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  • A internet é uma das principais ferramentas de aprendizagem para um grupo de estudantes do campus de Pelotas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense. Com a criação de um blog, eles descobrem na prática que as lições ficam mais interessantes.


    Desenvolvido pela turma do segundo módulo do curso superior em tecnologia em sistemas para internet, com a disciplina de relações humanas no trabalho, o projeto está voltado para o desenvolvimento de home-pages e sites. Orientadora do grupo, a professora Verônica Fernandes acredita que, por meio do blog, os alunos podem se interessar por outras áreas, como a de administrador de web, de projetista ou de webdesigner. “Ao mesmo tempo, aproveitamos a linha-mestra do curso de tecnologia em sistemas para internet para aprofundar e divulgar os assuntos tratados em nossa disciplina”, afirma.


    O blog é alimentado pelos próprios alunos. Após o conteúdo ministrado e discutido em aula, eles produzem textos, buscam vídeos, poemas, poesias, letras de música e tudo aquilo que possa atender o que foi proposto. A professora ressalta que o trabalho expõe de forma clara como se constróem as relações interpessoais e como melhorá-las e evidencia as barreiras que impedem que tais relações se desenvolvam de uma maneira positiva e produtiva nos espaços profissionais.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A frequência às aulas dos alunos da escola Presidente Costa e Silva, de Gurupi, vale bônus, que podem ser trocados por tempo livre na internet (foto: arquivo da escola)A identificação do motivo das frequentes faltas dos alunos da Escola Estadual Presidente Costa e Silva, de Gurupi, Tocantins, resultou na criação do projeto pedagógico Bônus Lan House Monitorada. O aluno que, em um mês, obtém carimbos positivos na agenda, por boa disciplina e cumprimento das tarefas escolares, ganha pontos a serem trocados por tempo livre de acesso à internet nos computadores portáteis da escola, no turno oposto ao das aulas.

    A inovação reduziu o número de faltas e levou a unidade de ensino a ser escolhida como Escola Referência Brasil do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, ano-base 2010, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Como premiação pela experiência bem-sucedida, a diretora da escola, Adriana da Costa Pereira Aguiar, viajou aos Estados Unidos. Lá conheceu experiências desenvolvidas no ensino público. “Fiquei surpresa ao ver, em duas escolas, projetos parecidos com o nosso, num espaço que chamam de cybercafe”, revela Adriana.

    Ao voltar da viagem, ela promoveu enquete virtual para os alunos escolherem um nome para espaço semelhante a ser criado na escola Presidente Costa e Silva. “Envolver os alunos na criação desses espaços e nos debates faz com eles se sintam bem”, avalia a diretora.

    Bônus— Tudo começou com a descoberta de que muitos alunos da instituição frequentavam lan houses, sem o conhecimento dos pais, para navegar nas redes sociais — o acesso à internet na escola, oferecido aos 300 alunos do sexto ao nono ano, restringia-se a pesquisas e trabalhos escolares, no horário das aulas. Para coibir a freqüência às lan houses, a direção da escola decidiu contabilizar o número de registros positivos nas agendas individuais. Quanto mais carimbos positivos, mais bônus para tempo livre na internet. “Mas é um acesso controlado porque os acessos a sites proibidos ficam registrados no computador”, explica Adriana. “Se isso acontecer, eles perdem os bônus.”

    Edy David Feitoza Lima, 14 anos, estava entre os estudantes que trocavam as aulas pela lan house. “Ficava lá, jogando”, revela. A mãe de Edy ficou surpresa ao ser avisada pela escola das faltas frequentes. “Eu estava trabalhando muito e fiquei chocada ao saber que meu filho não estava indo à escola”, diz Luzineide Feitoza de Vasconcelos.

    O projeto da lan house monitorada não foi a única iniciativa que levou a escola a merecer o prêmio de gestão bem-sucedida. A própria dinâmica diária dos alunos é diferente do modelo tradicional das escolas brasileiras. São os alunos, não os professores, por exemplo, que mudam de sala a cada aula. Nelas, encontram ambiente planejado, com recursos específicos para as disciplinas.

    “São seis salas com ambientes diferentes, mas em todas há 35 laptops à disposição dos alunos”, explica a coordenadora pedagógica Dalília Arantes. A escola participa do projeto Um Computador por Aluno, do governo federal. A tecnologia, acessível em toda a escola, motiva os estudantes. “Damos asas à imaginação, mesmo” afirma Dalília. “Os laptops servem para fazer desde a pesquisa sobre um novo vírus até o preenchimento de ficha literária virtual após a leitura de um livro.”

    Controle— Para que os pais saibam diariamente como foi o dia do filho na escola, todos os alunos têm uma agenda. Nela, o professor usa até seis carimbos para avaliar o comportamento do estudante. Outro recurso é o caderno de ocorrência da turma. Dele constam a foto e o nome do aluno e os contatos da família. Ali, o professor faz observações sobre deveres de casa e problemas de disciplina. A diretoria reserva um horário, nas quartas-feiras à noite, para que os pais conversem com os professores.

    Com tais iniciativas, a escola tem apresentado evolução no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), que saltou de 3,7 em 2007 para 5,1 em 2009. A evasão escolar, que chegou a 22% há três anos, foi reduzida a zero, com a frequência monitorada. Caso um aluno falte às aulas, os pais são procurados por orientador pedagógico ou professor conselheiro.

    Parceria— A visita da diretora aos Estados Unidos pode render um projeto, em parceria com a Lakeview Centennial High School, do Texas. “É uma escola muito forte na área de comunicação”, diz Adriana. “Na própria instituição, os alunos têm uma rede de TV que pode ser vista por todos.”

    A diretora admite que a escola de Gurupi não tem recursos para tanto, mas acredita na criação de um projeto que permita aos alunos, por exemplo, registrar em filme a forma pela qual resolveram questões complexas e postar o filme no blog da unidade de ensino.

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • O portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) conta com novo formato e funcionalidades mais modernas a partir desta sexta-feira, 13. Nessa data, a autarquia, vinculada ao Ministério da Educação, completa 80 anos.

    Para alcançar o nível de detalhamento dos serviços digitais, o portal moderniza a estrutura, a hierarquia de informações e o modo de interagir com estudantes, professores, gestores educacionais, acadêmicos, pesquisadores, jornalistas e sociedade como um todo. Além de navegação facilitada, o novo portal potencializa a função de acervo, em função do volume de informações produzidas pelo Inep em avaliações, censos educacionais e variadas publicações.

    Com linguagem multimídia, de fácil entendimento, o portal está acessível a todos. O objetivo, com o novo formato, é oferecer conhecimento e permitir a compreensão do assunto procurado de forma ágil e mais intuitiva.

    A fim de facilitar a identificação do público com as propriedades digitais do Inep, a identidade padrão de comunicação digital do portal foi desenvolvida de modo a equilibrar os padrões estabelecidos e as peculiaridades de cada serviço. Sempre com o foco no público, a padronização foi intencional para que o cidadão tenha maior facilidade para conseguir informações.

    Segundo o Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que torna obrigatória a implementação dos critérios de acessibilidade, o novo portal do Inep pretende garantir o acesso a todos, independentemente da forma ou dispositivo de conexão.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Confira:

  • Foto: João BittarA internet de banda larga (de acesso mais rápido) já é uma realidade para 24 milhões de alunos de 29 mil escolas públicas urbanas do todo o país. O serviço chegou às instituições de ensino por meio do ProInfo Integrado, programa do Ministério da Educação que instala laboratórios de informática nas escolas públicas, capacita professores no uso da tecnologia e oferece conteúdos educacionais.

    “Com esses elementos, podemos não apenas promover a cultura de tecnologia e comunicação digital nas escolas públicas, mas melhorar o processo de ensino e aprendizado”, afirma o secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.

    Os 3.269 estudantes da Escola Estadual Helena Guerra, em Contagem (MG), estão entre os beneficiados. “Nossos professores têm acesso à internet na sala de aula para o ensino de disciplinas como química, física e biologia, para fazer pesquisas e enriquecer as aulas”, diz a diretora da escola mineira, Miriam Jaú. “Sem a internet de alta velocidade, seria difícil atender todos os alunos.”


    Em Manaus, na Escola Estadual Hermenegildo de Campos, a chegada da banda larga e do laboratório de informática mudou o método de aprendizado dos 287 alunos. “Antes, só havia computador e internet na secretaria. Agora, ambos estão disponíveis”, afirma o diretor da instituição, Heraldo Nogueira Rego. “Os alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental podem pesquisar e complementar o que aprendem em sala de aula.”


    Para auxiliar o professor, O MEC também investe no Portal do Professor e no Banco Internacional de Objetos Educacionais.


    O Programa Banda Larga nas Escolas é resultado da parceria entre os ministérios da Educação, das Comunicações e do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Casa Civil da Presidência da República e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com empresas de telecomunicações. Está prevista a instalação de internet de alta velocidade em 56.685 escolas públicas brasileiras até 2010, um serviço que deve atender 37,1 milhões (86%) de estudantes da educação básica.


    As 29.014 escolas públicas que já contam com o serviço reúnem 24 milhões de alunos.

    Rafania Almeida

  • Mercadante em Paris, no plenário da Unesco: “A internet é um patrimônio da humanidade, um instrumento de integração entre os povos” (foto: divulgação)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na quinta-feira, 7, que a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) tem papel fundamental para criar um marco regulatório que preserve a liberdade da internet e ao mesmo tempo evite abusos. O ministro discursou no plenário da Conferência-Geral da Unesco, em Paris, França.

     

    Mercadante defendeu a liberdade no uso da internet e afirmou que ela funciona como uma importante ferramenta na educação. “A alma da internet é a liberdade”, disse. “A internet é um patrimônio da humanidade, um instrumento de integração entre os povos.”

     

    O ministro cumpre agenda na capital francesa desde terça-feira, 5. Além de reuniões oficiais com ministros da educação de outros países e com representantes dos Brics — grupo político de cooperação, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, Mercadante participou de encontro na Sorbonne, a mais tradicional universidade francesa, com estudantes bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras. Também na instituição, ele fez palestra sobre a evolução da educação nos últimos dez anos e as perspectivas para os próximos anos. A França ocupa a terceira posição na escolha dos universitários que participam do Ciências Sem Fronteiras.

     

    A programação do ministro termina nesta sexta-feira, 8, com uma palestra sobre o panorama econômico brasileiro na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).


    Assessoria de Comunicação Social

  • Menos de 15 dias após o lançamento da Política de Inovação Educação Conectada, programa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) que busca universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala de aula, mais de 50% dos municípios brasileiros já aderiram à política.

    “Para nós é uma grata surpresa, pois, desde que abrimos a plataforma para a adesão, mais de 50% dos municípios já aderiram e mais de 70% das redes dos estados também”, explica o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Isso demonstra o entendimento da importância dessa política para melhoria da inclusão digital, tanto dos professores, quanto dos alunos”.

    Até a última terça-feira, 5.270 (60%) municípios da região Norte tinham aderido. No Nordeste, foram 1.317 (73,41%); na região Sudeste, 789 (47,30%); no Sul, 400 (33,59%); e, no Centro-Oeste, 204 (43,68%). No total, isso representa 53,50% dos municípios do país. Participaram da adesão Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

    Indução – Durante a fase de indução da ação, até o fim de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões. Desse montante, R$ 255,5 milhões serão para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet de no mínimo 10 Mb a escolas da zona rural, locais em que a estrutura terrestre não é viável ou é dispendiosa. O satélite de monitoramento, orçado em R$ 120 milhões, a serem pagos com recursos do MEC, será contratado em parceria com o MCTIC.

    Os outros R$ 15,5 milhões da fase de indução serão utilizados no financiamento da formação de articuladores locais, construção de plataforma para cursos on-line e produção de conteúdos específicos. A meta é que, até o fim do próximo ano, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade. O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024.

    A diretora de Apoio às Redes de Educação Básica do MEC, Renilda Peres de Lima, ressalta que o ministério vai iniciar o atendimento da fase de indução em janeiro de 2018 e, por isso, haverá um recorte com as adesões até 31 de dezembro. “A partir de 1º de janeiro de 2018, todas as redes continuarão com o sistema aberto para a adesão, passarão pelo processo de formação dos articuladores e receberão o apoio técnico do MEC para a elaboração dos planos de inovação, mas algumas ações para essas redes ficarão para a fase de expansão e universalização”, afirmou.

    Formação – Também dentro da Política de Inovação Educação Conectada, está previsto um plano de formação continuada para professores e gestores com cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura digital e outros recursos educacionais, como robótica. Paralelamente, serão preparados articuladores locais. Entre 2017 e 2018, o MEC vai oferecer bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que vão atuar, em nível local, no processo de construção e implementação das ações na rede.

    As adesões seguem abertas e são feitas pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Por meio desse sistema, as secretarias de educação estaduais e municipais indicarão, a partir de critérios, as escolas que desejam compartilhar a nova política e que, posteriormente, deverão apresentar um plano de inovação e tecnologia na educação, conforme cronograma a ser lançado. O MEC vai auxiliar na formulação deste plano ao longo do próximo ano.

    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, lançaram nesta quinta-feira, 23, em cerimônia no Palácio do Planalto, a Política de Inovação Educação Conectada, programa que prevê a maior ação de conectividade na rede de ensino brasileira das últimas duas décadas. A nova política, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), tem o objetivo de universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala. 

    “Vamos trazer de vez o mundo digital para as nossas escolas. Não se trata apenas de entregar equipamentos e de promover acesso à educação. Mas, trata-se, mais do que tudo, de preparar nossos jovens para interagir com uma realidade que se renova a cada dia”, frisou o presidente Michel Temer.

    Mendonça Filho destacou que esta é mais uma importante contribuição na direção da modernização da educação. “Para termos qualidade, precisamos ter uma base comum bem definida, professores bem formados, preparados e valorizados, e tecnologia que proporcione aquilo que o mundo desenvolvido já alcançou. É justamente o intento desse projeto: queremos que a infraestrutura avance, garantindo conectividade com a internet que vem de fora e com a distribuição dos sinais dentro da escola”, enfatizou.

    Na fase de indução da ação, até o final de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões. Desse montante, R$ 255,5 milhões serão para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet de no mínimo 10 Mb a escolas da zona rural, locais em que a estrutura terrestre não é viável ou é dispendiosa. O satélite de monitoramento, orçado em R$ 120 milhões, a serem pagos com recursos do MEC, será contratado em parceria com o MCTIC.

    Para o ministro Mendonça Filho, a ação representa uma modernização da educação (Foto: André Nery/MEC)

    Os outros R$ 15,5 milhões da fase de indução irão financiar a formação de articuladores locais, construção de plataforma para cursos on-line e produção de conteúdos específicos. A intenção é que, até o final do próximo ano, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade. O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024.

    Atualização – O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, lembra que o último grande plano de conectividade ofertado para o Brasil, o Proinfo, é de 1997. “Apesar de ainda estar em vigor, o Proinfo precisa de atualização”, ressalta. “Ele era muito focado em equipamentos e não cuidava de outras dimensões. Depois, surgiram políticas fragmentadas, ora pensando em conexão, ora em recursos. Pela primeira vez, estamos falando de todas as dimensões em conjunto e isso é muito importante para que a tecnologia possa realmente auxiliar a educação. A tecnologia tem que ter um fim pedagógico”, completa.

    A Política de Inovação Educação Conectada é resultado de uma articulação horizontal e colaborativa, que envolveu o MCTIC, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Comitê Gestor da Internet (CGI). O BNDES irá apoiar o financiamento da política e o CGI atuará no monitoramento da velocidade da internet a ser ofertada às escolas.

    Essa política reúne um conjunto de diretrizes nacionais que visa garantir a todos os estados e municípios, por meio da tecnologia, a implementação de ações inovadoras em sala de aula. Ela se articula com políticas públicas já existentes ou em fase de implementação, como o Plano Nacional de Educação (PNE), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a reforma do ensino médio, ofertando recursos de alta qualidade e novas opções de aprendizado e ensino a estudantes e professores, independentemente da região onde residam.

    Também dentro da Política de Inovação Educação Conectada, está previsto um plano de formação continuada para professores e gestores com cursos específicos sobre práticas pedagógicas mediadas por tecnologia, cultura digital e outros recursos educacionais, como robótica. Paralelamente, serão preparados articuladores locais. Entre 2017 e 2018, o MEC vai oferecer bolsas de três meses para 6,2 mil articuladores que irão atuar, localmente, no processo de construção e implementação das ações na rede.

    Compartilhamento – Outro eixo importante é a Plataforma Integrada de Recursos Educacionais Digitais, cujo portal foi desenvolvido com base no conceito de rede social e busca estimular a criação e compartilhamento de recursos digitais entre alunos e professores. Esta plataforma integrará os diversos materiais digitais educacionais já desenvolvidos pelo próprio MEC e por institutos e fundações parceiras, como Lemman, Roberto Marinho, Crescer, Inspirare, Telefônica, Natura e Educadigital, além da Associação Nacional das Fábricas de Instrumentos Musicais e Áudio (Anafima) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

    A adesão, já a partir desta quinta-feira, se dará pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Por meio do Simec, as secretarias de educação estaduais e municipais indicarão, a partir de critérios, as escolas que desejam compartilhar a nova política e que, posteriormente, deverão apresentar um plano de inovação e tecnologia na educação, conforme cronograma a ser lançado. O MEC vai auxiliar na formulação deste plano ao longo do próximo ano.

    Acesse a plataforma.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na Semana das Crianças, o Salto para o Futuro desta quarta, 10, discute um tema crucial para responsáveis e educadores: quais os cuidados com a garotada na internet? Para responder a essa e outras perguntas, serão apresentados dados do Kids Online 2017, uma pesquisa de abrangência nacional realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, o Cetic.br. Salto para o Futuro vai ao ar às 20h pela TV Escola, emissora vinculada ao Ministério da Educação.

    Além de revelar a frequência com que o público infanto-juvenil acessa a web, o estudo mostra os dispositivos mais usados e o que as crianças fazem quando efetivamente estão consumindo e produzindo conteúdo para as redes. Para discutir mais sobre a temática, os apresentadores Murilo Ribeiro e Barbara Pereira recebem o coordenador de Projetos e Pesquisas do Cetic.br, Fábio Senne.

    O especialista alerta os responsáveis sobre a importância de ficarem atentos a todo o conteúdo consumido pelas crianças, ponderando as possibilidades positivas e negativas da web. “Essa tem sido uma tendência que a gente tem que observar com cuidado, vendo o lado positivo, mas também tentando entender que tipo de oportunidade está aberta para esse jovem”, resume.

    Além de ser transmitido toda quarta-feira, às 20h, pela TV Escola, Salto para o Futuro fica disponível no portal oficial, no canal do YouTube da emissora e no aplicativo disponível nas lojas virtuais.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Recife sedia nesta sexta-feira, 4, o primeiro seminário sobre o projeto de conexão do arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. O objetivo é compartilhar informações e consolidar dados para estabelecer uma estrutura de referência para a implementação de um cabo submarino híbrido – energia e telecomunicações – para acelerar a integração digital da ilha ao continente.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eline Nascimento, explicou que, atualmente, a ilha funciona com energia movida a diesel e que a proposta é levar um cabo que gere energia e conectividade. “Esses dois elementos são fundamentais porque, para fazer o trabalho de educação, é preciso ter um bom acesso à internet”, disse.

    Eline também destacou os ganhos que a qualificação profissional terá com a instalação do cabo. “Nós tivemos contato com algumas pessoas do setor produtivo da ilha, principalmente na área de hotelaria e turismo, e eles têm uma demanda muito grande de investimento nessa qualificação”, afirmou.

    De acordo com a secretária, a proposta do MEC é montar um núcleo sobre o tema no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). “A intenção é que esse núcleo possa auxiliar professores periodicamente, por educação a distância, a desenvolver ações tanto de qualificação quanto de extensão na área social – de educação ambiental, educação em saúde”.

    De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, a intenção é levar um cabo que traga energia e conectividade (Foto: Gil Vicente)

    O diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Decílio de Medeiros Sales, abordou os desafios da implantação do cabo. “Nossa grande dificuldade é construir um cabo em baixo custo. Para isso, estamos convidando empresas e fabricantes, e colocando esse desafio, para que possamos adequar a solução ao orçamento, que está em recessão”, ressaltou.

    O projeto está sendo desenvolvido em parceria com os Ministérios da Defesa e de Minas e Energia, além do governo do estado de Pernambuco, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Diversos benefícios estão atrelados à construção do cabo, incluindo ambientais, como a redução da emissão de poluentes no arquipélago.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudar a qualquer hora e em qualquer lugar. O ensino a distância ganha essa característica e se expande graças ao uso das tecnologias. Desde o livro até ambientes virtuais de aprendizagem, a modalidade usa todos os artifícios para transpor as barreiras de tempo e espaço e levar a educação a lugares remotos, nos quais a universidade não chega.

    Entre os meios empregados na aprendizagem estão a televisão, o rádio e a internet. Para o doutor em ciências da comunicação José Manuel Moran Costas, a educação, mediada pelas tecnologias, estabelece nova prática de ensino e cria a sala de aula virtual, que permite, apesar da distância física, a aproximação entre professor e alunos. “Existe a distância geográfica, mas professor e aluno tornam-se presentes para aprender, sanar dúvidas e trocar experiências. Eles estão conectados por essas tecnologias”, diz.

    Moran cita dispositivos conhecidos, como teleaulas, chats, plataformas, fóruns e teleconferências no processo de aprendizagem. “Alunos e professores se encontram em um mesmo ambiente colaborativo. Ao contrário do ensino presencial, o ensino a distância não é mais focado no professor, mas em um espaço no qual os próprios estudantes contribuem com o processo educacional”, explica.

    A tecnologia, segundo ele, não funciona apenas como transmissora de informações, mas serve para orientar processos. Um dos mais conhecidos é a plataforma Moodle, software livre com sistema de administração de atividades educacionais. Ela permite a interação entre professor e aluno no sistema de aprendizagem on-line. Entre os recursos estão fóruns, blogs, gestão de conteúdos, chats, glossários e base de dados. É semelhante a um site de relacionamentos, mas com finalidades educacionais.

    Moran lembra que o uso do material impresso também é fundamental na educação a distância. “Nem todos têm acesso ao computador. O livro e as apostilas garantem a mobilidade, com os polos de apoio presencial”, afirma. “E todas as mídias têm possibilidade de integração na educação a distância.”

    Rafania Almeida
  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou, na tarde desta quarta-feira, 8, de uma videoconferência com a Escola Estadual Calunga I, na zona rural de Cavalcante (GO). A interação com os estudantes mostrou a efetividade do programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), que atingiu a marca de 1 milhão de alunos atendidos por internet banda larga.

    No evento, ocorrido no Palácio do Planalto com a participação do presidente da República Jair Bolsonaro e do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, astronauta Marcos Pontes, foi anunciado que mais de 6.500 escolas rurais vão ser beneficiadas com a iniciativa até o mês de agosto.

    A transmissão ao vivo, aberta ao público por meio do Facebook, tinha uma conexão por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). A Escola Estadual Calunga I conta, atualmente, com 466 alunos dos ensinos fundamental e médio.

    Para Abraham Weintraub, o marco de mais de um milhão de alunos conectados à internet é emblemático. “Hoje em dia você precisa desenvolver as habilidades básicas de leitura, escrita, e saber fazer conta. No passado, tínhamos as bibliotecas. Conectado à Rede Mundial [internet], você tem acesso a tudo o que a humanidade conseguiu produzir. E essa iniciativa é fundamental para que os jovens brasileiros consigam, em qualquer lugar do País, se conectar a esse conhecimento global”.

    O presidente Jair Bolsonaro conversou com os alunos e ressaltou que a internet vai ajudá-los, assim como milhares de outros jovens em todo o País, a construírem um futuro melhor por meio da educação. “O que os pais de vocês mais querem é que sejam melhores que eles. E o que pode mudar essa comunidade é o conhecimento. Estudei em uma escola muito parecida com a de vocês. Era uma escola pobre. Lá havia uma biblioteca e ia bastante. Agora vocês têm muito mais que uma biblioteca”, pontuou Bolsonaro.

    Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) vai beneficiar mais de 6.500 escolas rurais até agosto (Foto: André Borges/MEC)

    Futuro - O ministro Marcos Pontes lembrou que precisou estudar muito para se tornar astronauta e fez questão de deixar uma mensagem pelo link ao vivo. “O que vocês podem fazer na vida é ilimitado. Daí podem sair médicos, engenheiros. Meu pai era servente de serviços gerais, mas consegui ser piloto após muito estudo. Minha mãe dizia que tudo se consegue, desde que estude, trabalhe, persista e sempre faça mais do que esperam de você.”

    Weintraub também lembrou aos estudantes de Cavalcante que a prioridade do Governo é investir cada vez mais na educação. “Nosso compromisso é entregar a melhor educação que o Brasil já teve. Queremos dar prioridade para os mais novos, uma educação infantil e creches que permitam a vocês chegarem ao espaço. O céu não é o limite.”

    Gesac - O Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) é um programa do Governo Federal, coordenado pelo MCTIC, em parceria com o MEC e o Ministério da Saúde. Oferece gratuitamente conexão à internet em banda larga – por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, com o objetivo de promover a inclusão digital em todo o território brasileiro.

    O Gesac é direcionado, prioritariamente, para comunidades em estado de vulnerabilidade social, em todo o Brasil, que não têm outro meio de serem inseridas no mundo das tecnologias da informação e comunicação.

    O MCTIC possui contrato com a Telebrás para prestação de serviço em regime continuado de transmissão bidirecional de dados. Até o momento, o já fez a instalação de conexão em 3600 pontos no território nacional, dos quais mais de 3 mil são escolas. As escolas integram o programa Educação Conectada, do MEC. Além disso, o Gesac atende instalações públicas como telecentros, bibliotecas, unidades de saúde, instalações das forças armadas, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

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