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  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta sexta-feira, 29, a autorização da liberação de R$ 27,6 milhões para o estado do Rio de Janeiro. Com objetivo de aumentar a permanência das crianças dentro da escola, os recursos fazem parte da meta do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro, criado em novembro deste ano pelo presidente Michel Temer. A assinatura do termo ocorreu durante cerimônia no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense.

    A verba será repassada por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Do montante, R$ 10,24 milhões serão destinados às instituições de ensino municipais e R$ 17,39 milhões às estaduais. Serão beneficiadas 340 escolas da rede municipal e 445 da rede estadual. “Aqui não há burocracia. Na verdade, é uma lógica que impõe repasse direto para cada uma dessas 785 unidades escolares instaladas no Rio, onde a gestão escolar terá a responsabilidade de administrar esses recursos”, afirmou o ministro.

    “É o meio mais rápido e mais eficaz de o dinheiro chegar na ponta, ao gestor escolar, para que ele possa atender as necessidades de professores, de educadores e, principalmente, dos alunos”, completou. Os recursos estarão disponíveis no início de 2018, para ações que devem começar a ser desenvolvidas já no primeiro semestre.

    Assinatura do termo de liberação de R$ 27,6 milhões para o estado do Rio de Janeiro ocorreu durante cerimônia no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense (Foto: André Nery/MEC)

    O ministro explicou que o PDDE tem, como objetivo, o custeio de atividades nas escolas e também pequenas manutenções e intervenções, como pintura, resoluções de problemas elétricos e pequenos investimentos. Essas práticas são executadas, no dia a dia, pelo diretor da escola e que, por isso, necessitam de atenção especial.

    O governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, destacou a importância da liberação dos recursos para a educação no estado. “Esse é o anseio de todas as escolas. Espero que a gente, em 2018, consiga recuperar a rede escolar já existente. Não precisamos ficar inventando muito a roda. Se recuperarmos a rede que já existe, tendo recursos para isso, já ajuda muito”, explicou o governador.

    Presente no evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), reforçou que os investimentos na área da educação são fundamentais para a melhoria constante da educação no país. “Nós só vamos alcançar a igualdade e a oportunidade que falam tanto, se conseguirmos dar qualidade de educação para o filho do trabalhador, da mesma forma que para o filho de um pai rico, de classe média alta. Estou muito feliz de estar aqui hoje e continuar ajudando o Rio de Janeiro no próximo ano”, finalizou o presidente da Câmara.

    Ações – A meta do PDDE é a ampliação de carga horária em oito horas semanais, cronograma a ser destinado a atividades sociais, esportivas, culturais ou de lazer – que poderão também ser realizadas nos fins de semana. Para tanto, está prevista a atuação de professores voluntários no acompanhamento das crianças. As escolas beneficiadas estão localizadas na capital e região metropolitana. Elas foram selecionadas pela prefeitura do Rio de Janeiro e pelo governo do estado. O recebimento da verba, porém, está condicionado à adimplência dessas instituições de ensino, no que diz respeito às prestações de contas, junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelo repasse.

    O Programa Emergencial de Ações Sociais para o Estado do Rio de Janeiro envolve o trabalho de vários ministérios e tem por objetivo prevenir e enfrentar a violência naquele estado, ampliando políticas e ações sociais.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estudantes de odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) vivem o dia a dia de um consultório odontológico antes de entrar no mercado de trabalho. A adaptação ao ambiente profissional ocorre no complexo de clínicas odontológicas da instituição, onde 900 atendimentos gratuitos são realizados por mês, aproximadamente.

    Prevenção de doenças, limpeza dos dentes, periodontia, restauração, tratamento de canal, próteses e até cirurgias orais menores são alguns dos procedimentos gratuitos oferecidos à comunidade. Os serviços são prestados em parceria da UFMS com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a Secretaria de Saúde do município de Campo Grande.

    Segundo o coordenador do complexo, professor Paulo Zarate, 55 anos, as atividades seguem as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação e pela Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno). “Conhecer as clínicas odontológicas e seus equipamentos faz com que o ambiente de trabalho não seja novidade para os novos profissionais”, diz o professor. “É no atendimento acadêmico que eles se preparam para o mercado profissional.”

    Na UFMS, a experiência começa no segundo semestre, quando futuros dentistas participam de estágio de ambientação com o consultório clínico e seus equipamentos. No quarto semestre, começam os estágios na clínica de estomatologia e radiologia. Lá, são realizados exames e diagnósticos e feitos os encaminhamentos a clínicas especializadas. Os atendimentos com pacientes começam no oitavo semestre e vão até o fim do curso.

    Loriane Ricalbe, 20 anos, avalia seus três anos de estágio como uma oportunidade para exercer a teoria na prática. “Aplicar nos pacientes o que aprendemos na sala de aula é bem legal”, afirma a aluna do quarto ano. “A satisfação deles também nos faz ver como nosso trabalho é importante: todo o dia, vejo que é isso que eu gosto de fazer.”

    Transferido de universidade particular, Luís Augusto Souza, 23 anos, também gosta da experiência. “Aqui, vemos uma realidade que nos sensibiliza; atendemos muitas pessoas carentes, o que nos exige um atendimento personalizado e de acordo com as necessidades de cada um”, salienta. “Temos pacientes que não têm nem escova de dentes, e isso resulta em mais responsabilidade profissional e maior comprometimento com a odontologia.”

    O complexo de clínicas odontológicas da UFMS também oferece atendimento especializado nas clínicas de odontobebê, odontopediatria, ortodontia e no atendimento a pessoas com necessidades especiais.

    Social — A UFMS realiza também ações sociais nas escolas públicas sul-mato-grossenses e oferece auxílio a professores de turmas do primeiro ao nono ano do ensino fundamental, com o Grupo de Apoio ao Ensino de Ciências e Matemática (Gaecim). Cursos de extensão e pesquisas em ecologia e conservação da diversidade biológica e atendimento psicológico, veterinário e jurídico são ofertados gratuitamente.

    Mais informações na página da UFMS na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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