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  • O site oficial da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, foi lançado na manhã desta sexta-feira, 17. A ferramenta traz as informações sobre todo o processo, que se realiza entre 15 e 19 de junho de 2018, em Brasília.

    De âmbito nacional, a conferência reúne estudantes, professores e comunidade escolar para dialogar e refletir sobre as questões socioambientais, como explica o coordenador geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Felipe Felisbino: “O evento tem o objetivo de movimentar e de debater encaminhamentos na direção da educação ambiental através das escolas. Isso sem falar na interação dessas escolas com as comunidades sobre a temática de educação ambiental”.

    No total, a conferência envolve 73 mil escolas em todo o país. Dessas, 4 mil estão na zona rural, 3 mil em comunidades indígenas e 2 mil em áreas quilombolas. Devem participar quase 400 jovens com idade entre 11 e 14 anos na etapa final. As escolas inscritas precisam elaborar um projeto de ação com o objetivo de transformar sua realidade e escolher representantes que levam adiante as ideias acordadas entre todos.

    O tema escolhido para esta conferência é Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas. O assunto está em concordância com a implementação da Lei das Águas, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com o 8º Fórum Mundial da Água, marcado para março de 2018, também em Brasília. 

    Etapas – O processo da conferência envolve quatro etapas: escolar, municipal/regional, que é opcional, estadual e nacional. Após as oficinas, que são preparatórias, ocorrem as conferências nas escolas. Essa fase, já em andamento, compreende o momento em que professores e estudantes se reúnem para debater o tema.

    Na etapa estadual são aprofundados os estudos e diálogos sobre o tema da conferência. Nesta fase é eleita a delegação que representará o estado na conferência nacional, etapa final de todos esses processos.

    Felipe Felisbino lembra que as escolas que não tenham o público específico apto a participar da conferência – jovens entre 11 e 14 anos, do sexto ao nono ano do ensino fundamental – também podem dar ajudar durante o processo de construção e discussão do tema do evento. “A contribuição de todos é bem-vinda para o debate”, argumenta o coordenador-geral da SEB. “Eles apenas não poderão participar da etapa final.”

    Registro – No site oficial da conferência, além das informações e documentos oficiais, existe um espaço que deve ser usado pelas escolas e estados para registrar as etapas das quais participam. Isso serve tanto para as conferências nas escolas quanto para a etapa estadual. As duas devem, obrigatoriamente, ser registradas no site. As escolas ou estados que não fizerem esse registro não poderão participar da etapa nacional.

    Além do site, os interessados poderão ter acesso a informações e interagir com dúvidas ou questionamentos sobre o evento na página da conferência no Facebook.

    Histórico – A primeira CNIJMA, em 2003, envolveu 15.452 escolas em todo o país, mobilizando mais de 5 milhões de pessoas, em 3.461 municípios. Em 2005/2006, a segunda edição do evento teve a participação de 11.475 escolas e comunidades e mais de 3 milhões de pessoas, em 2.865 municípios. A III CNIJMA, em 2009, abrangeu 11.631 escolas, envolvendo mais de 3 milhões de participantes, em 2.828 municípios. Já a última edição do evento, em 2013, teve 16.538 escolas, com mais de 5 milhões de participantes, em 3.519 municípios brasileiros.

    Clique aqui para acessar o site oficial da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Exibido pela TV Escola nesta quarta, 28, às 19h, o programa Salto para o Futuro apresenta um debate sobre o papel da escola no combate à homofobia. O tema, que vai ao ar no Dia Internacional do Orgulho Gay, é fundamentado na Pesquisa Nacional sobre Estudantes LGBT e Ambiente Escolar, para a qual 73% dos estudantes identificados como lésbicas, gays, bissexuais ou transexuais revelaram já ter sofrido, na escola, alguma agressão verbal por conta de sua orientação sexual.

    Dados levantados pela pesquisa apontam que no Brasil, cidadãos LGBT, homens e mulheres, são assassinados a cada 25 horas.  Ainda de acordo com esse levantamento, também somos o país que mais mata travestis e transexuais em todo o planeta. Salto para o Futuro propõe uma reflexão sobre como a educação pode contribuir na luta contra a intolerância, o preconceito e a violência.

    Intolerância – “O índice de suicídios de adolescentes homossexuais é três vezes superior ao de adolescentes heterossexuais”, destaca um dos convidados do programa, Carlos Tufvesson, estilista, ativista dos direitos da população LGBT. Ele avalia que instituições de ensino podem agir na luta contra a intolerância, o preconceito e a violência que afetam os grupos LGBT.

    Também presente nesta edição de Salto para o Futuro, Victor de Wolf, secretário-geral da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), afirma não ser difícil abordar o tema da homossexualidade na sala de aula. “É tabu, simplesmente”, analisa. “Podemos e devemos fazer [a discussão].”

    Apresentado por Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, Salto para o Futuro é produzido pela Roquette Pinto Comunicação Educativa e transmitido pela TV Escola e pela TV INES há 25 anos. Em cada edição, um tema relacionado ao universo da educação é debatido pelos apresentadores, especialistas e personalidades. O programa também responde perguntas dos espectadores, enviadas através das redes sociais da TV Escola (Facebook e Twitter). O programa também está disponível no portal da emissora na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Uma notícia falsa pode ser realmente chamada de notícia? E, se não há uma notícia verdadeira, existe um fato, um acontecimento, uma razão pela qual aquele tema virou notícia? Tais questões são levantadas no programa Salto para o Futuro, exibido pela TV Escola nesta quarta, 6, às 19h. O tema desta semana é A educação em tempos de pós-verdade – termo escolhido como a expressão do ano de 2016 pela conceituada Universidade de Oxford, na Inglaterra.

    O conceito de pós-verdade, porém, vem sendo pesquisado há anos por estudiosos e também por grandes empresas de comunicação. O fenômeno consiste em espalhar notícias falsas, algo que se tornou mais intenso, em termos de repercussão na mídia internacional, a partir das eleições realizadas nos Estados Unidos em 2016. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pós-verdade é um fenômeno mundial que prejudica governos, instituições e pessoas, incitando a violência, a discriminação e a hostilidade a determinados grupos.

    Debate – As convidadas desta edição do programa são Juliana Dal Piva, subeditora da Agência Lupa – instituição especializada em marketing digital –, e Fernanda da Escóssia, jornalista e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com os apresentadores Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, elas conversam debatem a forma como as redes sociais potencializam essa prática e alertam: há muita gente lucrando com o mercado da notícia falsa.

    Como reconhecer um fato inverídico? Para Fernanda da Escóssia, educadores devem alertar os jovens sobre a importância da atenção sobre a origem da informação: “Qual é a fonte dessa notícia? De onde vem essa informação? Isso eu tenho dito aos meus alunos e esse é um caminho relevante em sala de aula”.

    Juliana Dal Piva destaca que a associação equivocada entre notícia falsa e notícia verdadeira é um aspecto a ser trabalhado entre os jovens. “O que vamos chamar de notícia falsa não é fato e nem notícia”, adverte. “Portanto, não deve ser compartilhado nem mesmo como notícia falsa. ”

    Salto para o Futuro é exibido em tempo real também no portal tvescola.mec.gov.br e nos aplicativos, além de poder ser visto todas as quartas, às 19h, na videoteca web da TV Escola.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola 

  • Uma oportunidade para discutir a metodologia e os benefícios do TedQual, iniciativa da Organização Mundial do Turismo (OMT) que certifica os cursos de formação, os programas e as instituições de ensino superior de turismo. Esse foi o tema central abordado no seminário internacional Qualidade em Educação no Turismo, realizado nesta quarta-feira, 12, em Brasília, pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com o Ministério da Educação e a Fundação Themis, instituição responsável pelo programa.

    “O MEC não poderia se furtar a participar ativamente desta discussão, importante para a qualificação das escolas que temos hoje no Brasil”, afirmou o ministro substituto da Educação, Henrique Sartori. “A gama de cursos de turismo que temos no país exige que o MEC se aproxime cada vez mais e coloque a sua mão para auxiliar no desenvolvimento dessas instituições que ofertam esse importante curso, que detém uma base significativa de alunos, dentro do universo de mais de 8,5 milhões de brasileiros no ensino superior.”

    A certificação TedQual, da OMT, é de natureza voluntária e tem um papel preponderante, pois procura facilitar a melhoria contínua dos programas de educação, treinamento e pesquisa em turismo, por meio da definição de um conjunto de padrões de qualidade para a educação na área. Atualmente, 35 países possuem instituições com essa certificação.

    Qualidade – O ministro destacou que o MEC tem o compromisso de sair do seminário com as propostas levantadas e as visões compartilhadas para aplicar esse processo de certificação internacional nas escolas de turismo. “Assim, poderemos reconhecer os cursos com uma velocidade maior, certificá-los em uma base do MEC e dar as bonificações regulatórias, por exemplo, para o aumento de vaga, facilitando também os processos de visita e melhora da qualidade dos cursos”, explicou.

    Já o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, reforçou que o governo federal pode criar níveis para que as escolas de turismo do Brasil elevem a sua qualidade, associando-se a essa marca da OMT e da ONU, com a qual a Fundação Themis, o Ministério do Turismo e o MEC hoje se associam. “Quando se levanta o patamar, se diz exatamente o que se quer e as pessoas seguem”, afirmou. “O referencial e a cooperação internacional servem para isso. Quanto mais nós fizermos de cooperação internacional, mais rapidamente aprenderemos, mais rapidamente as instituições vão se transformar, por competição, por motivação, e melhores profissionais serão formados.”

    Durante o seminário, o ministro substituto da Educação, Henrique Sartori, destacou o compromisso do MEC com a certificação dos cursos superiores de turismo (Foto: André Nery/MEC) Para o secretário nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Bob Santos, a proposta do seminário é dar oportunidade às principais instituições de ensino superior e técnico do Brasil que ofertam cursos e programas de turismo de conhecer os critérios e os processos de solicitação das metodologias da certificação, bem como a experiência de outras universidades já certificadas pelo programa da OMT. “A importância desse evento se baseia no papel essencial que o MTur possui de incentivar a aplicação da certificação TEdQual, chancela considerada um diferencial competitivo para os nossos profissionais, já que eles terão uma formação determinada pela maior e mais importante entidade do turismo mundial”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A estudante Ana Carolina Soares Leal tem 11 anos e acabou de passar para o sétimo ano do ensino fundamental. Ela participou da etapa escolar da 5ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), na Escola Municipal Arlindo Cipriano Leal, onde estuda, em Inhuma (PI). A menina conta que, junto com os amigos, passaram a fazer as coisas “mais corretas” desde então.

    As escolas que quiserem participar também devem realizar até 31 de março suas conferências, etapa obrigatória para participar da CNIJMA. O tema escolhido para esta edição é Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas. No total, a conferência envolve 73 mil escolas em todo o país. Dessas, 4 mil estão na zona rural, 3 mil em comunidades indígenas e 2 mil em áreas quilombolas. Devem participar quase 400 jovens, com idade entre 11 e 14 anos na etapa final.

    As escolas inscritas precisam elaborar um projeto de ação com o objetivo de transformar sua realidade e escolher representantes que levam adiante as ideias acordadas entre todos. É isso o que já fez a Escola Municipal Arlindo Cipriano Leal. “Estava havendo muito desperdício, principalmente no bebedouro. Nós deixávamos as torneiras ligadas, enchíamos o copo e não bebíamos toda a água e lavávamos as mãos sem precisar”, conta a estudante Ana Carolina.

    A solução, explica, foi propor a colocação de um cano de PVC para levar a água que sobra do bebedouro para regar o canteiro da escola. “Lá tem alimentos para a gente lanchar e ficar mais saudável”, destaca a menina. Ela gostou tanto da experiência que não titubeia em recomendar que outros estudantes façam o mesmo em suas escolas. Sem contar o bem maior que farão ao planeta.  “Seria muito mais legal porque aí nós reutilizaríamos mais água”, prevê.

    A diretora e coordenadora da conferência na escola, professora Rosimar Pacheco de Moura Gonçalves, conta com orgulho as etapas realizadas durante o projeto. Os professores foram reunidos, e em seguida os estudantes, que foram divididos em duas turmas: alunos do quinto e sétimo e, a outra, do sexto e oitavo. Eles deviam observar a escola e propor maneiras de economizar água. Dois projetos foram apresentados. Um que armazenava água da chuva e o que foi escolhido, de reaproveitamento da água do bebedouro. Tudo com a participação das famílias.

    “A conscientização deles foi tamanha, que percebemos na hora de irem tomar água. Pararam até com brincadeiras de jogar água uns nos outros. Eles levaram a consciência para casa. Vai escovar os dentes, fecha a torneira. Vai tomar banho, fecha o chuveiro enquanto se ensaboa”, conta a professora.

    O tema deste ano está em concordância com a implementação da Lei das Águas, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com o 8º Fórum Mundial da Água, marcado para março de 2018, também em Brasília. A conferência reúne estudantes, professores e comunidade escolar para dialogar e refletir sobre as questões socioambientais.

    Etapas – O coordenador-geral de educação ambiental e temas transversais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Felipe Felisbino, explica que o dia da conferência na escola é o momento em que os estudantes apresentam à comunidade escolar os projetos que elaboraram.

    “Por isso é importante preparar esse dia e convidar os diversos representantes da comunidade escolar. Nesse dia os estudantes devem escolher um projeto para ser colocado em prática, envolvendo a comunidade escolar. E também escolher um representante da escola e um suplente, para as próximas etapas da conferência, caso o projeto da escola seja escolhido para esses momentos”, detalha.

    O estudante escolhido deve ter idade entre 11 e 14 anos, observando os critérios do Regulamento Nacional e os princípios da CNIJMA – Jovem educa jovem, jovem escolhe jovem e uma geração aprende com a outra –, para representar a escola, caso ela venha a participar das etapas seguintes. Essas escolhas do projeto e dos representantes devem ser realizadas pelos estudantes, como estímulo à prática da cidadania.

    “A conferência na escola é a etapa mais importante de todas”, destaca Felisbino. “O movimento criado por essa ação estimula o protagonismo juvenil, a prática pedagógica interdisciplinar, a interação da comunidade escolar, a pesquisa e o diálogo de saberes, contribui com a inclusão da educação ambiental no projeto político pedagógico de forma integrada, transversal e interdisciplinar, em conformidade com as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, conclui.

    Informações – Na página oficial da conferência, além das informações e documentos, existe um espaço que deve ser usado pelas escolas e estados para registrar as etapas das quais participam. Isso serve tanto para as conferências nas escolas quanto para a etapa estadual. As duas devem, obrigatoriamente, ser registradas no site. As escolas ou estados que não fizerem esse registro não poderão participar da etapa nacional.

    Além do site, os interessados poderão ter acesso a informações e interagir com dúvidas ou questionamentos sobre o evento na página da conferência no Facebook.

    Histórico – A primeira CNIJMA, em 2003, envolveu 15.452 escolas em todo o país, mobilizando mais de 5 milhões de pessoas, em 3.461 municípios. Em 2005/2006, a segunda edição do evento teve a participação de 11.475 escolas e comunidades e mais de 3 milhões de pessoas, em 2.865 municípios. A 3ª CNIJMA, em 2009, abrangeu 11.631 escolas, envolvendo mais de 3 milhões de participantes, em 2.828 municípios. Já a última edição do evento, em 2013, teve 16.538 escolas, com mais de 5 milhões de participantes, em 3.519 municípios brasileiros.

    Acesse a página oficial da 5ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA)

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • A estudante Esther Tavares, 12 anos, do Centro de Ensino Fundamental 09 de Taguatinga, cidade do Distrito Federal, é uma das participantes da etapa escolar da 5ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA). A realização dessa etapa é pré-requisito para as instituições que desejam participar da etapa nacional. Por isso, o prazo para realização do evento nas escolas foi prorrogada para 14 de abril. E as instituições têm até 17 do mesmo mês para se registrar na página da conferência. O tema escolhido para esta edição é Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas.

    O trabalho de Esther foi explicar a importância da água e do cerrado. “Nós que somos jovens sabemos uma forma melhor de ensinar os nossos conhecimentos aprendidos para outros jovens, para que todos saibam a importância do cerrado, da água, da reciclagem, da compostagem, de tudo o que está sendo feito aqui”, afirma a estudante.

    Ela avalia que, com esse aprendizado, cada vez mais os alunos se portam melhor.  “Eu quero levar para dentro da minha casa, ensinar para quem eu puder ensinar, para a gente conseguir viver de uma forma melhor.”

    As escolas inscritas precisam elaborar um projeto de ação com o objetivo de transformar sua realidade e escolher representantes que levam adiante as ideias acordadas entre todos.

    Para Eliana Matos, coordenadora pedagógica da escola, a realização da conferência nas escolas é um incentivo aos estudantes. “Para eles é muito importante saber que a escola não fica só no tradicional, mas que pode ser um agente de transformação”, defende.

    No total, a conferência envolve 73 mil escolas em todo o país. Dessas, 4 mil estão na zona rural, 3 mil em comunidades indígenas e 2 mil em áreas quilombolas. Devem participar da etapa final quase 400 jovens com idade entre 11 e 14 anos.

    O tema deste ano está em concordância com a implementação da Lei das Águas, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com o 8º Fórum Mundial da Água, que será realizado de 18 a 23 de março de 2018, também em Brasília. A conferência reúne estudantes, professores e comunidade escolar para dialogar e refletir sobre as questões socioambientais.

    Etapas – O coordenador-geral de educação ambiental e temas transversais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Felipe Felisbino, explica que o dia da conferência na escola é o momento em que os estudantes apresentam à comunidade escolar os projetos que elaboraram.

    “É uma temática muito importante e que envolve toda a comunidade escolar, que vai envolver o município, a região e o estado, trazendo os seus trabalhos, as suas propostas para a Conferencia Nacional. No evento nacional, os estados e o Distrito Federal vão apresentar os projetos escolhidos nos seus estados e em seguida escolher, entre os 27 que estão sendo apresentados, aquele que mais se destaca”, detalha.

    Informações – Na página oficial da conferência, além de informações e documentos, existe um espaço que deve ser usado pelas escolas e estados para registrar as etapas das quais participam. Isso serve tanto para as conferências nas escolas quanto para a etapa estadual. As duas devem, obrigatoriamente, ser registradas no site. As escolas ou estados que não fizerem esse registro não poderão participar da etapa nacional.

    Os interessados também poderão ter acesso a informações e interagir com dúvidas ou questionamentos sobre o evento na página da conferência no Facebook.

    Histórico – A primeira CNIJMA, em 2003, envolveu 15.452 escolas em todo o país, mobilizando mais de 5 milhões de pessoas, em 3.461 municípios. Em 2005/2006, a segunda edição do evento teve a participação de 11.475 escolas e comunidades e mais de 3 milhões de pessoas, em 2.865 municípios. A 3ª CNIJMA, em 2009, abrangeu 11.631 escolas, envolvendo mais de 3 milhões de participantes, em 2.828 municípios. Já a última edição do evento, em 2013, teve 16.538 escolas, com mais de 5 milhões de participantes, em 3.519 municípios brasileiros.

    Acesse a página oficial da 5ª Conferência

    Assessoria de Comunicação Social


  • São Paulo, 26/6/2018
    – Secretários de educação de todos os estados brasileiros conheceram nesta segunda, 25, em São Paulo, um panorama da educação especial brasileira, apresentado pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, que ressaltou a necessidade de atualizar a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), implementada em 2008. A meta é que outros fóruns de discussão sejam realizados até que o MEC tenha uma proposta e a coloque em consulta pública.

    “Esse é um debate muito importante”, explicou o ministro. “A ideia é que a gente dê os primeiros passos para a discussão de uma atualização da política. Não se trata de reforma ou de revisão, mas de uma atualização. Para ser atualizada, existem coisas que precisam, obrigatoriamente, ser mudadas. Existem nomenclaturas que são necessárias e temos também situações práticas que precisam ser discutidas”.

    O MEC acredita que essa definição precisa ser aprimorada e rediscutida para que de fato contemple as variadas demandas de atendimento especializado nas escolas de todo o país. O ajuste, segundo o ministro, é necessário para que se alinhem legislação, métodos e práticas desenvolvidas atualmente em instituições de ensino com o que asseguram também as importantes diretrizes da educação. Com isso, o objetivo é que outros estudantes sejam beneficiados.

    “Os estudantes têm singularidades que exigem serviços e recursos organizados e integrados às ações desenvolvidas em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino”, lembrou Rossieli Soares. “A educação inclusiva é para todos. Não é só para a educação especial; é para o quilombola, para o indígena, etc. Quando a gente fala em educação inclusiva é porque queremos todo mundo dentro da escola, da melhor maneira possível”.

    A projeção é que o MEC tenha a proposta efetiva finalizada em meados de agosto. “Nós ainda não temos o documento pronto, mas queremos construir a atualização da política juntamente com as redes municipais, as redes estaduais, as universidades, com toda a sociedade civil”, disse o ministro. “A política é consistente, é importante, mas tem pontos que precisam ser discutidos para a atualização. ”

    Presente ao evento, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, destacou a importância desse tipo de debate. “O destaque da educação especial está aqui, mas educação especial não pode ser discutida fora da educação comum”, lembrou. “Ela é uma modalidade da educação comum e integra todos os níveis e etapas da educação. O que se quer é melhorar os processos da educação comum para que esses alunos, que apresentam alguma limitação e que encontram barreiras nos seus processos de aprendizagem, possam ter uma trajetória de sucesso. ”

    PNEEPEI - A PNEEPEI tem sido um eficiente instrumento de avanços conceituais, políticos e sociais, no âmbito da educação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

    Como toda política, programa ou ação de governo, deve ser avaliada e, caso necessário, deve ser aperfeiçoada, atualizada e revisitada. Dessa forma, o MEC abriu em 2016, por meio da Secadi, um amplo debate para atualizar a PNEEPEI em alguns pontos, como novos marcos legais e percepções sobre a necessidade de aperfeiçoamento de conceitos e formas de implementação.

    O MEC contratou, por meio de editais públicos, consultorias especializadas que foram a todas as regiões brasileiras entrevistar professores da educação básica e superior, gestores, profissionais do Ministério Público, conselhos estaduais e outras instâncias para conhecer o cenário de implementação da PNEEPEI. Após quase dois anos de estudos, alguns pontos foram identificados como necessários para serem discutidos.

    Além desses estudos, foram também realizadas reuniões técnicas com universidades, associações de pesquisa e especialistas para contribuir com a análise da atual política. Foram ainda analisados os dados estatísticos da educação especial, bem como os novos marcos legais relacionados a essa área editados após 2008, como o decreto 6949/2009 que promulga a convenção internacional sobre os direitos das pessoas com deficiência; a Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; a Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Lei nº 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

    Diante desse quadro, a Secadi identificou pontos que merecem ser atualizados na PNEEPEI com a finalidade de reafirmar o princípio da inclusão escolar; reverter as fragilidades ainda presentes e garantir que os serviços e recursos da educação especial sejam efetivos no ambiente educacional e propiciem não somente o acesso, mas a participação e aprendizagem aos estudantes; atualizar conceitos/terminologias aperfeiçoados nos novos marcos legais; e avaliar a estrutura, espaços e tempos dos recursos e serviços de educação especial em vista da perspectiva do desenho universal.

    AEE - O atual desenho estabelecido para a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem conferido demasiada responsabilidade da educação especial ao professor e aos centros desse segmento, bem como aos núcleos de acessibilidade (universidades) e núcleos de apoio às pessoas com necessidades especiais (institutos federais). Nesse formato, porém o serviço não está sendo oferecido a todos os estudantes que precisam.

    Os dados do Censo Escolar de 2017 apontam que esse apoio está sendo ofertado a 37,6% dos estudantes da educação especial. O modelo de oferta do AEE, apenas no contraturno, não permite que outros arranjos e necessidades locais de alunos e escolas sejam contemplados.

    Propõe-se, como atualização, a redefinição da escola regular como lugar de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes da educação especial, onde os serviços devem ser planejados e geridos – retirando a centralidade apenas no contraturno e devolvendo à escola a responsabilidade pela aprendizagem de todos os alunos.

    Essa proposta possibilita o respeito aos diferentes contextos e realidades nacionais onde se configuram diversos fatores geográficos, culturais, linguísticos e econômicos, em que o princípio do respeito à diversidade deve considerar a legitimidade dos sistemas de ensino em dar respostas aos problemas e necessidades locais, sem desrespeitar a legislação, o princípio da inclusão e considerando a participação comunitária na construção do sistema educacional inclusivo.

           

    Assessoria de Comunicação Social

  • No encontro com professores pernambucanos, Mendonça Filho ressaltou a importância de “ouvir quem está, no dia a dia, fazendo a educação brasileira” (foto: Rafael Carvalho/MEC)Recife —O ministro da Educação, Mendonça Filho, debateu os rumos da educação brasileira com professores das redes pública e particular de Pernambuco, nesta quinta-feira, 29, em Recife. “É importante trazer o debate sobre a educação para a sociedade, ouvindo quem está, no dia a dia, fazendo a educação brasileira”, afirmou o ministro.

    Na educação básica, o Mendonça Filho destacou a formação de professores e a melhoria da alfabetização. “Vamos investir na alfabetização. Uma criança mal alfabetizada compromete toda a sua vida educacional”, disse. “Se ela não sabe ler, não vai compreender um texto de história ou de sociologia, nem mesmo o enunciado de uma questão de matemática.”

    O ministro também falou da importância da flexibilização do ensino médio e de oferecer o protagonismo ao jovem. “Estamos debatendo uma reforma no ensino médio há 20 anos, e os resultados do Ideb [índice de desenvolvimento da educação básica] deixam claro que é preciso fazer uma reforma.”

    Mendonça Filho também ouviu propostas dos professores sobre a aplicação do ensino em tempo integral e o novo ensino médio. “O ensino médio é pouco atrativo, o que leva a uma grande evasão”, afirmou.

    Sobre a educação superior, o ministro ressaltou as mudanças feitas pelo Ministério da Educação para acelerar o reconhecimento das instituições particulares. “O MEC fez um esforço muito grande nos últimos meses para desburocratizar o processo de credenciamento e visitas das instituições privadas de educação superior”, explicou. “Estamos trabalhando para aumentar a flexibilidade e a transparência no credenciamento de instituições e reconhecimento de cursos.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • A importância da primeira infância para o desenvolvimento de crianças e adolescentes brasileiros é o tema do programa Salto para o Futuro, no ar às 20h desta quarta-feira, 24, na TV Escola.

    Três convidadas debatem o assunto: a defensora pública Eufrásia Maria, do Rio de Janeiro; a coordenadora da plataforma dos centros urbanos da unidade brasileira do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Luciana Phebo, que também coordena o escritório da instituição no Rio de Janeiro; e, por fim, a psicóloga Cynthia Ozon.

    Segundo dados do Centro Internacional de Estudos e Pesquisas (Ciesp), milhares de crianças brasileiras, com idades entre zero e oito anos, enfrentam desigualdades socioeconômicas que impactam diretamente em sua qualidade de vida, capacidade cognitiva e no aprendizado. 

    Eufrásia Maria esclarece que o poder público tem um papel primordial na garantia dos direitos dos menores. “A grande luta de todos nós, defensores públicos que atuamos na área da infância e da juventude, e de todos os outros profissionais que atuam nesse segmento, é concretizar e fazer valer os direitos para o acesso da criança a creche e a pré-escola”, destaca.

    Luciana Phebo, por sua vez, lembra que políticas e programas de saúde pública são os principais pontos para a diminuição de um aspecto no qual o Brasil já foi uma referência. “A promoção da saúde e a prevenção de doenças são fundamentais quando se pensa em reduzir a mortalidade infantil”, ressalta.

    Já Cynthia Ozon foca nos impactos da garantia da primeira infância para o crescimento dos jovens e adultos. “A primeira infância é um grande momento, tanto físico quanto psicológico, que permite a construção das bases para a vida cognitiva das crianças no futuro”, resume.

    Com apresentação de Murilo Ribeiro e Barbara Pereira, Salto para o Futuro é exibido todas as quartas-feiras, às 20h, na TV Escola. O programa pode ser visto também no site oficial da emissora e no canal do YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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