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  • Com a escolha de Cuiabá como uma das cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso pretende criar cursos de ensino médio integrado e técnico na área de eventos e hospedagem. Serão abertas, também, turmas de técnicos subsequentes para guia de turismo.


    Os cursos na área de construção civil devem registrar aumento na demanda de alunos. “Cuiabá se tornará um canteiro de obras e precisará de profissionais”, afirma o pró-reitor de administração e planejamento, Josias do Espírito Santo Coringa. Ele destaca ainda que o campus de Cuiabá é referência na qualificação de guias de turismo “O instituto será um fomentador de profissionais para a Copa do Mundo de 2014.”


    O diretor-geral pro tempore do campus, Ali Veggi Atala, confirma que serão ampliados os cursos na área de turismo. “Temos interesse em abrir cursos e vamos buscar parcerias para ampliar o atendimento”, disse. “Mato Grosso é um grande polo produtor agropecuário e agora será conhecido também pelas belezas naturais.”

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • A Escola-Classe 407 Norte, de Brasília, leva a sério a importância do esporte para o desenvolvimento pleno dos estudantes. Os alunos, que estudam em tempo integral, participam de atividades no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB) e no Centro Interescolar de Educação Física (Cief) da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Assim, este ano, a temática Copa do Mundo foi inserida no projeto político-pedagógico (PPP) da escola, Despertando as Habilidades Esportivas, que atende estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.

    De acordo com a diretora da instituição, Ana Paula Poças Zambelli dos Reis, o tema Copa do Mundo foi explorado em conteúdos de diferentes disciplinas. Mestre em educação, há 20 anos no magistério e 11 na direção, Ana Paula cita como exemplo, em língua portuguesa, a realização de pesquisas sobre o surgimento do futebol e os principais artilheiros. Em matemática, ela destaca o uso da geometria para a confecção de bandeiras dos países participantes do Mundial.

    Nas aulas de geografia a turmas do segundo ano, a professora Jaciléa Gaspar deu ênfase aos países participantes da competição. Os alunos também consultaram o mapa-múndi, o mapa do Brasil e a localização das cidades-sedes dos jogos. “Houve muita curiosidade por parte das crianças”, salienta. Nas aulas de português, Jaciléa cita a atividade conhecida como caça-palavras, com o tema futebol. “Uma vez achadas, as palavras eram separadas em sílabas, e os alunos formavam frases.” Com graduação em pedagogia e 14 anos de experiência no magistério, Jaciléa enfatiza o envolvimento de toda a escola com atividades relacionadas a murais e apresentações.

    O assunto Copa do Mundo foi abordado também na festa junina da escola. A decoração do prédio e as roupas das crianças, no estilo caipira, tinham as cores verde e amarela. A turma do terceiro ano apresentou a música Xote das Meninas, de Luiz Gonzaga [1912-1989]. “Apesar de não ser música específica sobre a Copa, o clima esteve presente, tanto nos ensaios quanto na apresentação”, ressalta a professora Maria Socorro Pereira da Silva. Pedagoga, há 18 anos no magistério, ela acredita que a turma foi bastante participativa em relação aos trabalhos propostos. Maria Socorro percebeu que as crianças já têm conhecimentos sobre o Mundial, o que tornou as discussões em aula “enriquecedoras”.

    Ingressos — A Escola-Classe 407 Norte está entre as 901 instituições públicas contempladas com ingressos para jogos da Copa do Mundo. Ela recebeu 50 bilhetes para a partida, em Brasília, entre Brasil e Camarões (23 de junho). As instituições de ensino escolhidas, localizadas nas cidades-sedes do Mundial, fazem parte do programa Mais Educação. “As crianças ficaram muito felizes. É uma oportunidade única para elas, e será inesquecível, sem dúvida”, avalia a diretora.

    Quatro alunos de Maria Socorro e dois de Jaciléa foram contemplados com ingressos.

    Fátima Schenini

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  • Na escola de Sobradinho (DF), alunos da educação infantil fizeram apresentações de danças típicas durante a Festa das Nações, em alusão à Copa do Mundo (foto: arquivo da Escola-Classe Natureza)No Núcleo Rural Capão da Erva, em Sobradinho, Distrito Federal, a Escola-Classe Natureza homenageou os países que participam da Copa do Mundo 2014 com a Festa das Nações, realizada no dia 11 último. Além de exposição de trabalhos realizados durante o primeiro semestre letivo, os participantes assistiram a apresentações de danças típicas por alunos de turmas da educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental.

    “Quisemos dar oportunidade aos alunos de vivenciar coisas diferentes, ter contato com outras culturas, além de envolvê-los com outras línguas e maravilhas do mundo”, diz a diretora, Mônica Clifford.

    Os preparativos para a festa tiveram início em março, com a escolha dos oito países que seriam estudados. Alemanha, Argentina, Camarões, Itália, Japão, México, Portugal e Brasil foram os selecionados por alunos e professores. Ao longo do semestre, os estudantes participaram de atividades interdisciplinares, nas quais foram trabalhados conteúdos como culinária e gastronomia, artes plásticas e cênicas, música, dança e coreografias locais dos países escolhidos. Também participaram de leituras temáticas e estudaram os diferentes hinos, bandeiras, moedas e mapas.

    “O objetivo foi criar nos alunos o hábito da pesquisa”, ressalta a diretora. Segundo Mônica, foi possível também mostrar outros países, seus povos e suas culturas. Os estudantes fizeram visitas a embaixadas e obtiveram bandeiras, roupas, folders, cartazes e objetos para a exposição. “Uma experiência como essa é enriquecedora. Eles se sentiram de fato em outros países”, revela a diretora. Formada em pedagogia, com pós-graduação em educação inclusiva, Mônica atua há 30 anos na área da educação. Há seis meses, exerce a função de diretora da escola.

    No dia anterior à festa, alunos e professores participaram de uma gincana, que teve atividades com temas relacionados à Copa do Mundo.

    Fátima Schenini

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  • A lista das 901 escolas públicas contempladas no sorteio de 48 mil ingressos para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 já está disponível para consulta. A tabela mostra a quantidade de ingressos que cada instituição de ensino vai receber e os jogos correspondentes. O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal no dia 3 de maio, a partir de combinações de números geradas pelo resultado da extração da Loteria Federal.

    As escolas estão localizadas nas cidades sedes do torneio e fazem parte do programa Mais Educação. Para cada jogo, as instituições receberão ingressos para serem distribuídos aos alunos e para uma pessoa responsável. Os diretores das unidades de ensino deverão aderir por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, e informar o nome e documentos das pessoas que ficarão responsáveis pelo processo.

    Esses responsáveis farão a retirada dos ingressos nos centros de distribuição da Fifa e preencherão no próprio Simec os nomes e lugares dos alunos e seus responsáveis. A lista com o nome de todos os alunos sorteados, com os respectivos jogos, será divulgada publicamente antes do início da Copa do Mundo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a lista das 901 escolas do Mais Educação sorteadas e respectivos jogos

    Confira o regulamento do sorteio

  • A TV Escola estreia, em 1º de junho, às 21h, o programa História em campo. A nova atração, a ser exibida diariamente nesse horário, será uma espécie de “aquecimento” para a Copa do Mundo 2018 e trará uma série de 15 interprogramas que traçam um roteiro histórico e geopolítico do Brasil e do mundo em cada uma das temporadas marcadas pelos torneios.

    “O nosso objetivo é expressar, junto aos filmes, o contexto histórico e educativo de cada país, do Brasil e do mundo, nos períodos dos jogos”, afirma Fernando Veloso, diretor-geral da TV Escola. São 88 anos de história, período durante o qual foram realizadas 20 edições do maior torneio de futebol do mundo. 

    Com roteiro produzido pela equipe de conteúdo da TV Escola, os programas têm duração média de cinco minutos e antecedem a exibição dos filmes oficiais de cada uma das edições da Copa do Mundo produzidos pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) – à exceção dos torneios de 2010, na África do Sul, e de 2014, no Brasil.

    Recorte socialHistória em campo trará destaques de épocas importantes, como o período pós-Segunda Guerra Mundial, vivido na Copa de 1954, na Suíça. Quando o conflito acabou, o sentimento generalizado era de que a tragédia jamais poderia se repetir. Nos bastidores, a realidade era diferente, assinalando o começo de um jogo de influência mundial entre Estados Unidos e União Soviética. No torneio seguinte, em 1958, no Chile, quando o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, a situação de confronto entre as duas potências já era conhecida como Guerra Fria.

    Os roteiros mostram também aspectos curiosos da sociedade brasileira, como o tempo em que as casas mudavam de cara e de hábitos, em 1958, com a chegada das enceradeiras e aspiradores de pó; e o anunciado governo dos “50 anos em cinco” de Juscelino Kubistchek. São peculiaridades que influenciaram a forma de acompanhar os jogos no Brasil.

    Da primeira edição até a Copa de 1962, brasileiros acompanhavam a seleção canarinho através do rádio. Já na Copa de 1966, apesar de a TV já ser uma realidade por aqui, não havia transmissão ao vivo. Os jogos eram exibidos com mais de um dia de atraso, ou imitando o estilo radiofônico. Os canais mostravam fotografias da seleção brasileira enquanto o locutor narrava cada partida, lance a lance. Em 1970, quando a seleção se consagrou tricampeã mundial, os aparelhos de tevê já estavam espalhados pelo país, mas poucos tinham acesso à transmissão em cores.

    Ficha e programaçãoHistória em campo tem como apresentadores Clarissa Vargas e Ernesto Xavier, do programa Rede Escola; Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, do Salto para o Futuro; e Land Vieira, do Hora do Enem. Também estão confirmados o gerente de conteúdo do Hora do Enem, Walmir Cardoso; o repórter Rodrigo Gantois, correspondente do canal em Brasília; e Gabi Saboya, apresentadora do Rede Escola e uma das narradoras selecionadas no time Fox, durante o mundial.  

    Confira, abaixo, a lista dos filmes oficiais da Copa a serem exibidos:  

    • 1930 - Uruguai 
    • 1954 - Suíça -  German Giants
    • 1958 - Suécia - Hinein
    • 1962 - Chile - Viva Brasil
    • 1966 - Inglaterra - Goal
    • 1970 - México - The world at their feet
    • 1974 - Alemanha - Heading for glory
    • 1978 - Argentina - Campeones
    • 1982 - Espanha - G'ole
    • 1986 - México - Hero
    • 1990 - Itália - Soccer shout out
    • 1994 – Estados Unidos - Two billion hearts
    • 1998 - França - La Coupe de La Gloire
    • 2002 - Japão/Coreia do Sul - Seven Games from glory
    • 2006 - Alemanha - The story of the 2006 FIFA World Cup

    Assessoria de Comunicação Social

     

  •  A Copa do Mundo é um dos destaques da semana do Hora do Enem. Na edição desta segunda, 11, o programa da TV Escola, emissora vinculada ao MEC, fala sobre razão, proporção, escalas e probabilidades. São dois professores convidados. Gilcione Nonato, da Universidade Federal de Minas Gerais, é um dos responsáveis pelo site Probabilidades no Futebol e fala a respeito dos dados que utiliza. Vitor Israel, por sua vez, dribla todas as dúvidas e resolve a questão 158 do  segmento de Matemática e suas tecnologias, do Caderno Azul do Enem 2017.

    Terça-feira, 12 é dia de história. O foco é a crise de 1929, que marca um longo período de recessão econômica, considerado o pior do século 20. Esse foi o tema da questão 62 do Caderno Azul do exame de 2017, que é resolvida no programa pelo professor Fernando Loureiro. Ainda na terça, a atração traz uma entrevista com o cineasta Belisário Franca, diretor dos documentários Menino 23 e Soldados do Araguaia. Ele chama atenção para a importância de revelar fatos da história que nem sempre chegam aos livros da escola.

    Interpretação de texto – que muitos candidatos ao Enem consideram a parte mais complicada e abstrata da língua portuguesa – é o tema do Hora do Enem de quarta, 13. O professor convidado, Daniel Sanches, resolve duas questões do Enem 2016 e orienta sobre como interpretar. Também participa dessa a tradutora e editora da Marvel Carolina Pimentel, que conta tudo sobre um mercado comandado pela língua inglesa, o de histórias em quadrinhos.

    Com o tema focado em ondulatória, o programa de quinta-feira, 14, abre com a professora Cristiane Tavolaro desvendando os mistérios da física e da questão 103 do Caderno Azul do Enem 2017. A seguir, Land Vieira conversa com o coordenador da Missão Garatéa – que leva microorganismos para o espaço -, o engenheiro aeroespacial Lucas Fonseca.

    Como acontece em todas as sextas-feiras, Hora do Enem desta sexta, 15, tem a redação como tema. O convidado é o professor Rômulo Bolivar, que explica todos os passos para o desenvolvimento de uma redação nota mil. É papo de expert no assunto.

    Hora do Enem é exibido todos os dias na TV Escola, às 7h, com reapresentações às 13h e 18h. Todos os episódios estão disponíveis no portal da emissora e no canal do Youtube.

    Clique aqui para acessar a página da emissora.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Obras no Estádio Nacional de Brasília para a Copa de 2014: profissionais de diversas áreas ligadas ao evento começam a ser preparados em variados cursos oferecidos pelos institutos federais (foto: www.achabrasilia.com/)Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, em 12 cidades-sede, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia começam a oferecer programas e cursos de capacitação em idiomas estrangeiros e em áreas que terão grande demanda, como serviços, turismo e hospitalidade, entre outras. Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife e Salvador são as cidades que vão receber jogos do Mundial.

    Em Brasília, o Instituto Federal promove cursos de formação inicial e continuada em línguas estrangeiras. Parceria firmada pelo instituto com o Governo do Distrito Federal prevê a formação dos brasilienses também em outras áreas, como a de serviços e de construção civil. Depois de trabalhar durante a Copa do Mundo, esses profissionais estarão preparados para ocupar vagas no mercado de trabalho local.   

    No Rio Grande do Sul, mil mulheres passarão por cursos de capacitação em hospitalidade e turismo para atuar durante o Mundial. O curso faz parte do programa Instituto Federal na Copa, que terá como executores os institutos federais do estado.

    O acordo de cooperação técnica foi firmado em Brasília, no dia 6 último, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e as secretarias gaúchas de Políticas para as Mulheres e de Esportes e Lazer. “O convênio vai aumentar as condições de empregabilidade das mulheres envolvidas no projeto”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. “Será um passo inicial para novos acordos com este e com outros públicos do estado.”

    De acordo com a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, já foram selecionadas as mil mulheres que vão receber a formação. “São lideranças sociais, que atuarão como multiplicadoras na formação de novas acolhedoras, na recepção aos turistas no período da Copa e no combate ao turismo predatório e sexual”, disse. 

    Mulheres Mil — O MEC e a secretaria gaúcha de Políticas para as Mulheres firmarão convênio também para a qualificação profissional por meio do Mulheres Mil, programa da Setec que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social. Para Eliezer Pacheco, os institutos federais podem criar ambiente de acolhimento sustentável para as mulheres que compõem o perfil das pessoas atendidas pelo programa — mães de baixa renda, em situação de risco social e expostas a ambientes violentos. “O acolhimento é essencial, pois elas já perderam muito e está na hora de recuperarem a autoestima em novas condições, com qualificação para o trabalho e com oportunidade de conclusão do ensino fundamental, alfabetização ou ensino médio”, afirmou.

    Assessoria de Imprensa da Setec










  • O Ministério da Educação contesta todos os dados relativos à educação, e apresenta números, publicados em reportagem do portal da organização Agência Pública, repercutida por veículos impressos e na internet, na quinta-feira, 9. A reportagem compara recursos públicos aplicados na construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo deste ano a recursos para a educação.

    Os dados do Portal da Transparência usados na reportagem da Agência Pública desconsideram recursos da área da educação aplicados no ano passado nas cidades-sedes da Copa. Nas 12 cidades, o governo federal investiu, em educação, R$ 49,4 bilhões em 2013, conforme comprova a discriminação por cidade:

    Salvador — A Agência Pública divulga que o governo federal aplicou R$ 323 milhões em obras do estádio e R$ 133 milhões em educação. O Ministério da Educação garante que para Salvador foram destinados, em 2013, R$ 5.447.846.257,32.

    Recife — Agência Pública: estádio, R$ 400 milhões; educação, R$ 123 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 3.256.045.873,84.

    Cuiabá — Agência Pública: estádio, R$ 339 milhões; educação, R$ 226 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 1.257.441.233,39.

    Porto Alegre — Agência Pública: estádio, R$ 275 milhões; educação, R$ 143 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 3.436.656.655,88.

    Manaus — Agência Pública: estádio, R$ 400 milhões; educação, R$ 274 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 1.712.772.501,05.

    Fortaleza — Agência Pública: estádio, R$ 351 milhões; educação, R$ 318 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 3.704.846.850,43.

    Belo Horizonte — Agência Pública: estádio, R$ 400 milhões; educação, R$ 238 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 3.899.667.322,06.

    Curitiba — Agência Pública: estádio: R$ 234 milhões; educação, R$ 99 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 3.072.364.856,71.

    Natal — Agência Pública: estádio: R$ 396 milhões: educação, R$ 149 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 1.884.406.119,88.

    Nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Agência Pública diz que os recursos transferidos para as obras dos dois estádios foram ligeiramente menores do que para a educação. A agência admitiu que Brasília não teve recursos federais na construção do estádio Mané Garrincha. Também nesses três casos, o MEC assegura que os recursos da educação divulgados pela agência estão incorretos:

    Rio de Janeiro — Agência Pública: estádio, R$ 400 milhões; educação, R$ 1,6 bilhão. MEC: investimento em educação de R$ 6.397.395.967,99.

    São Paulo — Agência Pública: estádio, R$ 400 milhões; educação, R$ 465 milhões. MEC: investimento em educação de R$ 7.543.877.698,13.

    Brasília — Agência Pública: o estádio não recebeu recursos federais; educação, R$ 33 bilhões nos últimos quatro anos. MEC: investimento em educação de R$ 7.816.667.400,89 em 2013.

    Ao volume de R$ 49,4 bilhões investidos pelo governo federal, no ano passado, para a educação nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo, ainda devem ser somados, em estimativa, R$ 7,3 bilhões no novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e R$ 2,06 bilhões no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os números apresentados na reportagem não envolvem ainda orçamentos estaduais e municipais.

    Assessoria de Comunicação Social


    Matéria republicada com correções


     

     

  • A dois anos do início da Copa do Mundo, em 12 de junhode 2014, a Fifa, federação internacional de futebol, o Comitê Organizador Local (COL), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o governo brasileiro somam forças para lançar o programa Futebol pela Saúde em todo o país.

    O acordo foi firmado nesta segunda-feira, 25, durante reuniões em Brasília, com a participação do Ministério da Educação, representado pelo secretário nacional de Educação Básica, Cesar Callegari; Ministério da Saúde, representado pelo secretário executivo adjunto, Adriano Massuda; e o Ministério do Esporte, representado pelo secretário executivo, Luis Fernandes.

    "Estamos entusiasmados por cooperar e ser um parceiro integral deste projeto", disse Adriano Massuda. “O objetivo é usar a paixão do futebol e a Copa do Mundo da Fifa em nosso país para promover o futebol como atividade de lazer. A ideia de usar estrelas do futebol como embaixadores é excelente, pois dissemina mensagens de saúde simples mas educativas, com o objetivo de combater problemas sociais relevantes”, completou Massuda.

    Escolas– Como próximo passo, o governo vai selecionar uma equipe para trabalhar com a Fifa, o COL e a CBF. Ela será responsável por criar um programa Futebol pela Saúde específico para o Brasil e implementar um projeto piloto em escolas brasileiras antes mesmo da Copa das Confederações, que será realizada em 2013.

    “Essa iniciativa terá como base o programa Saúde na Escola, já existente, que fazemos em parceria com o Ministério da Saúde” disse Cesar Callegari. “Começaremos hoje mesmo a desenhar dentro do governo o projeto da fase piloto. Criar legado em educação, esporte e saúde se encaixa perfeitamente em nossa agenda.”

    “Hoje lançamos a pedra fundamental para garantir que a Copa sirva como catalisador para melhorar a vida dos brasileiros e dos jovens em particular, muito além do apito final. Com a cooperação do governo federal e da estrutura do futebol brasileiro, daremos o pontapé inicial, por meio do programa 11 pela Saúde, para benefício de todos os brasileiros", disse o professor Jiri Dvorak, diretor-médico da Fifa, que foi à reunião acompanhado de João Mansur Filho, chefe de Serviços Médicos do COL, Raphael M. Ganem, gerente de Serviços Médicos do COL, e José Luiz Runco, chefe do Departamento Médico da CBF.

    Oportunidade– “É uma iniciativa fantástica promover o desenvolvimento social, que é um dos legados mais importantes que a Copa do Mundo pode deixar no país-sede” disse Luís Fernandes, secretário executivo do Ministério do Esporte. “Promover saúde e educação por meio de atividades esportivas e do futebol em particular é uma oportunidade e uma meta importante para o governo brasileiro.”

    A equipe também aproveitou a reunião para discutir os preparativos relacionados aos serviços médicos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, que estão bem encaminhadas. O grande objetivo é usar a Copa para fomentar a capacitação de serviços médicos em grandes eventos. O Departamento Médico da Fifa ficou satisfeito pelo nível de preparação dos serviços médicos já apresentado nesse estágio.

    Assessoria do Ministério do Esporte
  • O projeto sobre a Copa deixou os estudantes motivados e interessados, a ponto de considerarem divertidos conteúdos que poderiam ser vistos como monótonos (foto: arquivo do CE Dom Alano)O projeto Copa do Nosso Mundo foi muito bem recebido pelos alunos do terceiro ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Dom Alano Marie Du Noday, em Palmas, Tocantins. A constatação é da professora Dionita Araújo Amorim, responsável pelo desenvolvimento do trabalho, em parceria com a coordenadora do laboratório de informática, Tereza Gorete, e com a coordenadora de projetos e programas, Fabrícia Neli Johann Martins. O projeto teve início em abril último.

    “Empolgados, os alunos não querem faltar às aulas”, revela Dionita. Durante as atividades escolares, eles competem como se estivessem participando de uma competição escolar. “Não inserimos iniciativas extras ou artificializadas, apenas direcionamos a metodologia para atender conteúdos já previstos para uma ação criativa e lúdica”, explica. “Dessa forma, o projeto não é algo a mais para fazer, mas uma forma diferente de fazer.”

    De acordo com a professora, todas as atividades são vistas como competições. Os alunos, em equipes (seleções) realizam as ações e ganham pontos (gols). Eles mostram estar motivados, curiosos e interessados. “Até mesmo alguns conteúdos que poderiam ser considerados ‘chatos’ passaram a ser vistos, com o projeto, como divertidos”, destaca.

    Leitura de textos e poemas, formação de palavras, montagem de desafios matemáticos, pesquisas na internet sobre temas como a história da Copa do Mundo e as seleções participantes são algumas das atividades realizadas. Há também entrevistas, atividades esportivas e de recreação e a confecção de um minidicionário temático.

    De acordo com Dionita, no decorrer das ações, os “jogadores-alunos” têm demonstrado uma aprendizagem mais colaborativa. Um ajuda o outro, com incentivos para que a “seleção” marque o “gol”. “Alguns alunos, que tinham tendência a deixar as atividades inacabadas ou realizadas de forma rotineira, agora querem fazer melhor. Com isso, o rendimento das atividades aumentou”, observa a professora. Formada em pedagogia, ela está no magistério há mais de 21 anos.

    No fim das competições, será realizada uma festa para premiar a equipe vencedora, os melhores “atletas”, o “jogador” mais dedicado. Será montada, então, uma exposição para apresentar aos pais e à comunidade os registros das atividades realizadas.

    Valorização — “Ao idealizarmos o projeto, pensamos em algo que tivesse a Copa do Mundo como inspiração, mas que valorizasse também a realidade do aluno e as atividades escolares”, salienta Fabrícia Neli. “Por isso, a palavra ‘nosso’, para mostrar que houve uma apropriação do tema com foco na realidade.”

    De acordo com Fabrícia, houve também a preocupação em provocar o pensar sobre o mundo, sobre a vida e as pessoas. Ela é pós-graduada em gestão pública e atua no magistério há 20 anos.

    O Colégio Estadual Dom Alano, com 1.040 alunos, matriculados no ensino fundamental e no médio, desenvolve também o projeto Copa Dom Mundo, realizado em todas as turmas, de forma interdisciplinar. O trabalho envolve todas as áreas do conhecimento.

    “Os principais resultados alcançados pelos projetos são o envolvimento dos alunos e dos professores”, diz a diretora da escola, Amanda Emiliene Arruda Azevedo. Outro fator importante, segundo ela, é o estímulo à produção individual e coletiva. “Isso torna o aluno mais participativo, crítico e, principalmente, protagonista no processo de ensino”, avalia.

    Pedagoga com experiência também em docência e em coordenação pedagógica, a diretora acredita que os projetos devem considerar a faixa etária e o interesse dos estudantes, de forma a criar ações adequadas e a respeitar os alunos como autores de sua aprendizagem. “É importante que os projetos tenham a cara do aluno.”

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue do CE Dom Alano Marie Du Noday

  • Professoras da Escola Municipal Dr. José Xavier Nogueira, em Belo Horizonte, desenvolvem o projeto Copa do Mundo com os alunos da educação infantil. Aberto em 26 abril, com um jogo de futebol entre pais e familiares dos alunos, durante as comemorações da Festa da Família, tradicional na instituição, o projeto atende crianças na faixa etária de 4 e 5 anos, de manhã e à tarde. O jogo reuniu os pais de alunos do turno da manhã contra os do turno da tarde.

    No dia da abertura do projeto, antes da realização do jogo, as crianças fizeram uma apresentação de música e dança. “Confeccionamos enfeites e vestimentas nas cores verde e amarela, simbolizando a torcida dos times e as cores do Brasil”, lembra a professora Juliana Oliveira Assis da Silva. “Os alunos ficaram entusiasmados ao ver os pais participando.” Há 12 anos no magistério, Juliana tem formação em curso normal superior.

    Durante a execução do projeto, as professoras organizam rodas de conversas nas salas de aulas para falar sobre futebol e Copa do Mundo. As crianças também participam de jogos e trabalhos relacionados ao tatu-bola Fuleco, mascote da Copa. Outra atividade é a elaboração de formas geométricas a partir de elementos como a Bandeira do Brasil, bola e campo de futebol e de cartazes sobre o tema.

    “As atividades contribuem para o desenvolvimento da linguagem oral, conceitos matemáticos, figuras geométricas, cores, letras, símbolos, numerais e atividades interdisciplinares”, avalia a professora Raquel Gomes de Oliveira. Para ela, o projeto colabora para a aprendizagem de conceitos e proporciona a interação e a elevação da autoestima das crianças. “Os alunos ficam curiosos, são atenciosos, participativos e muito criativos”, destaca. Além disso, ela ressalta que a realização do projeto proporciona a interação das famílias, que têm cooperado nas atividades extraclasse. Com formação em curso normal superior, Raquel está há 11 anos no magistério.

    Paixão — Segundo a coordenadora pedagógica do turno matutino, Andressa Ferreira de Jesus Ribeiro, o futebol é uma paixão nacional e faz parte da realidade e do cotidiano de todos. “Por meio dele, estão sendo desenvolvidas competências pedagógicas em diversas linguagens, tais como a oral, corporal, musical, visual, digital, matemática e escrita, visando ao enriquecimento de experiências e aprendizagens diárias dos alunos”, explica. Além disso, ela salienta que o projeto tem abordado temas como ética, cidadania, paz, cultura e ecologia.

    Com formação no curso de normal superior e pós-graduação em alfabetização e letramento, Andressa trabalha há mais de sete anos na área de educação infantil. Também tem experiência no ensino fundamental.

    O projeto será encerrado em julho, com exposição de fotos e dos trabalhos feitos pelas crianças.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da EM Dr. José Xavier Nogueira

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