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  • A empresa mineradora Vale e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação vão fechar nos próximos 30 dias os detalhes de acordo de cooperação na área educacional. O primeiro projeto prevê a capacitação de professores para as estações Conhecimento da empresa. O segundo levará estudantes formados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a países de língua portuguesa para um estágio de seis meses.


    As estações Conhecimento da Vale são escolas profissionalizantes ligadas a comunidades rurais. Elas promovem a capacitação de jovens do ensino médio.


    A parceria entre a Setec e a Vale já ocorre em alguns institutos federais de educação, ciência e tecnologia, nos quais a empresa garante a instalação de cursos em áreas de interesse comum. A Vale ganha com a capacitação de mão de obra especializada e o instituto atrai os investimentos e obtém a instalação de laboratórios.


    O campus de Cariacica do instituto federal do Espírito Santo, por exemplo, foi erguido com recursos repassados pela Vale. A empresa investiu R$ 5,5 milhões entre 2005 e 2006. Em contrapartida, a escola oferece cursos técnicos nas áreas de portos e ferrovias. “Nossa parceria com a Vale é antiga e agora será ainda maior”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco.

    Assessoria de imprensa da Setec

  • O Ministério da Educação está convocando instituições de ensino ligadas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para montar cursos de educação profissionalizante integrada à educação básica nos municípios e em presídios. Para cada turma de até 30 alunos serão liberados R$ 65 mil. As escolas técnicas federais devem formar parcerias nos municípios ou nos estados nos quais haja estabelecimentos penais.


    Recursos para o ensino profissionalizante chegam a R$ 65 mil por turma (Foto: Júlio César Paes)Cada instituição de ensino pode firmar quantos convênios quiser. A prefeitura ou instituição penal fica responsável pelo transporte — os estudantes podem se deslocar até a escola ou os professores até onde estiverem os alunos. A formação profissional estará acompanhada da elevação da escolaridade. Também está prevista a formação dos professores de educação básica envolvidos, a elaboração de material didático, em parceria com as instituições federais e os municípios, e o acompanhamento da implementação dos cursos.


    Dados do Sistema de Informação Penitenciária (Infopen) do Ministério da Justiça demonstram que já passa de 420 mil o número de pessoas privadas de liberdade no Brasil. Dessas, somente 18% têm acesso a atividades educacionais e 70% não concluíram o ensino fundamental. Além disso, estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2007, mostram 9,13 milhões de trabalhadores que procuraram emprego, dos quais apenas 1,6 milhão tinham experiência e qualificação profissional. Constata-se assim, uma demanda potencial de 7,4 milhões de trabalhadores sem formação profissional.


    A iniciativa também prevê a participação de pessoas com necessidades educacionais especiais, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, populações do campo e indígenas. Na seleção dos projetos, esse público ganha prioridade.


    ação faz parte do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos na Formação Inicial e Continuada com Ensino Fundamental (Proeja-FIC). São responsáveis pelo projeto as secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação. 


    Assessoria de Imprensa da Setec

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