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  • Buenos Aires — O Setor de Educação do Mercosul (SEM) acatou na manhã desta quarta-feira, 9, proposta do ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad, sobre a criação de sistema de intercâmbio de estudantes em licenciaturas entre os países do Mercosul. Eles seriam capacitados em línguas espanhola e portuguesa durante os cursos. Haddad lembrou que, no Brasil, a lei torna obrigatória a oferta do ensino de espanhol onde haja demanda por parte da comunidade. Entretanto, admitiu a carência de professores no país.

    “Tenho certeza de que a procura e o impacto no ensino médio brasileiro seriam muito grandes. Nos intercâmbios, teríamos uma clientela muito qualificada”, disse Haddad. “A questão da cultura apaixona, e o professor teria uma imersão na cultura além do aprimoramento da língua, e a nossa interação poderia ser dinamizada em muito pouco tempo.”

    A proposta será elaborada durante a gestão brasileira na presidência pro tempore do SEM, assumida pelo Brasil durante a 38ª reunião de ministros da educação da região, realizada no Ministério da Educação da Argentina, em Buenos Aires, também nesta quarta-feira. Os países que fazem parte do Mercosul se revezam na presidência a cada seis anos. O Brasil esteve no posto pela última vez em 2008 e fica agora até o fim deste ano.

    Durante a gestão brasileira, o Setor Educacional do Mercosul aprovará o plano estratégico para o período de 2011 a 2015. As equipes dos países participantes voltam a se encontrar para elaboração do plano em setembro, em Salvador. A aprovação deve ocorrer em outra série de reuniões, com os ministros, em novembro, no Rio de Janeiro.

    Participaram da reunião em Buenos Aires, além de Fernando Haddad, os ministros de educação da Argentina, Alberto Sileoni; da Bolívia, Roberto Aguilar Gomes; do Paraguai, Luis Alberto Riart; do Uruguai, Ricardo Ehrlich, e representantes do Chile, do Peru e da Venezuela.

    Assessoria de Comunicação Social


    Leia também: Países do Mercosul sugerem metas para a universalização

  • O Enade apresenta tendência de crescimento na participação dos estudantes. No ano passado, foi verificado o maior índice desde a primeira edição, em 2004Prestigiar as instituições de ensino que oferecem educação de qualidade, a partir da consolidação de uma cultura de avaliação, foi uma das ideias defendidas na segunda-feira, dia 18, no ciclo de seminários regionais do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2009. Mais de 200 coordenadores de curso e representantes de instituições de educação superior participaram do encontro.

    A defesa das instituições que oferecem um serviço qualificado foi feita pela diretora de avaliação da educação superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Iguatemy Maria de Lucena Martins. Ela falou sobre o Enade no contexto do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Segundo ela, o desafio é consolidar uma cultura de avaliação na graduação que não seja punitiva para as instituições, mas que sirva para prestigiar aquelas que oferecem educação de qualidade. “Devemos ter padrões mínimos de qualidade, indicadores de diagnósticos, instrumentos e procedimentos para avaliar”, disse. “Desse modo, conseguiremos resultados da qualidade.”

    O Inep avalia mais de 27 mil cursos de graduação em todo o país. Segundo Iguatemy, o Enade apresenta tendência de crescimento na participação dos estudantes. “Em 2008, tivemos o maior índice desde a primeira edição, em 2004”, destacou.

    Os aspectos legais do exame e os indicadores de qualidade verificados a partir dos resultados também foram debatidos. O coordenador-geral do Enade, Webster Spiguel, destacou a importância dos relatórios produzidos a cada edição. “Todos têm um foco diferente, mas reúnem informações valiosas sobre a participação da instituição, dos cursos e dos alunos”, disse.

    Áreas — O encontro foi o primeiro de uma série que se realizará até junho em todas as regiões do país. O Inep espera reunir 2,3 mil instituições com registro de curso nas áreas que serão avaliadas em 2009 pelo Enade — administração, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, estatística, música, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teatro e turismo; cursos superiores de tecnologia em design de moda, gastronomia, gestão de recursos humanos, gestão de turismo, gestão financeira, marketing e processos gerenciais.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Bibliotecas dos pólos serão supridas com 300 mil livros (Foto: Júlio César Paes)Brasília, 13/3/2009– Os 288 pólos da primeira etapa da Universidade Aberta do Brasil (UAB) recebem, até o mês de maio, livros para estudos e pesquisas relativos às áreas do conhecimento abordadas em 220 cursos a distância. A distribuição de livros – são 315 mil exemplares –, dos quais 204,7 mil (65%) já foram entregues, atende ao princípio da oferta de educação de qualidade.

    Adquiridas com recursos do orçamento do Ministério da Educação, as obras estarão à disposição de mais de 72 mil estudantes matriculados nos cursos a distância ministrados por universidades públicas integrantes do Sistema Universidade Aberta do Brasil. O diretor da UAB, Celso Costa, explica que as 315 mil obras atendem universitários que cursam os três primeiros semestres e que outros editais de compra de livros estão previstos para ampliar os acervos dos pólos.

    A indicação dos livros adquiridos pelo MEC foi feita pelas instituições de ensino superior que oferecem cursos em cada pólo. O mesmo princípio será adotado nos próximos editais de aquisição de obras, informa o diretor da UAB.

    Em muitos pólos, os acervos são constituídos por livros relacionados por duas ou mais instituições. Dois exemplos: o pólo do município de Amajari, em Roraima, receberá 1.800 obras, das quais 1.638 foram indicadas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, e 162 pela Universidade Federal de Santa Catarina; já o pólo do município de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, recebeu 3.560 livros escolhidos por quatro universidades federais que oferecem cursos na localidade: a federal de Santa Maria (RS) indicou 411 livros, a de Mato Grosso do Sul (2.325), a de Santa Catarina (411) e a do Paraná (413).

    Na avaliação de Celso Costa, a chegada dos acervos aos pólos amplia e enriquece as possibilidades de estudos e pesquisas de jovens e adultos que estão matriculados em cursos a distância. Na educação a distância, o estudante deve ser pró-ativo e dedicado na busca de sua formação. Aproveitar todas as oportunidades e ser flexível é outra forma de agregar conhecimentos, recomenda o diretor da UAB.

    Para que estudantes da educação a distância tenham bom desempenho são também necessários os meios: obras didáticas, biblioteca, internet banda larga, tutores para tirar dúvidas e prática profissional são condições que devem estar presentes nos pólos, completa Celso Costa.

    Entrega dos livros – Dados da Secretaria de Educação a Distância (Seed) sobre o cronograma de entrega das obras demonstram que 65% dos livros já chegaram aos pólos. Pólos com cursos oferecidos por instituições de ensino superior das regiões Sul e Centro-Oeste receberam 100% dos acervos; pólos atendidos por instituições da região Nordeste devem receber todos os livros no prazo de 30 a 60 dias; e os pólos onde os cursos são de responsabilidade de instituições das regiões Sudeste e Norte, a entrega está prevista para começar em abril.

    Os pólos da Universidade Aberta do Brasil são estruturas que funcionam num sistema de parceria entre instituições públicas de ensino superior com estados e municípios. Cada pólo deve ter salas para aulas presenciais, laboratórios pedagógicos para as aulas práticas, equipamentos (computadores com internet e banda larga e para videoconferência), além de uma biblioteca. Cabe às universidades integrantes da UAB ministrar os cursos, dispor tutores para auxiliar os estudantes e tirar dúvidas, oferecer práticas pedagógicas quando o curso exigir, avaliar e certificar os alunos. Os 555 pólos estão distribuídos entre as 27 unidades da Federação.

    Ionice Lorenzoni
  • O Trilhas da Educação desta semana conta a história do estudante Cesar Pinheiro, que com 19 anos já é diretor de planejamento em uma empresa júnior

    Entrar para uma universidade é o sonho de muitos jovens, principalmente, pelas oportunidades no mercado de trabalho. A vontade de trabalhar é tanta que vários acabam conciliando a vida acadêmica com empresas juniores. É o caso de Cesar Sanchez Pinheiro, 19 anos, um dos universitários brasileiros que colocou a “mão na massa” antes mesmo de pegar o diploma.

    Ele ingressou em uma empresa júnior da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). O estudante cursa o terceiro semestre de Comunicação Organizacional e já assume o papel de diretor de planejamento da agência Dois Nove Meia. “O meu desempenho acadêmico acabou andando colado com o desempenho da empresa júnior onde a gente acaba aprendendo muito com a prática”, conta o jovem.

    Segundo Tomas Dias Sant’Ana, coordenador-geral de Expansão, Gestão e Planejamento acadêmico do Ministro da Educação (MEC), o objetivo de uma empresa júnior é dar ao estudante a oportunidade de praticar o que ele aprende em sala de aula em situações reais e com clientes reais.

    “Participar de uma empresa júnior oportuniza esse contato com o dia a dia de uma empresa real. Os empresários juniores podem ocupar cargos que dificilmente eles teriam a chance nessa fase da carreira. Quando eles entram no mercado de trabalho ou resolvem empreender estão mais preparados e mais qualificados”, explica Tomas.

    Hoje, existem mais de 900 empresas juniores no país, de acordo com a Brasil Junior, organização que reúne empresas desse tipo. Elas estão presentes em todos os estados e no Distrito Federal e desenvolvem mais de 17 mil projetos e são tocadas por mais de 20 mil empresários juniores.

    Os resultados devem ser ainda maiores com a implementação do Future-se, programa lançado pelo ministério para impulsionar o empreendedorismo nas universidades federais. “O MEC vem criando mecanismos para aproximar estudantes e as empresas juniores é um dos caminhos importantes definidos no Future-se. O programa visa impulsionar o crescimento dos alunos, da sociedade e das universidades”, pontua Tomas.

    Saiba mais – O estudante empenhado no trabalho de empresas juniores é o tema da edição desta sexta-feira, 27 de setembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio do MEC.

  • Bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) de todo o país vieram a Brasília nesta quarta-feira, 16, para o 1º Encontro de Estudantes do Prouni. A reunião faz parte do 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que ocorre de 15 a 19 de julho na capital federal, e teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de vários ministros.


    Os bolsistas do Prouni presentes ao encontro entregaram ao presidente uma carta de reivindicações. No documento, eles pedem que o programa seja cada vez mais fortalecido, ampliado, que haja assistência estudantil para os bolsistas e incentivo ao ingresso na pós-graduação.


     “Educação é um plantio e tem que ser construída coletivamente”, afirmou Lula. Segundo ele, a partir de agora, será possível aferir com mais clareza os pontos positivos e negativos do programa, já que a primeira geração de bolsistas se forma este ano.


    O presidente destacou a participação do movimento estudantil na luta pela democratização do acesso à educação superior. “Quando propusemos a criação do Prouni, a direção da UNE quis participar e ajudar a construir o programa. Ficamos felizes porque eles também se preocuparam com o acesso das pessoas da periferia aos bancos da universidade.” Para Lula, essa relação entre Estado e sociedade é uma conquista.


    “Não há educação de qualidade sem estudantes motivados e professores qualificados”, disse o ministro interino da Educação, José Henrique Paim, ao citar ações do MEC que têm contribuído para a melhoria da educação superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O número de vagas oferecidas nas universidades federais dobrou nos últimos seis anos; foi de 114 mil em 2003 para 227 mil em 2009. A meta até 2011 é que mais de 300 mil vagas tenham sido ofertadas.


    Além disso, segundo Paim, a presença do governo federal cresceu nos municípios, tanto pelos 104 novos campi universitários e 12 novas universidades federais, quanto pelos novos institutos federais. Ainda tramitam no Congresso Nacional os projetos de Lei que criam quatro novas universidades. Sobre o Prouni, o ministro interino enfatizou a distribuição de mais de 500 mil bolsas até hoje e o bom desempenho dos bolsistas nos exames nacionais.


    “O Prouni trouxe mudanças significativas para a educação superior, ao levar para a universidade o filho do trabalhador, o negro e o pobre”, ressaltou a presidente da UNE, Lúcia Stumpf. A jovem ainda enfatizou que os estudantes que chegam à educação superior por meio do Prouni levam para as universidades uma visão de mundo diferente. “Os que se formam arquitetos pensam na reorganização das favelas. Os que se formam médicos, trabalham para fortalecer o Sistema Único de Saúde”, exemplificou.


    Estão presentes no 51º Congresso da UNE representantes de 92% das instituições de educação superior brasileiras, públicas e privadas, tornando este encontro o mais representativo da história do movimento estudantil. É a primeira vez, também, que um presidente da República participa do congresso.

    Letícia Tancredi

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    Ministro interino destaca oferta de vagas em universidades

  • Três estudantes brasileiros que cursam o ensino médio vão representar a América Latina na 12ª edição da Conferência de Jovens Cientistas - International Conference of Young Scientists, ICYS 2005 -, em Katowice, Polônia, de 25 a 30 de abril. São eles: Igor Ogashawara, da 1ª série do Colégio São Carlos, em São Carlos (SP); Micael Rodrigo de Oliveira e Silva, 2ª série do Colégio Engº Juarez Wanderley, de São José dos Campos (SP); e Rafael Guedes Lang, da 2ª série do Colégio Portal de Limeira, em  Limeira (SP).

    Segundo o professor Ozimar Pereira, coordenador da ICYS no Brasil, é a primeira vez que um país latino-americano é convidado para o evento. "O Brasil é o primeiro país da América Latina a ser convidado para a ICYS. A participação crescente do Brasil em competições científicas internacionais e a maior visibilidade do país no exterior, obtida nos últimos dez anos, gerou o convite para um evento desse nível", disse.

    A conferência abrange quatro áreas: ciências ambientais, ciências da computação, física e matemática. Cada país participa com até cinco estudantes que apresentam trabalhos em uma das áreas. A apresentação é oral, em inglês, por dez minutos. Os estudantes apresentam pesquisas para cem pessoas e uma banca de cientistas que formula perguntas para responderem na hora. Os três melhores trabalhos em cada uma das áreas são premiados com diplomas.

    A ICYS foi criada em 1993 por professores da Universidade de Minsk (Bielo-Rússia) e da Universidade de Budapeste (Hungria) para estimular o pensamento crítico e investigativo entre os estudantes do ensino médio. Ao participar da ICYS o estudante segue os passos da criação científica: escolhe temas e assuntos para estudar, formula hipóteses e problemas, faz extensas pesquisas bibliográficas, elabora experimentos, coleta e analisa dados, confronta teorias e tira conclusões.

    Os organizadores recebem, no máximo, 20 delegações todos os anos. O número é limitado para que o contato entre estudantes, cientistas e professores seja mais intenso. A programação inclui recepções sociais, passeios, palestras e apresentação das pesquisas. O resultado da conferência é anunciado numa sessão solene no último dia.

    Participantes -Igor Ogashawara, 15 anos, vai mostrar trabalho na área de ciências da computação, com o título Desenvolvimento de um Sistema de Suporte para o Gerenciamento Integrado dos Pesque-Pagues da Região Central do Estado de São Paulo. Pelo experimento, Igor ganhou uma bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele foi premiado na seleção da International Junior Science Olympiad, na Indonésia, em 2004. Em janeiro deste ano, foi participante/convidado da Primeira Escola Avançada de Biotecnologia, do Centro de Biotecnologia Molecular e Estrutural, do Instituto de Física de São Carlos/USP, e participa do Projeto Escola da Água do Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental.

    Micael Rodrigo de Oliveira e Silva, 16 anos, desenvolveu projeto, na área de física, com o título Análise de Eficiência Energética de um Coletor Solar de Baixo Custo. Em 2004, foi medalha de bronze e fez a melhor prova experimental na Olimpíada Paulista de Física. Ele integra o projeto Energia Solar da Sociedade do Sol, ONG do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo (USP), voltada ao desenvolvimento de tecnologias para o desenvolvimento sustentável.

    Rafael Guedes Lang, 16 anos, vai apresentar na ICYS o projeto Refrigeração de Microcomputadores - Necessidades e Técnicas. Em 2004, ele foi medalha de bronze na International Junior Science Olympiad, em Jacarta, na Indonésia, e primeiro colocado na Escola Avançada de Biotecnologia do Instituto de Física de São Carlos.

    "O Brasil não vai fazer feio", diz o professor Ozimar Pereira. Ele é diretor-executivo da Associação Paulista de Professores de Física (Aprofi) e responsável pela inserção de brasileiros na área de física e ciências em competições internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC com Assessoria de Comunicação da Aprofi

  • Escolher o curso que vai definir a profissão que poderá ser exercida por toda a vida é uma decisão difícil para muitas pessoas. Mas é importante que o estudante fique atento a alguns detalhes que vão além de questões acadêmicas e profissionais. Para evitar dores de cabeça no futuro e garantir um diploma válido, é necessário se informar sobre a instituição de educação superior na qual pretende estudar.

    A primeira coisa a fazer é verificar se a instituição é credenciada pelo Ministério da Educação – seja faculdade, universidade ou centro universitário. Essa informação pode ser obtida no cadastro do sistema e-MEC. O credenciamento é exigido por lei para o funcionamento de qualquer instituição. Sem isso, não é permitido oferecer nenhum tipo de curso superior de graduação ou pós-graduação.

    Antes de escolher um curso em uma instituição privada de educação superior, o estudante deve avaliar diversos requisitos, como credenciamento e indicadores de qualidade (Foto: Mariana Leal/MEC)

    O credenciamento de todas as instituições privadas é realizado pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC. O estudante que ingressar em uma entidade sem credenciamento não obterá seu diploma. As instituições devem, inclusive, ser periodicamente recredenciadas. Considerando os indicadores de qualidade, faculdades e centros universitários passam por esse processo a cada três a cinco anos e universidades a cada seis a dez anos.

    “Buscar uma instituição credenciada e regular traz segurança ao estudante e garante uma formação de qualidade. O futuro do aluno em uma instituição que possua os parâmetros necessários para a garantia de uma boa formação será fundamental para que o aluno possa avançar em seu projeto de vida e ter um bom futuro profissional”, destaca o secretário da Seres, Henrique Sartori.

    Cursos ofertados por entidades não credenciadas como instituições de educação superior são considerados cursos livres. Embora não haja restrição legal a esta oferta, é vedada a emissão de diplomas de caráter superior ou de certificado de pós-graduação lato sensu. Apenas a emissão de certificado de participação é permitida, pois esses cursos não são regulados nem reconhecidos pelo MEC.

     “Em breve, todas as informações sobre os cursos de especialização [lato sensu] estarão disponíveis, principalmente, divulgando suas parcerias e endereços. A Seres está atenta e acompanhará essa importante iniciativa. Saber quem oferta e como oferta os serviços de educação superior no Brasil é também a nossa missão institucional”, completa o secretário Henrique Sartori.

    Exceção – As primeiras turmas de um curso são sempre ofertadas antes do reconhecimento, somente com a autorização de abertura pelo MEC, no caso das faculdades. Os cursos regularmente criados podem abrir inscrições, realizar processo seletivo e receber alunos. Entretanto, essa situação é transitória e necessita de posterior reconhecimento para o registro do diploma. O reconhecimento de um curso deve ser solicitado pela instituição ao MEC quando a primeira turma cumprir entre 50% e 75% do tempo de duração do curso.

    Nos casos das universidades e centros universitários não há necessidade de autorização prévia do MEC para oferecer cursos superiores em seu município sede, desde que expedido o ato de criação pelo conselho superior da instituição e homologado pelo dirigente máximo da entidade. Especificamente no caso dos cursos de medicina, odontologia, psicologia, enfermagem e direito a serem ofertados, inclusive, pelas universidades e centros universitários, sempre é necessário obter a prévia autorização do MEC.

    Localização – É importante verificar também se o local de funcionamento da instituição é o mesmo onde o curso será ministrado. Caso seja em outra localidade, deve-se checar se a instituição possui credenciamento para a oferta de educação a distância. Em caso de dúvida, basta entrar em contato com o MEC pelo Fale Conosco do portal.

    Os cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) podem ser oferecidos em locais distintos do que determinam os atos autorizativos da instituição. Mas, nesse caso, é preciso verificar se todas as atividades finalísticas referentes ao curso, como contratação de professores e realização das aulas, são feitas diretamente pela instituição credenciada. Outro ponto importante a ser observado é o que se refere aos responsáveis por firmar o contrato de prestação de serviços educacionais com o aluno, que devem ser representantes legais da instituição.

    É preciso que o estudante fique atento ainda ao número de dias letivos previstos. São necessários, no mínimo, 200 dias de aulas no caso da graduação. O tempo destinado para a realização de exames finais ficam de fora dessa conta. Os cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, têm duração mínima de 360 horas, não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso.

    Extensão – Não há cursos de extensão, ministrados fora da sede da instituição, que permitam o aproveitamento integral para a emissão de diploma (graduação) ou certificado (pós-graduação). Independentemente do formato da extensão – curso, atividade ou projeto –, esta não pode ser confundida com disciplina eletiva, ou seja, como substitutiva de disciplinas integrantes dos currículos dos cursos regulares da instituição. Desde que de acordo com o estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), as atividades de extensão podem ser aproveitadas como complementares nos cursos de graduação, bacharelado e tecnológico.

    Dicas – Os estudantes devem verificar as instalações da instituição, a exemplo da existência de laboratórios, bibliotecas e infraestrutura de informática, bem como o horário e requisito de funcionamento destes setores. Também é importante saber o resultado das instituições nas últimas avaliações realizadas pelo MEC.

    O valor corrente das mensalidades por curso ou habilitação e as formas de reajuste vigente também devem ser verificadas, assim como a existência de taxas de matrículas e outros encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos. Por fim, é importante analisar a relação do corpo docente de cada curso, suas respectivas titulações e qualificações profissionais, além de cada atividade exercida pelo professor.

    O MEC mantém canais de comunicação com os estudantes para receber denúncias e reclamações, pelo Fale Conosco do portal ou pela central de atendimento, no telefone 0800-616161. Além disso, para questões sobre contratos e direitos do consumidor ou outras denúncias, o estudante pode procurar o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) local ou o Ministério Público Federal (MPF).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Interpretação de texto pode ser uma grande dificuldade para alguns estudantes. Se ele estiver em inglês, então, o desafio pode ser maior. O Hora do Enem desta semana vem para ajudar com dicas focadas na interpretação de texto em língua inglesa.

    O programa tem ainda aula de Matemática com juros compostos, Geografia falando sobre urbanização, Física tratando dos fenômenos óticos e dicas de como construir a redação.

    Segunda-feira, 12 de agosto: aulas sobre juros compostos com o professor Gustavo Adolfo.

    Terça-feira, 13: urbanização é a pauta do professor Diomário que também fala sobre matrizes energéticas.

    Quarta-feira, 14: o professor Daniel Sanches dá dicas sobre interpretação de texto em língua inglesa.

    Quinta-feira, 15: aprenda mais sobre fenômenos óticos com o professor Vitor Acioly.

    Sexta-feira, 16: a professora Marilucia Corel usa textos motivadores para mostrar como construir a redação.

    O Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h, na TV Escola. Os episódios ficam disponíveis também no portal oficial da emissora, no canal do YouTube e aplicativo disponível nas lojas virtuais.

    Assessoria de comunicação social, com informações do TV Escola

  • Uma viagem ao mundo lúdico e criativo para aprender Matemática, Física, Biologia e Língua Portuguesa. Essa é a história do projeto Ludo Aprendiz, realizado em uma escola pública, em Minas Gerais, que usa tabuleiros para deixar as aulas mais atrativas e estimular as discussões com mais leveza.

    Essa surpreendente experiência do conhecimento acontece quando o estudante vê o jogo de tabuleiro, ele quer saber como funciona e quais são as regras. Isso foi notado pelo professor de Filosofia, Felipe Pinheiro, da Escola Estadual Ari da Franca, em Belo Horizonte.

    Pinheiro percebeu a reação dos alunos ao levar alguns jogos que tinha em casa para a sala de aula e decidiu relacionar ao conteúdo de estudo. “Era mais para aguçar a curiosidade deles e acabei vendo um potencial de como isso gerava engajamento e interesse”, explicou o professor Felipe Pinheiro.

    O projeto entrou em cena na escola no ano passado. E foi para ficar de vez. O professor Felipe é um estudioso do universo lúdico e está animado com o crescimento do projeto, que já apresenta resultados: o ambiente ficou mais agradável e a evasão escolar diminuiu.

    “Já no início do projeto houve mudança de comportamento significativa. Vi que era algo que mantinha estudante dentro da escola e poderia agregar a parte do estudo em si. A gente pesou na criação dos jogos e na nossa escola, e a gente viu mudança significativa no final das contas”, afirma o professor.

    Saiba mais – Os jogos de tabuleiro que ensinam Matemática, Física, Biologia e Língua Portuguesa para estudantes de Minas Gerais são o tema da edição desta sexta-feira, 4 de outubro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

  • O prazo para apresentação dos documentos e matrícula nas instituições de ensino superior participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) encerra nesta terça-feira, 19. A lista da segunda chamada foi liberada, pela internet, na semana passada. As aulas iniciam neste semestre, de acordo com o calendário de cada instituição.

    Na próxima segunda-feira, 25, será divulgada a terceira e última chamada. Os candidatos selecionados terão até o dia 29 para apresentar os documentos e fazer a matrícula. Ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em entrar na lista de espera. O período para manifestação de interesse vai de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.

    Na edição deste semestre, o ProUni registrou a inscrição de 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos. O número de inscritos superou a marca anterior, do processo do segundo semestre de 2009, de 380.935 candidatos. Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.


    Os candidatos podem conferir o resultado e o cronograma do ProUni na página do programa.


    Assessoria de Comunicação Social


    Republicada com atualização de dados
  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub (centro), conversa com estudantes e diretores de escolas públicas em premiação. Foto: Luís Fortes/MEC.

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O trabalho em equipe realizado por alunos, professores e gestores foi premiado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira, 4 de setembro. Um evento para homenagear alunos e diretores de escolas públicas de todas as regiões do país que foram destaques na educação lotou o auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.

    Ao todo, 60 estudantes, do 5º e 9º anos, foram homenageados por terem obtido bom rendimento escolar ao longo deste ano. Os 20 diretores receberam o reconhecimento pela boa gestão que garantiu os melhores resultados no último IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

    O prêmio “Destaques da Educação Fundamental” valoriza estudantes e profissionais da rede pública de ensino. Além de receberem das mãos do ministro um certificado pelo bom desempenho escolar, o prêmio mostrou a capacidade que a educação tem de transformar realidades: para muitos significou a primeira viagem de avião ou a primeira oportunidade de sair da cidade em que nasceu.

    “Os estudantes não conseguem nada sozinhos. A gente tem que trabalhar como um time para o Brasil ser o melhor país da América do Sul em educação. Nosso desafio é que vocês, estudantes que estão aqui, não sejam exceção e, sim, regra”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Além de virem à capital do país, a turma participou de um tour cívico guiado para conhecer pontos turísticos da cidade e aprender sobre a história de Brasília.

    O ministro não deixou de notar o sorriso no rosto de quem participou do evento. “Sabe o que é essa sensação que vocês estão tendo? Sensação de vitória. Vocês todos aqui são campeões. Vocês são os melhores do Brasil este ano. Isso se chama mérito. E quem tem mérito tem que ser premiado e que seja a primeira vez de muitos anos”, ressaltou Weintraub.

    O espírito de equipe foi a tônica das declarações dos alunos e profissionais da educação que participaram do evento. O trio Enzo Daniel, 14 anos, Mikael Fernandes, 14 anos, e Mateus Matana, 15 anos, do nono ano da Escola Municipal Santa Cruz, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, destacaram o trabalho da escola e o incentivo para quem estuda e se esforça.

    “É uma alegria enorme representar a escola, que teve um desempenho geral muito bom. Esse prêmio valoriza e incentiva mais ainda alunos e professores”, observou Mikael. “Faz com que a gente queira tirar notas melhores e voltar no ano que vem”, reforçou Mateus.

    A professora Silvânia da Silva representou a instituição em que trabalha há 23 anos. A Escola Municipal Vereador José Lucio Melo Nascimento fica na zona rural de Coruripe, em Alagoas, e alcançou a nota 9,9 no Ideb. A nota máxima é 10. “O comprometimento de toda a equipe, desde professores até a prefeitura, foi responsável por esse feito da escola”, comemora.

    O professor Marcos Carneiro, da Escola Municipal da Professora Efantina de Quadros, de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, comentou que o evento possibilitou outra experiência além do prêmio. “Foi a primeira vez que os meus três alunos viajaram de avião e ainda conheceram Brasília”, contou o professor ao mostrar Gustavo Martinez, Pietro Pereira e Ana Clara Alves, todos de 10 anos e estudantes do 5º ano da escola.

    “Hoje, a gente quer reconhecer o trabalho dos professores, que isso seja uma força adicional. Não podemos conceber um país melhor sem investir na educação. Os professores são peças importantíssimas nesse trabalho”, destacou o secretário de Educação Básica, Janio Macedo.

    Prêmio - Os alunos e diretores são oriundos de 15 estados e 19 municípios de todas as regiões do país, sendo um diretor e três alunos de cada escola. São contemplados quatro colégios por região, nas seguintes categorias:

    • maior Ideb na última avaliação para os anos iniciais (5º ano);
    • maior Ideb na última avaliação para os anos finais (9º ano);
    • maior aumento nos resultados do Ideb em anos iniciais (5º ano);
    • maior aumento nos resultados do Ideb em anos finais (9º ano).

    Na oportunidade, o Inep aproveitou para conscientizar os alunos sobre a importância da prova do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), já que o exame mensura a qualidade do ensino no Brasil.

    O evento também contou com a presença do Diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais, Camilo Mussi, a presidente do o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecília Motta, e o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia.

    04/09/2019 - Prêmio Destaques da Educação Fundamental.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  •  O ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou e entregou o novo prédio do Campus Avançado Manacapuru do IFAM (Foto André Nery/MEC)

    Manacapuru (AM), 08/06/2018 – Alunos do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) - Campus Avançado Manacapuru, cidade da Região Metropolitana de Manaus, já podem contar com uma sede revitalizada e moderna. Nesta sexta-feira, 8, o ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou e entregou o novo prédio, cuja obra de reforma e ampliação contou com recursos da ordem de R$ 1.743.953,88. Outros R$ 284.410,00 foram investidos em mobiliário e equipamentos.

    “Como ministro, e por conhecer a realidade local, faz toda a diferença saber o que o povo do Amazonas precisa e merece receber na educação. O Brasil necessita discutir, cada vez mais, o custo diferenciado para fazer educação de qualidade, pelas regiões, respeitando as necessidades de cada estado e a região amazônica. O MEC vai continuar priorizando o que está planejado – a conclusão de obras, como este campus de Manacapuru”, afirmou Rossieli Soares.

    O novo espaço do Campus Avançado Manacapuru possui 3.679 m² de área construída, distribuídos em quatro salas de aula, dois laboratórios de informática, biblioteca, quatro banheiros, cozinha e refeitório adaptados, além de quatro salas para o administrativo do campus e estacionamento. Atualmente, o espaço tem capacidade para atender 480 alunos regulares e 100 alunos não regulares.

    Ao todo, a unidade oferta cursos técnicos em administração, secretariado, recursos pesqueiros e informática, nas formas integrado e subsequente. São oferecidos ainda cursos de vendas, pelo Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), e de redes, pelo Mediotec. Atualmente, conta com 474 alunos matriculados em cursos distribuídos nas modalidades de ensino integrado, subsequente, Proeja e Mediotec.

    O IFAM - Campus Avançado Manacapuru também oferece cursos presenciais e de formação inicial e continuada, e formação profissional de nível médio, em atenção aos arranjos produtivos sociais e culturais locais. A instituição também atende a comunidade por meio de projetos de extensão e atividades culturais.

    Antônio Venâncio Castelo Branco, reitor do IFAM, ressaltou que a obra entregue vai beneficiar a educação profissional tecnológica no Amazonas. “Nós acreditamos no modelo de educação profissionalizante como meio de desenvolvimento da região e do país. Essa obra não vai se limitar apenas ao campo industrial, mas sim todas as potencialidades da nossa região com sustentabilidade. Cada aluno que passar por esta instituição fará a diferença na sua comunidade”, disse.

    O campus iniciou as atividades de forma provisória em 2014, como parte da expansão III da Rede Federal de Educação Tecnológica, localizado na Estrada Manoel Urbano, em Manacapuru, distante 98 km da capital amazonense. As instalações definitivas passaram a operar desde julho de 2017 e, até então, o funcionamento ocorria em três diferentes sedes provisórias. A Prefeitura Municipal doou um espaço para receber a unidade e, posteriormente, o local foi reformado e ampliado para o prédio definitivo.

    O prefeito de Manacapuru, Beto Dangelo, afirmou que o Campus Avançado do IFAM vai mudar a realidade dos estudantes da região do município e entorno. “Este espaço vai contemplar o que mais temos buscado nesta gestão, uma educação de qualidade para todos os jovens, não apenas de Manacapuru, mas de todo o estado do Amazonas, para que possam ter um futuro melhor”, completou.

    Histórico - A trajetória do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) começou em 2008, quando foi sancionado o Decreto Lei Nº 11.892, criando 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O início das atividades ocorreu com a Escola de Aprendizes de Artífices, instalada em 1910, em Manaus.

    Durante sua existência, o IFAM vivenciou diversas mudanças e sua atuação se divide em seis fases: Escola de Aprendizes Artífices; Liceu Industrial; Escola Técnica de Manaus; Escola Técnica Federal do Amazonas; Centro de Educação Tecnológica do Amazonas; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.

    Atualmente, o IFAM conta com 15 campi, sendo três em Manaus (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial e Manaus Zona Leste), Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru (avançado), Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé, Itacoatiara e Tefé, proporcionando um ensino profissional de qualidade a todas as regiões do Amazonas. O instituto está estabelecido em 23 municípios, sendo três deles polos de Educação a Distância (EAD), em Roraima.

    O IFAM conta com cerca de 1.950 servidores e oferece cursos da educação básica ao ensino superior, de graduação e pós-graduação, lato e stricto sensu. Segundo a Plataforma Nilo Peçanha, a instituição soma 25.768 matrículas, distribuídas em 265 cursos, sendo cinco em qualificação profissional (Formação Inicial e Continuada - FIC); 203 técnicos; 15 tecnólogos; 15 licenciaturas, cinco bacharelados, 19 especializações lato sensu; e três mestrados profissionais.

    08/06/2018 - Inauguração do Instituto Federal do Amazonas, Campus Avançado Manacapuru. (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Os alunos vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2018 receberam a premiação nesta segunda-feira, 8 de julho, em evento realizado em Salvador (BA). A 14ª edição entregou 575 medalhas de ouro a estudantes de todo o país. Em 2018, 18,2 milhões de estudantes participaram do projeto.

    A OBMEP é realizada desde 2005 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) apoia iniciativa.

    Segundo o professor Marcelo Viana, diretor-geral do Impa, nenhum outro evento tem a capilaridade da Olimpíada. “O que temos aqui é o futuro do Brasil. Alunos de mais de 55 mil escolas, representando 99,4% dos municípios brasileiros”, pontuou.

    Viana ressaltou que a OBMEP identifica talentos em todo o Brasil, estimula o gosto pela ciência, contribui para a melhoria do ensino e oferece oportunidades.

    Além das medalhas de ouro, 6,9 mil alunos foram premiados com medalhas de prata ou bronze. Outros 46,6 mil estudantes receberam menção honrosa.

    Os ganhadores de medalhas garantem o ingresso em programas de iniciação científica, com direito a bolsa de incentivo financeiro mensal concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Para as próximas edições, o Impa pensa em universalizar a Olimpíada de Matemática, levando o projeto também às séries iniciais do Ensino Fundamental. “É fundamental que os benefícios que a OBMEP traz sejam oferecidos a todos desde muito cedo”, disse.

    OBMEP – A Olimpíada é destinada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Desde a criação em 2005, a OBMEP tem como metas estimular o estudo da Matemática, revelar talentos – incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas – e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

  • Marcela Rocha, do Portal MEC

    As secretarias municipais de Educação de todo o país devem registrar a frequência escolar dos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) junto ao Ministério da Educação até 27 de junho. As informações são referentes aos meses de abril e maio deste ano.

    O benefício do programa está condicionado à presença mínima mensal de 85% nas aulas, para alunos de 6 a 15 anos, e de 75%, para jovens entre 16 e 17 anos.

    A coordenadora geral de Acompanhamento da Inclusão Escolar da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) do Ministério da Educação, Simone Medeiros, alerta para o prazo. “Pedimos que os registros sejam feitos ao longo do período para que o sistema não fique sobrecarregado na última hora, e gere dificuldades.”

    De acordo com a coordenadora, o acompanhamento é feito cinco vezes ao ano.  No primeiro período de 2019, de fevereiro a março, o percentual de cumprimento de frequência do público acompanhado foi de 95,16%. “Esse levantamento é uma importante referência para a formulação de políticas públicas de fomento à permanência e à progressão escolar”.

    O esforço conjunto do governo federal, das administrações estaduais e das prefeituras envolve uma rede de aproximadamente 56 mil profissionais da educação, mobilizados ao longo de cinco períodos bimestrais, em mais de 140 mil escolas.

    A partir desse levantamento, também são identificados os motivos que levaram à baixa frequência escolar dos alunos. Essas informações são ferramenta fundamental para o governo criar ações de combate ao abandono e à evasão. Os dados são mantidos no Sistema Presença do MEC, que permite a identificação dos estudantes, o monitoramento de sua frequência escolar e, a partir desses dados e informações, o recebimento do benefício do Programa Bolsa Família.

    Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

  • Os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia são os que apresentam o maior número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Juntos, representam 37% do total de estudantes que já estão participando: mais de 530 mil.

    Confira o total de inscritos por unidade da Federação:

    •             Rio de Janeiro: 74.730

    •             Minas Gerais: 68.133

    •             Bahia: 52.048

    •             São Paulo: 48.626

    •             Maranhão: 35.276

    •             Ceará: 34.435

    •             Paraíba: 27.657

    •             Rio Grande do Sul: 21.481

    •             Pernambuco: 20.032

    •             Piauí: 18.420

    •             Paraná: 16.740

    •             Espírito Santo: 15.780

    •             Pará: 13.555

    •             Rio Grande do Norte: 12.893

    •             Alagoas: 12.028

    •             Goiás: 10.168

    •             Distrito Federal: 9.440

    •             Santa Catarina: 7.888

    •             Tocantins: 6.490

    •             Acre: 4.965

    •             Mato Grosso do Sul: 3.873

    •             Amapá: 2.040

    •             Rondônia: 1.908

    •             Roraima: 1.052

    O balanço contabiliza os números do sistema até as 15 horas desta quinta-feira, 6 de junho. O início das inscrições foi no dia 4. Os estados com mais candidatos também são os que oferecem mais vagas: Rio de Janeiro (12.937), Minas Gerais (8.479), Bahia (6.745) e Paraíba (5.990).

    A edição do segundo semestre de 2019 tem a maior oferta de cursos, vagas e de instituições participantes da última década. São 59.028, 1.731 e 76 em todo o país, respectivamente.

    Aumento  – No terceiro dia de inscrições, o número de participantes já é mais de 30% maior do que os 404.856 participantes no mesmo período na edição de 2018.  Como o sistema permite que os estudantes escolham mais de uma opção de curso, já foram realizadas 1.004.773 inscrições. No segundo semestre de 2018, no mesmo período, o número registrado era de 775.642.

    Inscrições  – O prazo para inscrições segue até as 23h59 de 7 de junho. Os interessados devem acessar o site do Sisu. O resultado da chamada regular sai em 10 de junho. As matrículas devem ser realizadas de 12 a 17 de junho. O prazo para manifestar interesse na lista de espera é de 11 a 17 de junho. A convocação ocorre após o dia 19.

  • Vai participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019 e perdeu a senha de acesso ao sistema ou não lembra do e-mail utilizado durante a inscrição? O Ministério da Educação (MEC) preparou um tutorial para auxiliar os candidatos na recuperação desses dados. Fique atento, pois o Enem deste ano está muito perto: as provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

    Assista ao vídeo:

    Assessoria de Comunicação Social

  • Garantir o direito à educação das populações mais vulneráveis é o objetivo da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp). O seu grande desafio é garantir a implementação de políticas públicas para a educação no campo, a educação especial e para valorização das tradições culturais brasileiras, incluindo povos indígenas e de populações remanescentes de quilombo.

    “Todas as especificidades dos estudantes são trabalhadas pela Semesp, tudo com viés dos direitos humanos e o combate à discriminação de todas as formas”, detalhe o secretário Bernardo Goytacazes.

    Cabe à Semesp identificar os fatores de vulnerabilidade social ou aspectos regionais que interfiram nos processos de aprendizagem dos estudantes. Para isso, a secretaria desenvolve políticas públicas que garantam o acesso dessas populações à educação escolar. Inclusive, com o investimento na formação de professores.

    “Estamos ampliando a formação de professores da escola do campo, quilombola, indígena e especializada, desde a educação infantil até o ensino médio”, explica o secretário. A formação é realizada por meio de parcerias com as instituições de educação superior. “O foco da Semesp hoje é cuidar do cidadão onde ele está e com as especificidades que ele tem.”

    A partir do segundo semestre de 2019, por exemplo, as ações de investimento na formação continuada de professores vão elevar de 1.800 para quatro mil o número de profissionais formados, observa o secretário.

    Além disso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) licitou 18 escolas em São Gabriel da Cachoeira (AM) para atender a várias comunidades indígenas cujas escolas não contam com sede ou são muito precárias. “São mais de mil escolas indígenas que não têm prédio”, ressalta Bernardo. Além disso, a construção tem como base a caracterização da própria aldeia onde os estudantes moram.

    Acesso – Nos primeiros três meses de sua criação, a Semesp acompanhou a finalização da Política Nacional de Educação Especial junto ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O objetivo é garantir o acesso à educação de qualidade no sistema de ensino para os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.

    Outros projetos estão em fase de conclusão, como o Programa Nacional do Livro Didático que, a partir do primeiro semestre deste ano, contemplará a confecção de livros em braile e tinta, além de tecnologia assistiva de leitores digitais acessíveis. Caso do Epub3, que possibilita maiores recursos para layout e estruturação de conteúdo, interatividade, animações, áudio, vídeo, tipografia avançada, suporte a fórmulas matemáticas, narração de texto em voz alta e outros recursos de acessibilidade que englobam maior diversidade de publicações para múltiplas plataformas para os estudantes com deficiência visual.

    O secretário adianta que também está previsto para o início de abril o lançamento dos primeiros cursos técnicos voltados para cegos.

    Roraima – A Semesp também compôs a comitiva interministerial que foi a Roraima, nos primeiros dias deste ano, para buscar soluções para os problemas enfrentados na região por conta da imigração de venezuelanos que buscam ajuda e abrigo no Brasil.

    Foram realizados encontros com as secretarias estadual e municipais de educação, e com as instituições federais de ensino para discutir os problemas enfrentados pelas comunidades brasileira e venezuelana.

    “As crianças que vieram da Venezuela não tinham documentos e não havia comprovação de sua escolaridade. Fizemos um acordo com as instituições para a realização de provas de nivelamento, que permitiram que as crianças pudessem ser matriculadas nas escolas de acordo com seus níveis de aprendizado. Hoje, mais de 1,7 mil crianças estão na rede pública de ensino na região”, lembra Bernardo.

    Em outra frente, estão em curso ações para garantir a chegada dos recursos liberados para estados e municípios, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    “Muitas vezes, os valores deixam de chegar aos entes federados por inúmeros motivos, que variam de prestação de contas à falta de documentação necessária para a liberação dos recursos. Por isso, o MEC e o FNDE estão fazendo um levantamento do que leva ao bloqueio dos recursos para auxiliar estados e municípios a regularizar sua situação e fazer os investimentos necessários para a melhoria da educação em seus territórios”, explica o secretário.

    Regulamentação – Em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, o MEC apresentará decreto para valorizar os profissionais que atuam no apoio aos estudantes com deficiência. “O decreto vai regulamentar a atividade dos profissionais que trabalham na educação escolar especial. A intenção é regulamentar a atuação dos profissionais que trabalham no apoio à educação especial nas escolas, com reconhecimento da profissão e estruturação da carreira”, adianta o secretário.

    Inclusão – Já o projeto Libras na Cidade, realizado com o Instituto Nacional de Surdos (Ines), instituição vinculada ao MEC, prevê a expansão da formação de tradutores de libras para servidores públicos municipais. O objetivo é ampliar a inclusão e a qualidade no atendimento dos surdos nos serviços públicos. “O surdo tem que ter qualidade no atendimento onde quer que ele esteja, seja no posto de saúde, na prefeitura, na escola. Isso vai garantir cidadania para essas pessoas”, defende Bernardo.

    “Essas são as primeiras medidas que fazem parte de um esforço conjunto do MEC para alcançarmos a eficiência, equidade e efetividade desejadas. Várias análises estão em prosseguimento a fim de que em breve possamos alcançar, de forma transparente, maior abrangência e qualidade no ensino no país”, conclui o secretário.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem três milhões de inscritos para a edição de 2019. O número foi alcançado às 21h56 de quinta-feira, 9. Um total de 62% (1.779.650) desses participantes estão isentos do pagamento da taxa de inscrição. Os interessados podem se inscrever até as 23h59 do dia 17, pelo horário de Brasília, exclusivamente pela página do participante, na internet.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que todos os interessados em fazer o Enem precisam se inscrever, mesmo aqueles que obtiveram o direito à gratuidade da taxa de inscrição. Quem não foi isento da taxa, no valor de R$ 85, terá até 23 de maio para realizar o pagamento. As provas do Enem 2019 serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

    O Inep lançou um sistema de inscrição mais interativo e personalizado para esta edição do exame, além de um passo a passo de todas as etapas. As informações são solicitadas por meio de um robô de internet, em um formato similar a um chat. Os personagens da Galera do Enem comandam a inscrição e apresentam as perguntas de acordo com a resposta do participante.

    Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é realizado anualmente pelo Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Em 21 edições, o exame recebeu quase 100 milhões de inscrições.

    O Enem avalia o desempenho do estudante e viabiliza o acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e instituições portuguesas. O exame também possibilita o financiamento e apoio estudantil, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os dados do Enem também permitem autoavaliação do estudante o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais. O exame é aplicado em dois domingos e tem quatro provas objetivas, com 180 questões, além de uma redação.

     

    Acesse a Página do Participante

    Confira o passo a passo da inscrição do Enem 2019 

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • 08/3/2009 - Estudantes do Distrito Federal já podem se inscrever em cursos de graduação a distância. Na última segunda-feira, 16, foram inaugurados dois pólos da Universidade Aberta do Brasil em Ceilândia e em Santa Maria. Com base nas carências encontradas nos municípios, serão ofertados os cursos de biologia, geografia e letras.


    Ao todo, estão sendo oferecidas 139 vagas pela Universidade de Brasília (UnB). No pólo de Ceilândia, os estudantes poderão cursar biologia, que dispõe de 39 vagas, e letras, com 48 vagas. Já na sucursal de Santa Maria, o curso oferecido é o de geografia, com 52 vagas.


    Os alunos marcaram presença na aula inaugural dos dois pólos, realizada em conjunto no pólo de Ceilândia. Além deles, participaram da cerimônia o diretor de educação a distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Celso Costa, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o secretário de ciência e tecnologia do DF, Izalci Lucas, o vice-reitor da Universidade de Brasília, professor João Batista, entre outras autoridades do Distrito Federal.


    Na cerimônia, Celso Costa fez uma explanação sobre o sistema Universidade Aberta do Brasil, além de comentar a relevância dos pólos de Ceilândia e de Santa Maria. “É justamente nos pólos que os alunos encontram toda a infra-estrutura necessária para fazer um bom curso”, destacou. Lá, os estudantes podem realizar as atividades de tutoria presencial, laboratórios, teleaulas e avaliações, como provas e exames. Já o governador do DF disse estar convencido da importância da educação a distância. “Quanto mais aberta a universidade, mais democrática ela é”, afirmou.


    UAB – Hoje existem 562 pólos da UAB distribuídos pelo país. Até junho de 2009, serão selecionados mais 250 novos pólos de apoio presencial, através da articulação dos fóruns estaduais, no âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR). E a meta é implementar entre 850 e 900 pólos até agosto de 2010.


    Saiba mais sobre o assunto no portal da Universidade Aberta do Brasi.

    Assessoria de Imprensa da Seed

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