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  • Comemorado em 4 de janeiro, o Dia Mundial do Braille é dedicado à reflexão sobre a importância de mecanismos que favoreçam o desenvolvimento das pessoas cegas ou com baixa visão. O sistema Braille de escrita e leitura foi criado há cerca de 200 anos na França. No Brasil, chegou por meio de José Álvares de Azevedo, que aprendeu a técnica ainda criança e se dedicou a disseminá-la, com apoio do Imperial Instituto de Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro.

    Para a diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Patrícia Raposo, o Sistema Braille é importante porque possibilita às pessoas com deficiência visual escrever e ler. “E sabemos que isso é importante para qualquer aluno, pois dá acesso à informação através da comunicação escrita em todo o mundo”, salienta ela.

    O Ministério da Educação tem se preocupado e cuidado para que a inclusão dessa parcela da população seja prioridade. Por meio da Diretoria de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), desenvolve uma série de programas para atender às pessoas cegas ou com baixa visão.

    Exemplo disso é o programa Livro Acessível, que em parceria com o Instituto Benjamin Constant, oferece livros didáticos e paradidáticos em Braille para alunos cegos e com deficiência visual matriculados na educação básica. Esse programa faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e tem como objetivo fornecer em Braille os mesmos livros utilizados pelos demais alunos. Em 2016 e 2017 foram distribuídas cerca de 3.000 obras.

    Além disso, a Comissão Brasileira do Braille (CBB) do MEC acompanha e atualiza o uso e aplicação do Sistema Braille no Brasil em todas as áreas do conhecimento. Recentemente, o MEC e a CBB publicaram a Grafia Química Braille para Uso no Brasil, que atenderá alunos e profissionais da educação básica e superior. Agora, a comissão trabalha na revisão da Grafia Braille para Língua Portuguesa e das normas técnicas para produção de textos em Braille.

    Patrícia Raposo enumerou algumas conquistas dos jovens com deficiência visual, como o maior número de vagas nas escolas, com o apoio de recursos humanos e materiais. Ela lembrou que o edital do Programa Nacional do Livro Didático deste ano já saiu com a normativa que estabelece que todas as editoras participantes devem publicar os livros em formato acessível. “Isso é um avanço muito grande, porque desse formato acessível nós conseguiremos atender alunos cegos e com baixa visão”, conclui ela.

    Ela cita também as cotas para pessoas com deficiência visual nas universidades e institutos federais de ensino, que já são uma realidade desde 2017.

    Um dos desafios, agora, revela Patrícia Raposo, é melhorar a participação e aprendizagem, permitindo que os alunos tenham uma trajetória escolar e que sigam para a educação superior. "Já existe um número importante de pessoas no ensino superior, mas ainda é menor do que a população geral”, finalizou.

    Data – A celebração do Dia Mundial do Braille presta homenagem ao nascimento de Louis Braille, criador do sistema de leitura e escrita usado por milhões de pessoas cegas e com deficiência visual em todo o mundo. Louis Braille ficou cego aos 3 anos de idade e aos 20 anos conseguiu formar um sistema com diferentes combinações de 1 a 6 pontos em relevo, que se alastrou pelo mundo e hoje é usado como forma oficial de escrita e de leitura das pessoas cegas.

    O Braille é composto por 63 sinais, gravados em relevo. Esses sinais são combinados em duas filas verticais com 3 pontos cada uma. A leitura se faz da esquerda para a direita.

    Carta – A União Mundial dos Cegos (UMC) divulgou uma carta em que explica que a data dá a oportunidade de aumentar a conscientização sobre os problemas enfrentados pelas pessoas cegas e a importância de continuar a produzir obras em relevo, para proporcionar-lhes as mesmas oportunidades de ler e aprender que têm os que podem ver.

    A entidade concorda que os países devem dar um novo impulso a esse sistema, agora que muitos dos fatores técnicos e econômicos que o tornaram de alto custo e de difícil produção foram superados. Durante este ano, a UMC tentará garantir também o futuro da música Braille, adotando uma abordagem muito mais cooperativa para sua produção e catalogação.

    A UMC é uma organização global que representa um total estimado em 253 milhões de pessoas cegas ou com deficiência visual no mundo. Os seus membros são entidades de pessoas cegas que reivindicam ­– em seu próprio nome – seus direitos e as instituições que prestam serviços a eles em mais de 190 países, bem como organizações internacionais que trabalham no campo da deficiência visual.

    Apesar do aumento maciço de recursos de áudio transmitidos pela internet, o Braille continua sendo o principal meio de alfabetização para pessoas cegas e sabe-se que seu uso proporciona um aumento significativo nas oportunidades de emprego.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Sarah Arruda nasceu cega. Moradora de Samambaia, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, dependia dos pais na infância e parte da adolescência para ler um texto. Mas, há quatro anos, aprendeu o sistema Braille e agora se sente livre. “Hoje, eu consigo ter mais independência, ler, escrever, me expressar, tudo; é importante para estudar e ter um futuro melhor”, comemora a jovem de 19 anos, que cursa o primeiro ano do ensino médio.

    Neste 8 de abril comemora-se o Dia Nacional do Braille. A data é dedicada à reflexão sobre a importância de mecanismos que favoreçam o desenvolvimento das pessoas cegas ou com baixa visão. O sistema Braille de escrita e leitura foi criado há cerca de 200 anos na França. Chegou ao Brasil por meio de José Álvares de Azevedo, que aprendeu a técnica ainda criança e se dedicou a disseminá-la, com apoio do Instituto de Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro.

    “Se a gente considerar que a maior conquista da humanidade foi a invenção da escrita, as pessoas cegas ficaram por quase 5 mil anos afastadas dessa conquista”, afirma a coordenadora de Revisão Braille da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Regina Fátima Caldeira de Oliveira. “Foi a partir da criação do sistema Braille, no século 19, que nós, pessoas cegas, tivemos acesso à escrita e à leitura. E, a partir daí, foi possível a educação, a profissionalização, o acesso à cultura e a todo tipo de informação”.

    Para Regina, um dos desafios é ampliar o acesso ao sistema, para que crianças cegas ou com baixa visão sejam alfabetizadas o mais cedo possível. “Assim como escrever manualmente é indispensável para o desenvolvimento cognitivo das crianças que enxergam, para as crianças cegas também é indispensável o Braille para sua alfabetização e desenvolvimento normal da cognição”, ressalta.

    Atualização - A Comissão Brasileira de Braille (CBB) reuniu-se em Brasília, em março, para trabalhar na padronização do sistema em todo o país. O objetivo é propor regras que unifiquem o sistema e permitam o uso e entendimento em todas as áreas da educação.

    Criada em 1999, a comissão é atualmente presidida pela secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do MEC, Ivana de Siqueira. “Por meio desse sistema, as pessoas puderam ter acesso à escrita, à leitura e ao processo educacional. Graças ao Braille, todo um amplo universo de conhecimento e cultura se abriu para elas, permitindo seu desenvolvimento pessoal e profissional”, aponta.

    A previsão é que as normas técnicas sejam publicadas ainda este ano. A atualização da grafia Braille Química deve ser publicada ainda no primeiro semestre – a norma foi revista pela última vez em 2002. Ao longo do ano também está prevista atualização da grafia Braille Português e das normas técnicas para a produção de textos.

    Segundo dados do Censo da Educação Básica de 2015, do total de 930.683 pessoas com deficiência matriculadas nas escolas exclusivas e regulares de ensino na Educação Básica, 75.433 são cegas ou têm baixa visão.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Dia Nacional do Sistema Braille celebra, em 8 de abril, o nascimento de José Alvares de Azevedo, primeiro professor cego do Brasil, que trouxe da França, ensinou e divulgou o sistema de leitura e escrita usado, atualmente, por milhões de pessoas cegas e com deficiência visual em todo o mundo. A data propõe uma reflexão sobre os desafios enfrentados pelas pessoas cegas e a importância de continuar a produzir obras em relevo, para proporcionar-lhes iguais oportunidades de ler e aprender. 

    O Sistema Braille é considerado obra magistral do francês Louis Braille e sua versão mais conhecida data de 1837. Ou seja, esse sistema, que abriu as portas do conhecimento e da cultura para as pessoas com deficiência visual, já tem quase 200 anos.

    “O Braille é um sistema de pontos em relevo, importantíssimo para a alfabetização de pessoas cegas e abre as portas para a comunicação escrita, a educação, o trabalho, a vida social e a cultura”, diz Patrícia Raposo, diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação.

    O impacto da escrita e leitura para as pessoas cegas em todo o mundo alcança a maioria dos idiomas, as ciências exatas e naturais, a música, a informática acompanha a história das sociedades e seu desenvolvimento global e dinâmico. Daí a agregação da tecnologia para produzir textos em Braille com maior qualidade e quantidade.

    O MEC, por meio da diretoria de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), desenvolve o programa Livro Acessível, que, em parceria com o Instituto Benjamin Constant, oferece livros didáticos e paradidáticos em Braille para alunos cegos e com deficiência visual matriculados na educação básica. Este programa faz parte do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), que tem o objetivo de oferecer, em Braille, os mesmos livros utilizados pelos demais alunos.

     A Comissão Brasileira do Braille (CBB) da Secadi acompanha e atualiza o uso e aplicação do Sistema Braille, utilizado no Brasil em todas as áreas do conhecimento. Em 2017, o MEC e a CBB publicaram a Grafia Química Braille para Uso no Brasil, que atenderá alunos e profissionais da educação básica e superior. Neste momento, a CBB realiza a complementação de estudos para a atualização de dois importantes referenciais nacionais para o uso e aplicação do Sistema Braille: Grafia Braille para a Língua Portuguesa e Normas Técnicas para produção de textos em Braille, publicados pela primeira vez em 2002.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Estenografia Braille  para a Língua Portuguesa foi elaborada com base na Grafia Braille da Língua Portuguesa publicada pela Comissão de Braille de Portugal. O documento comporta duas grandes estruturas: a das abreviaturas e a da estenografia propriamente dita.  A intenção é contribuir com os Sistemas de Ensino e com as pessoas cegas brasileiras, que poderão contar com mais uma alternativa de uso do Sistema Braille.

    A versão eletrônica desse documento está disponível para download em formato TXT e PDF.

    • Estenografia Braille Para a Língua Portuguesa - txt | pdf
  • Este documento normatizador e de consulta é destinado especialmente a professores, transcritores, revisores e usuários do Sistema Braille. Propõe diretrizes, normas e regulamentações para a unificação do sistema braille com países de língua portuguesa e espanhola em todas as modalidades.

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  • Este livro reune instrumento braillográfico de referência para a informática. Trata-se de um documento essencial para auxiliar na leitura e interpretação das publicações da área de Informática, destinado a professores, transcritores, revisores e usuários do Sistema Braille.

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    • Grafia Braille para Informática - txt | pdf


  • O Ministério da Educação acaba de publicar a terceira edição da Grafia Química Braille para Uso no Brasil. Esse material é um importante referencial para alunos, professores, transcritores e revisores do Sistema Braille no país, que também vai subsidiar estudos e elaboração de grafias químicas de países de língua portuguesa e espanhola.

    Segundo Patricia Raposo, diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, serão distribuídos inicialmente 200 exemplares da Grafia em Braille para os 54 centros de atendimento pedagógico para pessoas com deficiência visual (CAP) e outras entidades em todo o país. Segundo dados do censo da educação básica de 2016, do total de 971.372 alunos da educação especial matriculadas em escolas especializadas e regulares, 76.470 são cegos, surdocegos ou têm baixa visão.

    Uma versão em braille negro – forma de representar o Braille em tinta ­– também está disponível no portal do MEC. Os materiais vão atender alunos e profissionais com visão normal, com baixa visão e cegos. A grafia foi criada em 2002 e é um instrumento muito importante para o aprendizado de química e o acompanhamento da evolução da ciência por pessoas com deficiência visual.

    Para a produção desta nova versão o MEC contou com a colaboração de especialistas em Braille e em química, além da participação da Comissão Brasileira do Braille (CBB), que acompanhou todo o processo de elaboração, e do Instituto Benjamin Constant, instituição vinculada ao MEC e sediada no Rio de Janeiro.

     “A Grafia Química Braille vai atender a educação básica e superior, além de criar a possibilidade de acesso à informação e à construção do conhecimento científico para um número importante de pessoas com deficiência visual no Brasil. Atualmente, a perspectiva do ensino de química é dar às pessoas não somente conhecimentos científicos dos conteúdos, mas formar cidadãos críticos e conscientes”, destaca a diretora.

    Atualização – Em março, a CBB, presidida pelo MEC, se reuniu em Brasília para trabalhar na padronização do sistema braille em todo o país. O objetivo é propor regras que unifiquem o sistema e permitam o uso e entendimento em todas as áreas da educação. 

    A comissão é formada por representantes do Instituto Benjamin Constant (IBC), da Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB) e dos Centros de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) de cada região brasileira.  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Luciano Marques e Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    A Comissão Brasileira de Braille está mantida pelo Ministério da Educação (MEC), conforme trouxe a edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 17 de julho. O colegiado é responsável por acompanhar o sistema Braille, ou seja, verificar a necessidade de atualização, padronização e aplicação do mesmo.

    Por meio da comissão, criada em 1999, o Brasil tornou-se referência da língua portuguesa no sistema Braille. Fazem parte dela representantes do MEC, do Instituto Benjamin Constant (IBC) e da Organização Nacional dos Cegos Brasil (ONBC), além de representas de cada região dos Centros de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CAP).

    São as atribuições da comissão:

    • propor diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de aplicação;
    • acompanhar e avaliar a aplicação de normas, acordos internacionais, convenções e quaisquer atos normativos referentes ao Sistema Braille;
    • prestar assistência técnica às Secretarias Estaduais, Municipais e distrital de Educação, relativamente ao uso do Sistema Braille;
    • avaliar permanentemente a Simbologia Braille adotada no País, atentando para a necessidade de atualização;
    • manter intercâmbio permanente com comissões de Braille de outros países;
    • recomendar procedimentos que envolvam conteúdos, metodologia e estratégias a serem adotados em cursos para o ensino do Sistema Braille, no nível de extensão, aperfeiçoamento ou especialização;
    • propor critérios e fixar estratégias para implantação de novas Simbologias Braille que alterem ou substituam os códigos em uso no Brasil, prevendo a realização de avaliações sistemáticas com vistas a modificações de procedimentos sempre que necessário;
    • elaborar catálogos, manuais, tabelas e outras publicações que facilitem o processo de ensino e uso do Sistema Braille em todo o território nacional.

    Decreto – Em abril, um decreto do presidente Jair Bolsonaro estabeleceu que conselhos, colegiados, comissões deveriam explicar o seu trabalho e provar sua importância para continuar a existir. A Comissão Brasileira de Braille conseguiu.      

    "Nós mandamos uma justificativa dentro do prazo e as que foram justificadas, não foram extintas. Então, foi publicada agora uma nova portaria que as coloca em vigor”, explicou o secretário de Modalidades Especiais de Educação do MEC, Bernardo Goytacazes. “Todo mundo usa nossa referenciação de Braille: Portugal, Angola, Moçambique. Não teria como acabar com a Comissão de Braille para toda a comunidade de língua portuguesa”.

    Avanços – Entre as maiores conquistas da Comissão Brasileira de Braille está a produção de livros didáticos em braille/tinta. Pela primeira vez na história, estudantes com deficiência visual do 1º ao 5º anos de todo o Brasil receberam os livros da primeira etapa com a nova tecnologia.

    A tecnologia permite uma melhor educação dos deficientes visuais, uma vez que os pais e professores podem acompanhar todo o processo de aprendizado, incluindo os deveres de casa. A comissão revisou o material para que os livros chegassem no mesmo momento que os demais distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

  • A professora Helena Pereira acredita que a leitura em Braille é como um “divisor de águas” na vida da criança cega, já que permite que ganhe mais autonomia (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“Era uma vez uma bruxinha que tinha mais de mil anos de idade e gostava muito de brincar com as amigas fadas no pé da colina onde morava.” Quem conta essa história é Clara de Souza, de oito anos, numa referência a apenas um entre os vários livros infantis que existem na biblioteca de sua escola. Como toda criança que gosta de ler, Clara tem uma imaginação sem limites. Cega, a menina foi alfabetizada em Braille e é rápida com a ponta dos dedos. “A história da bruxinha eu li em dez minutos”, conta, orgulhosa.

    Clara estuda no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) de Brasília. Atualmente, a instituição tem cerca de 90 crianças matriculadas em atendimento curricular específico – atividade paralela às aulas nas escolas inclusivas de educação básica regular. A professora Helena Pereira explica que os livros infantis são aliados na estimulação da criança cega. “Por meio deles, a gente trabalha a gramática e metodologia das palavras e isso ocorre de uma forma muito lúdica”, observa. 

    Segundo a professora, a leitura em Braille é como um “divisor de águas” na vida da criança, já que ganha mais autonomia. “Tem liberdade para imaginar por meios próprios, entrando em contato mais direto com a narrativa”, destaca. Helena cita o caso de uma aluna que gostava dos livros de Monteiro Lobato, especialmente as histórias da série Sítio do Picapau Amarelo, e lamenta não ter na biblioteca toda a coleção do escritor brasileiro em Braille.

    Produção – No próximo dia 24, representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Diretoria de Políticas de Educação Especial do MEC e das editoras responsáveis pela confecção de livros didáticos estarão reunidos em Brasília, a fim de discutir a produção e novos formatos acessíveis à leitura para estudantes com deficiência visual – em Braille e publicação eletrônica no formato ePub.

    “Virá um engenheiro de software com bastante conhecimento em acessibilidade. Esperamos, com isso, ampliar a oferta de materiais, incluindo infantis”, adiantou Patrícia Raposo, diretora de Políticas Especiais da Secretaria de Educação Continuada, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC.

    O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, observa que as formas de leitura mudam de acordo com o tempo. Destaca, por exemplo, os novos leitores do século 21, que já utilizam, além dos livros, outras plataformas, a exemplo de tablets e aparelhos eletrônicos. “Cada vez mais, as fronteiras são superadas. Para falar com alguém que resida do outro lado do planeta, basta um clique”, aponta.

    O secretário destaca que a leitura segue como ferramenta importante de aprendizado, independente do meio, em livro tradicional ou em aparelhos eletrônicos. “É por isso que os especialistas ressaltam cada vez mais a importância da leitura de bons livros. Além do prazer da leitura, os livros contribuem para a formação de um forte caráter”, ressalta.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Este livro apresenta informações básicas e necessárias sobre as diferentes etapas do processo de transcrição de textos para o braille, objetivando auxiliar na confecção de livros em braille de boa qualidade, de forma a garantir aos alunos e às pessoas cegas o acesso às mesmas informações e experiências que os textos em tinta transmitem às demais pessoas. Este documento foi elaborado pela Comissão Brasileira do Braille - CBB.

    A versão eletrônica desse documento está disponível para download em formato TXT e PDF.

  • Cerca de 4 mil crianças cegas do ensino fundamental de todo o país vão participar, em 2019, de um grande processo de inclusão, com a oportunidade de aprender o mesmo conteúdo paralelamente ao aprendizado das demais crianças. Uma nova tecnologia possibilitará a impressão dos livros didáticos em Braille e em tinta, algo inédito no Brasil. 

    Dados do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2019 apontam que as escolas brasileiras indicaram cerca de quatro mil alunos com cegueira ou baixa visão e, após a conclusão do edital, foram impressas mais de 20 mil edições para o Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano. Além disso, o livro em tinta e Braille na mesma página, com fonte ampliada, permite que alunos com dislexia também façam uso da obra.

    Segundo Bernardo de Goytacazes, da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), o MEC está trabalhando para que os cegos tenham uma maior inclusão social e possam ter um ensino idêntico aos demais alunos. “Estamos investindo bastante, desde o início do ano, na educação de cegos. Eles vão contar, a partir de agora, com todos os livros didáticos em braile e tinta, que nós conseguimos incluir no Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). Isso é um grande avanço porque esse material didático auxilia o acompanhamento tanto dos professores quanto dos pais na educação da criança”, destaca o secretário.

    Até 2018, apenas alguns livros do PNLD tinham a versão em Braille e, muitas vezes, o conteúdo era diferente daquele ministrado aos outros alunos. Segundo Maurício Barreto, responsável pela editora que forneceu a tecnologia, a partir de agora essas crianças não só terão a oportunidade de aprender o mesmo que os colegas de sala de aula como também incluir os familiares na educação. “Acho que a verdadeira inclusão é essa. É uma tecnologia que quebra paradigmas e ultrapassa fronteiras. Nessa fase, em que a criança está sendo alfabetizada, é essencial que haja a igualdade”, destaca. “Um dos maiores ganhos nesse passo é a possibilidade de os pais acompanharem a educação dos seus filhos. O Braille é uma linguagem bem complexa e os familiares agora podem ler o mesmo que o menino, saber se ele está aprendendo de forma correta, tirar dúvidas e acompanhar as lições de casa.”

    No edital do PNLD 2019 também estava prevista a aquisição de livros digitais acessíveis no formato EPUB3, tecnologia que permite a produção de livros digitais com vários recursos de acessibilidade, além da possibilidade de inclusão de vídeos, áudios, audiodescrição, exercícios interativos, links internos e externos. O material com esse formato também está sendo distribuído para as escolas de todo o país, permitindo ao aluno instalar o conteúdo em tablets, celulares e computadores.

    Exemplo – A tecnologia agora distribuída pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) não somente é inovadora como pode servir de base para todos os países que buscam uma melhor educação inclusiva. A editora Ed5, responsável pela impressão do livro em Braille e tinta que chega às escolas públicas brasileiras, recebeu em março deste ano o prêmio de Revelação em Acessibilidade e Inovação Tecnológica da Feira do Livro de Londres, na Inglaterra. “É um prêmio dado ao trabalho e impacto na tecnologia assistiva que mais contribuiu para o seguimento. Aliás, essa nossa tecnologia é única no mundo e essa inovação brasileira deve servir de exemplo para todos no planeta”, explica Barreto.

    O Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado ao MEC e responsável por uma escola que atende mais de 800 crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla, já está fazendo a revisão dos títulos da segunda etapa dos livros em Braille e tinta da educação básica. O objetivo do MEC é acelerar o trabalho para que a educação especial tenha todo o material revisado e pronto para impressão ainda em meados de 2019.

    PNLD – O Programa Nacional do Livro e do Material Didático é destinado a avaliar e a oferecer obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa. São beneficiadas as escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal, além das instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas conveniadas com o poder público.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Lançada em agosto de 2019, iniciativa produz material próprio para o público-alvo na UnB

    Promover acessibilidade para os estudantes. Eis a razão de ser da Coordenação de Apoio às Pessoas com Deficiência da Universidade de Brasília (PPNE-UnB). Em agosto de 2019, a unidade recebeu um pedido mais que especial de uma aluna: adaptar partituras musicais para o braile. Dessa solicitação, nasceu o projeto Musicografia Braille.

    A iniciativa tem o objetivo de diminuir a desistência de alunos por conta da falta de acessibilidade nas instituições. Carolina Lima, a estudante que solicitou as partituras em braile, precisava recorrer a lugares fora da UnB para ter acesso a todos os materiais adaptados do curso. Isso mudou a partir da conversa com a Coordenação que resultou no projeto.

    “Essa estudante [Carolina] precisa de uma série de adaptações no formato dos materiais acadêmicos, principalmente em áudio para textos e no caso das partituras em formato braile, utilizando uma codificação específica no caso do braile, que é a musicografia braile”, explicou Thaís Imperatori, coordenadora da PPNE.

    O projeto tem parcerias com o Departamento de Música e com o Laboratório de Apoio ao Deficiente Visual da Faculdade de Educação e da Escola de Música de Brasília. Isso porque o Musicografia Braille foi realizado a partir dos materiais utilizados por Carolina. A lista inclui canto coral, regência e disciplina de flauta. 

    Desde agosto, começou a produção de material próprio do curso. Foram desenvolvidos uma apostila de coral com dez partituras de canto, cinco cânones — composição de duas ou mais vozes entoando uma mesma melodia —, três partituras de piano, material e gráficos de matrizes para regência.

    Outras instituições já possuem pesquisas nessa área, como é o caso da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mas a Musicografia em Braille é o primeiro projeto com o objetivo da acessibilidade de partituras em braile na UnB. A iniciativa já gerou frutos fora da Universidade.

    “Temos recebido um retorno positivo principalmente com jovens com deficiência interessados em dar continuidade nos seus estudos na educação superior e que tem visto a carreira da música como uma das possibilidades”, disse Thaís Imperatori. “Um dos pressupostos do projeto é entender que a acessibilidade precisa estar presente tanto nas condições de ingresso desse estudante — na realização do Enem, do vestibular —, quanto na garantia de permanência do estudante no seu curso”, completou.

    O projeto contou, no semestre passado, com seis alunos bolsistas, dois voluntários e uma revisora de braile. Para o início do semestre 1º/2020, um edital está aberto com vagas para dez estudantes pelo período de um ano. Para participar é preciso ter conhecimento em teoria musical e noções de acessibilidade. O material adaptado está disponível para quem se interessar: basta solicitar na Coordenação de Apoio às Pessoas com Deficiência da UnB.

    Saiba mais – O projeto de adaptação de partituras para o braile desenvolvido na UnB é o tema da edição desta sexta-feira, 10 de janeiro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cerca de 83 mil estudantes com deficiência visual de todo o país serão beneficiados pelas novas normas de redação em braille, que já estão em vigor. As alterações promovidas pelo Ministério da Educação, que constam da terceira edição da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e da terceira edição das Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille, basearam-se, principalmente, no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990 e em vigor no Brasil desde 2016, visando a garantia da padronização dos textos produzidos em todo o país.

    Os dois documentos que estabelecem as novas normas estão disponíveis no Portal do MEC e podem ser acessados. O material, apresentado pelo MEC nesta segunda-feira, 17, em Brasília, foi produzido pela Comissão Brasileira do Braille (CBB) em cerca de um ano de trabalho. A prática é indispensável para que todos os estudantes cegos ou com baixa visão possam usufruir dos livros em braille como importante instrumento para o seu desenvolvimento.

    A Grafia Braille para a Língua Portuguesa é um documento normatizador e de consulta, destinado, especialmente, aos usuários do sistema braille, professores, transcritores e revisores. Já a publicação da terceira edição das Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille tem como objetivo a definição e qualificação das diferentes etapas da produção de um livro em braille. O material apresenta informações de grande importância para embasar o trabalho de transcrição realizado pelos profissionais e auxiliar na qualidade da produção de livros em braille.

    “O trabalho apresentado é a soma de muitos esforços para que quase 83 mil alunos possam ter uma educação com maior qualidade dentro de uma padronização que a nova norma técnica está requerendo”, destaca o secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Júlio César Meireles.

    De acordo com o Censo Escolar, foram matriculados 82.630 estudantes com deficiência visual nas redes de ensino, em 2017.

     “A importância desses referenciais em braille se deve à necessidade de padronização do sistema braille adotado no Brasil, o correto uso da simbologia braille e da sua aplicação. O que possibilita, de fato, livros com qualidade para pessoas cegas que utilizam a grafia braille”, enfatiza a diretora de políticas de educação especial do MEC, Patrícia Raposo.

    Tânia Regina Martins Resende, representante da Região Sudeste na Comissão Brasileira do Braille, explica: “Vou dar um exemplo: a hashtag, que todo mundo fala. Hoje temos um símbolo em braille que significa hashtag, que antes não existia. São símbolos que a língua vai produzindo e que o braille precisa ter também. A língua é viva.”

    Ela lembra que, justamente por a língua portuguesa sofrer constantes mudanças, a necessidade de revisão da grafia braille é constante e que, dentro de alguns anos, o trabalho precisará ser retomado.

    Braille – Para ler e escrever, as pessoas cegas dispõem do sistema de pontos em relevo mais utilizado em todo o mundo, que é o sistema braille. Ele foi desenvolvido pelo francês Louis Braille e a versão mais conhecida data de 1837. No Brasil, o sistema braille foi oficialmente adotado em 1854, junto à criação do Imperial Instituto de Meninos Cegos, atualmente Instituto Benjamin Constant.

    Em 1999, o MEC criou a Comissão Brasileira do Braille (CBB), com o papel de adotar uma política de diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de aplicação. Em 2017, foi concluído o trabalho de atualização da Grafia Química Braille para Uso no Brasil.

    Conheça a Grafia Braille para a Língua Portuguesa - Formato pdf

    Confira as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille - Formato pdf

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, aprovou resolução que amplia o prazo para as secretarias de educação solicitarem a retomada de obras que estão paralisadas. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 22, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, durante solenidade de comemoração dos 50 anos do FNDE, no Palácio do Planalto, em Brasília. Também estiveram presentes ao evento o presidente da República, Michel Temer, e o presidente do FNDE, Sílvio Pinheiro.

    O prazo, que se encerrava no próximo dia 29, foi prorrogado até o dia 29 de março de 2019. De acordo com o ministro, o MEC e o FNDE buscaram uma solução para negociar com os municípios e reformular as propostas da construção para que com o mesmo recurso previsto as obras pudessem ser concluídas. “Se nós desistíssemos dessas obras e fôssemos cobrar dos municípios, nós não teríamos as obras e esse dinheiro não ia voltar para a educação”, afirmou o ministro.

    Rossieli comentou que existem cerca de 850 obras de escolas ou creches não concluídas, e que até o momento ainda falta, aproximadamente, a solicitação de retomada de 450 obras. “Temos milhões e milhões de reais parados e crianças sem ter a oportunidade [de estudar] por culpa de gestões que não foram tão eficientes”, destacou o ministro da Educação.

    Além do anúncio de ampliação do prazo para solicitação de retomada de obras paralisadas, também foi lançado durante a cerimônia no Palácio do Planalto o Cartão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), e realizada a entrega do primeiro livro em tinta Braille, que será distribuído para todas as escolas. O livro é a primeira edição que já atende às normas da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e tem o mesmo conteúdo dos demais livros didáticos.

    Até este ano, muitos alunos cegos ainda recebiam livros diferentes dos demais colegas de turma. “O livro em braille é uma originalidade extraordinária. Distribuir esses livros para o aprendizado também revela uma grande preocupação social, que ao final acolhe aqueles que em princípio não poderiam ler”, afirmou o presidente Michel Temer.

    Aluno recebe, do ministro Rossieli Soares, exemplar do primeiro livro em tinta Braille (Foto: André Nery/MEC)

    Já o Cartão Pnae é uma solução que vai modernizar e aperfeiçoar a compra e a prestação de contas de todo recurso investido na alimentação escolar do país. As secretarias de Educação da Bahia e de São Paulo serão as primeiras unidades executoras a experimentar a novidade. A previsão é que, ao longo do próximo ano, todos os demais estados sejam contemplados.

    O cartão de débito possibilitará mais agilidade na realização dos pagamentos dos gêneros alimentícios, mais controle sobre a destinação dada aos recursos e transparência na sua execução. Além disso, a parceria com o Banco do Brasil garante a isenção de taxas e tarifas nos casos de transferência os recursos financeiros.

    50 anos - O presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, disse que a instituição tem procurado, nesses 50 anos, promover programas que constroem a cidadania, a inclusão social e que contribuem para uma sociedade mais digna e justa. “A melhor homenagem que podemos prestar ao passado e o maior legado que podemos deixar para o futuro é mudar a realidade que recebemos. Os próximos 50 anos serão ainda mais ricos em conquistas e o Brasil continuará a se beneficiar de tudo que construímos, buscamos e sonhamos. O FNDE sonha o sonho do Brasil por uma sociedade mais justa e com acesso a uma boa educação para todos”, enfatizou Pinheiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Comissão Brasileira de Braille (CBB) se reuniu em Brasília na segunda-feira, 20, e nesta terça-feira, 21, para trabalhar na padronização do sistema Braille em todo o país. O objetivo é propor regras que unifiquem o sistema e permitam o uso e entendimento em todas as áreas da educação. A previsão é que as normas técnicas sejam publicadas ainda este ano.

    “Os deficientes visuais, para aprender, necessitam do Braille, para ter acesso a toda forma de conhecimento”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Por isso, estamos promovendo a sistematização técnica do uso do Braille, para facilitar o acesso à educação dos cegos e deficientes visuais de todo país.” O ministro ressaltou que, sem acesso a uma linguagem correta, a aprendizagem é prejudicada. Segundo dados do censo da educação básica de 2015, do total de 930.683 pessoas com deficiência matriculadas em escolas especializadas e regulares, 75.433 são cegas ou têm baixa visão.

    A previsão é que seja lançada a atualização da grafia química Braille ainda no primeiro semestre – a norma foi revista pela última vez em 2002. Neste ano, também deve ser atualizada a grafia Braille para a língua portuguesa, bem como as normas técnicas para a produção de textos em Braille. De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, “o Braille tem que ter uma norma técnica oficial para que seja uniforme e que todas as pessoas tenham acesso ao mesmo tipo de informação”.Comissão Brasileira de Braille (CBB) se reúne para debater regras de padronização do sistema Braille nas diversas áreas da educação (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Comissão – Esta é a primeira vez que a comissão, criada em 1999, se reúne com os integrantes do mandato 2017-2019. Entre as atribuições do grupo estão elaborar e propor a política nacional para uso, ensino e difusão do sistema Braille em todas as suas modalidades, especialmente, a língua portuguesa, matemática e outras ciências exatas, música e informática; acompanhar e avaliar a aplicação de normas, regulamentações, acordos internacionais, convenções referentes ao sistema; e prestar assistência técnica às secretarias estaduais e municipais de educação, bem como a entidades públicas e privadas.

    A comissão é formada por representantes do Instituto Benjamin Constant (IBC), da Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB), do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) e do Núcleo de Apoio Pedagógico e Produção em Braille (NAPPB).  A presidência é exercida pela secretária Ivana de Siqueira.

    Centros – A comissão também vai atuar no apoio à Secadi nos programas e ações que visem fortalecer a rede composta pelas 54 unidades do CAP e do NAPPB distribuídas em todas as unidades da federação. O CAP e o NAPPB têm a função de apoiar a formação continuada para o atendimento educacional especializado e produzir material didático acessível aos estudantes cegos e com baixa visão. 

    Assessoria de Comunicação Social

     

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