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  • O programa Ciência sem Fronteiras recebeu 36.172 inscrições de candidatos que desejam estudar em instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Alemanha ou França. A seleção de estudantes é para cursos de graduação-sanduíche que começam no segundo semestre deste ano. Eles concorrem a cerca de 10 mil bolsas.

    Os dados são da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação que coordena as chamadas públicas do programa, em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    O governo federal lançou cinco editais em dezembro de 2011 e as inscrições foram encerradas em 31 de janeiro. Entre os países objeto dessas chamadas públicas, os mais procurados pelos estudantes brasileiros foram os Estados Unidos, com 9.440 inscrições, e Reino Unido, com 4.928 concorrentes.

    De acordo com o diretor de relações internacionais da Capes, Márcio de Castro Silva Filho, os selecionados vão ingressar nos cursos em setembro. Neste momento, explica, a Coordenação analisa as fichas de inscrição para verificar se os candidatos prestaram todas as informações solicitadas. Assim que concluir esse trabalho, a Capes envia as relações de estudantes para cada instituição de ensino superior brasileira que participou das chamadas públicas de dezembro do ano passado.

    Márcio de Castro informa que será responsabilidade do comitê do programa Ciência sem Fronteiras da instituição, seja pública ou privada, conferir as informações prestadas no cadastro e verificar itens, como o histórico escolar, se o estudante está dentro do período do curso exigido e, em especial, se tem proficiência no idioma do país onde pretende estudar. As inscrições homologadas na instituição serão devolvidas à Capes e ao CNPq.

    Na sequência, a Capes e o CNPq encaminham a relação de candidatos selecionados para as agências internacionais em cada país. Serão as agências internacionais que vão definir em que instituição cada bolsista vai estudar.

    Viagem– Os candidatos que ganharem bolsas de estudos do governo brasileiro para estudar na França, Itália, Alemanha, Estados Unidos ou Reino Unido seguem para os países em três momentos. Segundo o coordenador de relações internacionais da Capes, os estudantes com domínio intermediário da língua do país de destino, embarcam em junho ou julho para curso intensivo no idioma. Na Alemanha, por exemplo, o curso preparatório será de três meses (embarque em junho), e na França, dois meses (embarque em julho). As aulas de reforço no idioma também serão custeadas pelo Brasil.

    Já aqueles candidatos com atestado de proficiência no idioma viajam no início de setembro, que é quando começam as aulas nos países do hemisfério norte.

    Oportunidade– Como o programa Ciência sem Fronteiras tem duração de quatro anos, com seleções até 2014, Marcio de Castro recomenda aos brasileiros que estudem idiomas e que se esforcem para aproveitar as oportunidades que serão oferecidas nos próximos editais. Ter uma experiência no exterior durante a graduação, diz o diretor, tem impacto favorável na vida pessoal e profissional. “Não percam essa oportunidade”, recomenda.

    A previsão da Capes é lançar novos editais ainda neste semestre para Portugal, Bélgica, Espanha, Coréia e Canadá.

    Intercâmbio– O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. Está prevista a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos, de 2011 a 2014.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras.
  • Bolsista de graduação-sanduíche nos Estados Unidos pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF), o estudante brasileiro Luís Felipe Longo Micchi fez uma importante descoberta a partir dos trabalhos realizados na Catholic University of America, em Washington. Com a ajuda do telescópio Hubble, ele encontrou uma estrela candidata a supernova perto da galáxia MRK-477.

    Supernovas são corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas que tenham mais de dez massas solares. São objetos extremamente brilhantes, cuja luz declina até que eles se tornem invisíveis, em semanas ou meses. Em apenas alguns dias, o brilho pode intensificar-se em um bilhão de vezes, a partir do estado original, e ser comparado ao de uma galáxia.

    Estudante de física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luís Felipe conta que a descoberta surgiu a partir do envolvimento em uma pesquisa sobre quasares, tipos mais luminosos de galáxia. “Eu estava procurando descobrir mais sobre a morfologia desses objetos, trabalhando com imagens do satélite Hubble”, diz. “Em uma das imagens, a da galáxia MRK-477, apareceu algo diferente de todas as demais, um ponto muito luminoso, tanto quanto a própria galáxia inteira.”

    Ao tratar a imagem, o bolsista chegou à conclusão de que o ponto era algo extra, que não deveria estar ali. “Para provar essa hipótese, peguei uma imagem mais antiga, de 2013, e verifiquei que o objeto realmente não estava lá”, destaca. “Já tendo trabalhado com supernovas, percebi tratar-se de uma. Ou seja, eu estava olhando em primeira mão para uma estrela em explosão.”

    Luís Felipe espera que a descoberta funcione como um incentivo ao desenvolvimento da área no Brasil. “Acredito que o fato de ter mais brasileiros em pesquisas de grupos internacionais traga reconhecimento à ciência brasileira em geral”, afirma. “Essa e outras descobertas, espero, devem incentivar ainda mais pessoas que gostam da área a procurá-la e, com isso, aumentar a produção científica no Brasil.”

    Intercâmbio — Sobre as perspectivas com o Ciência sem Fronteiras, o bolsista afirma que a experiência no exterior traz crescimento pessoal, que acontece naturalmente. “Conheci pessoas do mundo todo, tive contato com culturas diferentes”, diz. “Isso serviu para expandir a perspectiva de vida, é uma coisa que avalio como mudança muito positiva em minha vida.”

    A graduação-sanduíche também possibilitou o aprimoramento de conhecimentos e habilidades. “Uma primeira e mais básica mudança em minha carreira possibilitada pelo Ciência sem Fronteiras foi a proficiência em inglês”, salienta. “Agora, posso dizer com certeza que sou fluente, algo importante em todas as áreas hoje em dia.”

    O intercâmbio também permitiu a Luís Felipe o contato com uma rede de cientistas. “Conhecer diferentes profissionais na mesma área do conhecimento, ver as maneiras que eles têm de entender e pensar a ciência é de vital importância”, afirma. “Isso ficou visível nessa experiência no exterior. Agora, sei que posso ter informações de pesquisadores que antigamente não teria e talvez realizar colaborações futuras.”

    Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A estudante brasileira Elisa Miotto participou, em uma universidade chinesa, de projeto de criação de instalações móveis para solucionar problemas relativos ao combate à infecção de cólera no Haiti. O trabalho obteve o segundo lugar em concurso internacional. Elisa é bolsista de graduação-sanduíche do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) na China.

    Voltado para estudantes de arquitetura, o concurso Design de Isolamento Móvel, Diagnóstico e/ou Unidade de Tratamento para uso em Ebola ou Outra Doença Infecciosa é organizado pela International Union of Architects–Public Health Group (UIA–PGH). Seu propósito é desenvolver unidades móveis de saúde para o diagnóstico, isolamento e tratamento de pessoas com doenças infectocontagiosas.

    Elisa fez parte do projeto Treat People Treat Water, a Long Term Solution for Cholera in Haiti [tratar as pessoas, tratar a água, uma solução em longo prazo para a cólera no Haiti]. “O projeto visa a cuidar das pessoas infectadas e também tratar a água, uma vez que esta é a principal causa do problema, pois apenas 30% da população tem acesso à água potável e 27% a serviços de saneamento no país”, afirmou. Além de Elisa, estudante da Universidade do Estado de Santa Catarina (Uesc), o projeto, desenvolvido na universidade Tsinghua, em Pequim, contou com o também bolsista do CsF Leonardo Barros Venâncio e com a estudante norte-americana Joanna Yuet-ting Grocott.

    Segundo Elisa, o projeto busca associar o design a essas duas necessidades e a criar uma solução de longo prazo para o problema, com a criação de um sistema de tratamento químico e solar, de baixo custo, capaz de gerar cerca de 135 litros de água potável por dia em cada unidade. O projeto prevê ainda o tratamento do esgoto sanitário.

    Intercâmbio — A experiência de viver quase dois anos na China contribuiu para a transformação da vida profissional e acadêmica da estudante. “Pude expandir minha visão e conhecimento em diferentes áreas”, disse. “Além do contato com uma cultura oriental, muito diferente da nossa, o intercâmbio ofereceu a oportunidade de aprender o idioma, vivenciar a rotina acadêmica e profissional dos chineses e aprender diferentes métodos de estudo e desenvolvimento de projetos.”

    Tais experiências, de acordo com Elisa, estarão presentes em seus futuros trabalhos e em sua carreira profissional. “O Programa Ciência sem Fronteiras está abrindo inúmeras portas para estudantes brasileiros”, destaca.

    Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes



     

  • Estudantes brasileiros interessados em cursar o ensino superior em instituições estrangeiras poderão candidatar-se às chamadas públicas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os editais, que selecionarão candidatos para cinco países, serão lançados nesta terça-feira, 13, pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

    Coordenadas de forma conjunta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as seleções públicas vão escolher estudantes para instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França. As oportunidades são em cursos de graduação na modalidade sanduíche. A previsão é que cada um dos países ofereça, até 2015, 10 mil bolsas, sendo que para os Estados Unidos a previsão é de 18 mil.

    Os editais agora divulgados somam 13 mil vagas. O período de inscrições vai de 13 de dezembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012. A previsão do Ministério da Educação é que, a partir de março de 2012, os estudantes selecionados já estejam nos países para os quais se candidataram. Durante os seis primeiros meses, eles terão a possibilidade de frequentar cursos de idiomas no país de destino.

    Para candidatar-se às bolsas no exterior, os cidadãos devem atender aos requisitos definidos nos editais. Para ser contemplado, o estudante deverá ter sua candidatura homologada pela instituição de ensino em que estuda no Brasil. A homologação é necessária, porque, ao regressar ao país, a instituição brasileira deverá validar os créditos obtidos pelo estudante no exterior.

    Atração de cientistas - Dois outros editais têm o objetivo de trazer estrangeiros ou brasileiros que atuam no exterior. O primeiro, Atração de Jovens Talentos (BJT), é voltado a atrair e estimular a fixação, no Brasil, de jovens pesquisadores residentes no exterior, preferencialmente brasileiros, que tenham destacada produção científica e tecnológica. O segundo, Pesquisador Visitante Especial (PVE), busca fomentar o intercâmbio e a cooperação internacional visando o fortalecimento das pesquisas em temas prioritários por meio de parceria com lideranças internacionais.

    Tecnólogos – A chamada pública - Curso Superior de Tecnologia Sanduíche no Canadá (Tecnólogo Sanduíche), voltada a estudantes de instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, permitirá a realização de estudos e estágios em instituições de ensino do Canadá. A seleção dos alunos será feita pelas instituições.  O candidato, depois de pré-selecionado pela instituição, deverá se inscrever na página eletrônica do Programa Ciência sem Fronteiras, em formulário on-line que estará disponível e enviar a documentação descrita no edital.

    Decreto – Na solenidade desta terça-feira, a presidenta Dilma Rousseff assina decreto que regulamenta o programa. De acordo com decreto, o Ciência sem Fronteiras concederá bolsas de estudos em instituições de excelência no exterior, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado).

    Primeiros selecionados – O primeiro edital do Programa Ciência sem Fronteiras, de 2011, selecionou candidatos para cursos de graduação na modalidade sanduíche em universidades norte-americanas. A chamada pública, coordenada pela Capes, recebeu 7.007 inscrições. Um total de 1,5 mil candidatos foi selecionado e os primeiros 841 embarcam em janeiro de 2012. Os demais seguirão em julho do próximo ano.

    Para a seleção foram levados em consideração quatro requisitos: apresentação de proficiência em língua inglesa com nota igual ou superior à solicitada; preenchimento de formulário de inscrição no Institute of International Education (IIE); escolha de curso nas áreas contempladas pelo CsF; e que a instituição tenha homologado a inscrição.

    Os alunos que preencheram os requisitos, já selecionados, precisam ainda aguardar que a Capes, por intermédio do IIE, identifique uma instituição para recebê-los nos Estados Unidos. Até o momento, 616 estudantes já estão com suas vagas confirmadas. Para os outros classificados, as universidades americanas farão o mesmo procedimento para seleção e, para possível admissão, vão considerar o histórico escolar, cartas de referência, proposta de trabalho e proficiência em língua inglesa.

    Ciência sem Fronteiras – O Programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

    O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira o edital para as instituições dos Estados Unidos

    Confira o edital para instituições do Reino Unido

    Confira o edital para instituições da Alemanha

    Confira o edital para instituições da Itália

    Confira o edital para instituições da França

    Confira o edital para Atração de Jovens Talentos (BJT)

    Confira o edital para Pesquisador Visitante Especial (PVE)

    Confira o edital para curso superior de Tecnologia Sanduíche em instituições do Canadá

  • O programa Ciência sem Fronteiras abriu novas chamadas públicas para graduação-sanduíche. No total, são 13.480 vagas em 18 áreas do conhecimento científico e tecnológico em nove países da Europa, Ásia e América do Norte. Os interessados podem fazer a inscrição até julho. O prazo depende do edital de cada país.

     

    Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior em meados de 2014. O candidato deve conferir no edital os detalhes do cronograma de cada chamada. Para participar da seleção, o estudante deve comprovar nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em prova realizada após 2009.

     

    As bolsas serão concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

     

    Oferta de vagas

    País

    Vagas

    Alemanha

    2.000

    Austrália

    2.250

    Canadá

    2.188

    Coréia do Sul

    292

    Estados Unidos

    2.000

    Finlândia

    300

    Hungria

    2.300

    Japão

    150

    Reino Unido

    2.000

     

    Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras já concedeu 41.133 bolsas de estudos desde a criação, em 2011. Desse total, 23.851 estudantes foram aprovados no ano passado e mais de 19 mil estão no exterior. Outros 17.282 foram selecionados em chamadas este ano.

     

    Criado com a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudo no exterior, o Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. O objetivo do governo federal é promover o avanço da ciência e tecnologia, inovação e competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional. O governo também mantém parcerias com instituições e empresas como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), a Petrobras, a Eletrobras e a mineradora Vale.

     

    Inscrições e mais informações sobre as chamadas na página do Ciência sem Fronteiras na internet.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • As inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras do Ministério da Educação foram prorrogadas por mais dez dias. Os interessados em se candidatar a novas chamadas de graduação-sanduíche em instituições na Suécia, Hungria, Noruega, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido têm até o dia 25 próximo para se inscrever.

    Até o momento, mais de 40 mil pessoas são candidatas a participar da seleção do programa. A ampliação do prazo original foi anunciada nesta terça-feira, 8, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta é oferecer 101 mil até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal. As demais, com ajuda da iniciativa privada.

    O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Mais informações na página do Ciência sem Fronteiras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a portaria com retificação nas chamadas do Ciência sem Fronteiras
  • A área de biotecnologia é uma das contempladas pelo programa Ciência sem Fronteiras, com oportunidades para estudantes brasileiros buscarem o aperfeiçoamento em instituições de ensino no exterior (foto: biotecnologiaedesenvolvimento.blogspot.com)O programa Ciência sem Fronteiras está com inscrições abertas para graduação-sanduíche em 21 países de destino — Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia.

    O período de inscrições vai até 29 de setembro para as chamadas públicas nº 180, 181, 182, 183, 196, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203 e 204. Para as chamadas nº 179, 184, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194 e 195, as inscrições vão até 30 de setembro.

    Entre os requisitos obrigatórios para os candidatos estão:

    • Obtenção de nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, em exames realizados a partir de 2009.

    • Apresentação de teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino.

    • Integralização de no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso no momento do início previsto da viagem de estudos.

    • Homologação da inscrição pela instituição de educação superior de origem (mérito acadêmico).

    É necessário ainda que o candidato esteja cursando uma das áreas contempladas pelo Ciência sem Fronteiras. Os estudantes da área de saúde devem verificar as exigências específicas de cada umas das chamadas. Há países que aceitam alunos do ciclo básico e clínico. Outros, somente alunos do ciclo básico. Há ainda os que não aceitam alunos da área da saúde.

    A bolsa concedida aos candidatos selecionados custeará a permanência pelo período de estudos no país. Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio-instalação, seguro-saúde (pago no país de destino), auxílio-deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio-material didático para compra de computadores portáteis ou tablets.

    As inscrições devem ser feitas na página do programa Ciência sem Fronteiras na internet, de acordo com a chamada.

    Assessoria de imprensa da Capes

  • Mais de 7 mil estudantes brasileiros de graduação foram inscritos para concorrer a bolsas de estudos, na modalidade graduação-sanduíche, nos Estados Unidos. A seleção dos estudantes, por 165 instituições de ensino superior do país, ocorreu com base na primeira chamada pública do programa Ciência sem Fronteiras.

    Os números iniciais da chamada foram divulgados na quinta-feira, 3, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Até o momento, cerca de 250 universidades norte-americanas firmaram acordo para participar do programa.

    De acordo com o calendário da Capes, até o dia 21 próximo o International Institute of Education (IIE) deve definir em quais instituições será alocado cada estudante brasileiro. Em 17 de dezembro, a Embaixada dos Estados Unidos e os consulados norte-americanos espalhados pelo Brasil realizarão o Visa Day – Science without Borders, destinado à retirada do visto para os estudantes. Além de obter a documentação necessária, os brasileiros ouvirão palestras e receberão orientações sobre o sistema de educação superior dos EUA. O intercâmbio deve começar efetivamente em 15 de janeiro, com 1,5 mil estudantes.

    O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos, numa iniciativa dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    O aviso de chamada pública do Ciência sem Fronteiras foi publicado no Diário Oficial da União de 29 de agosto último, seção 3, páginas 27 e 28.

    Alemanha— O programa prevê também a adesão da Alemanha, que deve receber 2,5 mil estudantes bolsistas por ano. “Com esse programa, o Brasil está sendo colocado no mapa da educação internacional”, afirmou o diretor do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), Christian Müller, durante a reunião de trabalho e balanço do programa realizada na quinta-feira, 3.

    A chamada do Ciência sem Fronteiras para a Alemanha deve ocorrer ainda este mês, simultaneamente com as do Reino Unido e da França. Pelas previsões, mil estudantes começarão o intercâmbio, em março.

    França— Também passa a integrar o Ciência sem Fronteiras o France Ingénieur Technologie (Brafitec). Estudantes brasileiros de graduação na área de tecnologia que queiram estudar na França podem se inscrever até 14 de dezembro, na página eletrônica da Capes, para se candidatar a bolsa de estudo.

    O professor Geraldo Nunes, da diretoria de relações internacionais da Capes, recomenda aos estudantes que não percam os prazos. “O Ciências sem Fronteiras significa internacionalizar nosso sistema de ensino superior com o envio de estudantes a instituições de renomada competência”, destaca. “Isso vai provocar uma verdadeira revolução no nosso sistema superior, com o conhecimento que eles vão trazer de volta, com a possibilidade de parcerias futuras.”

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Estudantes de graduação brasileiros que pretendem fazer parte dos estudos em instituições norte-americanas têm prazo de inscrição até a próxima quinta-feira, 20. A chamada pública, aberta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na internet, oferece bolsas de estudos na modalidade graduação-sanduíche, que permite ao selecionado estudar por até um ano nos Estados Unidos.

    Para se inscrever, os candidatos devem ser de nacionalidade brasileira e, entre outros requisitos, apresentar bom rendimento acadêmico, além de ter concluído no mínimo 40% e no máximo 80% do currículo previsto para o curso de graduação no momento de início da viagem de estudos. Por fim, comprovar nota mínima de 79 pontos no exame Toefl-Ibet Test.

    Os participantes terão auxílio financeiro pelo período de 12 meses, pagamento das taxas escolares norte-americanas, nos casos em que couber, além de passagens aéreas para o percurso entre o Brasil e os Estados Unidos, de ida e volta.

    A primeira chamada pública da Capes permitirá a instituições de ensino superior nacionais selecionar estudantes brasileiros de graduação, em áreas de interesse para o país, para cursos ou estágio em instituições norte-americanas. O documento determina que as instituições brasileiras firmem acordo de adesão com a Capes, por meio do qual se habilitarão a selecionar e a indicar os alunos.

    Individual— Outra forma de pleitear a vaga é individual. Nesse caso, é necessário observar alguns requisitos, como estar matriculado em curso de bacharelado em áreas consideradas prioritárias pelo programa. É preciso ainda que o candidato tenha ingressado na instituição de ensino por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) superior a 600 pontos. Outra opção é ter sido premiado em categorias dos prêmios Jovem Cientista e Iniciação Científica e em olimpíadas de matemática ou de ciências. O candidato pode comprovar ainda ser detentor de premiações de mérito acadêmico ou estar usufruindo de benefício do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) da Capes.

    Mais informações na coordenação da graduação da instituição na qual o estudante estiver matriculado e nas páginas eletrônicas da chamada pública e da Capes. Os primeiros atendidos embarcarão em janeiro de 2012.

    Internacionalização — Lançado em 26 de julho de 2011, o Ciência sem Fronteiras é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos. A iniciativa é dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia


    Assessoria de Comunicação Social
  • O programa Ciência sem Fronteiras enviou para instituições de ensino superior norte-americanas, neste ano, 321 estudantes bolsistas de 14 ramos das engenharias. Eles fazem parte da primeira chamada para graduação-sanduíche que, no conjunto, selecionou 525 universitários de diversas áreas do conhecimento para estudar, de seis a 12 meses, nos Estados Unidos.

    As engenharias estão no núcleo das prioridades do Ciência sem Fronteiras, que é um programa do governo federal de incentivo e fomento à qualificação profissional nos níveis técnico, de graduação e pós-graduação. Entre as engenharias que tiveram maior número de graduandos selecionados nesta edição, aparecem a engenharia elétrica com 79 alunos, a mecânica, com 71, a de produção, com 56, e a de química, com 48.

    Nas demais áreas do conhecimento, estão em destaque, quanto ao número de bolsistas, ciência da computação, com 66 estudantes, medicina, 20, biologia geral e geociências, com 17 universitários cada. Foram selecionados também nove universitários que estudam física, seis de desenho industrial, sete de farmácia, sete de química.

    Dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mostram que os 525 bolsistas foram distribuídos entre 108 instituições de ensino superior, sendo que 13 delas receberam dez ou mais alunos. Nesse quesito se destacam a University of Nebraska, com 28 universitários, a University of Colorado – Boulder, 19, o Rensselaer Polytechnic Institute, com 15, e a University Idaho, com 14.

    Origem – Os 525 brasileiros ganhadores das bolsas de graduação-sanduíche são originários de 120 municípios de 21 estados e do Distrito Federal e representam as cinco regiões do país. Da região Nordeste foram selecionados 100 universitários de 18 municípios. Fortaleza e Recife aparecem como as cidades que tiveram maior número de bolsistas na região – 30 de Fortaleza e 17 de Recife.

    Entre os estados com maior número de municípios com bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras enviados aos Estados Unidos estão São Paulo, com 31 municípios, Minas Gerais (21), Rio Grande do Sul (14) e Paraná (11). Já os estados de Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Piauí participaram com um município cada, a capital. Juntas, essas unidades da Federação tiveram 28 estudantes ganhadores de bolsas.

    Instituições – No Brasil, 81 instituições de ensino superior, públicas e privadas, tiveram estudantes selecionados. Oito dessas instituições, todas universidades públicas, aparecem com mais de 20 graduandos enviados aos Estados Unidos. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem 41 bolsistas, seguida da Universidade de Brasília (UnB), 30; Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Ceará (UFC), com 28 universitários cada, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com 23, e a Estadual de Campinas (Unicamp), com 21.

    Benefícios – Os bolsistas de graduação sanduíche têm direito a bolsa de estudos com duração de seis a 12 meses, podendo estender-se a 15 meses quando incluir curso de idioma; auxílio para instalar-se no país; passagens aéreas de ida e volta, e seguro saúde.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras.
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