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  • Ao ser empossado pelo ministro Aloizio Mercadante, o reitor José de Arimatéia de Matos disse ter como meta fortalecer os cursos de engenharia da Ufersa e criar o de medicina (foto: João Neto/MEC)Ao dar posse nesta segunda-feira, 6, ao reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), José de Arimatéia de Matos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a expansão da rede federal de universidades públicas precisa ser consolidada. Segundo Mercadante, a política de expansão da educação superior, que permitiu a criação de 14 universidades, desconcentrou e interiorizou as oportunidades de educação pública de qualidade.

    “Tivemos um esforço do governo para reestruturar e ampliar a rede federal de educação superior, com um investimento de mais de R$ 9 bilhões”, disse o ministro, em Brasília.

     

    Eleito pela comunidade acadêmica para um período de quatro anos, José de Arimatéia de Matos defendeu o fortalecimento da graduação e da pós-graduação na Ufersa. “Somos uma universidade jovem, que apesar de todo crescimento precisa fortalecer os cursos de engenharias e criar um de medicina”, disse.

     

    Natural de Currais Novos (RN), Matos tem graduação e mestrado em engenharia agrícola, ambos pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), além de doutorado em irrigação e drenagem pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Em 2002, ingressou na então Escola Superior Agrícola de Mossoró (Esam), criada em 1967. Lá, participou da comissão de elaboração do projeto de transformação em Ufersa e presidiu as comissões de expansão e de criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Atuou, ainda, como pró-reitor de graduação — gestão iniciada em 2008.

     

    Surgida em 2005, com a transformação da Esam, a Ufersa oferece 20 cursos de graduação, nove de mestrado acadêmico e um profissionalizante, além de três programas de doutorado, na sede, em Mossoró (RN). Com câmpus também nos municípios potiguares de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, oferece mais de 3,5 mil vagas anuais.


    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação entregou nesta quinta-feira, 30, obras de melhoria e ampliação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), no Rio Grande do Norte. Foram inauguradas a biblioteca central e a residência universitária, ambas situadas no campus Pau dos Ferros, com investimentos de mais de R$ 5 milhões.

    “Continuamos expandido e consolidando as universidades federais que foram implantadas ou tiveram novos campi, como este aqui em Pau dos Ferros, onde hoje inauguramos uma biblioteca e uma estrutura de residência para acomodar estudantes. É o nosso compromisso para com a educação pública no Brasil, especialmente a educação superior”, comentou o ministro Mendonça Filho.

    Durante a cerimônia de inauguração, Mendonça Filho fez a entrega simbólica da chave da residência universitária a um estudante. O campus da Ufersa em Pau dos Ferros foi inaugurado em 2012 e hoje atende 1.150 estudantes, distribuídos em sete cursos de graduação: arquitetura e urbanismo, ciência e tecnologia, engenharia ambiental e sanitária, engenharia civil, engenharia de computação, engenharia de software e tecnologia da informação.

     Recentemente, os cursos de bacharelado em ciência e tecnologia e de engenharia civil foram avaliados com conceito 4 pelo MEC. O reitor da universidade, professor José de Arimatéia Matos, ressalta que essa conquista é resultado dos investimentos e esforços empregados.

    Ministro da Educação inaugura residência universitária do Campus Pau dos Ferros, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), no Rio Grande do Norte (Foto: Diego Dubard/MEC)
    Residência
    – Na construção da residência estudantil, que terá capacidade para atender até 160 alunos, foram investidos R$ 3 milhões. A obra havia sido iniciada em 2014. A estrutura é composta de dois prédios (um para a ala masculina e outro para a feminina), 40 dormitórios, banheiros coletivos, refeitórios, áreas de serviço, sala para TV, sala para estudos e sala de informática. A universidade já abriu o processo de seleção para ocupar a residência.

    Biblioteca – As obras da biblioteca central também se iniciaram em 2014, mas foram paralisadas mais de uma vez. A construção foi retomada em 2016, quando Mendonça Filho assinou uma ordem de serviço para reinício das atividades. O valor total da obra da biblioteca foi de R$ 2,1 milhões, dos quais R$ 790 mil destinados a aquisição de acervo.

    Apesar de ter sido inaugurada agora, a biblioteca central estava em funcionamento desde agosto deste ano. O acervo atual é de 667 títulos e cerca de 8,3 mil exemplares. A unidade recebeu nota máxima na avaliação do MEC para engenharia civil, nos critérios de bibliografia básica e complementar, o que contribuiu igualmente para a boa avaliação do curso.

    Com área de 1.350 m², o espaço tem sala de leitura, sala de internet, cabines individuais, multiteca, salas de leitura individual, sala de restauração e banheiros masculino e feminino, todos adaptados para pessoas com deficiência.

    Ufersa – A Universidade Federal Rural do Semi-Árido foi criada em 2005, derivada da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam), de 1967. Com um total de quatro campi – Mossoró (sede), Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros – a instituição oferta 45 cursos de graduação e atende 9,3 mil alunos presenciais. A universidade também possui 14 cursos de mestrado e três de doutorado, com um total de 723 alunos, sendo 527 de mestrado e 196 de doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Projeto prevê dicas de contabilidade em tempos de isolamento social


    Micro e pequenas empresas de Mossoró (RN) receberão assessoria financeira gratuita durante a pandemia do novo coronavírus. A atividade foi idealizada por docentes do projeto de extensão Liga de Mercado Financeiro da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista do município (SindiVarejo), para dar suporte às decisões financeiras de comerciantes locais.

    Coordenado pelos professores Lucas Godeiro e Kléber Formiga, do curso de Ciências Contábeis da instituição, o projeto conta com 18 membros. Segundo eles, a proposta é prestar assessoria aos micro e pequenos empresários sobre fluxos de caixa, contas a receber (clientes), contas a pagar (compras e despesas), estoques, adiamento de impostos, folha de pagamento, entre outras questões.

    Em meio à pandemia, os docentes destacam a importância da iniciativa no contexto atual. “Em um cenário de incerteza, o empresário tende a decidir com menos racionalidade. Uma segunda opinião, com conhecimento técnico, contribui para reduzir os riscos das decisões tomadas”, observou Lucas.

    O auxílio nas decisões também é ressaltado por Kléber. “A restrição das pessoas ao comércio impacta diretamente no fluxo de caixa. Como micro e pequenas empresas operam, essencialmente, no curto prazo, as decisões exigem informações mais elaboradas”, disse.

    O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Ufersa, Moisés Ozório de Souza Neto, destacou que a ajuda cai bem nesse período desafiador para as empresas, com mudanças no regime de trabalho, diminuição de receitas e muitas incertezas para administrar o fluxo de caixa. “As informações contábeis são cruciais para orientar o empresário nas decisões e amenizar os efeitos desta pandemia nos negócios”, ressaltou.

    O projeto de extensão da Ufersa tem por objetivo aproximar os alunos do curso e a sociedade em geral dos conceitos contábeis relacionados ao mercado de capitais. A ideia é promover o acompanhamento do cenário das finanças e das oportunidades de investimentos (renda fixa e variável), utilizando metodologias de análise fundamentalista, técnica e quantitativa (previsões).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ufersa

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