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  • Os ministros Tarso Genro e Fernando Haddad firmaram parceria para a oferta de cursos a profissionais das áreas de segurança pública, serviços penais e segurança do trânsitoPoliciais civis, militares e rodoviários e guardas municipais de todo o país podem se qualificar em cursos superiores de tecnologia nas áreas de segurança pública, serviços penais e segurança do trânsito. A formação, em nível de graduação, tem 1,6 mil horas e pode ser feita em serviço.

    A criação de cursos tecnológicos em segurança e cidadania foi anunciada nesta segunda-feira, 8, pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Justiça, Tarso Genro. Pelo acordo, os cursos de segurança pública, de serviços penais e de segurança do trânsito serão incluídos no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação. O catálogo reúne 102 cursos superiores reconhecidos pelo MEC.

    De acordo com Haddad, a criação de cursos dirigidos a profissionais da segurança pública atende a necessidade de acesso a uma formação qualificada, com projetos político-pedagógicos elaborados pelas agências formadoras ou por universidades a partir das diretrizes definidas pelo Ministério da Educação. O ministro salienta que o objetivo da formação é o de prestar melhores serviços à sociedade.

    Haddad também anunciou que o MEC trabalha em parceria com o Ministério da Defesa na criação de cursos técnicos e de tecnólogos específicos para os profissionais do Exército, Marinha e Aeronáutica. A procura de jovens e adultos por formação tecnológica justifica as parcerias firmadas pelo MEC. Segundo o ministro, entre os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e que se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 27% buscaram vagas na área tecnológica. Até 2008, esse índice não superava 10%.

    Para Tarso Genro, a criação de cursos na área de segurança pública é um dos avanços obtidos com as reformas promovidas pelo governo Lula na área educacional. O ministro da Justiça citou, entre outras iniciativas, o Fundo da Educação Básica (Fundeb), que garantiu mais recursos, e a expansão do ensino superior e do profissional. Nesse período, destacou, triplicaram os recursos da educação.

    Catálogo — Instituído pelo Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia disciplina as denominações dos cursos oferecidos por instituições de ensino públicas e particulares. Destinado a orientar a escolha de estudantes e empresários, apresenta todos os dados de cada curso — nome, perfil da formação profissional, carga horária mínima e a infraestrutura recomendada. Um anexo contém tabela com as denominações dos cursos encontrados no país e sob qual nomenclatura eles estão agrupados.

    A descrição dos cursos na área de segurança pública, carga horária, áreas de formação, estão em documento elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

    Ionice Lorenzoni
  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), aliada a um grupo de instituições e entidades, vai criar uma cartilha para mostrar o que são os cursos superiores de tecnologia e a profissão de tecnólogo. O documento explicará a importância dos cursos e mostrará experiências bem-sucedidas desses profissionais em todo o país.


    Um grupo de trabalho composto por representantes da Setec, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, da Associação Nacional dos Tecnólogos, do sistema Confea-Crea e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) já começou a trabalhar na elaboração do documento. O objetivo é que a cartilha divulgue os cursos de tecnologia das áreas do sistema Confea-Crea.


    No grupo de trabalho, o diretor de pesquisa, pós-graduação e extensão do instituto federal de Goiás, Aldemi Coelho Lima, ficou responsável pela redação das experiências profissionais que constarão da cartilha. Os depoimentos devem atender diversas áreas. Entre elas, o empreendedorismo, o magistério e a pesquisa.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano pretende oferecer, em 2010, mais 150 vagas em cursos superiores. A instituição, criada há oito meses, adota projetos pedagógicos baseados nos arranjos produtivos locais e em planos de desenvolvimento regional.


    O campus de Ceres, por exemplo, abrirá o curso de bacharelado em agronomia e vai realizar o vestibular em dezembro próximo. O curso funcionará em período integral, com 30 vagas e quatro anos e meio de duração.


    No campus de Morrinhos serão abertos os cursos de agronomia e licenciatura em química, enquanto o de Rio Verde dará início ao de licenciatura em matemática. Em Urutaí, serão oferecidos os de licenciatura em biologia e de bacharelado em engenharia agrícola.


    De acordo com o reitor do instituto, José Donizete Borges, os novos cursos superiores permitirão a interiorização do ensino superior. “Além disso, o novo Enem será adotado como forma de ingresso em 20% das vagas de todos os cursos superiores”, disse, em alusão ao Exame Nacional do Ensino Médio, agora reformulado.


    Também no próximo ano, serão abertas as atividades do campus de Iporá. Inicialmente, devem funcionar seis cursos técnicos. O primeiro curso superior deve ser aberto em 2011.


    O instituto federal Goiano surgiu há oito meses, com a integração da antiga Escola Agrotécnica Federal de Ceres, dos centros federais de educação tecnológica de Rio Verde e Urutaí e da unidade de ensino descentralizada de Morrinhos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Haddad, na abertura do seminário: “Em países desenvolvidos, os cursos de tecnologia respondem por mais de 50% da oferta no nível superior”. Foto: Fabiana CarvalhoO ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na noite de segunda-feira, 31 de maio, que o Brasil precisa mirar a meta de 10 milhões de universitários na próxima década. A afirmação foi feita na abertura do seminário internacional Cursos Superiores de Tecnologia: Educação e o Mundo do Trabalho, que se encerra nesta terça-feira, 1º.

    “É necessário que pelo menos 50% dos jovens entre 18 e 24 anos cursem a educação superior”, ressaltou Haddad. Hoje, 5,8 milhões de estudantes estão matriculados nas instituições de ensino superior, em 25 mil cursos. Na visão do ministro, a tendência para os próximos anos é a de aumento na oferta de cursos superiores de tecnologia e na modalidade a distância, o que pode ajudar a alcançar a meta. “Já estamos criando um paradigma de qualidade com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia”, salientou.

    De acordo com o censo da educação superior de 2008, medição mais recente feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), há 5.080.056 matrículas na graduação presencial (412.027 em cursos de tecnologia) e 727.961 na educação a distância. Os cursos presenciais chegam a 24.719 (4.355 de tecnologia) e os da educação a distância, 647.

    Haddad também lembrou que tramita no Congresso Nacional projeto de lei que regulamenta a profissão de tecnólogo. A regulamentação levará a um aumento na procura dos jovens por cursos superiores de tecnologia, além de dar sustentação ao tecnólogo no mercado de trabalho. “Nosso esforço, hoje, é para dar mais visibilidade a esse tipo de curso. Em alguns países desenvolvidos, os cursos de tecnologia respondem por mais de 50% da oferta no nível superior”, exemplificou o ministro.

    Durante o seminário, que tem a presença de representantes de países como Uruguai, Argentina, Canadá, França e Chile, são mostradas experiências internacionais na área e apresentadas propostas para o setor.

    Catálogo — Na abertura do encontro, foi lançada a nova edição do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, com dez novos cursos. São seis no eixo tecnológico-militar, três no de segurança e um no de apoio educacional. O catálogo orienta instituições e estudantes sobre o teor e a infraestrutura de cada formação.

    Os novos cursos são processos escolares, comunicações aeronáuticas, fotointeligência, gerenciamento de tráfego aéreo, gestão e manutenção aeronáutica, meteorologia aeronáutica, sistemas de armas, segurança no trânsito, segurança pública e serviços penais.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, ressaltou que os cursos de tecnologia são os que mais crescem no país. Nos últimos oito anos, aumentaram em 300%. Hoje, representam 17% do total da oferta na educação superior brasileira. “Isso coincide com um momento especial no país: aumentou a oferta de emprego, o nível de crescimento econômico e a falta de mão de obra qualificada em inúmeras profissões”, destacou. “Com a formação qualificada de novos profissionais, logo daremos conta de suprir essa demanda.”

    Letícia Tancredi


    Acesse
    o Catálogo de Cursos Superiores



    Matéria republicada com acréscimo de informações

  • No site do Inep encontra-se uma lista com todos os cursos credenciados pelo Ministério da Educação. Sendo assim, faça uma consulta mais detalhada no site a seguir, de acordo com sua localidade: https://emec.mec.gov.br/

  • Estão abertas as inscrições para o seminário internacional Cursos Superiores de Tecnologia: Educação e o Mundo do Trabalho. O encontro, no dia 31 próximo, em Brasília, reunirá delegações de várias partes do mundo. As do Uruguai, Argentina, Canadá, França e Chile já confirmaram participação. O seminário também marcará o lançamento da edição de 2010 do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

    No Brasil, o número de matrículas nesses cursos saltou de 81,3 mil em 2002 para 421 mil, de acordo com o Censo da Educação Superior divulgado no ano passado. Apesar do crescimento na oferta e na procura, grande parte da população e dos educadores ainda tem dúvidas, que vão da validade do diploma de nível superior à duração dos cursos.

    O seminário, além de permitir a troca de experiências entre países, pretende ampliar a divulgação dos cursos tecnológicos. “O país cresce e o setor produtivo pede mão de obra qualificada. Os cursos superiores de tecnologia permitem a qualificação voltada para o mercado de trabalho em menor tempo”, afirma Ariane Chagas Leitão, coordenadora-geral de supervisão da educação profissional, científica e tecnológica.

    Catálogo — A nova edição do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia inclui dez novos cursos, divididos nos eixos tecnológico-militar (seis cursos), segurança (três) e apoio educacional (um). O Catálogo orienta instituições e estudantes sobre o teor e a infra-estrutura de cada formação.

    As inscrições para o seminário internacional devem ser feitas na página eletrônica do Ministério da Educação.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Os cursos superiores de tecnologia ou graduações tecnológicas são cursos de graduação plena como quaisquer outros cursos de licenciatura ou bacharelado. Seus diplomas têm validade nacional.
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