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  • Temas relacionados ao meio ambiente têm inspirado projetos desenvolvidos pelos alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas. Nos laboratórios surgem produtos elaborados com peças descartadas pela população. Um exemplo é o robô montado com placas de computadores, baterias de telefones celulares e tampas de garrafas plásticas.


    O projeto de pesquisa é desenvolvido, na área de robótica, por alunos do curso tecnológico de sistemas elétricos no campus de Palmeira dos Índios. “Os elementos comprados para a montagem do robô foram só as pilhas, que o fazem se movimentar”, explica o aluno Cláudio dos Santos.


    No curso superior de tecnologia de design de interiores, os alunos estudam a possibilidade de lançar, até o fim do ano, uma linha infantil de assentos produzidos com garrafas plásticas. Eles já desenvolveram, com sucesso, sofá, pufe e cadeira. “Começamos fazendo uma campanha de coleta das garrafas e, depois, partimos para o processo de separação, a partir da união da fórmula cilíndrica e o estudo de amarração”, explicou a estudante Clarisse Gomes.


    No campus de Maceió, alunos do curso de eletrônica produziram uma decoração, chamada de jardim mecânico. Mais uma vez, foram usadas garrafas plásticas, transformadas em flores artesanais com sistema de luzes (pisca-pisca) para iluminar jardins de residências ou empresas.


    No mesmo campus, estudantes do curso técnico de química produzem álcool a partir do inhame, tubérculo rico em amido. Segundo os alunos, a fórmula química do inhame possibilita a produção durante o ano inteiro, diferente da cana-de-açúcar, que depende das safras para o escoamento da produção de álcool.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • As instituições interessadas em participar dos editais de seleção de projetos conjuntos de pesquisa entre países sul-americanos e a França têm prazo até 8 de junho para aderir aos editais oferecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Os programas têm como objetivo fortalecer a colaboração e a criação de redes de pesquisa, no domínio da matemática (Capes/MATH-AmSud) e das ciências e tecnologias da informação e da comunicação (Capes/STIC-AmSud) e envolvem cooperação entre pesquisadores franceses e do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai.

    As atividades de cada projeto deverão ser planejadas considerando a duração máxima de dois anos. A seleção acontecerá em quatro fases, todas de caráter eliminatório, sendo elas análise documental, análise de mérito, avaliação pelo comitê científico e avaliação pelo comitê de direção.

    O financiamento compreenderá a realização de missões de pesquisa, trabalho e de estudos entre os grupos participantes, incluindo a realização de oficinas e cursos de curta duração que permitam a participação de professores e estudantes.

    MATH-AmSud – A proposta para essa área deve ser apresentada pelo coordenador brasileiro à Capes, pelo coordenador internacional à secretaria do MATH-AmSud e pelos demais coordenadores às suas respectivas agências. O coordenador internacional deverá encaminhar eletronicamente o projeto em inglês, anexando os currículos dos responsáveis em cada uma das instituições, à secretaria do programa MATH-AmSud, por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônico. O coordenador brasileiro deverá encaminhar o projeto em português, anexando a documentação complementar relacionada no edital, à Capes, por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônico. No mesmo endereço poderão ser solicitadas outras informações.

    STIC-AmSud– Da mesma forma, a proposta para essa área deve ser apresentada pelo coordenador brasileiro à Capes, pelo coordenador internacional à secretaria do STIC-AmSud e pelos demais coordenadores às suas respectivas agências. O coordenador internacional deverá encaminhar eletronicamente o projeto em inglês, anexando os currículos dos responsáveis em cada uma das instituições, à Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.do programa STIC-AmSud. O coordenador brasileiro deverá encaminhar eletronicamente o projeto em português, anexando a documentação complementar relacionada no edital, à Capes, por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônico. Informações poderão ser solicitadas pelo mesmo endereço.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Projeto desenvolvido na escola sul-mato-grossense pretende estimular o hábito da leitura entre os 680 estudantes matriculados, da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental (foto: João Bittar–arquivo MEC)Na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o incentivo à leitura é uma preocupação constante e faz parte de diferentes projetos. A Roda de Leitura, realizada na Biblioteca Pedro José da Silva, é exemplo de projeto programado para estimular o hábito entre os 680 estudantes matriculados na instituição, da educação infantil até o nono ano do ensino fundamental.

    De acordo com Analu Roncaglio Fernandes, funcionária da biblioteca, a Roda de Leitura é uma atividade pré-agendada, realizada com uma turma diferente a cada dia. Começa com a narração de uma história. Depois, os estudantes fazem leitura livre e escolhem um livro para ler em casa.

    Outro exemplo de projeto é a Roda do Meio Ambiente e Saúde, criada para incentivar a leitura, despertar a consciência ecológica e os cuidados com a saúde e o meio ambiente. Segundo Analu, um setor da biblioteca reúne livros, revistas, gibis e outras publicações sobre esses temas. O material está à disposição dos professores.

    A Sacola da Leitura é outro projeto. O nome vem do material, feito em tecido, usado para acondicionar a obra a ser levada pelo estudante para a leitura em casa. Na sacola vão também orientações para pais e responsáveis. A cada dia, três alunos de cada série podem escolher um livro, que deve ser devolvido à escola depois da leitura.

    Gibi— A professora Mônica Inácio de Oliveira Prestes, que leciona nos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolveu vários projetos de estímulo à leitura nos 15 anos de atuação no magistério. Atualmente, tem trabalhado com o Projeto Gibi. “Uma vez por semana, os alunos vão à biblioteca, escolhem gibis de um tema único para toda a sala e os levam para ler em casa no fim de semana”, explica Mônica. Depois da leitura, cada estudante deve elaborar de três a cinco perguntas sobre a história para fazer aos colegas na sala de aula, de forma a gerar um debate sobre os temas.

    Formada em pedagogia, com licenciatura plena em educação infantil e ensino fundamental e pós-graduação em mídias na educação e psicopedagogia clínica e institucional, Mônica trabalha também com o projeto Ciranda da Leitura. “Os alunos estão lendo, em média, oito livros da roda por mês, com um resultado significativo na melhoria da leitura e da escrita”, revela.

    Nesse projeto, cada aluno escolhe duas obras. Depois, as troca com os colegas. Após a leitura, os estudantes relatam, recontam e ilustram o que leram e respondem a perguntas dos colegas. Algumas vezes, os familiares participam das atividades, ao recontar as histórias.

    Fátima Schenini


    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Justino Medeiros e Lorenna Villas Boas, do Instituto Federal da Bahia, integram uma das equipes selecionadas para a Intel ISEF 2017  (foto: Divulgação)A excelência da educação brasileira ganha destaque na Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF 2017), considerada a maior feira de empreendimento de pré-universitários de ciências e engenharia dos Estados Unidos. Representantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) participam com cinco projetos. Em sua 68ª edição, o evento foi aberto no domingo, 14, em Los Angeles (Califórnia), estendendo-se até a próxima sexta, 19.

    Selecionados entre os finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace/2016), estudantes da EPCT tiveram como prêmio as despesas de viagem e hospedagem pagas pela Intel Internacional, com apoio do MEC, que patrocinou a ida dos professores orientadores por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, eles participarão de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Romero Portella Raposo Filho, pontua a seleção da equipe brasileira como parte do programa de internacionalização da Setec. “A Intel ISEF é uma das feiras de referência de ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação”, destaca. “Nossa rede, com cinco projetos, mostra que todo o nosso esforço para uma educação pública e de qualidade vem dando resultados e isso muito nos alegra. Então, é com muito prazer que a Setec apoia esta medida. Esperamos que ocorra tudo bem e que sejamos campeões mais uma vez.”

    Projetos – Entre os trabalhos selecionados está o projeto Juststep – Piso tátil integrado a comando de voz, do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Salvador. “O objetivo do projeto é dar autonomia a cegos”, resume o orientador Justino de Araújo Medeiros, que integra a equipe responsável pelo trabalho ao lado da co-orientadora Andrea Cassia Peixoto Bittencourt e a da estudante Lorenna Santos Villas Boas. “É um piso tátil que será colocado na entrada e proximidade de lugares públicos. Quando você caminha através dele, chega em um piso especial com comando de voz. Ele tem um circuito eletrônico que indica sonoramente, via wi-fi, por exemplo, que a biblioteca está à esquerda ou a sala de aula à direita. A partir disso, é possível montar todo o percurso. Então você usa a tecnologia para o social, dando independência e autonomia para os cegos poderem fazer o que eles precisam sem necessidade de guias.”

    Segundo Justino, o grupo, que se dedica à pesquisa da tecnologia assistiva há algum tempo, já desenvolveu outros três produtos do segmento. “A expectativa sobre a participação no Intel International é a melhor possível, pois o nosso trabalho teve seis prêmios na Febrace”, ressalta. “Mas, independentemente do resultado obtido, [vale] o reconhecimento e a possibilidade de estar em uma feira deste porte, com inúmeros países e culturas. Só temos a agradecer à Setec pelo empenho para que a gente pudesse estar aqui esta semana.”

    Além do IFBA, participam da feira norte-americana o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), campus Aquidauana, com o projeto Interface Cérebro – computador de loop fechado hospedado em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma; o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) campus Osório, com Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis; o Cefet-MG, campus III Leopoldina, com Simulação da dispersão do Aedes aegypti usando autômatos celulares; e, por último, o IFSulriograndense, campus Charqueadas, com o trabalho Smartleg – Prótese transfemoral inteligente II.

    A Intel ISEF se realiza anualmente, desde 1950, e mais de 50 nações apresentam trabalhos durante o evento. No Brasil, a Febrace é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas alunos de até 19 anos podem concorrer à viagem. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os ministérios da Educação, da Cultura e do Trabalho e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se uniram este ano para ampliar os recursos destinados à melhoria da gestão das atividades de extensão universitária. O investimento no período 2009-2010 será de R$ 19,2 milhões. De 2006 a 2008, o Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) teve R$ 16 milhões, verbas exclusivas do MEC.


    Para receber os recursos, as universidade públicas, federais e estaduais, e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que oferecem cursos superiores, devem inscrever seus projetos até dia 3 de julho. Com a ampliação dos investimentos, os três ministérios e o Iphan têm a expectativa de financiar cerca de 500 novos projetos, no prazo de dois anos.


    O Edital nº 6/2009 permite que cada instituição de ensino superior apresente até 24 propostas, dentro de quatro linhas de ação. Cada ação tem recursos definidos: educação, desenvolvimento social e saúde, R$ 12,2 milhões; gestão cultural, economia da cultura e desenvolvimento das linguagens artísticas, R$ 3 milhões; preservação do patrimônio cultural brasileiro, R$ 1 milhão; trabalho, emprego, incubação de empreendimentos econômicos solidária, R$ 3 milhões.


    O Programa de Apoio à Extensão Universitária envolve professores e estudantes nas atividades de extensão. O limite de recursos é de R$ 100 mil para os programas e R$ 30 mil, para os projetos. Na elaboração das propostas, segundo o edital, as instituições de ensino superior devem atender a uma série de diretrizes, como a indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa, o impacto social da ação na comunidade e na formação dos alunos.


    As inscrições devem ser feitas na página do Sigproj, até 3 de julho.

    Ionice Lorenzoni


  • Os interessados em participar da segunda edição da HackBrazil devem se apressar. As inscrições para a competição terminam no próximo dia 30 e estão abertas a pessoas de todas as idades, regiões e escolaridades. A equipe vencedora receberá R$ 50 mil para desenvolver o seu projeto.

    A HackBrazil é uma iniciativa da Brazil Conference at Harvard and MIT e tem como objetivo reunir brasileiros das mais diversas áreas, de designers e empreendedores aos makers – definidos como criadores ou fazedores – para criar soluções criativas que contemplem os diferentes problemas enfrentados pelo país. Todo o processo é gratuito e o resultado é o apoio a estudantes para que desenvolvam projetos, implementem suas propostas a partir de mentoria especializada e participações em workshops virtuais, entre outras atividades.

    Os inscritos, nessa primeira etapa, dão informações sobre o projeto que pretendem desenvolver. Na sequência, são selecionadas 100 equipes que passam a trabalhar dando mais detalhes sobre a proposta que enviaram. Por fim, 30 grupos desenvolvem o projeto com auxílio de mentores, de forma remota. Desses, cinco vão para a final e participam da Brazil Conference 2018, quando será anunciado o vencedor. A equipe escolhida receberá R$ 50 mil para desenvolver o seu projeto.

    “Queremos colocar a HackBrazil como uma plataforma para proporcionar às pessoas que tenham boas ideias as condições de colocá-las em prática”, define o presidente da competição e um dos presidentes da Brazil Conference, Ivo Rosa Montenegro. “Temos esperança de a cada ano atingir mais e mais pessoas”.

    Prazos – Entre 6 e 20 de outubro, as 100 equipes selecionadas na primeira fase deverão produzir um vídeo descrevendo suas ideias e planos de ação para o desenvolvimento do projeto. Em 1º de novembro, serão anunciadas as 30 equipes classificadas e os seus respectivos mentores.

    O prazo para desenvolver os projetos vai até fevereiro de 2018. Esse será também o momento de contato com grandes empresas e universidades americanas. As equipes autoras dos cinco trabalhos finalistas ganharão uma viagem a Cambridge, nos Estados Unidos, em abril de 2018, quando, durante a Brazil Conference 2018, apresentarão seus projetos. No evento será anunciado o trabalho vencedor.

    “As equipes devem pensar no impacto que as ideias podem ter”, destaca Montenegro. “Estamos buscando soluções para mudar a realidade do Brasil. Então, levar isso em consideração na elaboração do projeto vai ajudar bastante”.

    Conferência –  A HackBrazil é realizada pela Brazil Conferece, desde 2015, por brasileiros que estudam na Universidade de Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Lá são promovidos debates sobre os principais desafios para o Brasil, com a participação de personalidades de destaque das esferas jurídica, política e empresarial, ente outras. 

    Para se inscrever, basta acessar o site daHackBrazil.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Manaus (AM), 13/8/2018
    – Os municípios de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, ganharão 18 escolas voltadas para a educação indígena no Território Etnoeducacional (TEE) do Rio Negro, localizado ao noroeste do estado. O lançamento de dois editais de chamamento público, cada um com nove Espaços Educativos Indígenas (EEI), foi feito na manhã desta segunda-feira, 13, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, em solenidade realizada no Instituto Federal do Amazonas (Ifam), em Manaus.

    “Nós temos um grande desafio no Amazonas, que é atender à população ribeirinha e à população indígena”, destacou o ministro. “Temos aqui uma demanda de mais de 800 escolas em todo estado, falando só de Amazonas. O número é maior ainda quando falamos de Brasil e de Amazônia. Essa necessidade precisa ser olhada, e estamos em busca de projetos pilotos, testes que consigam demonstrar qual é o caminho pelo qual possamos chegar realmente a atender a todas as comunidades”.

    Os espaços indígenas são o passo inicial de implantação de um projeto piloto do MEC, que prevê a construção emergencial de 50 escolas na região, abrangendo os municípios de Barcelos, São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro. Inicialmente, com investimentos de R$ 40 milhões, serão construídos 13 espaços em comunidades diferentes de São Gabriel da Cachoeira e outros cinco em Santa Isabel do Rio Negro.

    O projeto foi organizado para atender as demandas apresentadas pelas comunidades contempladas por meio de várias reuniões realizadas ao longo do ano passado, com representantes indígenas, do MEC, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Exército, da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e de prefeituras e secretarias municipais de educação do estado.

    “A construção dessas escolas foi discutida com a comunidade e com os povos indígenas”, informou Rossieli Soares. “Então, nós estamos agora trabalhando para que, cada vez mais, a educação indígena seja atendida pelas suas peculiaridades. Pela primeira vez, o FNDE abre mão de ter o seu projeto próprio para desenhar esses projetos, individualmente, com cada uma das comunidades”.

    Presente ao evento, o procurador-geral da República do Amazonas, Fernando Merloto, também reforçou a importância dessas escolas serem construídas de acordo com a necessidade dos índios. “As propostas precisam contemplar os interesses dos povos indígenas, para que não tenhamos ‘elefantes brancos’ dentro das aldeias e que fujam totalmente da realidade da região”, pontuou. “Espero que esse processo que se inicia hoje se espalhe por todo o Amazonas e por todo o país”.

    Para esse projeto emergencial, adotou-se a subdivisão das 50 unidades escolares em quatro grupos diferentes, tomando como critério a similaridade de fatores logísticos, como transporte, acessos e acidentes geográficos, entre outros. Assim, foi definido um projeto de implantação piloto que contém essas primeiras 18 escolas. Isso permitirá avaliar problemas e sucessos dentro de uma curva de aprendizado e, assim, realizar as modificações em tempo hábil para os demais grupos.

    Ao todo, os 18 espaços indígenas terão capacidade para atender a até 1.560 estudantes, combinados ou não a alojamento para alunos (capacidade para 200 no total) e professores (para 104). As escolas serão entregues às comunidades em plenas condições de funcionamento, já com o fornecimento dos equipamentos e mobiliários.

    Diversidade – Na região amazônica vive a maior diversidade de povos indígenas do país, com aproximadamente 30 nações, pertencentes às famílias linguísticas Aruak, Tukano, Yanomami e Nadahup, falantes de mais de 19 dialetos. Grande parte das aldeias/comunidades está localizada nas cabeceiras dos afluentes e subafluentes da bacia do rio Negro.

    As escolas indígenas, em pleno funcionamento na região, ficam em regiões geográficas de difícil acesso. As aulas se desenvolvem de forma improvisada e em prédios precários, cedidos pelas aldeias e comunidades, funcionando em igrejas, centros comunitários, casas de professores, etc.

    O Censo Escolar da Educação Básica de 2015 registrou que a educação escolar indígena no Brasil apresentava 3.085 escolas, 285.303 matrículas e 20.238 professores. Das escolas indígenas, 30% funcionavam sem prédios escolares.       

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maceió (AL), 25/7/2018 – Importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas de conhecimento, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa para a Ciência (SBPC), realizada este ano em Maceió, tem como um dos destaques oito projetos apresentados pelo Ministério da Educação. Também participam do fórum, que debate políticas públicas para ciência e tecnologia, representantes dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, nas áreas de engenharia, saúde, construção civil, tecnologia da informação, automação industrial, alimentos, mecatrônica, indústria e tecnologia assistiva.

    Um dos projetos apresentados pelo MEC trabalha a questão da acessibilidade. Com o apoio do Instituto Federal de Brasília, a iniciativa testou a reciclagem de produtos inservíveis de concreto para a produção de pisos podotáteis de argamassa. Os pisos específicos são aqueles em alto-relevo fixados no chão para fornecer auxílio na locomoção de pessoas com deficiência visual, proporcionando informação, segurança e autonomia. O projeto, que já envolveu mais de 28 alunos dos cursos técnicos Proeja e Subsequente em Edificações, prevê ainda o lançamento de produtos táteis e pisos cimentícios com o reuso de resíduos da construção civil.

    Outro projeto, do Instituto Federal Rio-Grandense, tem como objetivo baratear próteses para pessoas com amputação transfemoral. A perda das articulações do joelho e do tornozelo atrapalha a realização da marcha natural do corpo e demanda uma prótese específica, que atualmente é desenvolvida em outros países e tem alto custo. A iniciativa dos gaúchos, chamada de SmartLeg Beta, promete uma prótese transfemoral ativa, capaz de adaptar-se a cada biotipo por meio de um sistema inteligente utilizando sensores não invasivos e com um custo acessível.

    SBPC – Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa para a Ciência é sediada, a cada ano, em um estado brasileiro. A edição de 2018, em Maceió, prossegue até sábado, 28.

    O evento é gratuito e aberto ao público.

    Clique aqui para conferir a programação completa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Já está disponível, na página da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o resultado do Programa de Desenvolvimento de Modelagem do Sistema Terrestre. Foram selecionados dez projetos de pesquisa, inovação e cooperação acadêmica com vistas à formação de recursos humanos e geração de conhecimento sobre modelagem global e regional.

    Os trabalhos desenvolvem projetos para conferir ao país autonomia na geração de cenários futuros de mudanças climáticas, de usos da terra e urbanização, na escala de décadas a séculos. O programa está dividido em cinco linhas temáticas, relacionadas ao desenvolvimento de modelagem do sistema terrestre, particularmente relacionadas ao Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (Besm) e modelos regionais a ele acoplados.

    O prazo de execução das propostas será de cinco anos. Os projetos apoiados envolvem parcerias (rede ou consórcio) entre equipes de diferentes instituições.

    O resultado pode ser visto na página da Capes. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai selecionar projetos conjuntos de pesquisa desenvolvidos por grupos brasileiros e suecos, com o objetivo de fortalecer a cooperação entre instituições de ensino superior ou de pesquisa do Brasil e da Suécia. O programa é uma parceria entre a Capes e a Swedish Foundation for International Cooperation in Research and Higher Education (STINT) e segue as determinações do edital 25/2017, publicado nesta terça-feira, 4.

    O programa Capes/STINT também pretende estimular a colaboração e o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa e desenvolvimento brasileiros e suecos, além de fomentar a mobilidade de docentes e de estudantes de pós-graduação no nível de doutorado e de pós-doutorado.

    As propostas que atenderem os requisitos descritos no edital devem ser inscritas até 15 de setembro e deverão ser apresentadas simultaneamente no Brasil e na Suécia. No Brasil, as inscrições devem ser feitas junto à Capes pelo proponente a coordenador brasileiro. Na Suécia, as inscrições devem ser feitas junto ao STINT, pelo proponente a coordenador sueco. Propostas que forem apresentadas somente a uma das agências serão indeferidas.

    As inscrições são gratuitas e admitidas exclusivamente pela internet, mediante o preenchimento do formulário de inscrição e o envio de documentos eletrônicos. Para se inscrever, o candidato deve acessar a página do Programa Capes/STINT.

    Serão selecionados até oito projetos conjuntos de pesquisa mediante decisão conjunta entre as agências financiadoras e disponibilidade orçamentária. As propostas podem ser de qualquer área de conhecimento. O resultado deverá ser divulgado em janeiro de 2018 e o início das atividades em fevereiro do mesmo ano. Os projetos selecionados serão beneficiados com recursos de manutenção do projeto, recursos para missões de trabalho e missões de estudos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, divulga, nesta sexta, 10, o edital do Programa Institucional de Internacionalização de Instituições de Ensino Superior e de Institutos de Pesquisa do Brasil (Capes/PrInt), que vai disponibilizar R$ 300 milhões anuais para apoio a projetos institucionais de internacionalização.

    Serão selecionados até 40 trabalhos. As propostas devem ser apresentadas pelas instituições de ensino superior as inscrições podem ser feitas na página da instituição até 18 de abril de 2018. O projeto, ao qual será preciso anexar os documentos exigidos no edital, deverá ser preenchido no formulário eletrônico, em inglês e português. 

    Para participar da seleção, as instituições devem ter no mínimo quatro programas de pós-graduação recomendados pela Capes nas duas últimas avaliações e, pelo menos, dois cursos de doutorado. Os projetos devem durar até quatro anos, com início em agosto de 2018. Os trabalhos selecionados receberão recursos para missões no exterior, bolsas no Brasil e em outros países e demais ações de custeio devidamente aprovadas pela Capes. O resultado final deverá ser publicado em julho de 2018.

    Apoio - Instituído pela portaria nº 220, de 3 de novembro de 2017, o Capes/PrInt tem como objetivo fomentar a construção, a implementação e a consolidação de planos estratégicos de internacionalização de instituições, estimular a formação de redes de pesquisas internacionais com foco no aprimoramento da qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, ampliar as ações de apoio à internacionalização na pós-graduação e promover a mobilidade de docentes e discentes e incentivar a transformação das instituições participantes em um ambiente internacional, além de integrar outras ações de fomento da Capes ao esforço de internacionalização.

    Para sua concepção, foram feitas pesquisas na Plataforma Sucupira (ferramenta desenvolvida para coletar informações, fazer análises e avaliações para constituir a base do Sistema Nacional de Pós-Graduação), por meio de questionários encaminhados às instituições de ensino superior. Também foram convocados pesquisadores brasileiros, com inserção internacional, que compartilharam ideias com os principais atores da pós-graduação nacional, a fim de elaborar um programa que atendesse à necessidade das instituições de ensino superior e da pós-graduação brasileira.

    Segundo a diretora de Relações Internacionais da Capes, Concepta Mcmanus, uma das principais conclusões tiradas nessa discussão foi a de que os principais atores das áreas de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior no Brasil devem assumir o protagonismo no processo de internacionalização da pesquisa brasileira. A meta é estimular as instituições a definirem sua própria estratégia de internacionalização nas áreas temáticas em que se destacam e são vocacionadas para atuar.

    “O programa combina um novo formato e mantém o antigo formato balcão”, explica a diretora. “As instituições não contempladas com esse novo programa poderão recorrer ao formato balcão, que continuará a ofertar financiamento para as suas atividades de mobilidade e cooperação internacional. A Capes pretende viabilizar, ainda, a atuação de consultores internacionais para as instituições não contempladas no programa Capes/PrInt com objetivo de ajudar na formatação dos seus planos de internacionalização e serem mais competitivos em oportunidades futuras”.

    Internacionalização - A internacionalização das universidades brasileiras, foco desse programa, é um processo necessário para possibilitar à educação superior tornar-se responsiva aos desafios de uma sociedade globalizada. “Mas ela deve ser entendida como um meio e não como um fim em si mesmo”, ressalta Concepta. “A internacionalização constitui-se na integração de uma dimensão internacional, intercultural ou global na finalidade, funções ou entrega de educação superior, com especial atenção à pós-graduação. Nesse contexto, o Capes/PrInt aporta contribuição fundamental para que o Brasil realize plenamente as suas potencialidades no que se refere qualidade das pesquisas realizadas em âmbito nacional e a interface entre produção científica e inovação tecnológica com inserção internacional. ”

    Veja aqui o edital completo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Diante do avanço da tecnologia, professora de escola mineira aponta a necessidade de promover uma reaproximação entre livro e alunos (foto: Arquivo da escola)Favorecer e incentivar a leitura de diferentes formas é preocupação constante da professora Ana Graziela Cabral. Formada em letras, com habilitação em português e inglês, ela atua há quatro anos no magistério e sempre cria diferentes estratégias para estimular o gosto pela leitura entre os estudantes.

    “Procuro sempre trabalhar diferentes gêneros e tipos textuais, partindo do texto, do livro, mostrando-o como suporte para a criação de realidades, novos mundos”, explica Ana Graziela, que dá aulas de português a turmas do quarto ano do ensino fundamental do Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. “A percepção de que em tempos atuais a prática da leitura tem sido preterida em relação a outras, especialmente as ligadas à tecnologia, mostrou-nos a necessidade de promover uma reaproximação entre livro e alunos.”

    Segundo ela, o projeto com melhores resultados foi O Livro que Marcou a Minha Vida, desenvolvido em 2009 com a professora Cristiane Neri Horta, também do Centro Pedagógico da UFMG, em duas turmas do terceiro ano. Em dez aulas, o projeto tem como ponto de partida a participação e o exemplo familiar. Os alunos conversam com os pais ou outros parentes mais velhos para saber quais livros leram e gostaram quando estudavam. Em aula posterior, escrevem carta a colegas de outra turma da escola sobre o livro que leram por indicação dos familiares. Na mesma carta, convidam os colegas para participar de uma exposição de livros, na qual conhecerão O Livro que Marcou a Minha Vida. Nesse dia, cada aluno apresenta o livro ao colega convidado e a todos que se interessarem. Os familiares que fizeram a indicação também são chamados a participar e falar sobre a importância da obra em suas vidas.

    De acordo com Ana Graziela, os resultados obtidos são positivos. Os alunos demonstram interesse tanto no desenvolvimento do projeto quanto durante a conclusão, na atividade de exposição. Na opinião da professora, os alunos, hoje, estão abertos a práticas relacionadas à leitura, numa demonstração de que o projeto gera frutos que ultrapassam o momento da aplicação.

    Outro projeto criado por Ana Graziela para estimular a leitura, Noite dos Talentos: Valorizando a Produção em Sala de Aula, é uma proposta de trabalho para desenvolvimento em um semestre ou em um ano letivo. Outros projetos da professora são encontrados no Portal do Professor.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • A proposta de oferecer ensino de excelência, com valorização da criatividade e iniciativas inovadoras, levou a Escola Estadual Manoel de Matos, em Santana do Mundaú, no interior de Alagoas, a uma autoavaliação. A partir dos resultados, a instituição planejou e implementou projetos, com a participação da comunidade, para solucionar os problemas.

    Um exemplo é a proposta de intercâmbio com universidades. A ideia é que estudantes de educação ministrem oficinas e palestras a alunos da escola. Há também o pré-vestibular solidário, mais uma vez com a participação de estudantes universitários. O projeto Nordeste Feito à Mão, que envolve professores e alunos, obteve resultados tão bons que levou à realização de outro, o Lendo a Comunidade Quilombola Jussarinha, uma das três comunidades de remanescentes existentes no município.

    “Essas e outras iniciativas fizeram a escola incorporar um movimento extraordinário, colocando dezenas de jovens nas universidades públicas e particulares de Alagoas, principalmente em 2012 e 2013”, relata a professora Quitéria Alves Calado de Melo, diretora da escola, que tem mais de 700 alunos matriculados no ensino fundamental e no médio. Para Quitéria, essa movimentação levou a escola Manuel de Matos a ser a vencedora de Alagoas na edição de 2013 do Prêmio Gestão Escolar, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), com apoio do Ministério da Educação. “A autoavaliação fortaleceu nosso trabalho com gestão democrática e vivificou o desejo de participar do Prêmio Gestão”, diz. “E nos fez um grupo gestor com possibilidade de acreditar numa educação transformadora, experiência única, talvez, na minha vida e na vida da minha comunidade.”

    De acordo com a professora, o prêmio tem despertado na escola a determinação de cumprir seu papel social, de desenvolver um trabalho que garanta qualidade de vida e promova uma formação cultural e científica que possibilite o contato dos alunos e demais segmentos da comunidade escolar com as diversidades e diferenças.

    Os planos para 2015 incluem o fortalecimento da formação continuada de funcionários e professores e do conselho escolar, além da formação de lideranças estudantis e do desenvolvimento do projeto Gestor–Professor: Elos que Fortalecem a Aprendizagem dos Alunos, Inspirado em Experiências Inglesas. Outra meta é o desenvolvimento do projeto Connecting Classrooms – Identidade e Pertencimento: Diálogos entre Culturas, com o apoio do Consulado Britânico. Essa iniciativa será realizada entre a escola Manuel de Matos e uma instituição de ensino da Inglaterra.

    Com graduação em letras e em pedagogia, Quitéria tem especialização em docência, em direitos humanos e em língua portuguesa e suas literaturas. Ela também cursa especialização em escola de gestores pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Professora municipal aposentada, integra a rede estadual de ensino desde 2001 e exerce a função de diretora desde 2010.

    Fátima Schenini

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