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  • Povos indígenas que vivem em 28 aldeias de Mato Grosso do Sul e oito do Amazonas foram pioneiros, este ano, na construção de territórios etnoeducacionais, os quatro primeiros do país. A figura do território, instrumento de gestão da educação indígena, foi definida no Decreto nº 6.861, em 27 de maio deste ano.

    O colegiado que dirige o território etnoeducacional é composto por representantes dos indígenas, um por etnia, e por profissionais das secretarias de educação de estados e municípios, de universidades públicas, de institutos federais de educação, ciência e tecnologia, da Fundação Nacional do Índio (Funai), de organizações não governamentais com atuação na área e do Ministério da Educação. Por meio desses colegiados, que têm atribuições consultivas e deliberativas, as etnias dizem aos governos que tipo de educação querem.

    Segundo Armênio Schmidt, diretor de educação para a diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), os povos que já estão organizados em territórios nos dois estados têm entre as prioridades a construção de escolas nas aldeias, a formação de professores e a produção de material didático específico para alunos e educadores. A pauta será detalhada em reuniões no início do próximo.

    Schmidt considera relevante que os povos, com os territórios, tenham poder de decisão e de afirmação cultural e que o governo brasileiro cumpra a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1989, promulgada pelo Decreto nº 5.051/2004. Os territórios também asseguram que a política de educação escolar indígena passe a atender as populações segundo a área geográfica que ocupam, não mais por município ou unidade da Federação. Assim, para Schmidt, a articulação deve ser permanente. Ou seja, povos, instituições de defesa dos indígenas, prefeituras e governos dos estados e da União precisam trabalhar em sintonia.

    Grupos indígenas de Mato Grosso do Sul criaram os territórios Povos do Cone Sul, que reúne duas etnias em 18 municípios, e Povos do Pantanal, com seis etnias em 11 municípios. No Amazonas, 28 grupos organizaram-se nos territórios do Rio Negro, com 23 povos de três municípios, e do Baixo Amazonas, com cinco povos de cinco municípios.

    Debate — Os timbiras, que moram em aldeias de Tocantins e do Maranhão, e os ianomâmis, de Roraima e parte do Amazonas, ainda discutem a forma de organização. O tema foi debatido por 600 delegados na Conferência Nacional de Educação Indígena, realizada em novembro, mas algumas etnias querem aprofundar a discussão. Os indígenas que vivem em sete dos nove estados da região Nordeste (Piauí e Rio Grande do Norte não têm população indígena), por exemplo, querem discutir mais amplamente a composição e o número dos territórios.

    Até a realização da conferência, o Ministério da Educação trabalhava com a possibilidade de criação de 18 territórios no país — dois deles reuniriam os indígenas do Nordeste. Essa configuração, no entanto, pode mudar, explica Schmidt. “O Ministério da Educação acatou o pedido das etnias do Nordeste e ampliou o prazo do debate”, disse. Em 2010, a discussão continuará, com caciques, lideranças e professores indígenas até que se alcance o modelo adequado à realidade.

    Dados do censo escolar de 2008 apontam que 205.871 indígenas estavam matriculados nas diferentes etapas da educação básica. O maior contingente estava no ensino fundamental, especialmente nos anos iniciais (primeiro ao sexto). O censo indicava ainda que a população indígena era atendida, no ano passado, em 2.698 escolas nas aldeias.

    Ionice Lorenzoni

  • O secretário de regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Henrique Sartori, elogiou o trabalho do Conselho (Foto: Divulgação) Campo Grande, 26/6/2018 – Com o objetivo de discutir perspectivas de inovação acadêmica, o secretário Nacional de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação, Henrique Sartori, participou, nesta segunda-feira, 25, da reunião do Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior no Estado (Crie-MS). O encontro, o segundo de 2018, foi realizado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.

    O encontro debate a regulação da educação superior no Brasil e em que ela pode ajudar no desenvolvimento das instituições de ensino. Além de definir metas para o próximo semestre, também foram apresentados projetos de internacionalização das universidades, além do programa Reviva Campo Grande, que prevê a revitalização da área central da capital.

    Sartori destacou que o Crie é uma iniciativa pioneira do estado de Mato Grosso do Sul, e que permite que as instituições de ensino superior possam criar agendas próprias e comuns, o que faz com que haja uma força política para melhorar a qualidade do ensino. “O compartilhamento de ações de gestão possibilita o aprimoramento e o desenvolvimento dessas instituições”, enfatizou o secretário.

    Crie-MS - Criado em agosto de 2017, o Conselho é presidido pelo reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Fábio Edir dos Santos Costa, e reúne os reitores das seis principais instituições de ensino superior de Mato Grosso do Sul, sejam elas federais ou estaduais, públicas ou privadas.

    O então ministro da Educação, Mendonça Filho, participou da solenidade de criação do Crie, que tem como objetivo fortalecer a educação superior e possibilitar que os conhecimentos produzidos nas instituições de ensino superior subsidiem de forma mais efetiva o desenvolvimento do estado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Síntese das Tabelas















    • 50010 - MICRORREGIÃO - DOURADOS
      Nova Alvorada do Sul
      Juti
      Rio Brilhante
      Aral Moreira
      Laguna Carapã
      Maracaju
      Vicentina
      Caarapó
      Itaporã
      Douradina
      Ponta Porã
      Amambaí
      Dourados
      Fátima do Sul
      Antônio João

    • 50011 - MICRORREGIÃO - IGUATEMI
      Glória de Dourados
      Jateí
      Coronel Sapucaia
      Novo Horizonte do Sul
      Iguatemi
      Paranhos
      Deodápolis
      Itaquiraí
      Mundo Novo
      Ivinhema
      Sete Quedas
      Naviraí
      Eldorado
      Japorã
      Angélica
      Tacuru
  • Concurso promovido pela CGU premiou hospital universitário de Mato Grosso do Sul


    A ouvidoria do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), vinculado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e à Rede Ebserh, está entre as vencedoras do III Concurso de Boas Práticas, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU).

    A ouvidoria do Humap ficou em terceiro lugar na categoria “Fomento à participação e ao controle social”. O primeiro lugar dessa categoria ficou com a ouvidoria da Prefeitura de Santos e, em segundo, a ouvidoria da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco.

    A ouvidora-geral da Rede Ebserh, Savana Dantas, ressaltou o papel de protagonismo da ouvidoria do hospital universitário. “Esse reconhecimento é um impulso importante para que as outras ouvidorias da Rede possam replicar ações como essas, por meio do compartilhamento das experiências. Ações dessa natureza foram responsáveis por fazer com que a Rede Ebserh, em 2019, tenha recebido mais da metade de todos os elogios registrados no âmbito do Poder Executivo Federal", disse.

    A boa prática apresentada pelo Humap-UFMS/Ebserh teve como tema “A importância dos elogios na experiência do Hospital Universitário da UFMS”. O projeto é voltado para o incentivo ao registro de elogios e posterior monitoramento de seus desdobramentos no âmbito de um hospital universitário.

    O superintendente do Humap-UFMS, Cláudio César da Silva, citou a busca de melhorias do atendimento por meio da opinião de usuários, colaboradores, alunos e residentes. “É muito importante ouvirmos o que as pessoas têm a dizer, para evoluirmos”, salientou.

    Concurso – O objetivo do Concurso de Boas Práticas da CGU é estimular, reconhecer e premiar iniciativas desenvolvidas pelas ouvidorias públicas em todo o país, de todos os níveis da federação, que promovam o aprimoramento do controle social, a ampliação dos espaços e canais de participação social na gestão e a melhoria na prestação de serviços públicos. Ao todo, 69 ouvidorias de todo o país concorreram ao prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Novas instalações trazem melhorias para pacientes, acompanhantes e profissionais, além de benefícios para ensino e pesquisa



    A nova unidade coronariana do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução/Humap)


    O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ganhou uma nova unidade coronariana nesta terça-feira, 3 de março. Com área total de 306,44m², a unidade possui agora nove leitos e contará com o serviço de mais de 50 profissionais entre cardiologistas, cirurgiões, arritmologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas.

    A Unidade Coronariana promove o tratamento intensivo de doenças cardiológicas com abordagem de quadros agudos e críticos. O atendimento especializado e intensivo é prestado a pacientes com elevado índice de complicações e até de mortalidade.

    A nova unidade representa melhorias para pacientes, acompanhantes e profissionais. A sala ampla e única permite às equipes médicas uma visão panorâmica dos pacientes. Equipamentos modernos também fazem parte das melhorias promovidas pela nova unidade.

    O ensino e pesquisa em cardiologia, clínica médica, medicina da família, enfermagem e fisioterapia também serão beneficiados com as novas instalações no Humap. 

    A nova unidade contou com investimento de R$ 405,9 mil. Os recursos são do Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional De Reestruturação Dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), conduzido em parceria com o Ministério da Educação (MEC). O objetivo é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam desempenhar plenamente suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde.

    Ebserh – O Humap faz parte da Rede Ebserh desde dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Mato Grosso do Sul - A primeira escola federal de educação profissional do Mato Grosso do Sul será inaugurada nesta segunda-feira, dia 1º. O campus Nova Andradina do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul recebeu investimentos de R$ 2,4 milhões e terá o início das aulas no próximo semestre letivo.

    Em Mato Grosso do Sul, antes da expansão da rede federal, não havia escolas federais de educação profissional. Estão em construção – além do campus de Nova Andradina, que será inaugurado – outros seis campi do instituto federal do estado, nos municípios de Aquidauana, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Coxim e Campo Grande. Só em infraestrutura, serão investidos R$ 35 milhões na construção.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Síntese Executiva








  • MEC confirma aporte de R$ 7,5 milhões para a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) a serem destinados à conclusão de obras estruturais da unidade. (Foto: André Nery/MEC)

    O MEC confirmou um aporte para a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) no valor de R$ 7,5 milhões, a serem destinados à conclusão de obras estruturais da unidade. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação-substituto, Henrique Sartori, que cumpriu agenda no estado nesta sexta-feira, 14, quando participou da inauguração da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera do Hospital Universitário da UFGD. Na ocasião, também foi entregue a sede definitiva do Campus Dourados do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). Ambas as unidades inauguradas receberão aportes do MEC para aquisição de equipamentos necessários ao seu funcionamento.

    Durante a agenda, o ministro destacou o compromisso do MEC com a liberação de recursos para a universidade. “Nós liberamos 100% do custeio e do investimento para a Universidade Federal de Grande Dourados. Ou seja, todo o orçamento, limite de empenho e valor que chega ela consegue executar dentro das suas previsões orçamentarias”, disse Sartori. Ele afirmou, ainda, que os recursos liberados permitirão a continuidade de ações e a retomada de obras e investimentos importantes para a instituição.

    Os R$ 7,5 milhões liberados para a UFGD terão como destino as conclusões dos edifícios do Centro de Educação a Distância (R$ 3 milhões), da biblioteca da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (R$ 1,57 milhões) e da Faculdade de Engenharia (R$ 2,84 milhões), além do Programa de Desenvolvimento das Universidades para Internacionalização (R$ 90,1 mil).

    “As instituições têm um grande desafio de fortalecimento da educação superior, ao exemplo do nosso Instituto Federal, onde a formação desses estudantes passa por uma forte base nas ciências exatas, nas humanas. Dessa forma, nós estamos, com certeza, entregando à sociedade um cidadão que faz a diferença, que modifica o meio onde ele se encontra”, disse o reitor do IFMS, Luiz Simão Staszczak.

    Casa da Gestante – Parte do Hospital Universitário da UFGD, a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), teve orçamento de R$ 763.880,13 via MEC por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A unidade tem capacidade para 20 leitos e vai atender gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que não exijam hospitalização, mas apresentem dificuldade de deslocamento frequente em decorrência da distância e/ou outros obstáculos.

    IFMS – A implantação do Campus Dourados fez parte da terceira fase de expansão da Rede. As atividades desta unidade tiveram início em 2014, numa sede provisória cedida pela Secretaria de Estado de Educação, com a mudança para a sede definitiva tendo ocorrido no primeiro semestre de 2016. O Campus Dourados atende mais de 1.070 estudantes em cursos técnicos de nível médio, superior de tecnologia, especialização e qualificação profissional. Além da população de Dourados, mais de dez municípios do entorno são beneficiados pela instituição, não apenas com o ensino, mas com ações de pesquisa e extensão.

    Assessoria de Comunicação Social

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