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  • Selton Mello e Matheus Nachtergaele vivem os personagens centrais de Auto da Compadecida, filme baseado na obra de Ariano Suassuna (Foto: Divulgação)
    Em versão inédita para a televisão, o filme Auto da Compadecida será destaque na programação da TV Escola e da TV Ines – única emissora brasileira com programação em português e língua brasileira de sinais, filiada ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) – no dia 31, domingo, às 22h. Tanto a emissora quanto o instituto são órgãos vinculados ao Ministério da Educação.

    Baseada na obra originalmente escrita para o teatro pelo pernambucano Ariano Suassuna – a primeira encenação foi em 1956, no Recife –, a comédia dramática, com direção de Guel Arraes, será apresentada com audiodescrição, legendas e em língua de sinais.

    Auto da Compadecida é o primeiro longa-metragem brasileiro adaptado pelo Projeto Alumiar, uma parceria entre Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Ministério da Educação e TV Escola. Em um ano, o projeto tornará 20 títulos brasileiros acessíveis nas três modalidades comunicacionais. Todos os filmes serão apresentados em sessão aberta na Fundaj, no Recife, e posteriormente exibidos na TV Escola e TV Ines.

    Com narrativa baseada na literatura de cordel, a trama se passa em torno de dois personagens centrais: João Grilo (Matheus Natchergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. No elenco, destacam-se ainda Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Denise Fraga, Rogério Cardoso e Marco Nanini.

    A história mistura elementos da tradição religiosa e da cultura popular, característica que a torna uma obra de rica linguagem original. A versão para o cinema foi lançada em 2000, com enredo ambientado no sertão da Paraíba. Paraíba, traduzindo em situações divertidas os dramas e características culturais do nordeste brasileiro.

    Para o diretor-geral da TV Escola e TV Ines, Fernando Veloso, a atração, mais do que um presente de Natal para os telespectadores, é uma a oportunidade de fruição cultural ampla, diversa e plural: “Com a exibição de Auto da Compadecida na TV Escola e na TV Ines ampliamos muito o número de pessoas beneficiadas com o projeto Alumiar, especialmente aqueles que, com suas necessidades específicas, não têm oportunidade de usufruir dos grandes filmes brasileiros”.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) vão oferecer, nas plataformas de comunicação do instituto (portal, redes sociais, mailings e aplicativos), conteúdos educacionais produzidos pela TV Escola e TV Ines, ampliando a distribuição e o alcance da produção. A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica entre as duas instituições.

    A parceria prevê que a TV Escola e a TV Ines enviem, periodicamente, produtos e programas educativos para o Inep, que avaliará, por meio de equipe técnica, as informações a ser compartilhadas em seus meios de comunicação. O Inep e a Acerp também realizarão projetos conjuntos para promover os aplicativos dos canais e, em especial, o programa Hora do Enem, conjunto de ações complementares para auxiliar os alunos na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os projetos previstos pelo acordo deverão ter início ainda em junho.

    O acordo foi assinado pela presidente do Inep, Maria Inês Fini, e pelo diretor-geral da Acerp, José Fernando Veloso Monteiro, na sede do instituto, em Brasília. “Com a parceria, esses conteúdos estarão disponíveis não só para os jovens e adultos que fazem nossos exames e avaliações, mas também para os professores, gestores educacionais e acadêmicos envolvidos em nossas estatísticas educacionais e publicações”, destacou Maria Inês. Para José Fernando Veloso, “os produtos da TV Escola estarão mais perto de quem deseja aprender e, principalmente, dos participantes do Enem”.

    Roquette Pinto – Há mais de 90 anos, a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) trabalha pela melhoria da educação no Brasil. Sua equipe de educadores e profissionais de comunicação produz conteúdos de qualidade e acessíveis para cumprir sua missão de “comunicar para educar”. Um dos seus compromissos é tornar programas audiovisuais (gravados e ao vivo) totalmente acessíveis, seja por meio da língua brasileira de sinais (Libras) e legenda aberta (ou oculta) para surdos, ou por meio de audiodescrição para cegos.

    TV Escola e TV Ines – A Roquette Pinto é parceira da TV Escola desde sua criação pelo Ministério da Educação, em 1995, apoiando a melhoria das práticas pedagógicas por meio da atualização de professores e da ampliação dos recursos para a aprendizagem de alunos dentro e fora da sala de aula. Já a TV Ines foi criada em 2013, em parceria com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com a proposta de oferecer conteúdo audiovisual acessível ao público surdo. Iniciativa pioneira no Brasil e com poucas similares no mundo, sua programação prioriza a língua brasileira de sinais (Libras), mas todo conteúdo é bilíngue, com legendas e locução em português, para que a grade possa contemplar surdos e ouvintes.

    Assista a matéria da TV Escola

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep  

  • Uma comitiva do Ministério da Educação fez sua primeira visita oficial ao Instituto Benjamin Constant (IBC), que trata da política educacional para pessoas com deficiência visual, e ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro. O objetivo é ouvir as demandas e cumprir a determinação de levar o MEC para os municípios. Uma das novidades apresentadas é que todos os estudantes cegos das escolas públicas do país terão acesso ao mesmo material didático que os demais estudantes que utilizam a versão braile já neste ano letivo.

    “Dentro da perspectiva de ‘menos Brasília e mais Brasil’, precisamos ajudar os municípios, que é onde os nossos cidadãos estão”, destaca o secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes.

    Ele observou a capacidade que ambas as instituições têm de produção de cursos e materiais que serão levados aos municípios para acesso de toda a população. “O MEC está aberto para promover cidadania, equidade e respeito, principalmente nas comunidades de pessoas com deficiência.”

    O IBC está validando os livros didáticos produzidos em braile tinta. Esses livros serão entregues no início do ano letivo dentro do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

    De acordo com o secretário, a produção dos livros e outras ações em andamento, como a expansão dos cursos de libras oferecidos pelo Instituto Ines, não terão impacto no orçamento deste ano. Isso porque serão realizados cursos nas modalidades de ensino a distância (EaD), utilizando a estrutura e capilaridade de que os institutos federais já dispõem. A intenção é que, após as adequações necessárias que serão verificadas ao longo de 2019, o orçamento do ano que vem seja adequado para essas ações, de forma a potencializá-las.

     “A demanda dos surdos não se dá só na escola, mas também nos postos de saúde, prefeituras, nos fóruns. Pretendemos disseminar o ensino de libras para que cada vez mais os surdos possam ter dignidade e equidade no seu tratamento em todas as esferas do poder público. Inclusão de forma ampla e irrestrita”, detalha o secretário.

    A agenda segue até esta sexta-feira, 1º de fevereiro, com visitas à TV Escola e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ao Museu Nacional do Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir do dia 7 de dezembro, às 11h, a TV Ines, emissora oficial do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), leva ao ar Mão na bola, programa produzido em parceria com o canal SporTV. Direcionada à comunidade surda, a nova atração vai exibir os gols do Campeonato Brasileiro e será apresentada por Heveraldo Ferreira e Rafaela Vale, ambos surdos. Com narração em linguagem brasileira de sinais (libras) e legendas, o programa terá comentários de grandes craques do futebol, como Júnior, Roberto Dinamite, Donizete, Edinho, Casagrande, Roger, Petkovic, além dos técnicos Carlos Alberto Parreira, Jorginho e Valdir Espinosa.

    São 20 episódios semanais, durante os quais os convidados vão escolher seu gol preferido. Entre os temas confirmados, estão: golaço, gol de tabela, gol de pênalti, gol de cabeça, gol de oportunidade, gol de zagueiro, gol de falta e gol de lateral. No primeiro episódio, o convidado será o técnico Jorginho, para apresentar a seleção Gols de bola parada.

    “Estamos muito orgulhosos dessa parceria”, destaca o diretor de produção e programação da TV Ines, Claudio Jardim. “O objetivo da TV Ines com esse projeto é tornar próximo e possível o contato da comunidade surda com o futebol brasileiro. Aqui, o surdo é o protagonista. Não temos uma pequena janela de libras na tela – metade da tela pertence a quem realmente precisa entender aquilo que está sendo transmitido, seja um filme, um noticiário e uma partida de futebol. Queremos que as transmissões dos jogos cheguem para esse público de forma didática. Dessa forma, eles conseguirão ter acesso às técnicas e especificidades do futebol. Para nós é um orgulho colocar esse programa no ar”.

    A diretora de marketing e produto dos canais esportivos da GloboSat, Bianca Maksud, também é uma das grandes entusiastas dessa nova atração. “A parceria surge com o objetivo de levar o nosso conteúdo para os diferentes públicos, de maneira customizada, de acordo com a demanda do consumidor final”, explica. “Através do esporte e com o auxílio da TV Ines, a iniciativa contribui para a inclusão de pessoas surdas, sendo possível aproximá-las de uma das maiores paixões nacionais, o futebol. A iniciativa faz parte das ações de impacto positivo promovidas pelas marcas esportivas da Globosat, que têm como objetivo fomentar o esporte, promover o respeito e incluir minorias”.

    TV Ines – Emissora oficial do Instituto Nacional de Educação de Surdos, órgão vinculado ao MEC, a TV Ines exibe narrativas audiovisuais em libras e em português durante 24 horas por dia. Está disponível na web em streaming, vídeo on demand, aplicativos para smartphones/tablets e televisões conectadas à internet. Seus programas e projetos, originais ou licenciados, são desenvolvidos por uma equipe de profissionais de televisão surdos, ouvintes, tradutores intérpretes e profissionais do Ines.

    A TV Ines é a única emissora brasileira a oferecer programação completa para surdos e ouvintes – só existem cinco emissoras no mundo com atividade semelhante. Em sua grade de programação, o foco está na comunicação educativa: informação, cultura, entretenimento, esporte, documentários, desenhos animados, tecnologia, aulas de libras, revistas eletrônicas, filmes com legendas descritivas e um talk show em língua brasileira de sinais. Entre suas principais atrações, destacam-se A vida em libras, apresentado por Heveraldo Ferreira, e o Boletim Primeira Mão, com Áulio Nobrega e Clarissa Guerretta.

    O programa Mão na bola será exibido todas as sextas-feiras, às 11h, com reprises às 11h, 16h e 20h (segundas e quartas-feiras), às 18h e 23h (sextas), às 11h e 19h (sábados) e às 10h, 15h e 23h (domingos).  O programa também estará disponível no Youtube (TVINESoficial) e no site da TV Ines.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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    De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 9,7 milhões de pessoas são surdas ou possuem alguma deficiência auditiva. Diante desse cenário, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão federal vinculado ao MEC, trabalha na importante missão de produzir, desenvolver e divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos na área da surdez em todo o país, bem como subsidiar a Política Nacional de Educação (PNE), na perspectiva de promover e assegurar o desenvolvimento da pessoa surda, sua plena socialização e o respeito às suas diferenças.

     “Somos um centro de referência nacional na área da surdez”, explica o diretor-geral do Ines, Marcelo Cavalcante. “Temos um colégio de aplicação, onde atendemos desde a educação infantil até o ensino básico e também o ensino superior, com o curso de pedagogia bilíngue português e libras para a formação de professores”.

    A unidade oferece também um curso de formação em libras. Totalmente gratuito, presencial e com duração de dois anos e meio, o curso se realiza a cada semestre, em cinco módulos, abrangendo especialmente familiares de crianças surdas, professores em formação ou em atuação na rede pública e profissionais de empresas públicas e privadas. “O curso é muito procurado pela comunidade”, destaca Marcelo Cavalcante. “Quando abrimos o primeiro módulo, as inscrições se encerram em apenas quatro minutos.” Atualmente, o Ines estuda a possibilidade de disponibilizar o curso também na modalidade a distância.

    Encaminhamento – Além disso, o instituto busca qualificar e encaminhar pessoas surdas, valorizando suas potencialidades e promovendo o exercício da cidadania. São oferecidos cursos de qualificação, a fim de preparar profissionalmente essas pessoas, e assessoria técnica às empresas que as receberão. “Os centros de atendimento à surdez também são trabalhados por nós”, completa o diretor-geral do Ines. ”Atendemos em todo o Brasil e encaminhamos profissionais que viajam para dar essa capacitação.”

    Alunos surdos de uma escola de Brasília prestaram o Enem com o recurso de videoprova traduzida em libras (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Segundo a coordenadora-geral de Articulação da Política de Inclusão nos Sistemas de Ensino do MEC, Linair Moura Barros Martins, a libras tem uma comunidade falante, minoritária, mas que deve ser respeitada e priorizada na educação. “Nós temos uma parte diversificada do currículo, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em que o ensino da libras pode se constituir dentro do currículo escolar”, explica. “Assim, qualquer escola que opte por ensinar a língua de sinais, assim como temos as outras matérias, pode incluí-la no currículo. ”

    Canal bilíngue – Para vencer o desafio de produzir um canal de televisão bilíngue e construir narrativas audiovisuais que conjuguem a língua brasileira de sinais e a língua portuguesa, integrando públicos e com transmissões 24 horas por dia, a TV Ines é uma importante ferramenta a contemplar o público surdo ou com alguma dificuldade auditiva.

    Para o gerente de produção da TV Ines, Cláudio Jardim, o surdo assume o papel de protagonista na emissora. “Aqui, ele é maior do que a imagem que está sendo mostrada”, afirma. “É uma TV de inclusão, onde o surdo tem acesso a coisas que vão diretamente ao encontro do que eles querem saber – não ouvir, mas saber. ”

    O veículo é subsidiado pela Lei nº 10.436, sancionada em 24 de abril de 2002, que tanto reconhece a libras como a segunda língua oficial do Brasil quanto reforça a responsabilidade do poder público e empresas ligadas ao serviço público em usar e disseminar a linguagem de sinais como uma comunicação objetiva.

    Os programas são desenvolvidos por uma equipe de profissionais surdos, ouvintes, tradutores intérpretes e profissionais do Ines. Emissora web, ela é transmitida em streaming (tecnologia que envia informações multimídia, através da transferência de dados, utilizando redes de computadores, tornando as conexões mais rápidas) vídeo sob demanda, aplicativos para smartphones, tablets e televisões conectadas à internet.

    Integração – Em funcionamento desde abril de 2013, a TV Ines prioriza libras e conta com legendas e locução em todos os produtos. Isso transforma o veículo como único na proposta de integrar os públicos surdo e ouvinte em uma grade de programação bilíngue.

    “Somos a única televisão brasileira a oferecer programação completa para surdos e ouvintes. Só existem cinco emissoras no mundo com atividade semelhante”, lembra Cláudio Jardim, reforçando que a grade de programação é eclética, com foco na comunicação educativa e com informação, cultura, entretenimento, esporte, documentários, desenhos animados, tecnologia, aulas de libras, revistas eletrônicas, filmes com legendas descritivas e um talk show em língua brasileira de sinais.

    Criada em parceria com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e a Associação de Comunicação Educativa Roquette-Pinto (Acerp), a TV Ines conquista grande audiência nas diferentes plataformas. Já são mais de três milhões de pessoas acessando a programação nos múltiplos canais de transmissão. E os desafios não param: em breve, eles querem chegar às redes de transmissão por canal a cabo.

    Enem – Destacando a importância desse público e da questão da inclusão no país, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, realizado no último domingo, 5, foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Aproximadamente 3 mil candidatos foram inscritos no processo de avaliação como surdos. Desses, cerca de 1,7 mil fizeram uso de uma novidade na aplicação especializada: a videoprova traduzida em libras. Os outros 1,3 mil realizaram as provas com auxílios tradicionais de tradutores.

    Confira aqui mais informações sobre o curso de formação em libras oferecido pelo Ines.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em funcionamento desde março de 2013, a TV Ines, plataforma nacional de vídeos voltados para surdos, lançou na última quinta-feira, 27, o programa Primeira Mão, o primeiro telejornal nacional na língua brasileira de sinais (libras) e em português. O vídeo, que conta com mais de 13 mil acessos, tratou de temas relevantes da semana, como a PEC 241, o segundo turno das eleições municipais e a crise dos refugiados na Europa.

    O programa vai ao ar todas as quintas-feiras, e é feito em parceria com as redes SBT, RedeTV! e Agence France-Presse, que encaminham imagens e informações para a TV Ines. “Como o surdo perde muita informação no dia a dia, a gente acaba explicando mais coisa no telejornal, como o que é uma PEC, o que é a Faixa de Gaza... Acabamos contextualizando para que eles tenham uma autonomia que não conseguem no telejornal tradicional. As chamadas ‘legendas ocultas’ ajudam, mas muita informação se perde no processo”, comenta a diretora da plataforma, Joana Peregrino.

    A intenção é ter a libras como primeiro idioma, com conteúdo voltado para surdos, mas ter ouvintes vendo os vídeos também. “O conteúdo é em libras, os apresentadores são surdos, mas temos legendas e áudio. Se o ouvinte tiver um familiar surdo, por exemplo, os dois podem se informar pelos vídeos da plataforma”, explica Joana. O formato é um contraponto à famosa janelinha com a tradução para libras, comum em redes estatais. “O surdo tem dificuldade porque a imagem é muito pequena, perde-se muita informação. A legenda também não ajuda muito, porque o primeiro idioma do surdo é libras, eles têm dificuldade com o português”, completa.

    A TV Ines é multiplataforma desde seu lançamento. Além do acesso pela internet, via navegador, o projeto também conta com versões para todos os sistemas operacionais de smartphones. “Temos muito retorno do público, recebemos várias mensagens nas redes sociais. Desenvolvemos o aplicativo para o windows phone depois de sermos cobrados pela audiência”, lembra Joana.

    Crianças– A plataforma conta, atualmente, com 14 programas diferentes, que chegam a obter mais de 20 mil visualizações. Por enquanto, a programação infantil se resume a desenhos animados que não dependem de som ou diálogo, que a organização da TV Ines compra de outras empresas. Uma série infantil, no entanto, está sendo desenvolvida na empresa. O programa, batizado de Baú do Tito, terá como proposta ensinar libras para meninos e meninas na faixa etária de 4 a 8 anos. A apresentação do programa será feita por crianças surdas.

    Outro caminho que poderá ser trilhado pela plataforma é o da inclusão de deficientes visuais. Uma primeira tentativa já está no ar: todo o conteúdo especial sobre os 10 anos da Lei Maria da Penha foi feito também com audiodescrição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A secretária executiva, Maria Helena Guimarães de Castro, visitou a TV Escola e a TV Ines, no Rio de Janeiro, acompanhada do secretário executivo adjunto, Felipe Sigollo (Foto: TV Escola)

    “A nova programação demonstra o acerto da atual gestão do MEC em investir na reestruturação da TV Escola”, disse a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, após ouvir do diretor-geral da TV, Fernando Veloso, as mudanças na grade do canal da educação do MEC. Maria Helena visitou a TV Escola e a TV Ines – a primeira TV em língua brasileira de sinais (libras) – nesta quinta-feira, 25, no Rio de Janeiro, acompanhada do secretário executivo adjunto, Felipe Sigollo.

    Maria Helena comentou que as mudanças na programação estão em concordância com as alterações ocorridas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e aceitou convite para participar do programa Salto para o futuro, que debate os principais assuntos relacionados à educação no país.

    Para Fernando Veloso, “é gratificante perceber o entusiasmo da professora Maria Helena com os novos projetos desenvolvidos para a TV Escola e a TV Ines, que expressam as diretrizes do MEC para uma educação pública cada vez mais abrangente, inclusiva e plural”. Veloso é diretor das duas TVs.

    Fernando Veloso explicou que, até março, 80% da grade da TV Escola estará sendo exibida ao público. A nova programação envolve 15 programas inéditos, e apresenta produções audiovisuais mais acessíveis ao público formado por educadores, estudantes e pessoas ligadas à educação no Brasil, destacou ele.

    Confira a programação da TV Escola

    Confira a programação da TV Ines

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A TV Ines está ampliando a sua programação. O canal tem extrapolado o perfil educativo com coberturas jornalísticas mais amplas e, no Carnaval de 2018, para o entretenimento, ao fazer a cobertura ao vivo dos desfiles das escolas do grupo especial do Rio de Janeiro, nos dias 11 e 12 de fevereiro. O objetivo é atender ao público de surdos no único canal bilíngue em língua brasileira de sinais (libras) e português, filiada ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Tanto a emissora quanto o instituto são órgãos vinculados ao Ministério da Educação.

    A medida deu resultado e fez com que a variação de 2 mil e 4 mil visualizações no Facebook e Instagram saltasse para 44 mil, com a transmissão do Carnaval. A programação do canal, conforme explica o diretor de produção e programação da TV Escola, Claudio Jardim, está mais antenada com o que deseja o seu público.

    Isso graças a uma pesquisa realizada no ano passado em nove capitais brasileiras, para saber o que o público pensa da TV Escola. Entre os resultados obtidos, foi verificado que o público de surdos deseja ter acesso a uma programação mais ampla.

    “A pesquisa é importante para ouvirmos o que o nosso público quer e avaliarmos o que estamos fazendo”, observa Claudio Jardim. “Mais do que nunca, conseguimos perceber que a pesquisa estava certa e que estamos na trilha correta para a conquista desse público e para a satisfação dele.”

    Embora a TV Ines já tivesse apresentado programas como a transmissão da última Copa do Mundo (2016), o resultado obtido com o Carnaval foi bem melhor, com aumento substancial de interações. Famosos de canais convencionais, como o ator Miguel Falabella e os apresentadores Zeca Camargo e Sabrina Sato, foram alguns dos entrevistados durante os desfiles.

    A iniciativa foi noticiada por veículos de imprensa brasileiros e internacionais, como a Agência France Press (AFP). E a programação da TV promete continuar inovando. Entre os projetos está a apresentação de um programa de entrevistas – Café com Pimenta – com convidados variados para tratar de temas que vão das artes ao cinema, literatura e, também, assuntos que sejam de interesse dos surdos, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

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