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  • A coleta de dados do Censo da Educação Superior (ano de referência 2011) começa nesta quarta feira, 1º de fevereiro, em todo o país. É esperada a participação de mais de 2.300 instituições de educação superior, além de cerca de 6 milhões de alunos, distribuídos em cursos de bacharelado, licenciatura, tecnológicos e sequenciais de formação específica.

    O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é o instrumento de pesquisa sobre as instituições de educação superior, seus alunos e docentes. As estatísticas produzidas oferecem aos usuários informações sobre ingressos, matrículas, concluintes, vagas e dados de financiamento estudantil, entre outros.

    O censo subsidia ainda o planejamento e a avaliação de políticas públicas, além de contribuir no cálculo de indicadores de qualidade, como o Índice Geral de Cursos (IGC). Maiores informações podem ser obtidas no portal do Inep.

    Assessoria de Imprensa do Inep



  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, definiu os procedimentos de divulgação do Conceito Enade, Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), referentes a 2015, de cada instituição de educação superior. Os resultados finais serão divulgados a partir de 25 de fevereiro. Até essa data, o Inep seguirá as rotinas para cálculos dos indicadores, após a análise de manifestações e eventuais alterações solicitadas pelas instituições depois da conferência dos dados.

    De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 27, os indicadores de qualidade da educação superior referentes a 2015 serão calculados a partir de insumos aferidos por meio da prova e do questionário do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicados naquele ano. Outra novidade da legislação é que agora o cálculo é por código de curso.

    Também serão considerados o Censo da Educação Superior, com informações sobre o corpo docente e número de matrículas na graduação; a avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para os programas de pós-graduação stricto sensu, que inclui a nota do programa e o número de matrículas; além do cadastro de cursos e instituições de educação superior do Sistema e-MEC, que traz informações sobre atos regulatórios dos cursos avaliados no Enade 2015.

    Consulta ­– As instituições de educação superior podem consultar via internet os insumos que sustentam o cálculo dos indicadores, divulgados em caráter restrito no ambiente institucional do Sistema e-MEC desde sexta-feira, 27. O prazo para se manifestarem vai até 5 de fevereiro. Se isso não ocorrer, será considerada a concordância com as informações.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para conhecer o desempenho das instituições de ensino superior do país, os estudantes podem consultar, entre outros indicadores, o Índice Geral de Cursos (IGC). O instrumento é construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.

     

    Saiba Mais

  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi destaque no Índice Geral de Cursos (IGC). As instituições da rede foram avaliadas na categoria centros universitários, em que ocuparam 11 das 15 melhores colocações e alcançaram conceito 4, numa escala que vai no máximo até 5.

    Os dados foram divulgados na última quinta-feira, 13, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anízio Teixeira (Inep). O índice refere-se ao triênio 2007-2009. Todas as instituições de ensino superior do país foram avaliadas.

    O IGC abrange indicadores dos cursos de graduação e pós-graduação. Nas graduações, é utilizada a média dos conceitos preliminares de curso (CPC) da instituição, que tem como base o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), e ainda variáveis como corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica.

    Excelência

    Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Federal de Santa Catarina foi considerado o melhor centro universitário federal do Brasil e, entre todos os 158 centros universitários avaliados, alcançou a segunda melhor colocação. Os institutos federais ofertam desde os cursos técnicos de nível médio até a pós-graduação.

    “É um trabalho coletivo e comprometido com a educação, em que todos os agentes estão envolvidos: professores, técnicos administrativos em educação, direção dos campi, estudantes e reitoria. É a vontade constante de dar, a cada ano, o melhor pela instituição”, destaca a reitora da instituição catarinense, Consuelo Sielski Santos.

    Três cursos superiores de tecnologia daquele instituto tiveram destaque na avaliação realizada pelo Inep. O primeiro deles, de construção de edifícios, obteve nota 4,2 no CPC. O curso, que oferece 24 vagas por ano no período noturno, forma profissionais para atuar no gerenciamento, planejamento e execução de obras de edifícios e capazes de acompanhar todas as etapas deste processo.

    O Instituto Federal Sul-rio-grandense veio logo atrás. Os seus cursos superiores de tecnologia em saneamento ambiental (campus Pelotas) e em gestão da produção industrial (campus Sapucaia do Sul) são os melhores do país. “Os resultados ratificam a preocupação da nossa gestão com a qualidade do ensino. Além do crescimento físico, investimos em infraestrutura e na consolidação de uma política de incentivo à qualificação de docentes e técnicos administrativos, fatores que refletem diretamente na sala de aula”, avalia o reitor Antonio Carlos Brod.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) são constituídos a partir dos resultados do Enade


    Estão disponíveis no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2018. Os indicadores avaliam cursos e instituições de ensino superior, respectivamente, e são produzidos a partir dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A divulgação é anual.

    Os indicadores produzidos pelo Inep buscam subsidiar decisões para o aprimoramento da educação superior. Pelos números, é possível saber o que funciona e o que precisa melhorar. A divulgação do CPC 2018 e do IGC 2018 encerram o ciclo de apresentação de resultados do Enade 2018.

    Para o presidente substituto do Inep, Camilo Mussi, os índices mostram como as instituições e o ensino superior no Brasil estão se comportando. “Um dos destaques que vale a pena mencionar é a educação a distância”, afirmou. “Os alunos que estão concluindo os cursos a distância foram avaliados, e estão com os mesmos resultados que os alunos presenciais”, continuou. A declaração foi dada após participação em um encontro técnico com jornalistas, na quarta-feira, 11 de dezembro.

    CPC – É o conceito que avalia o curso, em uma escala de 1 a 5. Para o cálculo, são considerados: Conceito Enade (desempenho dos estudantes na prova do Enade); Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD); corpo docente (informações do Censo Superior sobre o percentual de mestres, doutores e regime de trabalho) e percepção dos estudantes sobre seu processo formativo (informações do Questionário do Estudante do Enade).

    Na edição 2018, 8.520 cursos de graduação brasileiros têm o CPC 2018 divulgado. O cálculo só é realizado para cursos com, no mínimo, dois estudantes com resultados válidos no Enade. Por isso, 301 cursos ficaram sem o conceito CPC. Na faixa 3, encontram-se 4.822 cursos (56,6%) do total avaliado; na faixa 4, estão 2.702 (31,7%); na faixa 5, estão 149 cursos (1,7%); na faixa 2, 813 cursos (9,5%) e 34 (0,4%) ficam na faixa 1.

    IGC – É o indicador que avalia a instituição. Fazem parte do cálculo do IGC: média dos CPCs do último triênio do Enade (2016, 2017 e 2018) relativos aos cursos avaliados da instituição; média dos conceitos de avaliação dos programas de mestrado e doutorado atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao MEC, na última avaliação trienal disponível; e distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.

    Na edição 2018, 2.052 instituições têm indicadores divulgados, em valores que vão de 1 a 5. O IGC 2018 levou em conta, nos cálculos, o CPC de 23.228 cursos, além de 4.356 programas stricto sensu da CAPES 2018. Na faixa 3, estão 1.306 instituições (63,6%); na faixa 4, encontram-se 438 (21,3%); na faixa 5, 42 (2%); na faixa 2, são 259 instituições (12,6%) e 7 instituições (0,3%) estão na faixa 1.

    O Conceito Enade e o IDD, divulgados em 4 de outubro pelo Inep e pelo Ministério da Educação (MEC), junto com o CPC e o IGC, constituem os Indicadores de Qualidade da Educação Superior. O Conceito Enade avalia os cursos de graduação a partir dos resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O indicador é divulgado anualmente para os cursos em que pelo menos dois estudantes concluintes participaram do exame. Já o IDD mede o valor agregado pelo curso em relação ao desenvolvimento dos estudantes concluintes. Os indicadores de qualidade mantêm relação direta com o ciclo avaliativo do Enade.

    Cursos avaliados – Foram 27 áreas avaliadas no Enade 2018: administração; administração pública; ciências contábeis; ciências econômicas; design; direito; jornalismo; psicologia; publicidade e propaganda; relações internacionais; secretariado executivo; serviço social; teologia; turismo; tecnologia em comércio exterior; tecnologia em design de interiores; tecnologia em design de moda; tecnologia em design gráfico; tecnologia em gastronomia; tecnologia em gestão comercial; tecnologia em gestão da qualidade; tecnologia em gestão de recursos humanos; tecnologia em gestão financeira; tecnologia em gestão pública; tecnologia em logística; tecnologia em marketing e tecnologia em processos gerenciais.

    Enade – Aplicado desde 2004 e realizado anualmente pelo Inep/MEC, o exame é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes. É componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, composto por uma prova para avaliação individual de desempenho do estudante e um questionário socioeconômico. Quem falta à prova ou não preenche o questionário não cola grau.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Instituições de educação superior com nota inferior a 3 no Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) não poderão se expandir. Isso significa que não poderão construir novos campi, abrir cursos nem aumentar o número de vagas de ingresso. Além disso, os cursos já autorizados poderão sofrer redução no número de vagas ou até mesmo ter processos seletivos suspensos, após a visita de especialistas às universidades. Os IGC de todas as universidades, centros universitários e faculdades do país, referentes a 2008, foram divulgados na segunda-feira, 31.

    “Até a criação de um novo modelo de regulação da educação superior, o Ministério da Educação não tinha como impedir o crescimento de instituições de má qualidade”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 1.

    Divulgado anualmente, o IGC é um indicador de qualidade construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. O resultado final é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).

    O IGC 2008 revela os indicadores de qualidade de 2 mil instituições. Boa parte delas – 884 – obteve nota 3, numa escala de 1 a 5.  Entre as 206 instituições públicas, 151 tiveram notas iguais ou superiores a 3. Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.

    Nove instituições de ensino superior tiveram IGC inferiores a 3 nas aferições de 2007 e 2008. As instituições com notas abaixo de 3 têm prazo para recorrer desse resultado. Mantida a nota baixa, a instituição deve resolver os problemas indicados, mediante termo de saneamento firmado com a Secretaria de Educação Superior (Sesu). Se não cumprir as medidas de saneamento, a instituição pode, nos casos mais graves, ser descredenciada.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Instituições de educação superior de todo país podem consultar on-line, a partir desta quarta-feira, 23, os dados preliminares do índice geral de cursos (IGC) avaliados e do conceito preliminar de curso (CPC) referentes a 2012. Até 1° de novembro, terão prazo para se manifestar sobre os elementos usados no cálculo desses indicadores.

    Parâmetro de acompanhamento da evolução da qualidade da educação superior no Brasil, os indicadores são calculados anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Eles foram calculados a partir de dados dos exames nacionais de Desempenho de Estudantes (Enade) e do Ensino Médio (Enem) e do Censo da Educação Superior, além da avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para os programas de pós-graduação stricto sensu.

    Tanto o IGC quanto o CPC compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sinaes é formado principalmente pela avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Ele afere todos os aspectos relativos a ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, desempenho dos alunos, gestão da instituição, corpo docente, instalações e outros aspectos.

    A Portaria n° 641, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23, prevê a divulgação dos dados final do IGC e do CPC em 28de novembro próximo.

    A consulta on-line aos dados preliminares dos indicadores deve ser feita no sistema e-MEC. No mesmo sistema é possível consultar o Manual dos Indicadores 2012, elaborado pelo Inep.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Foto: Divulgação SetecOs institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Santa Catarina, Sul-Rio-Grandense, do Espírito Santo, de Goiás e Pernambuco obtiveram as notas mais altas entre as instituições públicas e particulares avaliadas pelo Índice Geral de Cursos (IGC), na categoria centros universitários. Todos obtiveram pontuação 4, em uma escala que vai até cinco. É o segundo ano consecutivo em que o instituto catarinense obtém a melhor nota.

    O índice foi divulgado na segunda-feira, 31 de agosto. Entre as 25 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica avaliadas na categoria pelo IGC, 23 obtiveram conceitos 3 e 4 — aprovação de 92%.

    Segundo a reitora do instituto de Santa Catarina, Consuelo Sielski Santos, a qualidade do ensino é fruto de trabalho em grupo. “Sem os nossos servidores e uma equipe gestora comprometida e disposta, nosso instituto não teria conseguido o primeiro lugar nesses dois anos”, comemorou.


    O instituto Sul-Rio-Grandense alcançou a segunda melhor colocação entre as 152 instituições avaliadas. Para o reitor Antônio Carlos Brod, a posição de destaque está relacionada aos investimentos na qualificação de servidores, principalmente em cursos de capacitação. “Outro fator positivo é o grande número de professores qualificados que hoje estão sob regime de dedicação exclusiva”, apontou.


    Além do IGC, a qualidade das instituições da rede mereceu destaque em pesquisa feita este ano pelo Ministério da Educação. A pesquisa constatou que 72% dos técnicos formados em instituições federais obtêm vaga no mercado de trabalho.


    Expansão — Os investimentos para aumentar o número de instituições de educação profissional no Brasil são feitos desde 2005. Só para a expansão da rede federal, foram destinados R$ 1,1 bilhão. O dinheiro levou escolas de qualidade para municípios como Zé Doca (MA), Piripiri (PI), Ipanguaçu (RN), Camaquã (RS) e Birigui (SP), entre outras pequenas cidades do país. Até 2010, o número de institutos profissionalizantes chegará a 366. 

    Assessoria de imprensa da Setec

  • Ao comentar as medidas, o ministro destacou que o Brasil tem grande demanda de ensino superior e que o MEC pretende ampliá-la: “As medidas adotadas vão na direção da expansão do sistema, mas não podemos expandir sem qualidade” (foto: Letícia Verdi/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 18, as medidas de regulação e supervisão que serão tomadas, com base nos indicadores de qualidade referentes a 2011. O processo leva em consideração o índice geral de cursos (IGC) e o conceito preliminar de curso (CPC). Em uma escala até 5, os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios, e as instituições e cursos ficam sujeitos a medidas de regulação e supervisão.

    Segundo Mercadante, é papel do Ministério da Educação fiscalizar os cursos e instituições para garantir a qualidade necessária da educação superior e, consequentemente, a segurança dos estudantes. No sistema público, o MEC faz a regulação somente das instituições federais. “O Brasil tem uma imensa demanda de ensino superior, e o MEC tem interesse em aumentar essa demanda”, disse o ministro. “As medidas adotadas vão na direção da expansão do sistema, mas não podemos expandir sem qualidade.”

     

    O ministro salientou que houve melhora generalizada nos indicadores de qualidade da educação superior. “O sistema todo se moveu em direção à melhora nos anos de 2008 e 2011”, afirmou. “No entanto, uma parte do sistema não está acompanhando; não haverá flexibilização em nenhum cenário para quem piorou. Nosso dever é fiscalizar esse grupo.”

     

    O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições.

     

    O CPC avalia o rendimento dos alunos, a infraestrutura e o corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa em 15% do total; a dedicação integral, 7,5% e o número de doutores, também 7,5%.

     

    Conceito preliminar de curso — Em 2011, foram avaliados 8.665 cursos — 6.083 do sistema federal de ensino — das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.

     

    Do total, 4.458 tiveram CPC satisfatório — 1.272 federais e 3.186 particulares. Dos cursos avaliados, 672 tiveram CPC insatisfatório — 124 federais e 548 particulares. Outros 1.114 cursos ficaram sem conceito — para qualificar o curso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) avalia vários itens. Entre eles, número mínimo de matrículas e de alunos que fizeram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

     

    Para os cursos com conceito inferior a 3, o MEC estabelece medidas gerais obrigatórias, como assinatura de compromisso e plano de melhorias detalhado, com medidas a serem tomadas a curto e a médio prazo. Em 60 dias, os cursos mal avaliados devem passar por reestruturação no corpo docente. Ou seja, investir em dedicação integral e titulação. Em 180 dias, por readequação da infraestrutura e do projeto pedagógico.

     

    O plano de melhoria será acompanhado por comissão de avaliação, que fará relatórios bimestrais sobre a evolução da correção das deficiências apontadas pelo MEC. Caso se verifique o não cumprimento das medidas, será instaurado processo administrativo, que pode resultar no fechamento do curso.

     

    Além disso, os cursos e instituições com conceito inferior a 3 ficam automaticamente impossibilitados de oferecer o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

     

    A partir deste ano, o MEC estabeleceu novos critérios para acompanhar o processo de supervisão. Foi definida uma matriz de risco, com base no CPC e no IGC, para detectar cursos sem a qualidade exigida.

     

    Índice geral de cursos (IGC) — Os dados gerais de 2011 apontam que foram avaliadas 1.875 instituições de educação superior, das quais 1.772 federais. Do total, 1.221 obtiveram índice satisfatório — 1.134 particulares e 87 públicas. Outras 551 registraram IGC insatisfatório — 549 particulares e duas públicas federais. Outras 261 ficaram sem conceito. Também para essas instituições estão previstas medidas de aferição da qualidade.

     

    A descrição dos cursos e instituições com desempenho insatisfatório, além das medidas cautelares, serão publicadas no Diário Oficial da União a partir desta quarta-feira, 19.

     

    Paula Filizola

     

    Confiraa apresentação do ministro Aloizio Mercadante em entrevista coletiva, nesta terça-feira, 18


    Ouça o ministro Aloizio Mercadante na entrevista coletiva desta terça-feira, 18


    Confira as listas publicadas no DOU desta quarta-feira, 19:
    Despacho do secretário nº 192/2012-SERES/MEC em 18 de dezembro de 2012
    Interessados: instituições de educação superior cujos cursos de graduação obtiveram resultados insatisfatórios no CPC referente aos anos de 2008 e 2011: suspensão de vestibular

    Despacho do secretário nº 191/2012-SERES/MEC - em 18 de dezembro de 2012
    Interessados: instituições de educação superior cujos cursos de graduação obtiveram resultados insatisfatórios no CPC referente ao ano de 2011: suspensão de autonomia

     

  • Foto: João BittarCerca de 2,5 mil vagas em 83 cursos de graduação serão cortadas e 357 cursos deixarão de ser abertos em instituições de educação superior com desempenho abaixo do considerado satisfatório pelo Ministério da Educação. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 3, pela secretária de educação superior, Maria Paula Dallari Bucci, em Brasília. As medidas passam a valer a partir desta sexta-feira, 4, com a publicação de seis medidas cautelares no Diário Oficial da União. 

    “A lógica do nosso trabalho é estabelecer consequências às avaliações e valorizar a qualidade da educação”, disse a secretária. 

    Cinco cursos terão de suspender qualquer forma de ingresso (como vestibular ou transferência de alunos) até melhorarem a qualidade do ensino. Três deles — educação física, do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (SP); farmácia, do Centro Universitário de Várzea Grande (MT); e fisioterapia, das Faculdades de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense (RJ) — tinham nota 2 no conceito preliminar de cursos (CPC), numa escala de 1 a 5, em que 3 é considerado satisfatório, e baixaram o desempenho após visita in loco de especialistas. Assim, ficaram com conceito de curso (CC) — nota definitiva do curso — igual a 1.


    Também não podem mais receber estudantes os cursos de serviço social e de zootecnia das Faculdades Integradas Espírita (PR), já que apresentaram notas insatisfatórias medidas pelo CPC e confirmadas após visita in loco. No caso das Faculdades Espírita, a nota no índice geral de cursos (IGC) e no índice de cursos (IC) também influenciou a medida de suspensão de processos de ingresso de alunos — as faculdades ficaram com nota inferior a 3 nos dois indicadores, que medem o desempenho da instituição. Assim como o CC para os cursos, o IC é a nota definitiva, após visita, para as escolas.


    Outros 78 cursos que tiveram nota 1 ou 2 no CPC e confirmada pelo CC, após visita in loco, terão de reduzir até 30% de vagas de ingresso. No total, entre suspensão de processos de ingresso e redução de vagas, serão cortadas 2,5 mil vagas em 83 cursos de graduação.


    Além dos cortes de vagas, os processos de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos ficarão paralisados até que as instituições melhorem a qualidade do ensino. As medidas valerão para os cursos e instituições que tiveram o baixo desempenho confirmado por visitas in loco e que não podem mais recorrer da decisão. As notas referem-se às avaliações feitas em 2007 e divulgadas em 2008. Essas instituições têm prazo até junho de 2010 para implementar mudanças baseadas nas deficiências apontadas pelas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Caso não melhorem, podem ter cassados os pedidos de reconhecimento de cursos.


    Autorização — As 333 instituições com notas baixas no IGC (1 e 2) terão os pedidos de autorização de cursos arquivados. “Elas têm, primeiro, de resolver a situação interna para abrir mais cursos”, explica a secretária. Outras 24 instituições, que têm percentual de cursos reconhecidos inferior a 50% em relação aos cursos autorizados, não podem abrir outros até melhorarem o desempenho.

    Maria Clara Machado

    Republicada com acréscimo de informações

    Veja as tabelas com redução de vagas, suspensão de vestibulares e cursos não autorizados:

  • Ao anunciar, nesta quinta-feira, 13, os indicadores da educação superior em 22 áreas do conhecimento avaliadas em 2009, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que a evolução da educação superior pública e da particular ocorre com base no critério da qualidade. A avaliação promovida pelo Ministério da Educação, segundo Haddad, leva em consideração o desempenho no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a titulação e o regime de trabalho dos professores, a qualidade do projeto político-pedagógico dos cursos e a infraestrutura das instituições.

    Todos esses itens compõem o Conceito Enade, que vai de 1 a 5 — os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios; 4 e 5 significam excelência.

    Em 2009, foram avaliados 1.695 instituições de educação superior e 6.804 cursos. Apenas 4,5% dos cursos obtiveram conceito 5 e 14,54%, o quatro; 36,05% ficaram com o três e 23,15, com o dois. O conceito 1 foi recebido por 3,20%.

    Com a divulgação dos indicadores de 2009, o Ministério da Educação encerra o primeiro ciclo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que abrangeu o período 2007-2009. Ao fechar um ciclo, de acordo com o ministro, as instituições que obtiveram conceitos 3, 4 e 5 avançam para conquistar mais autonomia. Aquelas com conceitos 1 e 2 passam a correr o risco de fechamento.

    Impedimento

    Haddad anunciou que quatro universidades e 11 centros universitários, de seis unidades da Federação, estão impedidos, a partir de agora, de abrir cursos ou expandir o número de vagas. Essas 15 instituições obtiveram pelo menos dois conceitos insatisfatórios, inferiores a três. Elas perdem a autonomia e caem na escala para obter a condição de faculdade. A medida vale até que obtenham melhor desempenho no índice geral de cursos (IGC), indicador de qualidade estabelecido pelo MEC.

    Supervisão

    Doze faculdades que obtiveram conceito 1 no IGC em 2009 receberão visitas de especialistas em avaliação enviados pelo MEC no início do ano letivo. Segundo o ministro, os responsáveis por essas instituições devem assinar termos de ajuste com prazo para promover as melhorias indicadas pelos avaliadores. Caso não cumpram os termos, as faculdades podem ser descredenciadas. Isso significa a proibição do ingresso de alunos. Apenas a conclusão dos cursos dos já matriculados na instituição será permitida.

    Ionice Lorenzoni

    Confira
    as áreas de conhecimento avaliadas e os indicadores


  • IGC 2007 – Nove instituições de ensino superior tiveram seus Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC) inferiores a 3 nas aferições de 2007 e 2008. O IGC é um indicador que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado), numa escala de 1 a 5, em relação a todas as instituições de ensino superior do país.

    A partir dos resultados do IGC apontados no ano passado, em relação a 2007, foram iniciadas as visitas in loco das instituições de ensino superior. Cerca de 400 já passaram por esse processo e até o momento, nove tiveram as notas inferiores a 3, nas aferições do IGC em 2007 e em 2008, confirmadas pelos especialistas em visita in loco. Uma delas, a faculdade Cidade de João Pinheiro, em Minas Gerais foi descredenciada. Nenhuma das instituições com nota inferior a 3 é pública.

    As outras oito são: Universidade Ibirapuera (SP), Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista (SP); Escola Superior de Educação Física da Alta Paulista (SP); Centro de Ensino Superior de Valença (RJ); Faculdade de Educação Física de Foz do Iguaçu (PR); Faculdades Integradas da Terra de Brasília (DF); Faculdades Integradas Espírita (PR); Instituto de Ensino Superior Materdei (AM).

    Todas essas instituições de ensino superior entraram com recurso para verificar a nota inferior a 3. Caso o resultado aferido pelo Inep seja mantido, as instituições terão de firmar termo de saneamento com a Sesu para melhorar a qualidade da educação. Elas terão até um ano para cumprir o termo. Dentro desse prazo, não poderão abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas. Além disso, dependendo da gravidade do caso, poderão ter suas vagas reduzidas em cursos deficientes, suspensão dos processos seletivos temporariamente ou por tempo determinado, ou serem descredenciadas.

    Maria Clara Machado

    Republicada com correção de informações

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    Ministério divulga indicadores de qualidade das instituições
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