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  • Os estudantes Oscar Silva e Vera Lúcia visitarão Panamá, Bélgica, Espanha e França, em rota feita no século 16 pelo espanhol Vasco Balboa (foto: João Neto/MEC) Vera Lúcia Batista, que cursa o ensino médio integrado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), e Oscar Cantini da Silva, do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, serão os representantes brasileiros no programa Ruta Queztal de cooperação internacional. Promovido pelo governo da Espanha, o intercâmbio levará 225 jovens de 54 países a refazer as expedições do espanhol Vasco Núñes de Balboa no Panamá. A jornada de Oscar e Vera começa nesta quarta-feira, 19, quando embarcam para o Panamá.

    O programa Ruta Queztal, que chega este ano à 28ª edição, é uma iniciativa voltada para o aprendizado do idioma espanhol, valorização da história e cultura da Espanha e integração entre adolescentes de várias partes do mundo. O roteiro de 2013 — Da Selva de Darién à Europa de Carlos V, a Grande Aventura do Descobrimento do Mar do Sul — comemora o quinto centenário do descobrimento do Oceano Pacífico por Balboa, em 1513. Além do Panamá, os participantes visitarão Bélgica, França e Espanha.

    Na manhã desta terça-feira, 18, Oscar e Vera estiveram na Embaixada da Espanha no Brasil para receber o equipamento para a expedição. Serão cinco semanas de viagens e aulas.

    Aluno do segundo ano do ensino médio, Oscar acredita que a experiência enriquecerá sua formação. “Vou conhecer outras culturas e conviver com pessoas diferentes”, afirmou o estudante, que sonha ser médico. “Espero voltar mais maduro e com a cabeça mais aberta.”

    Para Vera, terceiranista, que também quer cursar medicina, o intercâmbio gera curiosidades. “Não sei o que esperar, mas a expectativa é muito grande. Tudo será novidade”, disse.

    A experiência que os dois estudantes terão no exterior também tem impacto nas respectivas escolas. De acordo com o reitor do Ifap, Emanuel Alves de Moura, a seleção da aluna fortalece toda a instituição. “Quando esses alunos voltam, compartilham o que aprenderam, motivam os colegas a aprender mais e a buscar melhores notas”, destacou. “É uma experiência muito boa.”

    A seleção para o Ruta Queztal é feita pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A cada ano, o conselho indica as escolas participantes. Cabe às unidades de ensino promover a seleção de candidatos dentre os alunos de melhor aproveitamento e que tenham noções ou fluência no idioma espanhol. A parte internacional do programa é inteiramente financiada pela Espanha. A nacional, pelas próprias instituições de ensino.

    Diego Rocha
  • Têm início nesta segunda-feira, 16, as inscrições para a seleção do Programa de Estudantes–Convênio de Graduação (PEC-G). O programa oferece oportunidades de formação superior a estudantes de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. As inscrições para o programa são realizadas nas embaixadas ou consulados brasileiros localizadas nos países participantes e têm prazo até 29 de junho.

    Podem se candidatar ao PEC-G os estudantes estrangeiros, com idade entre 18 e 25 anos, com ensino médio completo, interessados em cursar o ensino superior no Brasil em universidades públicas – federais e estaduais – e particulares.

     

    O aluno estrangeiro selecionado cursa gratuitamente a graduação. No processo de seleção, deve atender a alguns critérios: provar que é capaz de custear suas despesas no Brasil, ter certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e proficiência em língua portuguesa, no caso dos alunos de nações que não fazem parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

     

    São selecionados preferencialmente estudantes inseridos em programas de desenvolvimento socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam o compromisso do aluno de regressar ao seu país de origem e contribuir com a área na qual se graduou.

     

    Atualmente, 47 países da África, América Central e do Sul participam da cooperação. O PEC-G é desenvolvido pelos ministérios da Educação e das Relações Exteriores.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Obtenha mais informações sobre o PEC-G no Portal do MEC

    Obtenha mais informações sobre o PEC-G na página do MRE

     

     

     

     

  • Os estudantes Luana Ferreira e Matheus Batinga, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (Ifal), foram selecionados para estágio de seis semanas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, Estados Unidos. A oportunidade surgiu a partir da parceria estabelecida entre o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Centro de Excelência em Educação (CEE) dos Estados Unidos para promover o intercâmbio de alunos de alto desempenho acadêmico.

    Luana e Matheus são os primeiros alunos de cursos técnicos do Ifal enviados ao exterior. As atividades dos dois estudantes no instituto norte-americano, com início previsto para 21 de junho, estarão voltadas para o estudo de matemática e sua interação com outros campos das ciências exatas. As despesas de ambos serão custeadas pelo Ifal.

    Na instituição alagoana, Luana e Matheus atuam na monitoria de física, sob a orientação do professor Carlos Argolo. Nos currículos de ambos constam prêmios em competições nacionais nas áreas de matemática, robótica, astronomia, física e lançamento de foguetes.

    Matriculada no quarto ano do curso de edificações do campus de Maceió, Luana está ansiosa por assistir aulas em uma instituição no exterior. “Quero sentir como funciona a educação em um país desenvolvido”, disse. “Se eu tiver essa experiência, outras pessoas do meu convívio vão ver que é possível e serão estimuladas a participar de outras iniciativas assim.”

    Seleção — O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), pediu a indicação de alunos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que atendessem ao perfil do programa. Em dezembro de 2014, a Coordenação de Relações Internacionais do Ifal deu início à seletiva interna de candidatos. A triagem baseou-se na avaliação do currículo Lattes e em prova oral na língua inglesa. Para oficializar as indicações de Luana e Matheus, também foram encaminhadas ao programa do MIT cartas de recomendação de professores e histórico escolar dos candidatos.

    O MIT é presença constante entre as melhores universidades e institutos do mundo, sempre em busca de qualidade na educação. Na instituição norte-americana já foram produzidos mais de 70 prêmios Nobel. Nos laboratórios da MIT surgiram os primeiros jogos de videogame, as bases e regras da internet e os primeiros grupos de estudo em softwares livres.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes de nove câmpus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense vão passar os próximos meses de janeiro e fevereiro nos Estados Unidos. Os 40 alunos da instituição gaúcha terão a oportunidade de estudar o idioma inglês e técnicas de gestão e de empreendimentos no Alamo Colleges, em San Antonio, Texas.

    Em sua maioria, esses estudantes, oriundos de famílias de baixa renda, ainda não tiveram oportunidade de sair de sua região ou do país. Nos EUA, eles ficarão hospedados em casas de famílias norte-americanas.

    A iniciativa faz parte do projeto Mobilidade Escolar Internacional, desenvolvido pelo instituto com o apoio da diretoria internacional do Alamo Colleges. Na seleção dos alunos, foram considerados critérios como situação socioeconômica, avaliação acadêmica, conhecimento da língua inglesa e frequência escolar.

    “A experiência mostrará ao aluno que o intercâmbio pode fazer parte de suas vidas e de sua formação e que tais oportunidades também são acessíveis a estudantes de uma instituição pública”, afirma a assessora de assuntos internacionais do instituto, Lia Pachalsky. A assessora para assuntos de educação da Embaixada dos Estados Unidos, Márcia Misuno, salienta que a experiência dos estudantes gaúchos levará outras instituições de ensino brasileiras e norte-americanas a adotar iniciativas semelhantes, o que ajudará a estreitar as relações entre Brasil e EUA.

    Divididos em duas turmas de 20 pessoas, os brasileiros permanecerão no Texas por 30 dias. Para Alana de Borba, do curso de agropecuária, a viagem oferecerá uma visão abrangente da cultura americana. Ela pretende também ampliar os conhecimentos no idioma, a cada dia mais valorizados no mercado de trabalho. “Vou melhorar meu currículo”, constata.

    André Álvares, do curso tecnológico em saneamento ambiental, espera conviver de fato com a cultura local. “Só a conheço através de filmes, vídeos e livros”, observa.

    Internacionalização— O assessor internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Rodrigo Torres, lembra que a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica iniciou, há dois anos, o programa de internacionalização dos institutos federais. “A iniciativa prevê intercâmbio de professores e de estudantes, além da realização de pesquisas conjuntas”, diz. “Além de permitir aos alunos conhecer outras culturas e pessoas, ela permite e incentiva o intercâmbio de conhecimentos técnicos.”

    Com o intercâmbio, as instituições envolvidas pretendem promover a troca de experiências entre estudantes e professores de ambos os países; desenvolver nos brasileiros a proficiência na língua inglesa em nível básico; ampliar o conhecimento do mundo do trabalho, da educação profissional e de diferentes formas de abordagem dos conceitos de empreendedorismo; permitir aos alunos a adaptação a um país estrangeiro e às regras de convivência propostas no programa de estudos do Alamo Colleges.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 13, que todos os estudantes selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras para cursos no exterior receberão um computador portátil (laptop). O ministro participou de entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, após a assinatura do decreto que regulamenta o programa e do lançamento dos editais de concessão de 13 mil bolsas de estudos no exterior.

    “Todos precisam do equipamento, que também facilitará o contato com a família, por meio de e-mails ou programas de mensagens instantâneas” disse Mercadante. “Também estamos dialogando para ser construída uma rede social específica, na qual haverá espaço para troca de informações e conhecimento.”

    Também participaram da entrevista os presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Jorge Guimarães, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência e Tecnologia, Glaucius Oliva. Outro assunto abordado foi a primeira chamada pública do programa, referente à graduação-sanduíche nos Estados Unidos — 1,5 mil estudantes brasileiros embarcarão já no próximo mês para aquele país. “A primeira chamada foi um experimento para ver como se comportava o programa”, revelou o presidente da Capes. “Tivemos mais de 7 mil inscritos, um terço deles com pontuação muito acima da mínima exigida pelas universidades americanas.”

    Guimarães destacou ainda a influência que o programa pode gerar nas instituições brasileiras. “No exterior, os alunos não terão mais que 15 ou 16 horas de aula por semana; no Brasil, muitos têm mais de 40 horas”, disse. “Lá, é adotado o lema de pouca aula e muito estudo.”

    Quando os estudantes voltarem, segundo Guimarães, isso afetará a estrutura acadêmica das universidades. “É possível até que haja mudanças nos modelos curriculares.”

    Glaucius Oliva salientou que as instituições, ao aderirem ao programa, obrigam-se a reconhecer as atividades acadêmicas do estudante no exterior. “Para reconhecer, ela tem de aprender como são desenvolvidos os programas de ensino no exterior e se reavaliar”, afirmou. “Os estudantes, ao retornarem, passam a ser instrumento de transformação das próprias instituições.”

    Os editais do Ciência sem Fronteiras para a graduação-sanduíche contemplam Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Alemanha (12,5 mil bolsas). Já o edital para o curso superior de tecnologia, modalidade sanduíche, em instituições no Canadá, prevê 500 bolsas e assim completa as 13 mil anunciadas nesta terça-feira.

    Assessoria de Imprensa da Capes

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  • Florianópolis – Três estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, matriculados no curso de sistemas eletrônicos do campus de Florianópolis, embarcaram nesta sexta-feira, 29, para a Áustria. Eles permanecerão durante seis meses na Carinthia University of Applied Sciences. Assim como outros três colegas, que viajarão na próxima terça-feira, 2, para o Instituto Politécnico do Porto (Portugal), eles foram selecionados para o Programa Piloto de Cooperação Internacional para Intercâmbio de Estudantes (Propicie).

    Os alunos que participam do intercâmbio recebem bolsas de pesquisa e ajuda de custo, incluindo passagem aérea, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O objetivo é desenvolver trabalhos de conclusão de curso nas universidades do exterior conveniadas com o instituto.

    Segundo o aluno Lucas Silveira, que vai à Áustria desenvolver pesquisa, a viagem era um objetivo há bastante tempo. “Faz mais de um ano que eu estava interessado nessa oportunidade. E quando o edital de seleção saiu, pensei, é agora”, conta. Lucas vai trabalhar num dispositivo que filtra ruídos de som em aparelhos eletrônicos, como o celular.

    Para Graciele Batistell e Marcelo Ribeiro, o intercâmbio é a recompensa depois de muito esforço nos estudos. “O meu conhecimento em inglês foi um diferencial para ser selecionada, pois todos os candidatos que estavam concorrendo tinham um currículo bom o bastante para passar”, revela Graciele. “Todas as atividades, vivências e experiências ao longo do curso foram importantes de alguma forma para chegar aqui”, afirma Marcelo.

    Para a pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e inovação do instituto federal de Santa Catarina, Maria Clara Schneider, o intercâmbio internacional representa uma das maiores conquistas da instituição na área da pesquisa nos últimos anos. “É uma grande oportunidade para quem participa, e que muda a visão dos próprios alunos dentro do curso. Por isso em 2010 queremos ampliar o programa para beneficiar mais estudantes e mais cursos dentro do Instituto.”

    Os outros estudantes que participam do Propicie são Mateus Furlan (curso de mecatrônica industrial, campus de Florianópolis), Bernardo João Rachadel Júnior (curso de mecatrônica industrial, campus de Florianópolis) e Rodrigo Neri de Souza (curso de sistemas de telecomunicações, campus de São José).

    Além desses, os alunos Patrícia Vieira Lima (curso de design, campus de Florianópolis) e Bruno Roussenq Bichels (curso de sistemas eletrônicos, campus de Florianópolis) também viajam na terça-feira para o Instituto Politécnico do Porto.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Santa Catarina

  • Estudantes brasileiros atendidos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) embarcarão para o Japão, em janeiro de 2011, para participar de um programa de intercâmbio cultural promovido pelo governo daquele país. O programa, Ship for World Youth (navegando pela juventude mundial, em tradução livre), contará com a participação de cerca de 300 jovens do Brasil, do Japão e de outros 11 países convidados. O ministro da Educação, Fernando Haddad, estará com os 11 selecionados na manhã desta terça-feira, 7.

    Esta é a 23ª edição do programa, criado em 1988, e a sexta com a participação do Brasil. Nas edições anteriores (1990, 1994, 2001, 2005 e 2007), a seleção dos jovens brasileiros foi feita por universidades federais. Este ano, por decisão do ministro, os selecionados são universitários vinculados ao ProUni. A seleção foi feita pelo MEC entre estudantes de ciências sociais com as melhores notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2008 e que declararam falar inglês fluentemente — habilidade exigida pelo programa.

    De acordo com o governo japonês, o objetivo do programa é aprofundar a cooperação internacional e a amizade entre os jovens participantes — idade entre 19 e 29 anos — para o desenvolvimento da capacidade de liderança. Os participantes são orientados a respeitar a diversidade das várias culturas e a ter em mente o ideal de liderar pessoas em busca de uma sociedade melhor e mais justa.

    O programa, de 51 dias, começa em 11 de janeiro. Os jovens participarão de atividades diversas em um cruzeiro marítimo, com visitas a Honiara, nas Ilhas Salomão; Suva, nas Ilhas Fiji; Brisbaine, na Austrália; Port Vila, em Vanuatu, e atividades em terra em Nagasaki, Naha, Tóquio e Yokohama, Japão.

    Antes da viagem, os estudantes brasileiros participam, a partir desta segunda-feira, 6, até sábado, 11, em Brasília, de treinamento sobre o programa e de seminários sobre a cultura japonesa, além de providenciar os vistos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os estudantes selecionados e os países participantes do 23º Ship for World Youth



  • Depois de reunião no Ministério da Cultura da França, Rossieli disse que o intercâmbio de professores será pauta de interesse comum entre os dois países (Foto: Divulgação)

    Paris, 13/9/2018 ­– Eleger pautas de interesse comum na área da educação entre a Europa e a América Latina foi um dos pontos centrais da reunião dos ministros da Educação do Brasil, Rossieli Soares, e da França, Jean-Michel Blanquer, nesta quarta-feira, 12, na sede do Ministério da Educação da França, em Paris.

    “A ampliação de intercâmbio de professores e políticas de formação de professores certamente serão pautas de interesse comum entre Brasil e França, através de acordo de cooperação internacional, que deverão ser expandidos para os continentes dos dois países”, destacou o ministro Rossieli Soares.

    Blanquer disse que, diante da fragmentação do mundo, compartilhar experiências em educação é fundamental neste momento. “Entre as nossas prioridades, temos como foco a formação permanente de professores. A partir deste encontro, vamos efetivar medidas de cooperação para a formação de professores”, disse.

    Blanquer dirigiu o Instituto de Altos Estudos da América Latina de Sorbonne durante seis anos e trabalhou em Bogotá, entre 1988 e 1991. Entre 2004 e 2006, foi presidente do Instituto das Américas, que reúne mais de 60 instituições de ensino superior e centros de pesquisas voltados sobretudo à América Latina.

    OCDE – Em reunião na quarta-feira, 12, com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría, na sede da OCDE, o ministro Rossieli Soares disse que o Ministério da Educação do Brasil acompanha com interesse a evolução das tratativas do processo de acessão do Brasil como membro da OCDE. “O Brasil participa do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (Pisa) há 18 anos e é o país que apresentou melhora mais expressiva nos resultados da área de leitura desde a primeira edição da avaliação no ano de 2000”, destacou.

    Gurría elogiou o envio dos dados educacionais do Brasil, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Pelo programa de intercâmbio do IFMS, Thais Lescano foi estudar no Canadá e, agora, faz estágio em uma startup (Foto: Arquivo pessoal)A estudante Thais Lescano, 27 anos, sempre teve vontade de unir educação à tecnologia. Por isso, decidiu se inscrever no processo seletivo do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) para participar de um intercâmbio na área. Desde setembro de 2016, a jovem está no Canadá, onde, agora, faz estágio em uma startup. A ação faz parte do projeto de internacionalização da instituição, que tem atuado tanto para enviar brasileiros ao exterior como para receber estudantes estrangeiros.

    Thais é formada em letras e concluiu o terceiro dos cinco semestres da graduação em tecnologia em sistemas para internet no IFMS. Ela foi para o Canadá após ser aprovada em uma chamada pública do Programa de Bolsas de Estudo Canadá-Brasil, iniciativa do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em parceria com o CICan (Colleges and Institutes Canadá).

    A estudante concluiu o curso de desenvolvimento de aplicativos móveis, no North Island College, na Ilha de Vancouver, em abril deste ano. “Eu nunca aprendi tanta coisa em tão pouco tempo. O ritmo é totalmente diferente, tinha muitos assignments (tarefas passadas pelos professores) toda semana, as aulas eram bem puxadas”, detalha. Em seguida, começou um estágio no Chatter High, startup que auxilia jovens a explorar o mundo após o ensino médio. Thais volta ao Brasil em julho, para concluir seus estudos no IFMS.

    Vinícius Moraes também está no Canadá. Desde janeiro, está matriculado no Mohawk College, em Ontário. Aprovado no Programa Futuros Líderes nas Américas (ELAP, na sigla em inglês), recebeu uma bolsa de estudos, graças à parceria entre o IFMS e as instituições canadenses.

    Outras duas estudantes do instituto também vão partir para o país da América do Norte. Annie De Lamare Paz, do campus Campo Grande, e Giovanna Castilho, do campus Aquidauana, foram selecionadas em editais internos do Programa de Intercâmbio do Rotary Club de Campo Grande, realizado em parceria com o IFMS. Ambas cursam o ensino médio e devem embarcar em agosto de 2018.

    Experiência - O coordenador-geral de Relações Internacionais do IFMS, Flávio Rocha, afirma que a intenção é que os estudantes possam transformar em ações as experiências aprendidas durante o intercâmbio. 

    “Esperamos que eles possam trazer contribuições com projetos de pesquisa sobre como essa área é vista e trabalhada no Canadá”, disse. “Com relação às meninas do ensino médio, a expectativa que a gente tem no intercâmbio é, além da ideia de aprendizagem linguística, a aprendizagem cultural. A gente acredita que para o jovem é muito importante, pois acaba fazendo enxergar a realidade dele de outra forma.”

    Como contrapartida, o IFMS vai oferecer curso de português voltado a alunos estrangeiros que estudam na instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estão em missão oficial em Portugal para visitar instituições de ensino superior que utilizam os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Inep, atualmente, mantém convênio interinstitucional com 24 instituições portuguesas, públicas e privadas, de ensino superior ou politécnico.

    Na segunda-feira, 3, Alessandra Brasca e Eunice Santos, respectivas chefe de gabinete da presidência e diretora de gestão e planejamento do Inep, estiveram na Universidade de Coimbra, onde foram recebidas pelos vice-reitores Joaquim Ramos de Carvalho e Madalena Alarcão. A instituição foi a primeira a usar as notas do Enem para seleção de brasileiros, em 2014. Atualmente, 500 alunos brasileiros estudam na Universidade de Coimbra.

    Durante a visita, foi apresentado o modelo com o qual a universidade seleciona os candidatos do Brasil a partir do Enem. A exigência é o aluno ter alcançado, no mínimo, 600 pontos na média final do exame. Posteriormente, é feito um escalonamento, considerando as notas das áreas específicas conforme o curso escolhido.

    A Universidade de Coimbra demonstrou o interesse em aprofundar a parceria com o Inep. O objetivo principal é conhecer melhor as matrizes curriculares consideradas na elaboração do Enem, a metodologia utilizada na correção, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e a logística de aplicação. “É satisfatório perceber a valorização que uma das universidades mais respeitadas do mundo dá ao trabalho realizado pelo Inep por meio do Enem”, destacou Eunice Santos.

    A missão terá ainda agendas no Consulado-Geral do Brasil em Lisboa, na Universidade de Lisboa, no Ministério da Educação de Portugal, no Instituto de Avaliação Educativa (Iave) e na Universidade Lusófona (ULHT).

    Acordos –As instituições de ensino superior portuguesas que mantêm acordos interinstitucionais de cooperação com Inep se caracterizam, principalmente, por serem pessoas coletivas de direito público, que congregam tanto as unidades orgânicas de ensino superior universitário quanto as de ensino superior politécnico. Isso se tornou possível devido à mudança na legislação portuguesa sobre o assunto, por meio do Decreto-Lei nº 36, de 10 de março de 2014, que regulamentou o estatuto do estudante internacional naquele país. Foi o instrumento por meio do qual, em março daquele ano, o Ministério da Educação de Portugal permitiu às instituições de ensino superior definirem a forma de ingresso de estudantes internacionais.

    Esse cenário resultou, em maio de 2014, na assinatura de convênio interinstitucional entre o Inep e a Universidade de Coimbra, configurando-se como o ponto de partida para a realização de novos ajustes interinstitucionais. Desde 2016, o Inep também faz acordos com instituições de ensino superior portuguesas privadas. As instituições públicas, que concentram a maior parte dos alunos de ensino superior do país, praticam a cobrança de taxa dos graduandos como forma de coparticipação nos custos do ensino.

    Convênios – A parceria do Inep com as instituições de ensino superior portuguesas tem permitido simplificar a utilização de informações de desempenho nas provas do Enem para fins de seleção de candidatos brasileiros. Tais ajustes interinstitucionais possibilitam o acesso e a utilização de informações sobre o desempenho de estudantes que prestaram o Enem, ampliando possibilidades de intercâmbio educacional.

    Os convênios interinstitucionais não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil por parte do governo brasileiro. A revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira aplicável à matéria. As instituições portuguesas de ensino superior que utilizam dados do Enem para seleção de candidatos brasileiros estão listadas na página do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os Institutos Federais do Rio de Janeiro e de Santa Catarina desenvolvem projetos em parceria com liceus franceses nas áreas de saúde e assistência social e de turismo, hotelaria e gastronomia. A cooperação internacional entre Brasil e França resulta de protocolo assinado entre os dois países, em 2008, para o desenvolvimento de pesquisas conjuntas, formação de professores, transferência de tecnologia, aprimoramento de práticas de gestão e intercâmbio de experiências pedagógicas.

    O instituto federal do Rio de Janeiro atua no eixo tecnológico de ambiente, saúde e segurança desde os anos 1980. Oferece cursos técnicos de alimentos, biotecnologia, farmácia, controle ambiental e segurança do trabalho. Recentemente, com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criou o campus de Realengo, na Zona Oeste carioca, voltado para o ensino de saúde. O campus oferece os cursos de graduação de farmácia, fisioterapia e terapia ocupacional; na modalidade de educação a distância, o curso técnico de agente comunitário de saúde. Na área de saúde pública e assistência social, a parceria foi feita com o Lycée Valentine Labbé e com o Lycée Louise Michell.

    Segundo a pró-reitora de ensino de graduação do instituto, Mônica Romitelli de Queiroz, o principal interesse dos parceiros franceses é conhecer os programas de iniciação científica júnior e demais programas de pesquisa. Os franceses buscam também subsídios para combater os índices de evasão. Foram organizadas visitas técnicas de reconhecimento mútuo entre os dois países e está prevista a ida de professores e gestores brasileiros envolvidos com as áreas de interesse.

    Com tradição na oferta de cursos na área de turismo, gastronomia e hotelaria, com diversos cursos nas duas áreas, o campus Florianópolis Continente do instituto federal de Santa Catarina desenvolve projeto de cooperação nas três áreas com o Lycée d’Hotelerie et de Tourisme de Saint-Quentin e o Lycée d’Hotelerie la Rochelle.

    O intercâmbio de alunos e ex-alunos permite a especialização em técnicas de produção e serviços de alimentos e bebidas, além de panificação, confeitaria e operacionalização de serviços de hospedagem. Outra meta da parceria é a promoção da formação contínua de professores para o ensino de técnicas francesas de produção e serviços de alimentos e bebidas.

    Segundo a coordenadora brasileira do projeto, Fabiana Mortimer Amaral, o campus Florianópolis Continente oferece cursos gratuitos na área de hospedagem e lazer. Em outubro, uma equipe de brasileiros irá à França para se aperfeiçoar em turismo ligado a eventos. Em novembro, uma equipe francesa virá ao Brasil para conhecer a temática de turismo ligado a grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ambas no Brasil.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia estão autorizados conceder bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio a estudantes, professores e pesquisadores externos ou de empresas. As bolsas de intercâmbio devem ser concedidas no âmbito de programas e projetos institucionais que envolvam a troca de experiência ou o conhecimento em ações de ensino, pesquisa aplicada, extensão ou inovação.

    A autorização, constante de portaria da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, 24, visa a fortalecer a atuação dos institutos federais no apoio ao desenvolvimento socioeconômico local e regional por meio de ações de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica articuladas com instituições do setor produtivo.

    Podem ser beneficiários das bolsas:

    • Servidores públicos federais, estaduais, distritais ou municipais ativos ou inativos, civis ou militares, pertencentes ao quadro de pessoal da administração direta, autárquica ou fundacional.
    • Empregados ou funcionários ativos vinculados a empresas públicas ou particulares nacionais ou internacionais que tenham cooperação com instituto federal.
    • Estudantes matriculados em cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação.
    • Profissionais autônomos ou aposentados de comprovada capacidade técnica relativa ao objetivo do projeto ou programa.

    A seleção dos beneficiários, sob a responsabilidade dos institutos, será feita por meio de edital ou chamada pública. As bolsas serão classificadas segundo critérios de função e responsabilidade dos beneficiários nos projetos e programas, nas modalidades gestor de programa, gestor de projetos, coordenador de projeto, pesquisador, extensionista, colaborador externo, estudante e intercambista.

    A Portaria nº 58/2014 da Setec, que autoriza a concessão das bolsas pelos institutos federais, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas as inscrições, gratuitas, para programas de intercâmbio entre Brasil e França. Os editais, de graduação-sanduíche, preveem a aprovação de até 15 projetos para a área de engenharia e dez para as áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária. O prazo para apresentação das propostas termina em 30 de janeiro de 2017.

    As propostas serão encaminhadas, de acordo com a área dos projetos, à Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d'Ingénieurs (Cdefi) e à Direction Générale de l'Enseignement et de la Recherche (Dger) do Ministério da Agricultura da França.

    Ao incentivar o intercâmbio entre Brasil e França, os programas, desenvolvidos no Brasil pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), estimulam a aproximação das estruturas curriculares e o reconhecimento mútuo de créditos obtidos nas instituições participantes. O programa Capes–Brafagri consiste em projetos de parcerias universitárias nas áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária, disciplinas correlatas, em nível de graduação. O Capes–Brafitec apoia projetos conjuntos de pesquisa em parcerias universitárias em todas as especialidades de engenharia, também em nível de graduação.

    “Esse tipo de cooperação é relevante para o desenvolvimento nacional. Os editais representam a manutenção de uma parceria bem-sucedida para ambas as partes”, diz a coordenadora-geral de programas da Diretoria de Relações Internacionais da Capes, Helena Cristina Carneiro Cavalcanti de Albuquerque. “Por meio desses projetos, a educação é dinamizada e fortalecida, estabelecem-se novos vínculos e novas possibilidades de pesquisa que contribuem para o progresso da ciência e da sociedade.”

    Cada proposta deve conter o planejamento das atividades, considerada a duração de dois anos, que podem ser prorrogadas por mais dois, conforme critérios de avaliação das duas agências. A implementação do terceiro e do quarto anos de projeto está condicionada à aprovação de relatório parcial de atividades, das prestações de contas anuais, do plano de atividades atualizado para os dois últimos anos e à disponibilidade orçamentária das agências financiadoras.

    As inscrições devem ser feitas pela internet, na página oficial do Programa Capes–Brafitec, para a área de engenharias, e Capes–Brafagri, para a de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professora Áurea Santos, com o grupo de estudantes do Instituto Federal do Piauí pioneiro no intercâmbio com Espanha e a Portugal: “A experiência é positiva e melhora a cada ano porque o intercâmbio se aperfeiçoa e amplia” (foto: arquivo do instituto)Franklyn e Luiz Henrique, alunos de graduação em engenharia mecânica, Marta, Sivanilde e Carlos Henrique, do curso de licenciatura em matemática, são estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Eles falam das experiências acadêmicas e pessoais de intercâmbio em universidades na Espanha e em Portugal, com bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os cinco jovens fazem parte do contingente de 44 mil bolsistas de graduação contemplados pelo programa desde 2011. Incluída a pós-graduação, as bolsas concedidas pelo governo federal chegam a 54,7 mil.

     

    Na Universidade do País Basco, no norte da Espanha, Franklyn Guimarães, 22 anos, fez nove disciplinas entre setembro de 2012 e julho deste ano. O orgulho do estudante foi obter notas 7 e 8 — a instituição exige nota 5 para aprovação. Dentre as disciplinas, ele considerou hidráulica e mecânica de motores como as mais interessantes.

     

    Um estágio de três meses numa empresa fabricante de pneus, que tem matriz na França e filiais em diversos países, como Espanha e Brasil, foi outra vantagem destacada por Franklyn. No escritório da empresa, o estudante conheceu a parte de gestão e de recursos humanos. Nas oficinas, fez a parte prática, com supervisão de engenheiros.

     

    Antes de viajar, Franklyn fez curso intensivo de espanhol, mas a grande vantagem foi a universidade basca ter oferecido um curso para estrangeiros durante todo o período. As aulas, diz, ajudaram muito, principalmente na gramática. O vocabulário foi ampliado em conversação com colegas e professores e no estágio. O contato com estudantes de várias partes do mundo também tem peso na bagagem do universitário.

     

    Franklyn é natural de Caxias, Maranhão, e faz a graduação no câmpus Teresina Central.


    Base — Luiz Henrique Portela, 21 anos, também do curso de engenharia mecânica, estudou na Universidade de Aveiro, no norte de Portugal. A opção foi automação industrial, disciplina que não consta do currículo do curso no instituto piauiense, mas é área definida como prioritária pelo estudante. Além de adquirir novos conhecimentos, ele destaca o apoio dos professores, com os quais ainda mantém contato, e está determinado, ao concluir a graduação no Brasil, a fazer especialização ou mestrado em Portugal.

     

    Luiz Henrique elogia a qualificação dos professores, a atualização dos equipamentos dos laboratórios e a qualidade do acervo da biblioteca. Além de automação industrial, ele cursou a disciplina de sistemas mecânicos, com aprovação em ambas. O bom aproveitamento é atribuído ao fato de ter começado o intercâmbio com mais de 50% da graduação concluída. “Com a base que eu tinha, pude entrar na parte mais técnica e específica do curso”, afirma. Ele destaca, ainda, a oportunidade de estudar em instituição universitária europeia e os contatos com estudantes e pesquisadores de diversos países. Nascido em Teresina, Luiz Henrique também estuda no câmpus Teresina Central.


    Idioma — De agosto de 2012 a agosto deste ano, três estudantes do curso de licenciatura em matemática do câmpus de Piripiri participaram do intercâmbio do Ciência sem Fronteiras em universidades da Espanha. Sivanilde Ribeiro Cabral, 25 anos, e Carlos Henrique, 19, estudaram na Universidade de Cádiz; Marta Santana, 26, na Universidade de Granada.

     

    O grupo de alunos teve em comum dois tipos de dificuldade. A primeira, acompanhar as aulas com pouco conhecimento da língua espanhola — até 2012, o Ciência sem Fronteiras não exigia proficiência na língua do país de destino. A segunda, com as disciplinas do currículo.

     

    Diferente do Brasil, onde a licenciatura aborda o conteúdo de matemática e a parte pedagógica durante quatro anos, em Cádiz e Granada há o bacharelado, curso de quatro anos que inclui matemática pura. Lá, quem pretende seguir o magistério faz, após o curso, dois anos das disciplinas pedagógicas. O desencontro entre os currículos e a falta de domínio da língua exigiu um esforço extra desses estudantes.

     

    Marta, que fez quatro anos de espanhol no Brasil, estranhou o sotaque praticado em Granada, sul da Espanha, e precisou fazer um curso intensivo de 70 horas para se entrosar com o dialeto local. Das quatro disciplinas em que foi matriculada, ela conseguiu aprovação em estatística, área na qual também fez estágio. A estudante poderia obter aprovação na disciplina de operações financeiras, mas a prova seria aplicada em setembro. Ela retornou ao Brasil em agosto.

     

    O encontro com estudantes de diversas nacionalidades, o bom acolhimento dos professores, a riqueza cultural de Granada e a segurança, a qualquer hora do dia, encantaram a estudante, natural da cidade de José de Freitas, Piauí. “A experiência foi ótima”, garante Marta.

     

    Sivanilde Ribeiro fez, no Brasil, apenas um curso de espanhol on-line. Na Universidade de Cádiz, aprendeu um pouco mais, ouvindo colegas e professores. Cursou cinco disciplinas, foi aprovada em matemática financeira e história da matemática e fez estágio em investigação lógica e docência. “Gostaria de ter conseguido mais aprovações”, confessa.

     

    Durante um ano, Sivanilde residiu em Cádiz, sul da Espanha, mas fez as disciplinas na Faculdade de Ciências, no câmpus de Porto Real, a 30 minutos, de ônibus. “Uma cidade muito antiga, pequena, com museus maravilhosos, uma catedral incrível e um parque natural”, lembra a estudante, natural de Pinheiro, no Maranhão. “A educação de lá é muito avançada; gostei da experiência.”

     

    Carlos Henrique, 19 anos, fez o intercâmbio também na Universidade de Cádiz. Ao observar que as disciplinas do currículo não tinham correspondência com as da licenciatura em matemática do instituto do Piauí, fez matrícula em duas outras matérias. Segundo ele, topologia, uma das disciplinas escolhidas, é oferecida apenas nos bacharelados brasileiros; análise com várias variáveis, no mestrado.

     

    De volta ao instituto, apesar de não ter alcançado aprovação nas disciplinas em Cádiz, o estudante admite que o período de um ano na Espanha foi de aprendizado. Ele pretende continuar os estudos de licenciatura em matemática. “Vivi num sistema de ensino diferente, encontrei colegas de várias nações, construí amizades e consegui interagir fortemente”, diz.

     

    Carlos Henrique conseguiu vencer barreiras da língua, uma vez que seguiu para o intercâmbio com apenas um curso de espanhol on-line. “No Brasil, aprendi um pouco sobre perguntas e respostas simples. Lá, improvisei, ‘colei’ nos colegas”, afirma o estudante, que nasceu em Batalha, norte do Piauí. “A residência no câmpus Porto Real ajudou nesse aprendizado.”


    Proficiência — Áurea Regina do Nascimento Santos, coordenadora dos programas Ciência sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras no Instituto Federal do Piauí, confirma que o primeiro grupo de estudantes enviados à Espanha e a Portugal, em 2012, enfrentou dificuldades com a língua espanhola e, no caso dos alunos da graduação em matemática, também com o currículo. Ela observa que o problema do currículo não ocorreu com os estudantes de engenharias porque eles estavam em semestres mais adiantados e fizeram disciplinas específicas de engenharia mecânica.

     

    No início do programa, segundo Áurea, não era exigida a proficiência no idioma do país de destino. Além disso, as universidades que recebiam os estudantes não ofereciam curso preparatório.

     

    Hoje, segundo a coordenadora, a proficiência na língua é exigência para concorrer ao Ciência sem Fronteiras, e as instituições que recebem os estudantes também fazem o reforço no idioma. Além dessas mudanças, Áurea explica que a matrícula dos bolsistas é feita pela coordenação brasileira com a do programa em cada instituição. Isso facilita o aproveitamento do aluno.

     

    Na avaliação de Áurea, a experiência é positiva e melhora a cada ano porque o intercâmbio se aperfeiçoa e amplia. Em 2012, o instituto do Piauí enviou oito alunos ao exterior. Este ano, foram 25. Para 2014, estão pré-selecionados 48. O destino é diversificado. Os estudantes seguiram este ano para universidades da Itália, Canadá, Estados Unidos e Austrália. Em 2014, quatro estudantes da engenharia mecânica do câmpus Teresina Central escolheram universidades da China — já estão estudando o mandarim. Quem for para a China, segundo Áurea, terá um ano de estudos de mandarim e mais um nas disciplinas específicas do curso.


    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras

  • Caracas, na Venezuela, será a sede da 2ª Jornada Científica de Educação Profissional e Tecnológica do Mercosul, que começa nesta quarta-feira, 18, e vai até 21 de março. O evento divulga a produção científica de instituições envolvidas com educação profissional e tecnológica, estimula o intercâmbio entre pesquisadores e consolida cooperações.

    O Ministério da Educação estará representado nas conferências e mesas pelo coordenador de certificação e legislação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Moisés Domingos Sobrinho, e pela coordenadora de políticas de educação profissional e tecnológica, Caetana Juracy Rezende. Também integram a delegação, professores e alunos de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que tiveram seus projetos selecionados.

    O aluno Domiciano Correa Marques da Silva, do instituto federal de Goiás, campus Jataí, apresentará uma proposta para o ensino de física nas salas de aula. Já Luana Rocha Fleming, do instituto federal do Rio de Janeiro, mostrará projeto sobre coliformes isolados de alimentos: produção de substâncias antimicrobianas e resistências a antibióticos. Outro projeto será o de Guilherme Musse Moreira, do instituto federal do sudeste de Minas, campus Rio Pomba, que observou o impacto de adubos verdes sobre o manejo de ervas e nutrição nitrogenada de cafeeiros. Everton Edrey Liberal Lopes, do instituto federal de Pernambuco, campus Vitória de Santo Antão, mostrará projeto sobre agricultura familiar.

    A iniciativa de promover jornadas científicas de educação profissional no Mercosul partiu do Brasil. O país sediou a primeira delas, em 2006, em Belo Horizonte.

    Ana Júlia de Souza
  • No ano passado, foram selecionados 300 participantes de todo o mundo (Foto: Leonardo Kajioka Nardon) Dez estudantes brasileiros participarão da 24ª edição do programa de intercâmbio cultural Ship for World Youth (navio para a juventude mundial, em tradução livre) promovido pelo governo japonês. Para esta edição do programa foram selecionados pelo Ministério da Educação estudantes dos cursos de relações internacionais, comunicação social, arquitetura e urbanismo e gastronomia.

    Foram escolhidos aqueles que obtiveram as melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009, entre estudantes beneficiados com bolsa integral do Programa Universidade para Todos (ProUni), com fluência em inglês. O programa contará com a participação de cerca de 270 jovens de 12 países.

    O objetivo do programa é desenvolver a cooperação internacional e a amizade entre os participantes. Os estudantes são orientados a respeitar a diversidade cultural e a ter em mente o ideal de liderar pessoas em busca de uma sociedade melhor e mais justa.

    O programa tem duração de 48 dias e é dividido em duas etapas. A primeira, de 18 a 30 de janeiro, no Japão, onde os participantes serão recebidos por uma família japonesa e participarão de cursos de orientação e atividades culturais voltadas para a juventude. E a segunda, de 31 de janeiro a 5 de março, a bordo do cruzeiro, onde acontecerão palestras, cursos, atividades culturais e esportivas. Estão programadas atividades em terra em Colombo, capital do Sri Lanka, e Chennai, na Índia.

    Os custos com translado, alimentação e hospedagem dos participantes serão pagas pelo governo do Japão.

    Diego Rocha

    Veja a lista dos estudantes selecionados
  • Os ministros da Educação dos países do Mercosul estarão reunidos nesta sexta-feira, 10, em Assunção, para debater o plano de ação do setor educacional do tratado que envolve Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, Peru e Equador. As metas estabelecidas deverão ser cumpridas a partir deste ano até 2015. Um dos principais objetivos é a criação de uma política conjunta para a formação docente.

    O ministro Fernando Haddad viajou nesta quinta-feira, 9, para participar de uma jantar de recepção às autoridades, que contará com a presença do presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Na sexta, os trabalhos iniciam às 9h. Da pauta constam ainda temas como intercâmbio de professores entre países do Mercosul para o ensino de espanhol e português, e validação de diplomas universitários.

    Os ministérios da educação do Paraguai e da Argentina deverão apresentar ao Brasil uma proposta de criação de escola de gestão educacional, com sede em Assunção, para difundir para todo o continente a tecnologia de avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social


  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou, na manhã desta terça-feira, 13, no Palácio do Planalto, decreto que regulamenta o Programa Ciências sem Fronteiras e lançou os editais para concessão de 13 mil bolsas de estudos no exterior. O programa dará prioridade a estudos ligados às ciências básicas (matemática, física, química e biologia), engenharias e cursos tecnológicos. Serão concedidas mais de 100 mil bolsas de estudo no exterior até 2015. A cerimônia contou com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, e da Casa Civil, Gleisi Hoffman.

    O Ciência sem Fronteiras é resultado da ação conjunta dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores. Serão oferecidas aproximadamente 75 mil bolsas pelo poder público e cerca de 26 mil em parceria com instituições particulares, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado) nos próximos quatro anos.

    O ministro Fernando Haddad destacou que o programa pretende oferecer oportunidades a estudantes de todas as classes. O critério para a seleção será o do mérito acadêmico. “Um dos índices que vamos monitorar e acompanhar é se esse programa está atingindo todas as classes sociais”, disse. “Não queremos fazer como se fazia no Brasil do Império e da República Velha, quando apenas os jovens da elite brasileira eram mandados para a Europa e Estados Unidos.”

    Segundo Haddad, o país agora pretende dar oportunidade aos jovens da elite intelectual, sejam pobres ou ricos. “Os que mais merecerem esse benefício do governo é que vão, depois, voltar e ajudar no desenvolvimento do nosso país.”

    Para assegurar que todos tenham oportunidades no programa Ciência sem Fronteiras, serão ministrados cursos intensivos e regulares de língua estrangeira, além de um período de seis a oito meses de estudo do idioma antes do início do curso no país que receberá o estudante.

    Para Haddad, o impulso proporcionado pelo Ciência sem Fronteiras, tanto na graduação quanto na pós-graduação, permitirá a internacionalização da ciência brasileira. “Essa meta de superar 100 mil bolsistas nos próximos anos não tem paralelo na história do Brasil e vai permitir uma atualização da nossa ciência que não tivemos a oportunidade de ver até agora” salientou. “Nosso desenvolvimento depende dessa parceria e dessa interação com a economia globalizada, na era do conhecimento.”

    Os primeiros 1,5 mil beneficiados pelo programa embarcam em janeiro para iniciar os cursos nos Estados Unidos.

    Diego Rocha

    Confira os editais do programa Ciência Sem Fronteiras

    Ouça discurso do ministro Fernando Haddad na Rede de Comunicadores.
  • Com a ajuda da ferramenta de ensino de inglês, Graciele foi selecionada para estudar no Canadá (Foto: Arquivo pessoal) “Um dia, querendo ou não, a gente tem de sair de casa. Estou ansiosa.” A expectativa é da estudante Graciele Damasceno, 19 anos, que vai viajar para o exterior pela primeira vez. Natural de Cristalina, Goiás, a jovem vai passar 16 meses estudando no Canadá. Ela é uma dos dez alunos de institutos federais de educação, ciência e tecnologia selecionados em chamada pública do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para participar de intercâmbio em instituições canadenses, de setembro deste ano a dezembro de 2017.

    Para ampliar os conhecimentos em inglês e concorrer à vaga, Graciele recorreu à plataforma My English Online, do Ministério da Educação. A ferramenta digital de ensino do idioma é oferecida por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Trata-se de um portal que prepara alunos da rede federal de ensino superior para os exames de proficiência em língua inglesa.

    Com a ajuda do curso do MEC, Graciele, que nunca teve condições de fazer um curso de inglês particular, conseguiu se preparar para passar no Test of English as a Foreign Language (Toefl). O exame avalia a capacidade de compreensão de domínio do idioma para diversos usos, dentre eles os estudos universitários. “No My English Online encontrei diversos tópicos com que nunca havia tido contato antes. O preparatório para o Toefl e a integração da plataforma com o estudante são muito bons”, afirma a estudante de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas no Instituto Federal Goiano, na cidade de Urutaí.

    Assim como Graciele, Evandro Ramos, 23 anos, também estudante de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, no campus Araraquara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, recorreu ao My English Online para fazer o Toefl. “Fiquei sabendo que existia essa ferramenta por meio dos editais do programa Ciência Sem Fronteiras. Sempre tive vontade de fazer um intercâmbio e o teste de aptidão para o Toefl do My English Online me ajudou a realizar esse sonho”, avalia. Evandro sempre estudou em escolas públicas e para treinar inglês recorria a músicas na internet. “Eu não teria condições de pagar para fazer o Toefl”, observa.

    O My English Online está disponível desde 2012 para alunos da rede federal de ensino superior. De acordo com a coordenadora geral substituta de acompanhamento e monitoramento de resultados da Capes, Helena Albuquerque, até o momento 900 mil alunos foram beneficiados com este espaço de ensino de inglês e 400 mil testes do Toefl foram aplicados por meio dessa ferramenta. “Os estudantes contam com pacote de atividades de ensino da língua inglesa, como livros e exercícios interativos, além de acesso a revistas e dicionários”, destaca.

    O curso digital do MEC é oferecido a alunos de graduação e pós-graduação da rede federal de ensino superior público. Estudantes de graduação e pós-graduação da rede privada de ensino superior também podem recorrer ao My English Online, desde que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2009 e tirado no mínimo 600 pontos no total das provas em uma das sete últimas edições.

    Bolsas – A oportunidade de intercâmbio no Canadá para estudantes dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é uma iniciativa do Conif, em parceria com o Colleges and Institutes Canada (CICan). Por meio de chamada pública foram concedidas este ano nove bolsas para estudos em inglês e uma para estudos em francês.

    Além de subsídio mensal e seguro-saúde, o benefício cobrirá despesas com testes de idiomas, mensalidades e viagem. O estudante também receberá auxílio financeiro para hospedagem e para aquisição de material. Durante o período de intercâmbio, o aluno participará de curso de línguas (quatro meses), dois semestres acadêmicos (oito meses) e estágio ou inserção na área de estudo ou projeto de pesquisa (dois a três meses).

    Conheça a plataforma My English Online

    Saiba mais sobre o programa de bolsas do Conif

    Assessoria de Comunicação Social

  • Yara Hermisdorff inscreveu-se em programa de intercâmbio da Capes e, atualmente, foi contratada para fazer um doutorado de três anos (Arte: ACS/MEC)

    Até onde pode chegar alguém que estudou em escola pública em uma localidade sem acesso à internet e urbanização? No caso da estudante mineira Yara da Costa Hermisdorff, de 23 anos, a resposta é: à França. A jovem conta sua experiência no programa da série Trilhastransmitido nesta sexta, 16, pela Rádio MEC.

    Em 2012, Yara ingressou no curso de bacharelado em ciência e tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). “Eu já tinha vontade de estudar fora, mesmo antes de entrar na faculdade, só que sempre achei que nunca seria uma coisa acessível”, conta. Ao entrar na UFVJM, porém, a estudante teve outra percepção. Em contato com estudantes que se inscreveram no programa Ciência sem Fronteiras, ela reforçou sua meta. Ao conversar com os colegas que voltavam do intercâmbio, Yara diz ter constatado a riqueza da experiência: “Estavam mais maduros”.

    Logo no primeiro período do curso, ela aprimorou sua convicção de que uma experiência fora do Brasil poderia estimular tanto o seu desenvolvimento profissional quanto o pessoal. Em agosto de 2016, inscreveu-se no programa Brafitec, desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e teve a oportunidade de cursar parte da graduação na França, conseguindo uma bolsa para a Escola Superior de Química e Física Eletrônica de Lyon.

    Doutorado – Após um processo seletivo de três etapas, com uma série de entrevistas técnicas e análises do desempenho no período de estágio, Yara foi contratada pela empresa Schneider Electric France, responsável por estabelecer um projeto de estudo com doutorando para um período de três anos. Como aluna do doutorado, ela atualmente trabalha em um projeto que desenvolve um produto revolucionário para lavar roupas: um sabão que, embalado em bioplástico solúvel em água fria, pode ter impacto positivo sobre a saúde de milhares de pessoas.

     “Eu ficaria muito feliz de poder fazer no Brasil a mesma coisa que estou fazendo aqui hoje, trabalhar com a química na busca de novos materiais que não coloquem em risco a nossa saúde”, resume. “Agora minhas expectativas de futuro são bem claras. Quero voltar para o Brasil e, de alguma forma, passar para os outros tudo que aprendi. Acho que essa seria a melhor forma de agradecer tudo o que a França me ofereceu.”

    O programa – Desde 2002, mais de 5 mil alunos já participaram do programa de intercâmbio Brafitec. Durante o período em que ficam na França – aproximadamente um ano –, os participantes recebem cerca de 800 euros por mês. “Os alunos selecionados são de alto nível e encontram uma percepção muito positiva por parte das universidades francesas”, explica a coordenadora geral de Programas da Capes, Helena Albuquerque. Para ela, histórias de sucesso, como a de Yara Hermisdorff, fortalecem o programa.

    Acesse mais informações sobre o Brafitec  

    Assessoria de Comunicação Social 

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