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  • Medida tem caráter excepcional e vale para as educações básica e superior; estudantes da área de saúde poderão ter a conclusão do curso antecipada

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    As escolas da educação básica e as instituições de ensino superior poderão distribuir a carga horária em um período diferente aos 200 dias letivos previstos em lei. O governo federal tomou a medida por conta da pandemia do novo coronavírus. O ato tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência da saúde pública.

    A autorização consta na Medida Provisória 934, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e publicada em edição extra desta quarta-feira, 1º de abril, do Diário Oficial da União (DOU).

    Para a educação básica, isso significa que as 800 horas da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio poderão ser distribuídas em um período diferente aos 200 dias letivos. A carga horária é definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

    “Essa flexibilização é autorizativa em caráter excepcional e vale tão e somente em função das medidas para enfrentamento da emergência na saúde pública decretadas pelo Congresso Nacional”, observou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Janio Macedo. “A flexibilização deverá observar as normas dos respectivos sistemas de ensino”, explicou.

    A educação superior também conta com 200 dias letivos obrigatórios previstos na lei. A carga horária se aplica de acordo com as diretrizes curriculares dos cursos. A flexibilização deverá seguir as normas dos respectivos sistemas de ensino.

    “A principal mudança é para alguns cursos da área de Saúde, que poderão ter a conclusão antecipada. No caso de Medicina, pode haver abreviação do internato. Para Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, do estágio curricular obrigatório”, disse o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza.

    As instituições de educação superior poderão antecipar a conclusão do curso dos estudantes que tiverem cumprido 75% do internato em Medicina. Para Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no caso dos alunos que já passaram por 75% do estágio curricular obrigatório.

    O internato é praticado nos últimos dois anos de curso; o estágio curricular obrigatório, no último.

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul iniciou nesta segunda-feira, 1°, o ano letivo no campus de Nova Andradina. A unidade de ensino, a primeira das sete que o instituto está implantando no estado, conta com 160 alunos nos cursos técnicos em agropecuária e informática. Os investimentos do governo federal para o início das atividades no município chegam a R$ 7,1 milhões.

    Em Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Ponta Porã e Três Lagoas, as obras estão em andamento. A primeira etapa deve ser concluída ainda este ano. Nas cinco unidades do interior, o investimento total é de R$ 43,7 milhões. Em Campo Grande, serão mais R$ 19 milhões. Os concursos públicos já foram autorizados.

    No segundo semestre, a instituição pretende iniciar as atividades escolares em todos os campi, em espaços provisórios. “Este é o primeiro passo na introdução de uma modalidade de ensino que contribuirá para diversificar o perfil econômico do estado”, disse o reitor Marcus Aurélius Stier Serpe. “A formação estará voltada para a qualificação profissional, articulada com o desenvolvimento regional e com o compromisso de compartilhar as conquistas da produção do conhecimento com toda a sociedade.”

    Neste primeiro semestre de funcionamento, o campus de Nova Andradina oferece duas turmas do curso técnico em agropecuária e duas de técnico em informática — uma delas na modalidade educação de jovens e adultos —, ambos com duração de quatro anos. No próximo semestre, o campus ampliará o atendimento para 320 alunos, com previsão de 1,2 mil até 2014. Quando estiver em pleno funcionamento, a unidade oferecerá os cursos de técnico em açúcar e álcool; técnico em agroindústria e licenciatura em ciências biológicas. Haverá também a oferta de cursos superiores de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, agroindústria e produção sucroalcooleira.

    Assessoria de Imprensa da Setec
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