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  • O secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, Henrique Sartori, recebeu, na noite desta quinta-feira, 23, a comenda Amigo dos Magistrados. A medalha, concedida pelo Instituto dos Magistrados do Brasil (IMB), foi entregue durante evento de comemoração dos 38 anos da instituição.

    O secretário Henrique Sartori, da Seres, foi homenageado com a comenda Amigo dos Magistrados  (Foto: Luís Fortes/MEC)

    A comenda, uma das mais importantes concedidas pelo IMB, é oferecida às personalidades que se destacaram na contribuição à magistratura. O IMB é uma instituição sem fins lucrativos que promove palestras, cursos, prêmios e concursos para estimular o aprimoramento dos magistrados no Brasil. Na ocasião, também foram entregues, a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), as medalhas do Mérito Cultural da Magistratura.

    Henrique Sartori recebeu a homenagem como reconhecimento à sua postura e às suas ações e serviços comprometidos com o interesse da sociedade brasileira, especialmente pelo respeito à justiça e ao estado democrático de direito.

     “Acho que é um reconhecimento importante dos trabalhos que o MEC, por meio da Seres [Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior], tem feito em prol da preservação do estado de direito e da aplicação das normas, mas também trazendo a segurança jurídica para milhares de estudantes brasileiros e de instituições de ensino”, declarou Sartori, durante a solenidade.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Como forma de celebrar o Dia do Professor, comemorado no dia 15 de outubro, a TV Escola abre espaço para que os estudantes possam preparar uma homenagem especial a esses profissionais. Intitulado Meu professor na TV Escola, o projeto pretende mostrar os diferentes motivos que fazem do educador alguém especial.

    Para participar, o aluno deve gravar um vídeo de até um minuto ao lado de seu professor preferido e enviar para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou postar nas redes sociais com a hashtag #MeuProfessornaTVEscola.

    Os melhores vídeos serão exibidos na emissora ao longo do dia 15 de outubro. Podem participar estudantes de todo o Brasil dos ensinos fundamental e médio. É necessário que o professor apareça no vídeo, que não precisa ser, necessariamente, na sala de aula. As imagens devem ser feitas com o celular na posição horizontal, em um lugar com pouco barulho.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Para o professor Lucivânio Jatobá, dar aulas é "desenvolver nos jovens e nas novas gerações uma consciência científica do mundo" (Foto: Arquivo pessoal)

    A sala de aula é rotina há 46 anos na vida do professor e doutor Lucivânio Jatobá. O magistério começou a fazer parte do dia a dia do docente em 1971, quando o então estudante de geografia dava aulas de matemática para os alunos do antigo primeiro grau, atualmente chamado de ensino fundamental. A ciência exata foi lecionada apenas por um ano, logo em seguida ele começou a repassar para os alunos os conhecimentos de geografia que adquiria nos bancos da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1977, Lucivânio passou a lecionar na instituição que o formou, e desde então não abandonou mais a carreira de professor, que é homenageada a cada 15 de outubro e considerada uma das mais importantes profissões do mundo.

    “O que mais me atrai na sala de aula é me sentir útil para o meu país. É poder desenvolver nos jovens e nas novas gerações uma consciência científica de mundo”, afirma o professor, que já poderia ter se aposentado, mas como ele próprio diz, o medo do day after não o deixa abandonar os quadros. “Parar de repente pode dar uma provável sensação de inutilidade para o meu país e para os meus alunos”, ressalta Lucivânio.

    Mesmo após ter começado a lecionar na UFPE, Lucivânio, por 10 anos, acumulou junto com as aulas para universitários a docência no ensino médio. Ele diz que esse tempo todo de convívio com os alunos foi o grande responsável pela sua formação. “A minha grande universidade não foi a universidade, e sim as salas de aula. Foi nelas que aprendi a ser um docente”, frisa o doutor, que possui bacharelado e mestrado em geografia e doutorado em meio ambiente e desenvolvimento, todos pela UFPE.

    Lucivânio diz que ver o sucesso dos alunos é uma das recompensas que os anos de sala de aula proporcionam. De acordo com ele, muitos alunos agora ocupam cargos importantes ou são professores de destaque na UFPE, e que já escutou de ex-alunos a seguinte frase: “fui fazer geografia graças às suas aulas”. Ele também comenta que o enche de orgulho ver que os ensinamentos passados devem estar sendo utilizados na vida profissional de quem já está no mercado de trabalho. “O que dei e o que expliquei deve estar sendo aplicado por um ex-aluno e atual secretário de governo”, comemora.

    O professor diz que também faz pesquisas, mas o que mais gosta mesmo é de lecionar. Além disso, ele também já publicou nove livros, sendo a maioria didáticos, que são a sua preferência quando se trata de publicações. “O livro didático atinge uma massa maior de pessoas que precisam aprender. Para mim é mais importante escrever para os alunos do que para os meus pares”, enfatiza. Ele já escreveu obras voltadas para públicos dos ensinos fundamental e superior. 

    Apesar de ter muito o que comemorar, Lucivânio observa que durante todos esses anos também sofreu algumas decepções na docência, mas nada que o fizesse desistir desse ofício essencial para a evolução de uma sociedade.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • “Não existe, na história da humanidade, nenhum país, ou nem um povo, que conseguiu dar um salto de qualidade sem que antes tivesse acreditado no investimento em educação”. A afirmação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi impressa em um painel que vai decorar o auditório da Universidade Federal do ABC (UFABC). Na tarde de quarta-feira, 4, Lula foi homenageado com a entrega do primeiro título de doutor honoris causa da instituição paulista. A solenidade contou com a participação da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

     

    Segundo o reitor da instituição, Hélio Waldman, a escolha foi feita em 2011, durante reunião do conselho universitário. Waldman afirmou que o título deve-se não somente à gratidão a Lula — a instituição foi criada em seu governo —, mas também porque o ex-presidente integra a categoria de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da região do ABC paulista.

     

    Lula classificou o título como o mais marcante de sua vida. “Esta é minha casa, cidade que me acolheu ainda jovem, me deu oportunidade de trabalho", disse, em alusão a São Bernardo do Campo. Ao fim da cerimônia, o ex-presidente, ao lado de Dilma e Mercadante, participou da inauguração simbólica de quatro blocos da UFABC no câmpus da cidade. As novas instalações abrigam salas de aula, laboratórios, refeitório, cozinha e biblioteca. No projeto, com mais de 15 mil metros quadrados, foram investidos cerca de R$ 40 milhões.

     

    De acordo com Mercadante, o trabalho realizado pela instituição tem impacto na produção científica do país. O ministro ressaltou ainda a importância da participação da UFABC no programa Ciência sem Fronteiras Cerca de 400 alunos da universidade são bolsistas.

     

    Criada em 2005, a UFABC caracteriza-se pela intercessão de várias áreas de conhecimento científico e tecnológico. Nos dois câmpus — Santo André e São Bernardo do Campo —, são atendidos cerca de 10 mil alunos. Para o próximo ano está prevista a implantação do câmpus de Mauá.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Coimbra– O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira, 30, o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra, de Portugal. Ele disse que a instituição foi “a principal referência do ensino superior para o Brasil”, e lembrou personalidades brasileiras lá graduadas, como José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como o patriarca da independência, intelectual e estadista nascido em Santos (SP) em 1763.

    A tradicional cerimônia foi iniciada por um cortejo de acadêmicos de diversas áreas dos dois países. Também estiveram presentes os presidentes do Brasil, Portugal e Cabo Verde, Dilma Rousseff, Aníbal Cavaco Silva e Pedro Pires; além do ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad. A solenidade, pautada por um protocolo do século 17, foi realizada na Sala dos Capelos, local principal da universidade.

    Ao abordar o crescimento do Brasil, nos últimos oito anos, o ex-presidente destacou em seu discurso o crescimento da educação brasileira. “A educação foi carro-chefe desse novo projeto nacional de desenvolvimento”, afirmou. “Orgulho-me de ter criado 14 novas universidades federais e 126 extensões universitárias, nas mais diversas regiões do país. Sem falar nas 214 escolas técnicas”, destacou.

    Segundo ele, estas ações abriram oportunidades inéditas de formação profissional para a juventude brasileira. Além disso, Lula ressaltou que o número de vagas nas universidades públicas dobrou. “Cerca de 860 mil jovens de baixa renda ingressaram na universidade com o Programa Universidade para Todos”.

    Por fim, o ex-presidente citou uma de suas últimas ações quando ainda estava no governo. O envio ao Congresso Nacional do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, que prevê investimentos maiores na qualidade do ensino, da educação infantil à pós-graduação. “O Brasil já com a presidenta Dilma quer ampliar progressivamente os investimentos educacionais até atingir 7% do Produto Interno Bruto”, disse.

    “Acredito que esta láurea é uma homenagem ao povo brasileiro, um reconhecimento às causas que o Brasil tem patrocinado internacionalmente e à nossa presença cooperativa no mundo”, disse Lula, que voltou a defender a reforma das Nações Unidas e de seu Conselho de Segurança.

    O professor da Faculdade de Direito da universidade, Jorge Manuel de Coutinho Abreu, reforçou que Lula vem aprendendo e ensinando na universidade a universalidade. A Universidade de Coimbra foi criada em 1290 e forma anualmente, em média, 300 novos doutores. A cerimônia de doutoramento do ex-presidente Lula teve a presença de acadêmicos da Universidade de Brasília (UnB) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Adriane Cunha
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