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  • Os representantes dos estados, do Distrito Federal e dos 207 municípios convidados a participar do III Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares têm prazo até 19 de agosto para se inscrever no encontro. O evento, realizado pelo Ministério da Educação, acontecerá em Brasília, entre os dias 27e 30 de setembro, e integra as ações do Plano Nacional pelo Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Participarão dois representantes de cada secretaria estadual e um de cada secretaria municipal de educação. Foram convidados os municípios com mais de 150 mil habitantes e, nos estados com menos de quatro municípios com esse perfil, foram convidados os quatros municípios com a maior população.

    O objetivo do evento é capacitar técnicos das secretarias de educação dos estados e municípios, para que elaborem projetos de organização e de fortalecimento dos conselhos escolares.

    A inscrição se dá com o envio de ficha cadastral, preenchida com os dados do técnico indicado, e ofício do dirigente municipal de educação, indicando os técnicos que participarão do evento. Os documentos podem ser encaminhados por fax para (61) 2022-8451 ou por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica.

    O MEC arcará com as despesas de hospedagem e alimentação dos participantes, ficando o transporte aéreo e o traslado sob responsabilidade das secretarias de educação.

    Dúvidas sobre o III Encontro Nacional poderão ser esclarecidas pelo telefone (61) 2022-8355 ou por contato via internet.

    Veja a lista dos municípios convidados
    Baixe a ficha de inscrição

    Diego Rocha
  • A formação de conselheiros das escolas públicas da educação básica – que são pais, estudantes e representantes dos professores e dos servidores e o diretor da unidade – é o tema principal do 5º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que acontecerá de 16 a 18 de outubro deste ano, em Brasília. As inscrições podem ser feitas até 22 de setembro.

    O evento terá a participação de profissionais das secretarias municipais de educação que trabalham na gestão democrática nas escolas e de dois gestores de cada uma das 27 unidades da Federação. De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do Ministério da Educação, Roberto Júnior, estarão presentes no 5º encontro profissionais de 310 municípios das cinco regiões do país e de todos os estados.

     

    Podem fazer a inscrição 310 municípios pré-selecionados pelo MEC. São cidades com mais de 120 mil habitantes. Nos estados em que não há municípios grandes, participam as representações das quatro maiores cidades. O Amapá, por exemplo, atende o segundo critério.

     

    Dados da diretoria de pesquisas, coordenação de população e indicadores sociais, pesquisa de informações básicas municipais, coletados pelo IBGE, mostram que 76,2% das cidades brasileiras tinham conselho escolar em 2011. Entre as cinco regiões do país, o Centro-Oeste aparece com a melhor porcentagem – 84,7% das cidades tinham conselhos, seguido pelo Nordeste (83,8%), Sudeste (76,7%), Norte (68,2) e o Sul com o menor índice, 63,8%.

     

    Criado em 2004, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares investiu até 2012 na formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação. Roberto Júnior informa que a formação se concentrou nesses profissionais para criar uma consciência da importância de promover, expandir e qualificar a gestão democrática nas escolas. Agora, explica, o programa vai investir na qualificação dos conselheiros lá na base escolar. O debate durante o encontro será dirigido nesse sentido, diz o coordenador.

     

    A página virtual do 5º encontro traz a lista dos municípios selecionados em cada estado da Federação e todos os passos para fazer a inscrição.


    Ionice Lorenzoni

     

  • O Ministério da Educação, em parceria com Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), realiza nesta terça, 28, e quarta-feira, 29, o 1º Encontro Estadual de São Paulo de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, no campus São Carlos, daquela universidade.

    O evento, que contará com técnicos e dirigentes, pretende contribuir para a discussão sobre a importância de conselhos escolares na democratização das escolas de educação básica. O principal objetivo do encontro é promover e organizar um grande fórum no estado de São Paulo, e assim estimular a criação de conselhos escolares nos municípios que ainda não os possuem e assegurar o funcionamento eficaz e o fortalecimento onde eles já existem.

    O encontro será divido em quatro eixos principais: legislação e diretrizes do conselho escolar e o princípio da gestão democrática nas escolas públicas; eleição de conselheiros escolares; formação continuada em conselhos escolares; acompanhamento e funcionamento dos conselhos escolares.

    Participam do encontro cerca de 600 técnicos e dirigentes de mais de 300 municípios paulistas. A estratégia de encontros nos estados faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. O próximo encontro deverá acontecer em Santa Catarina, em data ainda não definida.

    Diego Rocha

    Acesse mais informações na página do encontro na internet

  • II Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar


    O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica, realizou o II Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, no período de 8 a 11 de junho de 2010, em Brasília.

    Veja a programação


    Apresentações

     

     

    I  Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolare


    O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica, realizou o I Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, no período de 2 a 5 de junho de 2009, em Brasília.

    Veja a programação

     

    Apresentações

  • Cerca de 300 técnicos e gestores de secretarias estaduais e municipais de educação participam, desta quarta-feira, 28, até a próxima sexta-feira, 30, do 6º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, em Brasília. A abertura do encontro, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, teve a presença do ministro Henrique Paim.

    De acordo com o ministro, o fortalecimento dos conselhos escolares garante a participação dos diversos setores da sociedade envolvidos na gestão e desenvolvimento da escola. “A escola pública é que vai mudar este país”, afirmou. “Para isso é preciso uma gestão democrática e transparente.”

    Os conselheiros têm por atribuição deliberar sobre normas internas e sobre o funcionamento da escola, além de participar do projeto político-pedagógico e acompanhar ações administrativas, financeiras e pedagógicas da instituição de ensino.

    Para a secretária de Educação Básica, Maria Beatriz Luce, a organização dos conselhos escolares em todas as escolas públicas ainda é um desafio. “Os conselhos escolares existentes se fortalecem e mostram a importância da sua existência na  gestão democrática, colegiada e da formação da cidadania”, disse.

    O objetivo do encontro é dar continuidade à formação dos profissionais da educação em exercício nas secretarias da educação, bem como discutir estratégias e formas de criação e de fortalecimento dos conselhos escolares. Dados do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) Interativo indicam a existência de mais de 187 mil conselheiros no interior de escolas públicas e a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que 4.240 municípios contam com conselhos escolares.

    No encontro, serão celebrados os 10 anos de criação do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que visa à ampliação da participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas. Para comemorar a data serão lançados durante o encontro o portal do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e os cadernos do Curso de Formação para Conselheiros Escolares e da Coleção Conselhos Escolares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) realiza nesta sexta-feira, 18, a aula inaugural do seu segundo curso de formação continuada em conselhos escolares, fase 1. O curso é uma extensão universitária semipresencial, conta com 80 horas de duração e deve consumir quatro meses.

    A formação é promovida em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, dentro do programa nacional de fortalecimento de conselhos escolares.

    Foram selecionados 1220 técnicos e gestores das secretarias de educação, divididos em 15 turmas. Foram abertas 220 vagas a mais, devido à grande demanda.

    No curso, serão ministrados os conteúdos dos cadernos que compõem o material didático elaborado pelo Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, disponíveis no Portal do MEC. A fase 1 do curso terá o conteúdo dos cadernos 1 a 5.

    Os estudos buscam promover a gestão democrática, estimular os conselhos escolares a realizar projetos político-pedagógicos no âmbito da escola, de forma coletiva, e estimular a integração entre os conselhos escolares. Cabe aos conselhos participar da gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola para assegurar a qualidade de ensino.

    A aula inaugural acontece no auditório da pró-reitoria de graduação, Campus Pici, em Fortaleza. Na ocasião, serão entregues os certificados daqueles que concluíram as duas fases do curso em 2010.

    Diego Rocha
  • A partir deste mês, o Ministério da Educação vai capacitar mais de 1,8 mil técnicos das secretarias estaduais e municipais de Educação por meio de cursos de extensão a distância de formação continuada em conselhos escolares. As atividades serão ministradas nas universidades federais do Ceará (UFC), de São Carlos (UFSCar), de Santa Catarina (UFSC) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

    A UFSCar ofertará o curso em São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná. A UFC, no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Ceará, Maranhão e Mato Grosso do Sul. A UFSC e a UFRRJ só atuarão no estado de origem. Outras instituições federais devem aderir ao programa no segundo semestre deste ano.

     

    Realizado anualmente desde 2005, o curso de formação continuada em conselhos escolares já capacitou 25 mil técnicos das secretarias de Educação em todo o país. Ao fim das atividades de preparação, os profissionais ficam responsáveis pela implantação e fortalecimento dos conselhos escolares em escolas da rede pública. Aos conselhos escolares cabe reforçar o projeto político-pedagógico da escola, além de estimular a participação de toda a comunidade.

     

    O curso foi idealizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC como parte das atividades do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Com o objetivo de contribuir com os sistemas de ensino, o programa, desde 2004, desenvolve ações para ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas, bem como instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e fortalecimento de conselhos escolares.

     

    Mais informações na página do programa na internet e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Cerca de 200 técnicos das secretarias municipais de educação das capitais e grandes cidades e das secretarias estaduais serão capacitados, esta semana, para implantar ou melhorar a gestão de conselhos escolares na rede pública de educação básica. Desta terça-feira, 2, até sexta, 5, o Ministério da Educação realiza o primeiro Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, em Brasília.


    Toda escola pública de educação básica deve ter um conselho escolar. Composto por representantes de alunos, pais, professores, funcionários, membros da comunidade e pelo diretor, o conselho é um dos órgãos responsáveis por reforçar o projeto político-pedagógico da escola e também participar da gestão financeira e administrativa. A criação de conselhos escolares está prevista no artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e também no Plano Nacional de Educação (PNE).


    “Pesquisas mostram que, quando há participação da comunidade na escola, a qualidade da educação é maior”, afirma o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, José Roberto Ribeiro. Segundo ele, o objetivo do encontro em Brasília é reforçar as diretrizes do programa e promover a troca de experiências entre os gestores municipais e estaduais.


    Muitas escolas têm experiências bem-sucedidas em relação aos conselhos. Tais experiências serão apresentadas em grupos de trabalho durante o encontro. Além disso, técnicos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação ministrarão palestras sobre estratégias, desafios e financiamento.


    Desde 2005, a SEB realiza seminários estaduais para tratar do fortalecimento dos conselhos. De acordo com Ribeiro, a intenção é promover encontros nacionais uma vez por ano.

    Letícia Tancredi

  • Material Didático do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

     

    Conselhos Escolares - Módulo 1  Módulo 1 – Conselho Escolar: Processos, Mobilização, Formação e Tecnologia- Esta publicação tem como objetivo principal contribuir com a formação do conselheiro escolar, ampliando seus conhecimentos com vistas a qualificar a sua atuação e contribuir com sua participação na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola.  Este Módulo, entre outras temáticas, trata da história e da legislação dos Conselhos Escolares, que sustentam e viabilizam seus conceitos, limites e possibilidades; da função do Conselho Escolar na gestão democrática da escola; do Conselho Escolar como colegiado ativo e relevante nas práticas educativas; e da organização dos conselhos em fóruns.

     

    Estratégia de gestão democrática

    Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública - Publicação destinada aos dirigentes e técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação. Traz uma reflexão sobre a importância desse colegiado e uma análise da legislação municipal e estadual referente aos Conselhos Escolares. Foi elaborada visando a oferecer aos gestores educacionais nas secretarias estaduais e municipais de educação subsídios para a compreensão do significado dos conselhos na gestão da educação pública. Público alvo: Secretarias estaduais e municipais de educação.

     


    Democratização da escola e construção da cidadaniaCaderno 1 – Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania -  Está organizado em duas partes. A primeira aborda a legislação educacional que sustenta e viabiliza o funcionamento dos conselhos escolares em seus objetivos, limites e possibilidades e a segunda parte trata das funções e atribuições dos conselhos escolares.



    Conselho Escolar e a Aprendizagem na EscolaCaderno 2 – Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola - Trata a educação como prática social que visa ao desenvolvimento de cidadãos conscientes, autônomos e emancipados. Desta forma, entende o Conselho Escolar como um instrumento de gestão democrática e de acompanhamento responsável da prática educativa que se desenvolve na escola visando sua função política-pedagógica.


     

    Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da ComunidadeCaderno 3 – Conselho Escolar e o Respeito e a Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da Comunidade - Reflete sobre a importância da presença do saber e da cultura sobre a negação no processo didático-pedagógico da escola. O caderno divide-se em três partes: a escola, o Conselho Escolar e o processo de formação; a escola da inclusão: pedagogia da emancipação; e o encontro dos saberes: pedagogia do respeito e da integração.




    Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo PedagógicoCaderno 4 – Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo Pedagógico - Aborda a função da escola de formar o cidadão, assegurando ao educando o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propício às aprendizagens significativas e às praticas de convivência democrática.




    Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do DiretorCaderno 5 – Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do Diretor - Tem como objetivo oferecer contribuição para o fortalecimento dos mecanismos de democratização da escola, em especial do Conselho Escolar e dos processos de escolha de diretores por meio da análise dos desafios, limites e possibilidades da gestão democrática.



    Conselho Escolar como Espaço de Formação HumanaCaderno 6 – Conselho Escolar como Espaço de Formação Humana: círculo de cultura e qualidade da educação - O Conselheiro é um militante na construção da democracia e cidadania. Participa como corresponsável na construção de uma educação escolar inclusiva e de qualidade social. Sua prática é um processo de formação humana e exige momentos específicos de qualificação, que se realiza pelo aprimoramento da prática educativa escolar. Para os encontros de qualificação dos conselheiros é apresentada uma metodologia fundada nos Círculos de Cultura, enfatizando as fases de: a) problematização, investigação rigorosa do problema, b) teorização, estudo para fundamentação de alternativas de solução e c) planejamento da intervenção e acompanhamento da execução.

    Conselho Escolar e o Financiamento da Educação no BrasilCaderno 7 – Conselho Escolar e o financiamento da Educação no Brasil -Este caderno tem como objetivo discutir o financiamento da educação básica no Brasil e contribuir com os conselheiros escolares na análise e compreensão das questões referentes a esta temática. Discute a questão do financiamento no âmbito legal, o papel dos movimentos e órgãos colegiados na garantia do direito à educação. Busca debater, ainda, as políticas educacionais em um sentido mais amplo, ou seja, aquelas ligadas diretamente aos sistemas de ensino e as questões relacionadas à instituição e à participação da comunidade local e escolar.

    Conselho Escolar e Valorização dos Trabalhadores em EducaçãoCaderno 8 – Conselho Escolar e a valorização dos trabalhadores em educação - Traz uma reflexão sobre esses trabalhadores, para que esta valorização ocorra: quem são, qual a trajetória histórica, que lugar ocupam na divisão social do trabalho, as razões da desvalorização social ou desprestígio que sofrem e o que pode e deve ser feito para que esse processo de valorização continue e alcance resultados positivos. O objetivo político-pedagógico desse processo é o de resgatar a importância desses trabalhadores no campo educacional, contribuir para que a escola possa tornar-se um espaço efetivo de mediação, de formação humana e de exercício da democracia participativa, visando à construção de uma sociedade igualitária e justa.

    Conselhor Escolar e a Educação do CampoCaderno 9 – Conselho Escolar e a Educação do Campo - O caderno prioriza reflexões sobre a Educação do Campo e as Escolas do Campo, a partir do entendimento das organizações sociais e encaminha sugestões para que cada coletivo escolar possa estabelecer seus próprios mecanismos que assegurarão a participação social na delimitação de suas ações, dando destaque ao conselho escolar como uma estratégia ímpar nesse contexto de democratização da educação e da sociedade, e objeto central deste caderno. Este caderno integra o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares e tem como objetivo contribuir para que o conselho escolar possa atuar como um dos instrumentos de gestão democrática nas escolas do campo.

    Conselhor Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento com Igualdade SocialCaderno 10 – Conselho Escolar e a Relação entre a Escola e o Desenvolvimento com Igualdade Social. Neste Caderno procura-se, junto aos conselhos escolares, ampliar o debate em torno do princípio da igualdade e do desenvolvimento, focalizando algumas questões cruciais para a educação no cotidiano das escolas. O aprofundamento desse debate na escola é potencialmente rico por possibilitar a todos os profissionais da educação, aos pais e aos estudantes ampliarem a compreensão e as vinculações da escola com a sociedade e com os projetos sócio-educativos, bem como o (re)conhecimento dos mecanismos de exclusão e discriminação de quaisquer ordens presentes na sociedade e na escola, para melhor enfrentá-los e superá-los.


    Caderno 11Caderno 11 - Conselho Escolar e Direitos Humanos - Este 11º caderno pretende ser um subsídio à formação dos conselheiros escolares,trazendo, à sua reflexão, elementos para a compreensão da Educação em Direitos Humanos como uma política pública atravessada por valores éticos, subjetividades, relações, práticas sociais e institucionais. Nesse sentido, os Direitos Humanos podem ser compreendidos como um processo de organização e de luta pela conquista de direitos individuais, coletivos, políticos, religiosos, sociais, culturais, ambientais, dentre tantos outros.



    Caderno 12Caderno 12 - Conselho Escolar e sua organização em fórum - Este caderno se constitui em um mapa para criação e movimentação dos conselhos escolares e sua organização em fórum. Trata-se de um mapa, com sugestões para a criação e movimentação de uma política de gestão educacional para unidade de ensino (conselho) e redes ou sistemas de ensino (fórum).






    Publicação da Coleção Conselhos Escolares 

    Gestão Democrática e a Análise de Avaliações em Larga Escala - Este livro traz como proposta averiguar estatísticamente, isto é , na perspectiva quantitativa, se a gestão democrática tem propiciado impacto no desempenho das escolas públicas em avaliações externas, e determinar qual lugar ocupa na hierarquia da variáveis que Influenciam esses indicadores

     

     

    Conselho Escolar e as Possibilidades de Diálogo e Convivência: o desafia da violência na escola -O objetivo principal desse livro é colaborar com as escolas públicas de Educação Básica no esforço de refletir  sobre quem são os estudantes envolvidos com questões de indisciplina e violência e como lidar com essas situações em espaços escolares.

     

     


    Conselhos Escolares - Módulo 1

    Conselho Escolar: Fortalecendo Redes para Gestão Democrática - O objetivo desta obra é o de servir como apoio didático aos cursos oferecidos pela UFC. Seu conteúdo está reproduzido conforme solicitado pelos autores, sem nenhuma interferência do Conselho Editorial da Coleção Conselhos Escolares.

     

     

    Conselhos Escolares - Módulo 1Conselho Escolar e Gestão Democrática: Contribuições de uma Formação para Cidadania- O objetivo desta obra é o de servir como apoio didático ao cursos oferecidos pelo Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Seu conteúdo está reproduzido conforme solicitado pelo(s) autor(es) sem nenhuma interferências do Conselho Editorial da Nova Harmonia.

     

     

    Conselhos Escolares - Módulo 1Conselho Escolar: Formação e participação - Um dos grandes desafios que se apresentam para a universidade pública é o de articular-se de forma propositiva, cooperativa, respeitosa e parceira comos demais níveis de ensino. 

     

     

     

    Conselho Escolar e Diversidade: por uma escola mais democráticaConselho Escolar e Diversidade: por uma escola mais democrática - Este livro é fruto de um esforço coletivo para compreender o desafio da democratização da escola, que tem como um dos seus princípios o acolhimento à diversidade, abrangendo os campos cultural, ético, de gênero e de necessidades especiais. O conselho escolar é espaço privilegiado nesse processo de busca de uma escola mais democrática. Foi produzido pela coordenação do curso de extensão a distância formação continuada em conselhos escolares na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

     

     

    Conselho EscolarConselho Escolar: processos, mobilização, formação e tecnologia – O presente livro é resultado do empenho coletivo de pesquisadores, professores e tutores do Curso de Extensão a Distância Formação Continuada em Conselhos Escolares, ofertado pela Universidade Federal do Ceará, sistematiza experiências e reflexões acerca dos processos formativos, bem como objetiva fazer uma reflexão sobre o movimento de formação no campo da gestão democrática na educação, mais especificamente, direcionado aos conselhos escolares.


    index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8683&Itemid=Conselho Escolar: algumas concepções e propostas de ação - O presente livro refere-se à experiência desenvolvida por um grupo de professores, tutores, alunos da pós-graduação e da graduação da Universidade Federal de São Carlos e profissionais da Secretaria de Educação desse município paulista, que propôs e desenvolveu um curso de formação continuada em conselhos escolares destinado a técnicos de redes/sistemas municipais de educação do Estado de São Paulo.


     

    Indicadores de Qualidade na EducaçãoIndicadores de Qualidade na Educação - Os Indicadores de Qualidade foram criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Este é seu objetivo principal. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades. Nesta publicação foram identificados sete elementos fundamentais - chamados de dimensões - que devem ser considerados pela escola na reflexão sobre sua qualidade.


    Indicadores de Qualidade: ensino e aprendizagem da leitura e da escritaIndicadores de Qualidade: ensino e aprendizagem da leitura e da escrita - Ensino Fundamental - Esta publicação é parte dos Indicadores da qualidade na Educação, sistema que vem sendo desenvolvido desde 2003 com o objetivo de envolver toda a comunidade escolar na avaliação e na mobilização pela melhoria da qualidade na educação. Ela contém os indicadores de qualidade relativos ao ensino e à aprendizagem da leitura e escrita no ensino fundamental.



    Aprova Brasil, o direito de aprenderAprova Brasil, o direito de aprender - Procurou identificar em 33 escolas do País as boas práticas que ajudam as crianças a realizar esse sonho. O estudo foi desenvolvido a partir dos resultados da Prova Brasil, um gigantesco esforço de avaliação conduzido pelo INEP, que avaliou a aprendizagem das crianças da 4ª série e dos adolescentes da 8ª série em mais de 40 mil escolas públicas do Brasil.



  • Com o tema fortalecer o conselho escolar qualificando o conselheiro, etransmissão direta pela internet, começa nesta quarta-feira, 16, às 18h, o 5º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que reunirá no Hotel Nacional de Brasília cerca de 350 gestores e técnicos de secretarias estaduais e municipais de educação que trabalham com a gestão democrática na escola. Estarão presentes representantes de 310 municípios, 27 estados brasileiros e o Distrito Federal.

    Este ano, o evento pretende, por meio de palestras e oficinas temáticas, debater e aprofundar a importância da formação continuada do técnico responsável pela implantação e pelo fortalecimento desses colegiados.

     

    “Os estados e os grandes municípios são reconhecidos por sua capacidade de irradiar informações”, afirma Clélia Mara Santos, coordenadora-geral de redes públicas da diretoria de apoio à gestão educacional da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Contamos com eles para levar aos demais municípios todos os dados sobre as formações para os conselheiros escolares, que, segundo o IBGE, estão presentes em 76,2% dos municípios brasileiros.”

     

    “Essa formação representa um passo importante para alcançarmos diretamente o conselheiro escolar”, prossegue Clélia. “Assim, aproximamos ainda mais as formações do MEC do chão da escola e colaboramos para a melhoria da qualidade social da educação básica pública brasileira, por meio do fortalecimento do conselho escolar como órgão colegiado com efetiva participação das comunidades escolar e local na gestão da escola.”

     

    Parte da agenda nacional das atividades que reforçam a gestão democrática no país, o encontro nacional dos conselhos escolares é uma oportunidade para que gestores e técnicos de educação possam trocar experiências e multiplicar conhecimentos que nortearão a gestão na área. Realizado desde 2009, o encontro tem como público alvo os técnicos das secretarias de educação estaduais e das secretarias de educação das grandes cidades, que, juntos, representam cerca de 60% da matrícula nacional.

     

    Qualificação – Criado em 2004, até 2012 o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares investiu na formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação, para criar uma consciência da importância de promover, expandir e qualificar a gestão democrática nas escolas. A partir de 2013, o programa está centrado na formação dos conselheiros na base escolar. A meta para este ano é qualificar 8 mil conselheiros nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, estados que sediam as universidades que oferecem o curso de extensão a distância Formação Continuada em Conselhos Escolares. Em 2014, a meta será ampliar o número de turmas e de municípios em que haverá formações.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

     

    Assista a transmissão ao vivo da abertura, palestras e debates

     

    Confira a programação do 5º Encontro

     

     

     

     

     

  • O professor Walter Barbosa, a deputada Fátima Bezerra, José Roberto Júnior e Genuíno Bordignon, durante debate na Comissão de Educação da Câmara. (Foto: Wanderley Pessoa)O que deve ser estabelecido por uma lei federal sobre conselhos escolares? Para debater a questão, gestores e profissionais de educação de 173 municípios e todos os estados do país participaram nesta quinta-feira, 10, de audiência pública sobre o fortalecimento dos conselhos escolares, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

    Atualmente, tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos de lei sobre conselhos escolares. A audiência pública teve por objetivo aprofundar o debate sobre o conteúdo desses projetos e subsidiar a elaboração de texto substitutivo a ser apresentado pela deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN). “Há tempo para fazermos as modificações e ajustes”, garantiu a parlamentar, que é relatora da matéria.

    O professor Walter Pinheiro Barbosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que abordou a natureza do conselho escolar, ressaltou a importância de se “construir a lei num processo de discussão com as pessoas implicadas no assunto”. Para ele, a audiência marca um momento histórico da democracia.

    Já o professor Genuíno Bordignon, da Universidade de Brasília (UnB), defendeu que a lei não apresente regulamentações sobre procedimentos dos conselhos para não ferir a autonomia local. “Para que tenhamos uma educação emancipadora é preciso haver espaço para o exercício do poder.”

    Os profissionais de educação, que atuam na área de gestão democrática, e representantes de secretarias de educação estaduais e municipais estão em Brasília para participar do 2º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, realizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O evento será encerrado na sexta-feira, 11.

    Segundo o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do Ministério da Educação, José Roberto Junior, esses gestores e profissionais de educação representam 60% das matrículas de escolas públicas.

    Assessoria de imprensa da SEB
  • Como anda a qualidade da educação das crianças, o que é preciso saber para avaliar a prestação de contas da escola, a educação integral pode atender mais estudantes no próximo ano? Para responder a dezenas de perguntas sobre o cotidiano das redes públicas de educação básica, o Ministério da Educação, em parceria com especialistas de quatro universidades federais, criou um curso de formação de conselheiros de escolas.

     

    Com 40 horas de duração, sendo 28 horas a distância e 12 horas presenciais, divididas em três encontros, o curso começou esta semana em cidades de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. A meta do MEC para este ano é constituir 200 turmas de cursistas para qualificar 8 mil conselheiros nos quatro estados e ampliar as turmas e os municípios em 2014.

     

    Roberto Júnior, que coordena o Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do Ministério da Educação, explica que a Universidade Federal do Ceará (UFC) é a instituição responsável pelo formato do curso, mas que a definição dos conteúdos teve a colaboração de especialistas das universidades federais de São Carlos (UFSCar), do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Paraíba (UFPB).

     

    Para levar os conteúdos de forma lúdica, a UFC criou um modelo com recursos de animação, diálogos entre os personagens e destes com os conselheiros. O objetivo, diz Roberto Júnior, é facilitar a compreensão de pais, estudantes, professores e servidores da escola sobre temas como o funcionamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), as regras da prestação de contas de recursos recebidos, a função da caixa escolar, a eleição de diretores, o projeto pedagógico, a educação integral.


    Parceria – Na divisão de tarefas entre os parceiros do programa cabe às secretarias estaduais de educação a responsabilidade pela tutoria do curso, o gerenciamento da distribuição das vagas pelos municípios, tendo como parâmetro o conceito de mesorregião definido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e às secretarias municipais a articulação local. É função do articulador, por exemplo, decidir em que laboratório de informática a parte virtual do curso será ministrada, que tipo de apoio os conselheiros terão para desenvolver as atividades nos módulos do curso, agendar os encontros presenciais.

     

    Criado em 2004, o Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares concentrou sua atividade, até 2012, na formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação. Esses técnicos tiveram 200 horas de curso a distância, divididas em duas fases. Em 2013, o programa investe na qualificação dos conselheiros das escolas.

     

    Ionice Lorenzoni

  • Durante 2015, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do Ministério da Educação fará a formação de 40 mil conselheiros. O conselho compreende o diretor da escola e representações de professores, pais, estudantes, funcionários e comunidade. O programa também vai preparar 8,5 mil técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação no país todo que, posteriormente, vão atuar na formação de conselheiros.

    De acordo com o coordenador do programa da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, José Roberto Júnior, o ano de 2014 encerra com 39,8 mil conselheiros qualificados, superando a meta de 30 mil, e com 7,6 mil técnicos formados. As atividades do programa são desenvolvidas em um sistema de parceria da Secretaria de Educação Básica com 14 universidades federais e 22 coordenações constituídas por secretarias estaduais de educação.

    Na escola – A formação de conselheiros das escolas tem duração de 40 horas, sendo 28 horas em ambiente virtual, com auxílio de um tutor, que é um técnico da secretaria de educação, e 12 horas distribuídas em três encontros presenciais. A duração dos cursos é de dois meses e os temas abordados são a criação do conselho, gestão democrática da escola, funções e responsabilidades dos conselheiros.

    As primeiras turmas de 2015, segundo o coordenador, iniciam em 2 de março e as demais começam nos meses seguintes, até outubro. Está assegurada a formação de conselheiros em municípios de 22 estados que constituíram coordenações. O programa, diz o coordenador, vai desenvolver ações no início do ano junto às secretarias de educação de Mato Grosso, Maranhão, Amapá, Amazonas e Pará, para que elas criem suas coordenações.

    Roberto Júnior informa que, para enriquecer a participação dos conselheiros e ampliar o intercâmbio de experiências entre eles, em 12 de janeiro próximo o programa inaugura um portal na internet denominado Comunidade Virtual dos Conselhos Escolares, e-Coe. O portal terá uma biblioteca com todas as publicações do programa desenvolvidas em dez anos de atividade, entre as quais, o acervo de 13 cadernos de formação e os três volumes da coleção Conselhos Escolares produzidos sob a coordenação das universidades federais de São Carlos (UFSCar), da Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e de Santa Catarina (UFSC).

    Técnicos – A qualificação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação começa em fevereiro do próximo ano. Para entrar no curso, o técnico deve ser indicado pela secretaria onde trabalha e inscrito na formação oferecida pela universidade parceira do programa no estado. O curso de formação continuada, a distância, tem 200 horas e duração de 12 meses, divididos em duas fases de 100 horas cada.

    A preparação, feita pela universidade, aborda os conteúdos do programa e prepara o profissional para o exercício da atividade de tutor e articulador no processo de formação de conselheiros, tendo por base materiais desenvolvidos pelo MEC e as universidades federais parceiras dessa ação: de Alagoas (UFAL), da Bahia (UFBA), da Paraíba (UFPB), de Pernambuco (UFPE), do Piauí (UFPI), do Espírito Santo (UFES), de Uberlândia (UFU), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), de Niterói (UFF), de Santa Catarina (UFSC), do Rio Grande do Norte (UFRN), de São Carlos (UFSCar), do Ceará (UFC) e de Brasília (UnB).

    Além do apoio de 14 universidades, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares tem parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

    Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou na noite de quarta-feira, 16, da solenidade de abertura do 5º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, realizado no Hotel Nacional, em Brasília. Diante de mais de 350 gestores e técnicos de secretarias estaduais e municipais de Educação que trabalham com a gestão democrática na escola, o ministro defendeu mais diálogo entre gestores e professores para garantir avanços na escola pública brasileira.

    Mercadante destacou as ações do Ministério da Educação voltadas para a educação básica. Entre as prioridades estão o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a reformulação do ensino médio. Segundo ele, os conselhos escolares têm papel fundamental na execução.

    Este ano, o encontro pretende, por meio de palestras e oficinas temáticas, debater e aprofundar a importância da formação continuada do técnico responsável pela implantação e pelo fortalecimento dos conselhos escolares. Parte da agenda nacional das atividades que reforçam a gestão democrática no país, o evento é uma oportunidade para que gestores e técnicos troquem experiências e multipliquem conhecimentos para nortear a gestão educacional. Realizado desde 2009, o encontro tem como público-alvo os técnicos das secretarias de Educação estaduais e das grandes cidades.

    Também presente na solenidade de abertura do encontro, o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo, ressaltou a importância dos conselhos escolares para a gestão democrática da educação. Segundo ele, esse modelo é realmente executado na escola.

    Qualificação— Criado em 2004, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares investiu, até o ano passado, na formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação para criar uma consciência da importância de promover, expandir e qualificar a gestão democrática nas escolas. A partir deste ano, o programa está centrado na formação dos conselheiros na base escolar. A meta é qualificar 8 mil conselheiros em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, estados que sediam as universidades que oferecem o curso de extensão a distância de formação continuada em conselhos escolares. Para 2014, a meta é ampliar o número de turmas e de municípios em que haverá formação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a programação do 5º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
  • A importância de um conselho escolar atuante e bem estruturado nas escolas públicas foi tema de debate na abertura do 2º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, na terça-feira, 8, em Brasília. O objetivo do evento, que reúne cerca de 150 representantes de secretarias estaduais e municipais de educação, é capacitar educadores para a organização de ações que garantam a participação da comunidade nos trabalhos escolares dos sistemas de ensino.

    A secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, defende o conselho escolar como o lugar no qual a comunidade deve discutir a qualidade da instituição de ensino. “A escola é o espaço da aprendizagem e temos que discutir o mais democraticamente possível com todos os setores da sociedade o que eles esperam desse serviço público”, disse a secretária.

    Para a secretária de Educação e Cultura do Piauí, Maria Pereira da Silva Xavier, os conselhos são o marco de uma gestão democrática. Eles não podem servir apenas para respaldar as ações do diretor da escola. “O conselho escolar de uma instituição pública de ensino precisa ter preocupação diária com os resultados dos alunos, pois eles são cidadãos”, disse.  

    No encontro, que vai até sexta-feira, 11, os educadores assistirão a palestras e painéis, conhecerão experiências de outros estados e municípios e participarão de audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir projeto de lei que dispõe sobre a criação de conselhos escolares.

    Cabe aos conselhos zelar pela manutenção da escola e monitorar as ações dos dirigentes escolares para assegurar a qualidade do ensino. Entre as atividades dos conselheiros estão as de fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Conheça o programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

  • Natureza, gastronomia, esportes, história, artes, ciência estão entre os cerca de 20 temas selecionados a cada ano para a Multifeira Teofânia, que é promovida pelo conselho escolar do Instituto Estadual de Educação Professora Irmã Teofânia, em Garibaldi (RS).

    Ao relatar o desenvolvimento do projeto da multifeira no Banco de Experiências dos Conselhos Escolares, no Portal do MEC, o conselho escolar do instituto registrou que essa é uma forma de despertar o interesse dos estudantes pelo conhecimento e pelas artes e abrir espaço para o surgimento de talentos.

    A cada início de ano letivo, o coletivo da escola – alunos, professores e conselho escolar – planeja e elabora a multifeira: decide os temas, objetivos, cronograma de atividades, o que cada turma vai desenvolver e quando será realizada a feira. Para o evento são montados estandes, palco, bancas de exposição e convidadas as escolas vizinhas para participar da festa.

    Na multifeira, os estudantes fazem a recepção dos visitantes, apresentam as pesquisas que fizeram e os trabalhos que desenvolveram. Se um dos temas for gastronomia, eles expõem os alimentos que produziram; se for teatro, apresentam as peças; se pesquisaram sobre a história da cidade, expõem e mostram o que aprenderam. O conselho escolar do Instituto Irmã Teofânia foi criado há 15 anos.

    Banco– O banco de experiências dos conselhos escolares conta hoje com 177 relatos de atividades desenvolvidas por escolas públicas das cinco regiões do país. O objetivo do banco é reunir projetos e mostrar a criatividade dos conselhos e as soluções que propõem diante da realidade das escolas onde atuam.

    A Escola Municipal Marineide Pereira Cunha, de Mossoró (RN), registrou no banco o projeto Informática e Cidadania – rompendo o abismo tecnológico. Nesse trabalho, o conselho relata o desenvolvimento de um curso de informática criado exclusivamente para pais de alunos. A primeira turma qualificou 12 pais no laboratório da escola.

    Já o conselho da Escola de Ensino Fundamental João de Moura Carvalho, de Igarapé-Açu, no Pará, criou um projeto de resgate da leitura para os professores. Durante três meses, cada professor escolhia um ou mais livros de literatura para ler e findo o prazo os colegas se reuniam para falar sobre as obras. Em 2010, segundo relato do conselho escolar, os professores realizaram quatro encontros para compartilhar o prazer da leitura.

    Conselho– A constituição e o funcionamento dos conselhos escolares estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9396/1996, e agora reafirmados no Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, que tramita no Congresso Nacional desde dezembro de 2010.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça as experiências registradas no banco
  • Dos 26 municípios que compõem o agreste meridional pernambucano, 18 não têm conselho escolar. Para incentivar a sua criação, o Ministério da Educação promoveu o 1º encontro de fortalecimento dos conselhos escolares do agreste meridional pernambucano, em Garunhuns (PE), que termina nesta sexta-feira, 25. O evento reuniu representantes das secretarias municipais de educação de todas as cidades envolvidas e técnicos do Ministério da Educação. Juntos, eles se comprometeram a traçar ações para a implantação dos conselhos nas escolas da região.

    A criação e fomento dos conselhos escolares é diretriz tanto do Plano Nacional da Educação (PNE) quanto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Esses órgãos são considerados fundamentais para a integração entre escola, pais e comunidade. A ausência dos conselhos nas escolas da região foi considerada preocupante pelo coordenador do programa nacional de fortalecimento dos conselhos escolares do MEC, Roberto Júnior.

    “A situação é reversível. Os secretários de educação e prefeitos já garantiram que vão incentivar a criação dos grupos”, relatou o coordenador.

    Os técnicos dos municípios pernambucanos obtiveram, em dois dias de curso, formação específica para o fomento dos grupos. A intenção é que a interação com os especialistas do MEC motive a edição de leis municipais que garantam a criação e funcionamento dos conselhos nas escolas públicas da região.

    Curso– Além da formação presencial, como foi feita no agreste pernambucano, há também a formação a distância. Estão abertas, até 13 de março, as inscrições para o curso de extensão a distância e formação continuada em conselhos escolares – fases 1 e 2, ofertado pelo MEC em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Os interessados devem preencher uma ficha. É necessário, também, que o secretário de educação encaminhe ofício, devidamente assinado, contendo a unidade da Federação, o município e seu endereço eletrônico, além do nome, CPF e endereços eletrônicos dos profissionais da secretaria de educação indicados para fazer o curso. 

    Ana Guimarães
  • Com um ano de atividade, o Grupo Articulador dos Conselhos Escolares do Rio de Janeiro reúne 61 dos 92 municípios do estado e já realizou fóruns nas cidades de Nova Iguaçu, Cabo Frio e Macaé. A trajetória e as conquistas do grupo articulador dos conselhos escolares do Rio foi apresentada nesta quinta-feira, 29, no 3º Encontro Nacional dos Conselhos Escolares que reúne, em Brasília, 250 técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação das 27 unidades da Federação.

    Entre as tarefas e responsabilidades que tem o grupo articulador dos conselhos escolares três estão entre as principais: motivar as redes municipais para a construção de conselhos escolares em todas as unidades de ensino, fortalecer os conselhos existentes e fazer a formação dos conselheiros.

    Na apresentação que fez no 3º encontro nacional, o Grupo Articulador do Rio destacou que o conselho escolar – formado por pais, alunos, professores, diretor da escola e a comunidade, em cada unidade de ensino – é um dos principais elementos da gestão democrática da educação pública.

    No caso do estado do Rio, o grupo articulador registrou que existe motivação dos gestores das secretarias municipais para trabalhar na construção dos conselhos. Foi essa motivação que permitiu a realização de três fóruns regionais e o início da preparação de um fórum estadual previsto para 2012. Mas também existem dificuldades, como a falta de infraestrutura, de transporte e de recursos para o grupo se deslocar para os municípios.

    Pernambuco – O grupo articulador pernambucano também fez um relato da sua experiência. Com menos de um ano de atividade, o grupo reúne os municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Garanhus e Cabo de Santo Agostinho. Em 2011 promoveu dois encontros regionais com a participação de 43 dos 184 municípios do estado.

    Para motivar a participação das escolas, o grupo articulador fez uma cartilha ilustrada usando a linguagem de cordel para explicar o que é, como funciona e para que serve o conselho escolar. Como a cartilha foi bem aceita tanto nas secretarias municipais de educação como nas escolas, o grupo criou um hino dos conselhos escolares na linguagem do repente.

    A terceira estrofe do hino diz: “Entender sobre os conselhos/na vida de uma escola/é notar novos caminhos/numa educação que melhora/à medida que o povo/organiza sua história.”

    O programa do 3º Encontro Nacional dos Conselhos Escolares, que se encerra nesta sexta-feira, 30, tem dois diálogos e uma oficina. Os diálogos são sobre o papel dos conselheiros escolares na mobilização social pela educação e sobre escola de bons conselhos – projeto e ações. A oficina será sobre práticas de criação e fortalecimento de conselhos escolares pelas secretarias de educação.

    Ionice Lorenzoni


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  • Técnicos das secretarias municipais e estaduais de educação de 16 unidades da Federação terão formação sobre conselhos escolares oferecida pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal do Ceará (UFC). Ao todo, 1.500 vagas estão disponíveis para o curso Formação Continuada em Conselhos Escolares, de extensão a distância, que será administrado em duas fases.

    A UFC é a instituição responsável pela oferta do curso para os candidatos selecionados dos seguintes estados: Ceará, Maranhão, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As inscrições continuam abertas até a próxima sexta-feira, 10, e o curso terá início no dia 15 de fevereiro. Há 250 vagas disponíveis para cada fase do curso, que terá duração de 80 horas cada uma. As inscrições devem ser feitas via internet.

    A UFSCar é a responsável pela oferta do curso para os selecionados em seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. São 1 mil vagas ao todo. Na UFSCar, cada fase terá duração de 100 horas. O curso foi iniciado no dia 1º de fevereiro, mas ainda há vagas para os técnicos de secretarias municipais e estaduais de educação do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que podem se inscrever pela página do curso na internet.

    O objetivo da formação é contribuir para o debate e o aprofundamento do princípio constitucional da gestão democrática da educação, especialmente no que concerne à participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares. O curso faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica do MEC.

    Assessoria de Imprensa da SEB
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