiários da Rede Certific. “Nesse caso não é avaliado mais nada no candidato, pois ele já passou pelo reconhecimento de saberes e só participa do processo seletivo, sorteio dentro das vagas reservadas”, explica Andresa Andrade, coordenadora do programa no campus Samambaia. O instituto federal também certifica conhecimentos de trabalhadores na área de hospitalidade no campus Brasília.

    Andresa lembra que o diferencial desse processo para certificar saberes é levar em consideração o aprendizado adquirido pelo trabalhador ao longo da vida, assim como o incentivo à continuidade dos estudos por parte da instituição. “O programa visa ainda a elevação da escolaridade, coisa que não é obtida em outros processos de certificação. Por isso se torna mais vantajoso. O aluno tem a oportunidade de ingressar em um curso técnico, ir posteriormente para um tecnólogo e continuar os estudos até uma pós-graduação”, complementa.

    O eletricista Adeilton de Souza, 38, atua como autônomo há cerca de 10 anos. Ele teve a experiência profissional certificada pelo Instituto Federal de Brasília em 2011 e, neste ano, ingressou no curso técnico em edificações ofertado pela instituição.

    Adeilton diz que a certificação veio em hora certa, pois prestou concurso no ano passado e agora é servidor público na prefeitura municipal de Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana próxima ao Distrito Federal. “Tudo aquilo que eu almejava e precisava estou conseguindo. Foi tudo na hora certa”, afirmou. “Se a gente quer algo hoje em dia tem que correr atrás.”

    Lourival Francisco de Oliveira, 40, já trabalhava há duas décadas como pedreiro no Distrito Federal. “Apesar de trabalhar por conta própria, o mercado exige certificados e é importante estar qualificado”, conta. O pedreiro e ex-aluno da Rede Certific também é aluno do curso técnico em edificações no instituto e lembra que o incentivo do corpo docente durante o processo de certificação foi importante para a continuidade dos estudos, como ressaltou a coordenadora.

    A certificação de saberes adquiridos ao longo da vida é uma realidade nas instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica desde 2009. Instituída pela Portaria Interministerial nº 1.082, dos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego, a Rede Certific oferece qualificação e reconhecimento profissional a trabalhadores que não tiveram a oportunidade de frequentar um curso regular de formação profissional. As primeiras trabalhadoras foram certificadas em abril de 2010, em Florianópolis, na área de turismo e hospitalidade.

    Danilo Almeida
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