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  • Um projeto piloto levou educação financeira à rede pública de ensino médio de vários estados, com a participação da Secretaria de Educação Básica do MEC (Foto: Tereza Sobreira/Arquivo MEC)Finanças pessoais, orçamento, planejamento, previdência social, sistema financeiro, investimento são temas que farão parte de conferências e palestras da Semana Nacional de Educação Financeira, programada pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) para ocorrer em diversas cidades do país entre os dias 5 e 9 de maio.

    Os interessados em participar devem acessar a página do evento na internet e conferir a agenda oficial. Cada iniciativa dá as informações necessárias para a inscrição.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação preside o Grupo de Apoio Pedagógico (GAP) do Comitê, cujas ações resultaram num projeto piloto que, entre 2008 e 2010, levou educação financeira à rede pública de ensino médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal.

    A experiência de se informar sobre finanças produziu mudanças significativas na vida dos jovens estudantes e de suas famílias, e rendeu ao Brasil referência sobre essa modalidade de ensino no relatórioThe impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil(O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial.

    Segundo a professora Alzira de Oliveira Reis e Silva, especialista em educação financeira da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF), o projeto piloto “trabalhou um conjunto de comportamentos para que o jovens façam escolhas mais conscientes, se preparando para um futuro mais tranquilo”.  

    Analistas do Banco Mundial constataram o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem uma lista dos gastos todos os meses; 4% a mais dos alunos negociam os preços e meios de pagamento ao realizarem uma compra. As famílias também foram beneficiadas, pois temas como orçamento, planejamento e taxas bancários entraram na pauta das conversas e decisões conjuntas de gastos por causa dos deveres de casa. O relatório conclui, ainda, que esse resultado indica que jovens educados financeiramente podem contribuir para o crescimento de 1% do PIB do Brasil.

    O material didático do projeto piloto, distribuído para 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas, está disponível ao público na página do MEC na internet. Não se trata de matéria extracurricular. O tema foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português.

    A meta da Estratégia Nacional de Educação Financeira e da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação agora é disseminar os resultados e estimular que a educação financeira seja adotada para alunos do ensino fundamental e médio.

    Enef– O evento pretende divulgar as ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) lançada pelo Decreto nº 7.397 do governo federal, em dezembro de 2010. A estratégia foi criada para promover a educação financeira e previdenciária em razão do impulso às políticas de inclusão social no país. A proposta é fortalecer a cidadania, oferecendo aos brasileiros noções sobre previdência e sistema financeiro.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

    O Conef é formado pelo Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep), Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Previdência Social, Ministério da Justiça, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a programação e garanta sua presença
  • O curso de educação financeira proporciona oportunidades de sensibilização, reflexão e revisão de escolhas no âmbito pessoal (Foto: Frame TV Escola)

    Ter uma vida financeira saudável, sem buracos no orçamento mensal e com gastos equilibrados é o sonho de muita gente, e as lições começam em casa. Pensando nisso, uma parceria entre a TV Escola, canal do Ministério da Educação, e a Associação de Educação Financeira (AEF) vai auxiliar as famílias no controle das finanças, de forma a evitar perdas e gerar estabilidade no bolso.

    É a 5ª Semana Nacional de Educação Financeira, que começou nesta segunda-feira, 14, e se estende até o próximo dia 20, divulgando boas ações de educação financeira de entidades públicas e privadas. A intenção é promover ações dessa natureza em todo o Brasil e o projeto conta com conteúdos para apoiar educadores, gestores, pais e alunos a desenvolver práticas financeiras conscientes.

    Este ano, a parceria oferece duas ferramentas tecnológicas para a educação financeira: uma plataforma com cursos a distância, para professores, e um jogo, para atrair a atenção dos estudantes e incentivar o uso consciente dos recursos financeiros. Todas as informações sobre a semana e as novidades educacionais podem ser conferidas no portal da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), uma mobilização multissetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil, com material específico de apoio à formação de professores.    

    O game, batizado de Tá O$$O, tem o objetivo de disseminar o tema entre alunos dos ensinos fundamental e médio, professores, gestores de educação e organizações não governamentais, além de ampliar seu alcance a partir de tecnologias inovadoras. A expressão Tá Osso foi escolhida para brincar com um olhar popular sobre a dificuldade que as pessoas têm de se organizar com dinheiro.

    “É um recurso inovador, voltado ao jovem da era digital”, explicou Claudia Forte, superintendente da AEF-Brasil. “Por meio da ferramenta, o aluno pode personalizar seu avatar com recursos relacionados à narrativa e experimentar situações que estimulam a tomada de decisão com base em diferentes conceitos trabalhados na sala de aula.” Todos os personagens são cães e o jogo se passa em uma cidade com cinco diferentes espaços. Com o uso de um avatar, os usuários podem montar sua identidade e entrar na narrativa de um universo paralelo com questões e situações do cotidiano.

    Toda a plataforma virtual foi idealizada por uma equipe de profissionais especializados no desenvolvimento de objetos de aprendizagem, como desenvolvedores, designers e consultores de educação financeira. O projeto é gerido pela equipe da TV Escola e utiliza a atração dos jogos eletrônicos para criar atividades prazerosas e promover o uso correto do dinheiro.

    “O game é uma experiência educativa e divertida, reunindo temas e conteúdos que discutem comportamentos importantes, como a administração consciente do dinheiro e o consumo excessivo”, avaliou Fernando Veloso, diretor geral da TV Escola. Após o lançamento da versão demo, o jogo será testado inicialmente com jogadores experientes e, na segunda etapa de testes, em salas de aula. Após essa avaliação ele será direcionado às escolas públicas parceiras da AEF-Brasil.

    Cursos – Além do jogo, a plataforma de ensino a distância oferece um curso com quatro módulos temáticos direcionados a professores da educação básica, ensinos fundamental (1 e 2) e médio, além de educadores sociais. Disponível no portal, a ferramenta será um dos pilares para a organização dos polos de formação em educação financeira, viabilizados por meio de convênios com as secretarias estaduais de Educação e universidades federais, e disponível gratuitamente para educadores de todo o país.

    Os módulos temáticos têm diferentes dimensões temporais e espaciais, proporcionando oportunidades de sensibilização, reflexão e revisão de escolhas no âmbito pessoal, coletivo ou familiar, para a educação financeira nas escolas. Ao todo, são 40 horas de conteúdos sociais, conceitos financeiros e compartilhamento de propostas de planos de aulas e depoimentos de professores e gestores. A certificação fica disponível aos professores que terminarem todos os conteúdos em até quatro meses, oferecendo os benefícios de gestão do tempo e da liberdade de um curso não linear.

    O material é composto por ferramentas interativas com textos, vídeos e atividades de verificação, mas com uma roupagem diferente, que foge dos tradicionais conceitos numéricos. Todos os módulos são independentes e não-lineares, com questões desafiadoras e sem se prender a uma única narrativa. Dessa forma, o professor pode acessar o módulo que quiser a qualquer momento.

    “O curso é um grande aliado para vencermos nosso maior desafio hoje quando o assunto é educação financeira: promover a formação adequada do professor, que possibilite a ele introduzir os temas transversais de forma eficiente que é um dos grandes desafios em sala de aula”, destacou relata Claudia Forte.

    Para Fernando Veloso, a plataforma de educação a distância e o game desenvolvidos partem de conceitos absolutamente atuais, que são a organização das finanças, o planejamento financeiro e a sustentabilidade das pessoas e das famílias. “Compreender essa lógica a partir da educação e do suporte aos professores para a transmissão de conteúdos em sala de aula é olhar adiante e na direção de um país economicamente saudável”, pontuou.

    Semana – Promovida pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), a 5ª Semana Nacional de Educação Financeira reúne diversas ações educacionais, gratuitas, presenciais e online, com o objetivo de disseminar a educação financeira e previdenciária, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania. Em 2017, mais de 3,6 mil ações de 101 instituições foram realizadas em 17 estado e 21 cidades brasileiras, alcançando cerca de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil.

    Para saber mais sobre a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), iniciativa pública que reconhece a educação financeira e previdenciária como ferramenta de inclusão social, basta acessar o portal, no qual os interessados encontrarão diversas ferramentas e matérias gratuitas, agenda da edição 2018 e outras informações sobre o tema.  

    Confira o portal da Enef

    Confira o portal do Programa Educação Financeira

    Assessoria de Comunicação Social

  • É possível pais e filhos conversarem no dia a dia sobre temas como empreendedorismo, bens públicos, economia do país e economia do mundo? Alunos do ensino médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal mostraram que, além de possíveis, essas conversas rendem mudanças nos hábitos familiares.

    Eles participaram de um projeto piloto que será relatado no dia 18 de março, das 15h30 às 17 horas, durante a webconferência Educação Financeira e Previdenciária, promovida pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. No mesmo dia, a SEB oferecerá na página do ministério na internet o material didático distribuído nesse projeto piloto.

    A educação financeira não entrou como matéria extracurricular. Os temas foram abordados nas aulas de matemática, ciências, história, geografia e português e a questão das finanças entrou na pauta das famílias por causa dos deveres de casa. Os benefícios do projeto foram apontados no relatório The impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil (O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial.

    O resultado, segundo o relatório do banco, comprovou a capacidade dos alunos de se tornarem agentes da mudança de hábitos familiares. Economizar para poupar, por exemplo, entrou no planejamento de muitas famílias. A educadora Sueli Mello, presidente do Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) como representante do MEC, diz que a meta agora é replicar essa experiência em toda a rede de ensino público. “A intenção”, explica Sueli Mello, “não é de introduzir a disciplina de educação financeira, mas sim de integrá-la ao conjunto de conteúdos.”

    O conteúdo do material didático, realizado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, abrangeu nove temas diferentes: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. Criado no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), instituída pelo governo federal em dezembro de 2010, o Conef referendou a definição dessa modalidade de ensino proposta pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), adaptado à realidade brasileira.

    Na União Europeia, os governos determinaram que a educação financeira faça parte do currículo do ensino médio a partir de setembro deste ano; na Austrália o governo também votou a favor. De acordo com o relatório, Brasil, Colômbia, Índia, Indonésia e Uganda são países em desenvolvimento que estão introduzindo este ensino.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da Estratégia, propôs que a educação financeira seja disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

    O Comitê é composto por oito órgãos federais: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Superintendência de Seguros Privados, Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Previdência Social e Ministério da Justiça. Até final deste ano, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a BM& Bovespa, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) participam como convidadas.

    Nessa webconferência o público poderá se informar sobre o      histórico da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enec), a atuação do MEC, o programa piloto nas escolas de ensino médio e as publicações sobre o tema avaliadas pelo ministério. As atividades sobre as ações estão só começando. Em maio próximo, de 5 a 9, a SEB e o Conef promovem a Semana Nacional de Educação Financeira.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a webconferência, em 18 de março, das 15h30 às 17 horas

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  • Os temas da Semana Nacional de Educação Financeira vão de economia doméstica a finanças pessoais (Ilustração: Portal do evento) Com caráter essencialmente social, o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), da qual o Ministério da Educação faz parte, promove, em todo o país, a 2ª Semana Nacional de Educação Financeira. O evento teve início na última segunda-feira, 9, e segue até a próxima sexta, 13, com a presença dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.

    O principal foco do evento é alcançar aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com renda de um a três salários mínimos, mulheres beneficiárias do Bolsa-Família e usuários de programas sociais. Os temas variam de economia doméstica e finanças pessoais – como usar o cartão de crédito, por exemplo – a empresariais e também do poder público, com lançamentos de programas de educação financeira de várias escolas municipais.

    A realização da semana busca estimular o desenvolvimento de iniciativas que contribuam para a promoção de conhecimento e orientação em educação financeira, incluindo iniciativas voluntárias que não fazem parte da agenda oficial.

    Na edição anterior, realizada em maio de 2014, foram 170 ações oferecidas ao público, número que passou para 495 em 2015. Por conta dessa procura, a organização deixou abertas as inscrições ao longo da semana (para apresentação de ações ou participação) na página oficial do evento.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Aprender sobre educação financeira dentro da sala de aula é fundamental para o fortalecimento da cidadania. Ao estar ambientado com o assunto, o aluno se torna mais consciente sobre a importância de tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo. Este é o tema do programa Educação no Ar, exibido pela TV MEC nesta quinta, 7.

    O decreto presidencial 7.397/2010 instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), que tem como objetivos promover a educação financeira e previdenciária, aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos e contribuir para a eficiência e a solidez dos mercados financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização.

    O documento criou um colegiado formado pelo Ministério da Educação, por reguladores e várias instituições privadas. Segundo a presidente do grupo de apoio pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e assessora técnica da Secretaria de Educação Básica do MEC, Sandra Tiné, trata-se de uma ação pública que conta com os parceiros privados. “Ele [o decreto] é importante para que a gente consiga levar essa temática a todas as pessoas da população, particularmente, nas escolas”, afirma a assessora. “O decreto precisa, de fato, ser conhecido. As pessoas precisam saber efetivamente o que se faz e qual o trabalho feito com educação financeira no país. ”

    Educação financeira é um tema pouco familiar. Sandra Tiné chama atenção sobre a falta de conhecimento sobre o que é ser financeiramente educado, como gerir finanças, planejamentos e projetar sonhos. “Isso são coisas que devem ser trabalhadas desde o início da escolarização, com as crianças”, explica. “Se olharmos as últimas pesquisas, vemos que ainda somos um país de pessoas superendividadas e isso compromete o desenvolvimento do país. Queremos e precisamos ser um país de poupadores. ”

    Sandra, que também é presidente do grupo de apoio pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira, adverte: “As pessoas precisam saber qual o trabalho feito com educação financeira no país” (Frame: TV MEC)

    Hoje o MEC ocupa uma posição importante dentro do Conef. Todas as ações de ordem pedagógica passam pelo grupo de apoio pedagógico, que é dirigido pela pasta. O MEC também distribui, gratuitamente, por meio do site www.vidaedinheiro.gov.br, informações que as escolas podem utilizar. “Lá nós temos material para download e distribuição de livros impressos tanto do ensino médio quanto do ensino fundamental”, enumera Sandra Tiné.

    Ao aprender educação financeira na escola, a criança se torna um exemplo para os pais e isso se reflete dentro de casa. “Desde pequeno, quando a criança volta da escola, ela adquire hábitos e socializa seus conhecimentos”, argumenta a assessora técnica, reforçando que a ideia é que a escola seja também um elo, entre as ações praticadas no âmbito das aulas e as ações da família. “Uma criança que aprende a poupar, que fecha a torneira e que tem essas preocupações com a sustentabilidade, leva tudo isso para casa. Isso se reflete nas famílias, é uma ação que parte da escola para toda a sociedade”, conclui.

    Ensinar o tema é uma forma também de preparar as crianças e os adolescentes para o futuro. “Não só o futuro desses jovens, mas do país”, destaca Sandra. “Um país que não poupa dificilmente é um país que cresce. Precisamos ter um país que aprenda a poupar, que entenda a trabalhar o seu dinheiro. E isso começa dentro de casa, nas nossas finanças pessoais. ”

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF) promove, de 9 a 15 de março, em todo o país, a 2ª Semana Nacional de Educação Financeira (Enef), com a finalidade de desenvolver o assunto em sala de aula. A proposta do Conef é incentivar a participação das escolas, consideradas o espaço ideal para promover a educação financeira, aplicada como tema transversal e em diálogo com as diversas disciplinas do sistema de educação do ensino médio e fundamental.

    A intenção é promover um ambiente em que estudantes adquiram não somente conhecimentos curriculares, mas também que lhes proporcionem capacidade de administrar sua vida em sociedade; que possam aprender a fazer escolhas e sonhar, além de descobrir formas de realização.

    Um diferencial nesta edição é que datas de realização da 2ª Semana Enef coincidem com a Global Money Week, evento mundial de educação financeira voltado para crianças e adolescentes que, em 2014, alcançou mais de 3 milhões de crianças e jovens em 118 países.

    Semana – Diversas ações educacionais serão realizadas nesta segunda edição da Semana Enef, que inclui iniciativas de toda a sociedade. Aqueles interessados em organizar alguma atividade na semana deverão observar as orientações divulgadas na página da semana.

    A 1ª Semana Enef, realizada em maio de 2014, contou com uma programação intensa, tanto de iniciativas inscritas (mais de 170 ações, entre palestras, cursos, workshops, gincanas, concursos culturais) como de participantes – mais de 13 mil interessados em aprender sobre finanças pessoais e investimentos. O evento aconteceu em 20 cidades brasileiras, e também contou com participantes on-line.

    Política – A Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) é uma política pública lançada em 2010, com a finalidade de promover a educação financeira e previdenciária da população, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores.

    O Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) é formado pelos seguintes órgãos e entidades públicas: Ministério da Fazenda; Ministério da Educação; Ministério da Previdência Social; Ministério da Justiça; Banco Central do Brasil (BCB); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Previdência Complementar (Previc); Superintendência de Seguros Privados (Susep); Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&F Bovespa S.A – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg); Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página da 2ª Semana Nacional de Educação Financeira

  • O Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) vai realizar, de 8 a 14 de maio, a 4ª Semana Nacional de Educação Financeira. Por meio de ações gratuitas, a iniciativa busca promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), uma mobilização multissetorial em prol da promoção de ações na área.

    O evento é realizado anualmente desde 2014. Na última edição, no ano passado, houve palestras, cursos, workshops, gincanas, concursos culturais e aulas, totalizando mais de mil ações presenciais e virtuais, organizadas por 153 instituições. O alcance foi de, aproximadamente, 1,3 milhão de pessoas em 458 municípios em todo país.

    O Conef é um colegiado do qual o MEC participa em caráter permanente, que tem o objetivo de promover a educação financeira e previdenciária da população, a começar da escola. O comitê – este ano presidido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – visa ainda contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte do cidadão.

    Planejamento - A educação financeira, um dos temas transversais presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é voltada a conscientizar sobre a importância do planejamento, para que o cidadão possa desenvolver uma relação equilibrada com o dinheiro e tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo. Um dos pilares é o hábito de poupar.

    “A educação financeira vai além do que comumente as pessoas entendem, como algo vinculado apenas à matemática; é planejar para ver seus sonhos realizados. É poupar em todas as áreas, como economizar água fechando a torneira. E essas são ações que podemos trabalhar desde a educação infantil até adolescentes e adultos nas universidades”, detalha Sandra Tiné, presidente do Grupo de Apoio Pedagógico do Conef.

    Mais informações sobre a 4ª Semana Nacional de Educação Financeira podem ser obtidas na página eletrônica da iniciativa.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Grupo de Apoio Pedagógico (GAP), presidido pelo MEC, avalia o material didático utilizado no Programa Financeiro nas Escolas (Foto: divulgação) A educação financeira está entre os temas da atualidade sugeridos para compor a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Trata-se do conjunto de conhecimentos entendidos como essenciais para o fortalecimento da cidadania e voltados para ajudar a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.

    A Base Comum definirá os conteúdos que deverão fazer parte dos currículos das escolas de educação básica nos próximos anos, por determinação do Plano Nacional de Educação (PNE). Até 15 de março, todos os brasileiros poderão contribuir com sugestões. 

    O tema da educação financeira ganhou destaque na arena política global com a crise econômica mundial, em 2008. Especialistas de organismos internacionais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) voltaram atenção para a importância das questões associadas à educação financeira.

    Nesse contexto, a educação financeira é definida como o processo mediante o qual “os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos”. De modo geral, significa que a educação financeira pode ajudar as pessoas nas escolhas mais acertadas e responsáveis sobre o planejamento das finanças pessoais e governamentais.

    No Brasil, a educação financeira vem conquistando espaço como política de Estado a partir da publicação do Decreto nº 7.397, de 22 dezembro de 2010, que instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). Desde então, ações acerca da temática são compartilhadas, de forma integrada, por órgãos e entidades públicas e da sociedade, nos âmbitos federal, estadual e municipal.

    A concretização da Enef é realizada por meio do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e do Grupo de Apoio Pedagógico (GAP), colegiado criado para assessorar o comitê e apreciar, revisar e validar conteúdos e metodologias pedagógicas, relacionados à educação financeira.

    GAP – O GAP é presidido permanentemente pelo Ministério da Educação e desempenha funções de caráter deliberativo e consultivo ao avaliar e validar todo o material didático utilizado e disseminado no Programa Educação Financeira nas Escolas – Ensino Fundamental e no Programa Educação Financeira nas Escolas – Ensino Médio. Esses programas são operados pela Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), com sede em São Paulo e instituída por meio de convênio firmado junto ao Conef. A AEF-Brasil é também responsável pela execução das ações aprovadas nas reuniões deste colegiado.

    “O Brasil é o único país cujo ministério da educação tem papel predominante na estratégia nacional de educação financeira”, afirma Sueli Teixeira Mello, assessora da Diretoria de Currículos e Educação Integral (Dicei) da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. Ela explica que a educação financeira está incluída no documento preliminar da BNCC como tema integrador denominado consumo e educação financeira, ou seja, é trabalhado de forma transversal nas disciplinas curriculares da educação básica.

    Entre 2011 e 2012, cerca de 900 escolas públicas de ensino médio das redes estaduais do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal participaram de projeto-piloto voltado para avaliar o impacto do uso do material didático produzido, com resultados muito satisfatórios. Em 2015, escolas públicas do ensino fundamental das redes municipais de ensino de Joinville (SC) e de Manaus deram sequência à experiência.

    Antes de trabalhar a educação financeira em sala de aula, os professores das secretarias de educação que aderiram ao programa e que participaram dos projetos-piloto são capacitados pela AEF-Brasil. O material didático utilizado pelos estudantes e professores do ensino médio, durante a experiência piloto, está disponível para download gratuito no Portal do MEC e em formato e-book.

    Por meio da Dicei/SEB, o MEC licitou e imprimiu os livros didáticos de educação financeira para o ensino médio. O conjunto de materiais distribuído às escolas, no âmbito do Programa Educação Financeira nas Escolas – Ensino Médio compõe-se de nove livros: três livros do aluno, três cadernos de atividades do aluno e três livros do professor. Foram impressos 1,9 milhão de exemplares, beneficiando 2.969 escolas e 47 secretarias de educação, estaduais e municipais.

    Semana – De 16 a 20 de maio deste ano, será realizada, em São Paulo, a 3ª Semana Nacional de Educação Financeira. O evento visa alertar a comunidade educacional e formadores de opinião sobre a relevância estratégica de se trabalhar a temática da educação financeira no contexto escolar. Na oportunidade, a AEF-Brasil divulgará os resultados das avaliações do Programa Educação Financeira nas Escolas.

    Rovênia Amorim

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promoverá a webconferência Educação Financeira e Previdenciária, aberta ao público, no dia 18 de março. Esta é uma das iniciativas executadas pelo MEC desde a instituição da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), em dezembro de 2010, pelo decreto 7.397.

    A Enef foi instituída pelo governo federal em razão da adoção de políticas de inclusão social, igualdade racial e melhoria da vida do cidadão, explicou a educadora Sueli Mello, presidente do Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e representante do MEC. “É importante para os empreendedores, como os que trabalham na agricultura familiar, cooperativas e também os autônomos”, disse.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do Bolsa Família.

    A experiência de um projeto piloto desenvolvido pelo Conef e o MEC, com alunos do ensino médio, rendeu ao país o relatório The impact of high school education – experimental evidence from Brasil (O impacto do ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre) do Banco Mundial. Nesse piloto, o tema foi integrado às matérias de matemática, ciência, história, geografia e português.

    “A intenção não é de introduzir a disciplina de educação financeira”, explica Sueli Mello, “mas sim de integrá-la ao conjunto de conteúdos.” O resultado, segundo o relatório do banco, comprovou a capacidade dos alunos de se tornarem agentes de mudança de hábitos familiares.

    De acordo com o documento, muitos pais reagiram positivamente aos exercícios de casa, que provocaram diálogos sobre orçamento familiar, gastos, poupança e até comparações e análises sobre juros e taxas bancárias. A meta agora, explicou Sueli Mello, “é replicar essa experiência piloto que ocorreu em escolas dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal, em toda rede pública do ensino médio e fundamental”.

    O conteúdo do material didático, elaborado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, abrangeu nove temas diferentes: vida familiar cotidiana, vida social, grandes projetos, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, bens públicos, economia do país e economia do mundo.

    Conef– O Conef é composto por oito órgãos federais: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Superintendência de Seguros Privados, Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Previdência Social e Ministério da Justiça. Até o fim deste ano, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a BM& Bovespa, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) participam como convidadas.

    Nessa Webconferência o público poderá se informar sobre o    histórico da Estratégia Nacional de Educação Financeira, a atuação do MEC, o programa piloto nas escolas de ensino médio e as publicações sobre o tema avaliadas pelo ministério. As atividades sobre as ações estão só começando. Em maio próximo, de 5 a 9, a SEB e o Conef promovem a Semana Nacional de Educação Financeira.

    Acesse a webconferência, em 18 de março, das 15h30 às 17h

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    Assessoria de Comunicação Social

  • Órgãos e entidades públicas ou particulares que promovem e disseminam ações alinhadas à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) podem se candidatar ao selo de reconhecimento (Selo Enef). As iniciativas, individuais ou em conjunto, devem ser inscritas até 12 de julho, pela internet.

    Os interessados podem cadastrar iniciativas de educação financeira que tenham metodologia pedagógica de desenvolvimento adequada ao público beneficiário e também abordem conteúdos como cidadania, consumo responsável, orçamento pessoal e familiar, poupança e investimento, crédito, autonomia, prevenção, planejamento financeiro, empreendedorismo, defesa do consumidor e do investidor, sistema financeiro nacional, educação fiscal e mudança da condição de vida.

    De acordo com o regulamento, as iniciativas de educação financeira podem ser tanto presenciais quanto a distância. Outro critério é ser gratuita, além de não ter objetivo de promoção comercial de produtos ou serviços.

    O Selo Enef terá a validade de quatro anos, com processo de concessão a cada dois anos. A iniciativa que receber o selo será revisada a cada dois anos. O selo vem para reconhecer as iniciativas de educação financeira alinhadas à estratégia nacional.

    A Estratégia Nacional de Educação Financeira é uma política pública lançada em 2010 para promover a educação financeira e previdenciária da população, bem como contribuir para o fortalecimento da cidadania, para a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e para a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores. Foi criada a partir da articulação de órgãos e entidades governamentais, dentre eles o Ministério da Educação, e quatro organizações da sociedade civil, que integram o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef).

    As iniciativas devem ser inscritas na página da Enef na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os alunos da Escola Eladir Skibinski, de Joinville, têm aulas sobre educação financeira e os resultados são visíveis no dia a dia (Foto: Divulgação)Professora da Escola Municipal Eladir Skibinski, em Joinville, no nordeste catarinense, Carlas Pawluk classifica como um presente a oportunidade que teve de participar do projeto-piloto sobre educação financeira realizado em 2015 em 47 escolas da rede de ensino do município. “Possibilitar que os alunos recebam conhecimentos sobre educação financeira é despertar neles uma consciência crítica em relação ao consumismo e à sustentabilidade, à arrecadação de impostos e à justa aplicação dos recursos públicos para a melhoria da vida em comunidade”, ressalta Carlas.

    A professora participou do piloto com uma turma de quinto ano do ensino fundamental. O trabalho, intitulado Matemática X Sustentabilidade: uma Conta que Dá Certo, baseou-se nas disciplinas de matemática, língua portuguesa e história. “Foi um projeto pedagógico interdisciplinar, tangenciando o tema transversal de ética e cidadania”, diz.

    Carlas usou o material posto à disposição pelo Programa de Educação Financeira nas Escolas – vídeo e livro. “As atividades iam sendo aplicadas a cada etapa da leitura e elaboradas de acordo com a realidade e cotidiano dos alunos”, explica.

    Segundo a professora, o projeto despertou o interesse dos estudantes e proporcionou muitos benefícios. “Eles puderam ser observados nas rodas de conversa, na realização das atividades propostas, na participação ativa nas pesquisas, no interesse pela arrecadação de notas e cupons fiscais e na proposta de ações que vieram a enriquecer o desenvolvimento do projeto”, revela. “São benefícios que trouxeram e trarão mudanças nas ações do dia a dia para uma vida financeira saudável e equilibrada.”

    Carlas tem graduação em curso normal superior e pós-graduação em séries iniciais, educação infantil e gestão escolar.

    Reflexão — Para a pedagoga Elhoni Salléte Fernandes, diretora da Escola Municipal Amador Aguiar, na mesma cidade, a reavaliação de objetivos pessoais, a valorização de pequenas quantias em dinheiro, mais reflexão e planejamento em longo prazo foram alguns dos principais benefícios verificados entre os estudantes após a realização do projeto-piloto. “É muito importante contribuir para que os alunos recebam conhecimentos sobre educação financeira”, analisa a diretora. “Isso possibilita que eles aprendam a utilizar adequadamente suas finanças desde os anos iniciais e compartilhem seus conhecimentos com a família e os adultos com os quais convivem, contribuindo para uma vivência cidadã mais consciente.”

    No magistério desde 1988 e na direção desde 2013, Elhoni tem especialização em educação infantil.

    De acordo com a coordenadora do programa de educação financeira na Secretaria de Educação de Joinville, Andreza Faria Malewschik, em 2016 serão atendidas as 83 escolas de ensino fundamental da rede municipal de ensino.

    “O projeto-piloto beneficiou e muito a compreensão de vários aspectos financeiros”, salienta Andreza. Como exemplo, ela cita os cuidados com os gastos domésticos, a responsabilidade para com o cuidado e manutenção da escola, a compreensão dos conceitos de repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar, além de um aprendizado sobre a tomada de decisões corretas quanto a desejo ou necessidade.

    Com licenciatura plena em matemática, pós-graduação em metodologia do ensino de matemática e mestrado em educação, Andreza também coordena as atividades do Grupo de Educação Fiscal na rede municipal de ensino.

    Fátima Schenini

  •  Experiência mostrou que estudantes do ensino médio passaram a praticar em sua vida pessoal o que aprenderam de educação financeira na escola (Foto: Fabiana Carvalho/Arquivo MEC)É possível abordar questões como finanças pessoais, economia mundial, empreendedorismo, previdência social, juros e taxas bancárias em matérias curriculares do ensino médio? A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação preside o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e executou um projeto piloto que melhorou a vida de 26 mil jovens de escolas públicas de nível médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal.

    Não se trata de matéria extracurricular. O assunto foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português. Elaborado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, o material abrangeu nove temas: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. O material didático do projeto piloto, distribuído para 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas públicas, está disponível na página do MEC na internet.

    Em 8 de maio, especialistas da SEB vão contar essa experiência que rendeu ao Brasil o relatório The impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil (O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial, referendando a metodologia brasileira.

    O seminário Educação financeira nas escolas: Tudo a ver, previsto para ocorrer em São Paulo, no Hotel Tívoli Mofarrej, faz parte da Semana da Educação Financeira que começa nesta segunda-feira, 5, no Rio de Janeiro. A Semana, com eventos previstos em várias cidades do país, é patrocinada pela Comissão de Valores Imobiliários. Todas as palestras são abertas ao público.

    No seminário em São Paulo, Ítalo Modesto Dutra, coordenador geral de ensino fundamental da SEB, e a gestora Cristina Thomas de Ross vão apresentar dados sobre esse projeto piloto que, na avaliação do Banco Mundial, podem contribuir para o crescimento de 1% do PIB do Brasil. Os analistas do banco constataram o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem uma lista dos gastos todos os meses; 4% a mais dos alunos negociam os preços e meios de pagamento ao realizarem uma compra.

    As famílias também foram beneficiadas. Os deveres de casa fizeram temas como orçamento, planejamento e taxas bancárias entrarem na pauta das conversas sobre custos e acabaram ajudando o planejamento familiar de gastos e poupança. “O projeto piloto trabalhou um conjunto de comportamentos, para que os jovens façam escolhas mais conscientes, se preparando para um futuro mais tranquilo”, explica a professora Alzira de Oliveira Reis e Silva, especialista em educação financeira da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF).

    Enef– A Semana de Educação Financeira pretende divulgar as ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) lançada pelo Decreto nº 7.397 do governo federal, em dezembro de 2010. A estratégia foi criada para promover a educação financeira e previdenciária em razão do impulso às políticas de inclusão social no país. A proposta é fortalecer a cidadania, oferecendo aos brasileiros noções sobre previdência e sistema financeiro.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

    O Conef é formado pelo Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep), ministérios da Fazenda, Educação, Previdência Social e Justiça, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a webconferência sobre educação financeira realizada pela SEB em 18 de março

    Acesse o material didático distribuído no projeto piloto de educação financeira

    Confira a programação da semana

  • A TV Escola anuncia a estreia da série $100 Neuras, que vai ao ar no dia 10 de agosto, às 18h30. A atração tem o propósito de alcançar o público jovem e comunicar de maneira irreverente e atual sobre como administrar recursos financeiros. O programa é resultado de uma parceria entre a Associação Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) e a TV Escola – Roquette Pinto Comunicação Educativa.

    A atriz Raissa Venâncio está no papel da youtuber Fernanda, que vive no país fictício “Perrenguistão”. Nos 13 episódios da série, a personagem relata seus desafios com a gestão das despesas e dá dicas para uma administração adequada do dinheiro. Segundo Raissa, o objetivo do programa é interagir com o jovem numa linguagem mais próxima à sua realidade e sensibilizá-lo para que tenha maior intimidade com temas como planejamento, controle de gastos, renda e poupança. “Vamos ensinar o jovem a colocar em prática conceitos como consumo consciente e planejamento”, explica.

    De acordo com a superintendente da AEF-Brasil, Claudia Forte, o programa é uma importante ferramenta para engajar o jovem na mudança de comportamento, de hábitos e atitudes no processo de tomada de decisão quanto à gestão adequada de diferentes recursos, dentre eles, o financeiro. “A série está linda. Raissa traduz as necessidades e anseios de uma geração que não poupa, se endivida cedo demais e que tem pouca ou nenhuma cultura de educação financeira”, comenta.

    Dirigido por Renato de Paula, o programa será exibido na grade de programação da TV Escola, distribuída via satélite e operadoras de TV por assinatura; nas páginas eletrônicas da TV Escola e do projeto Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), além do canal do Ministério da Educação.

    Parceria - Fechado em fevereiro de 2017, o acordo entre a AEF-Brasil e a TV Escola vai viabilizar a execução de um projeto multimídia, com foco em educação financeira. A parceria vai gerar ainda a produção do programa Sua Escola, Nossa Escola, também exibido pela TV Escola, e abordará o tema da educação financeira ao mostrar diversas experiências realizadas em escolas públicas de cinco cidades brasileiras: Macapá, Manaus, Joinville (SC), Araguaína (TO) e Palmas. O contrato entre as duas organizações inclui também o desenvolvimento de um jogo educativo e interativo, dois cursos a distância de educação financeira para professores, além da revitalização da plataforma Enef.

    “A parceria com o grupo Roquette Pinto Comunicação é mais um instrumento fundamental para o cumprimento da missão da AEF-Brasil, que é fazer do Brasil uma nação financeiramente educada, por meio da disseminação da educação financeira em todo o país, e nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, aponta Claudia.

    Associação - A AEF-Brasil é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) e foi criada para executar a Estratégia Nacional de Educação Financeira, que tem como foco a promoção e fortalecimento da causa da educação financeira junto à população.

    A instituição desenvolve tecnologias educacionais e sociais que visam despertar no cidadão brasileiro um comportamento financeiro saudável e consciente. Entre as ações de destaque estão programas de educação financeira voltados a crianças e jovens dos ensinos médio e fundamental, além de projetos com foco em adultos que beneficiam, sobretudo, mulheres e idosos.

    TV Escola – A TV Escola, distribuída em múltiplas plataformas, tem o objetivo de democratizar a aprendizagem e elevar a qualidade da educação brasileira. Há mais de 20 anos no ar, o canal tem como público professores, coordenadores e gestores escolares, além de estudantes desde a pré-escola até o ensino médio da rede pública.

    A emissora pode ser sintonizada por satélite, parabólica, DTH, TV a cabo e TV Digital, e soma mais de 80 milhões de espectadores. Pela internet, acessada por smartphones, tablets, smartTVs e computadores, são 12 milhões de usuários. Também são mais de 370 mil seguidores nas redes sociais, 20 mil downloads do aplicativo para TVs conectadas e mais de 180 mil downloads para smartphones.

    Acesse as páginas da TV Escola e da Estratégia Nacional de Educação Financeira.

    Assessoria de Comunicação Social 

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